terça-feira, 11 de novembro de 2014

Preconceito

Subliminares

Subliminares.

Marginalização: naturalmente aceitável.

Neste exemplo, de influência mental por mensagens disfarçadas, ainda na mesma série (todo mundo odeia o Cris), também há um teor de subjetividade, pois se trata de contexto mais complexo, porém, sempre poderá ser identificado, devido a semelhança com outros conteúdos degenerativos da personalidade humana.

Pode-se notar, no seriado em questão, quando se trata de cenas das ruas do bairro, onde reside a família, grupos de golpistas e marginais, com os quais, a família se vê forçada a conviver em reciprocidade.

Esse mesmo contexto é explorado nas novelas, filmes e seriados domésticos e é justificado pela mentira apregoada de que "a arte imita a vida". O engodo oculta a verdade imposta de que a vida está, forçosamente, imitando a "arte" (indiscutivelmente, por manipulação).

As cenas demonstram o convívio das famílias com os golpistas e marginais. A repetição atua aqui, nesse tipo de manipulação mental, fazendo com que as pessoas acreditem ser normal o convívio com marginais. Lembra-se? Com repetição constante, as pessoas acabam aceitando o inaceitável? Nesse caso, acabam considerando situações de convívio com marginais, coisa banal e normal, comum ao convívio em sociedade, ou seja, vivemos entre marginais e precisamos ser amigos deles.

A televisão, insiste em produzir marginais bem relacionados, faz com que as pessoas sintam-se "discriminatórias" e culpadas, caso não fiquem à vontade, no convívio com os tais marginais. Isto se faz pelo constante "combate" ao preconceito e discriminação, de modo que as pessoas percam toda a capacidade crítica e se tornem completamente incapazes de atuação em qualquer situação de conflito ideológigico.

Para tanto, a capacidade analítica das pessoas é substituída por frases prontas e definitivas: "censura nunca mais"; "isso é discriminação"; "preconceito dá cadeia!"; "homofobia é terrível"; "toda forma de cultura é válida".

Reservamo-nos o direito de fazermos algumas declarações, como incentivo à cultura: censura, discriminação, preconceito, cadeia, homofobia, o terrível, cultura, vícios, violência, criminalidade, corrupção, manipulção, engodo... todos são passíveis de acontecer. Vamos aceitar tudo, sem a menor avaliação crítica? Não! Vamos "discriminar" e separar o que é bom.

Lemos um comentário, em que alguém dizia: "cultura, é toda forma de trabalho do homem; então, a bomba atômica é cultura." Nesse caso, a expressão da mídia é cultura? É, mas é pior que bomba atômica.

Torna-se necessário lembrar que, tal conteúdo, está embutido em programa para crianças e visa fazê-las acreditar na mormalidade do convívio com criminosos e na naturalidade dos relacionamentos nascidos desse convívio.

Como crítico a qualquer reação, impõe-se o fantasma do preconceito e discriminação, capaz de fazer uma sociedade inteira sentir-se culpada.

Uma esparrela não percebida

A série em foco todo mundo odeia o Cris, é praticamente toda composta por atores negros. Trata-se de um apelo ao subconsciente, já programado à rejeitar a discriminação. Não ao personagem, mas ao conteúdo das mensagens ocultas, pois elas não podem ser rejeitadas pelo politicamente correto! A imagem do negro, ao subconsciente, não pode ser rejeitada; não como pessoa, mas como mensageiro subliminar. Desse modo, a figura do negro é utilizada, pela mídia, como uma "portadora", um veículo capaz de transportar influências psicológicas, em dois métodos de afetamento. Um deles, impõe a figura "negro marginal" ao próprio negro e, a mesma figura, "negro marginal", a qualquer pessoa, sensível à percepção dessa imagem. Atores negros são utilizados para isso, pela mídia, tanto nacional como estrangeira.

A mídia televisiva, cinematográfica, musicada e em qualquer forma de "arte", nega ao negro ser pessoa normal, assim como, nega a todas as pessoas, essa característica. A mídia procura alcançar quaisquer possíveis traumas e transformá-los em afetamentos profundos e complexos. A pessoa "negra", é afetada em sua condição racial, como se ser "preto" fosse inferior a ser "branco" e usa a lei para isso. A sociedade não percebe, pois este trabalho se faz, paulatinamente, por longos anos, enquanto a mídia simula solidariedade com todos os "fracos" e "oprimidos".

O engodo do preconceito e discriminação.

O discurso dedicado a combater o preconceito e discriminação é hipócrita e definitivo. Ele próprio, é preconceituoso, pois incentiva-os através dos mecanismos, anunciados como dedicados a evitá-los; daí, a hipocrisia, e é definitivo, pois estabelece em legalismo a "diferença" individual, da qual a mídia se vale, para gerar o trauma psicológico a ser manipulado.

Neste ponto, pode-se entender como é extremamente perniciosa a ação da mídia, pois, após criar todo um contexto, o manipula, já embutido nas mentes humanas, independente da raça, para criar mais conflitos ou para fixar distorções.

Deste modo, a mídia cria o conflito, demonstra a "solução" e exige a legislação para garantir seu comprimento e, em seguida, manipula o contexto, para produzir afetamento mental/personal e, conseqüentemente, mais conflito.

A tola sociedade observa o mecanismo, e até atua em sua promoção, inconseqüente...

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