sábado, 15 de novembro de 2014

Pernas-de-pau

Pernas-de-pau
Desmandos - Pensamento livre - Liberdade de expressão

Saindo na frente.

Criança...

Todo um mundo de violência, criminalidade e armas é posto diante da criança e, é lógico, mediante tal "treinamento", não se pode esperar, exatamente, "anjinhos mirins".

As notícias, a respeito, pouco refletem, da condição real da personalidade infantil, pois evitam buscar os motivos das distorções comportamentais, e é lógico, propositadamente.

Nas escolas, os problemas com o comportamento de alunos, são os mais diversificados, nas grandes metrópoles ou em pequenas cidades, mas não buscam seus motivadores.

Se as crianças são tão objetivadas, é devido ao fato de serem alvos fáceis e, são muito objetivadas, por serem ideais para a distorção.

Alardes, a respeito, já foram feitos, durante certo tempo, por educadores e psicólogos, mas, foram abafados e calaram-se. Assim, exceto a declaração recente de um psicólogo, já não são mais ouvidos, a respeito dos conteúdos dos vídeo jogos, outros entretenimentos em mídia e programas, supostamente infantis, dedicados à degeneração da personalidade do futuro povo brasileiro.

As crianças são atacadas, a cada instante, por um arsenal maléfico, poderoso distorcedor de suas personalidades e marginalizante. Não é por acaso, a rápida e crescente incursão de crianças à violência desmedida e à criminalidade, mas não são crianças os produtores dessa violência e criminalidade.

Por outro lado, a marginalidade não nasce do natural, uma distorção tão drástica e voltada para o mal, precisa ser projetada e induzida, ademais, os métodos dessa distorção, são perceptíveis.

Corredor pernas-de-pau.

Logo, pela ganância, desinteresse real e estupidez e, pela cobrança tendenciosa, surgem as medidas emergenciais e, com elas, os corredores pernas-de-pau, decididos a serem os primeiros a chegarem na frente, com a solução para o problema levantado, primeiramente, pela mídia.

A persistência, da mídia, em cobrar soluções, resulta em chamar a atenção do corredor pernas-de-pau, pela necessidade de estar em evidência, para o voto e, sua ação, resulta na atitude de outro, entrando na disputa - o bobo-da-côrte - procurando ser visto e assim por diante. O disparo dessas ações, não visa soluções, mas, é motivado pela cobiça e ganância; visa dinheiro. Logo, não se pode esperar realizações efetivamente viáveis, em qualidade de resultados.

Por outro lado, a persistência na cobrança, consiste em uma espécie de mecanismo de repetição (idêntico às repetições destinadas a fixar as mensagens subliminares), levando ao disparo da competição, resultando em ações manipuladas e dirigidas.

Pelo fato disso acontecer tão naturalmente, sabemos não ser o nível desses corredores, elevado o suficiente, como deveria ser para governantes. Daí, resultam as "soluções" ou resoluções, mais vergonhosas.

Toda insistência é manipuladora, seus resultados são forçados e, portanto, nem sempre de efetividade aceitável.

Desenvolvimento?

Ainda somos e provavelmente continuaremos sendo, um país subdesenvolvido. Não se escapa do subdesenvolvimento, com tecnologias ou pertinentes e, isto, não temos.

Bem, apregoa-se o domínio sobre uma ou outra tecnologia, mas autonomia tecnológica integral e abrangente, não há. Desse modo, pela carência de domínio tecnológico, o crescimento não existe ou fica estagnado.

Porém, mesmo com algum crescimento, isto não significa desenvolvimento, pois não basta crescimento econômico para um país ser desenvolvido, mas uma sociedade "limpa", de mentalidade não corrupta. Corrupção conduz ao caos, cedo ou tarde.

Como consequência, soberania, também não pode existir, ficando as decisões do Estado à sombra do poder do comércio internacional, nem sempre idôneo.

Resulta, dessa situação, um crescimento intermitente e impedido de resolver-se. Desse modo, continuamos colônia do poder internacional, dominado por países ditos desenvolvidos e, estes, por alguns poucos donos do dinheiro.

Sem valor pessoal, feito na mente, na personalidade individual e coletiva (para início da liberdade), não existe desenvolvimento ou crescimento.

Desse modo, mente quem diz sermos um país em crescimento, pois, como se pode notar claramente, vivemos em um país, e em um mundo, em plena decadência; se medidas (não desmedidas) urgentes, mas qualificadas, não forem adotadas, o caos da corrupção, criminalidade, violência, drogas e outros propiciadores da degeneração humana, alcançará seu objetivo, e se estabelecerá, com poucas possibilidades de recuo. Pois, como já dissemos, degeneração é apodrecimento e isto não regride.

Para emergência, medida emergencial.

O mais estarrecedor, é que a solução, não visa solucionar. Ela vem para chegar na frente, na verdade, nem mesmo chegar, mas para sair na frente; apenas uma corrida falsamente política. O importante é o troféu, quem paga por ele, não importa, não interessa.

O problema de correr com pernas-de-pau, é a queda, pode-se não chegar ao objetivo. Mas, quem pensa em alcançar objetivos? O que se quer, é ser visto saindo na frente, bem rápido.

Assim, como a medida de espalhar criminosos, para serem menos percebidos, localmente, já se fala em punições mais severas e mais precoces para as crianças, ou algo que o valha. Logo, um pernas-de-pau, sairá na frente, com a "solução", para o problema do menor infrator.

Deverá ser cadeia sim, escola não, algo bem emergencial e "moderno". Escola de qualidade, não! Isso é "coisa antiga"!

Fica a questão: quem será o pernas-de-pau a sair na frente, com a medida emergencial e... definitiva? E outra questão: qual será a medida?

Observando as últimas e mais emergenciais soluções, pensamos: que tal cadeia, para os recém-nascidos? Não teríamos crianças agindo na marginalidade!

Em medidas efetivas e eficazes, ninguém fala. Onde está a percepção e competência dos engravatados, posudos e sorridentes? Serão só roupa e pose? Quem sabe, os mortos-vivos estão, realmente, andando por aí?

Não há para se falar, sobre o que se fazer. Não existem "soluções" a pensar; a solução é única: educação! Torna-se necessário, o retorno da vergonha e o fim da hipocrisia. Mas isso não se fará com os governantes atuais. Pau torto e velho, não desentorta. Saiba escolhê-los ou deixe de escolhê-los.

Quando falamos em educação, falamos em abrangência educacional e qualidade moral; uma educação, sem a hipocrisia da "educação técnica" e, muito, da chamada educação "superior", pois criam "profissionais" somente.

Nível, é palavra.

"Palavras, o vento leva!" Então saiba, nenhuma universidade concede nível pessoal superior, mas, sim, nível profissional superior e se dedica a produção eficiente de serviço. Qualificação técnica profissional, não resulta em qualificação pessoal. Um profissional bêbado ou um detentor de gabinete, fazendo gestos obscenos para câmeras, por exemplo, não tem qualificação pessoal.

O ébrio é muito valorizado pela mídia. Mais que isso; o alcoolismo é imposto à sociedade, como substituto para toda a lucidez no convívio social, e do controle, do bom-senso e crescimento. O álcool preenche toda a sobra de tempo passível de aproveitamento.

No adestramento, recebe-se educação técnica, mas, não faltam "policiais" envolvidos em criminalidade e diversos outros desmandos. Eles não receberam educação moral, altruísta, pessoal-valorizadora. Não aprenderam a ser "lúcidos".

Falta fazer-se educação qualitativa, se o governante não é capaz de fazê-la, o voto precisa fazê-la. Faça-a.

Outra corrida.

O álcool, domina a ponta, na corrida publicitária, mas a hipocrisia tem penalizado, seus consumidores. O "dinheiro para mim" parece não ser justificativa, suficiente, agora, pois um povo viciado se destrói, mata estupidamente e morre, manchando a imagem do Brasil, à visão internacional: outro cartão postal, sujo de sangue e fedendo a álcool.

Porém, a propaganda diz: "...se a vida manda quadrado, o álcool devolve redondo!...". Mas, vira-e-volta, proíbe-se o álcool para limpeza, nos supermercados.

Se isso pode ser classificado em níveis, só pode ser nível de vergonhosa podridão.

Trata-se desse baratismo a que nos referimos. Não há bom senso, a vergonha se esvanece e se estabelece a hipocrisia, caracterizando, apenas, uma farra de moleques.

Desse modo, palavras como ética, não deveriam existir, pois servem tanto para um lado, como para seu concorrente. Há ética na legitimidade, como se estabelece e atua no meio ilegal, criminoso ou imoral, sendo cobrada pelos integrantes de cada grupo, do mesmo modo: como "obrigação moral".

São universos "permitidos", cada qual, com suas normas, leis e obrigações, cobráveis e resultantes em punição, caso não obedecidas; multiversos de um único mundo com muitas faces, voltadas para objetivos diversos, muitas vezes, cogitáveis.

A expressão "multiversos", já foi citada em mídia e, cogitava a destruição do "mundo real", pela marginalidade paralela.

Enevoamento e consequências.

Como já dissemos antes, não importa o nível, com o "devido" enevoamento, ninguém percebe a ação do malevolente, na manipulação de seus fantoches. Assim, de pernas-de-pau a bobo da côrte é só um pulo. Prendem-se uns cordões e, logo temos fantoches.

Veja, a tal idade penal reduzida, apenas prejudica a criança. Bem, prejudicadas já estão. Sejamos mais claros: de crianças desencaminhadas, surgirão criminosos reais, dedicados e dirigidos, penalidade é para estes, não para seus antecessores: crianças "empurradas" para a criminalidade (logo, um bobo-da-côrte vai dizer: não são crianças, são menores de idade infratores...).

Malevolência disfarçada.

As ações emergenciais, sempre resultam em remendos, conquanto, sejam as mais produzidas. Não há efetividade em seus resultados, ou melhor, a efitividade obtida, não pode ser a desejada, mas assim se faz, por má fé, falta de seriedade ou, talvez, incompetência.

Vivemos em país subdesenvolvido, certamente. A ignorância, estupidez e incompetência são visíveis em muitos dos detentores de gabinetes do Estado, disfaçadas, apenas, pela pose. Resta saber apenas, o quanto há de comprometimento, com o descaso e omissão.

Se tem acontecido um passo-a-passo notável, muito fácil de se perceber, então, por que não há alarde? Por que se aceita absurdos inomináveis no mais total silêncio?

Por exemplo: a diferenciação da mulher, no tratado legal, resulta em um modelo de mecanismo gerador de conflito familiar, mas, se apresenta como mecanismo para a resolução destes conflitos e proteção à mulher.

Se a mulher é considerada "algo diferente" e, precisa ser tratada em separado, então, estamos falando em discriminação da mulher. Isto resulta em conflito psicológico e consequente trauma (também psicológico), por se traduzir em um ataque, à integridade psicológica da mulher. Esta pessoa (mulher), vista como "diferente", terá "diversas formas" de reação e comportamento. Não é imprudente dizer que haverá conflitos familiares e prováveis, e resultantes, rompimentos e falências familiares.

O absurdo subdesenvolvido, está no fato, de nem os "escritores" das linhas, perceberem os cordões a eles ligados, assim como, a mulher, satifeita por estar "protegida", não percebe o ataque, à sua integridade mental.

Este modo de ação, é visível em outros tratados legais de cunho social, capazes de produzir o que pretendem evitar, pela geração de influência psicológica e trauma, conseqüente.

O problema se dá, pela cobrança ininterrupta, manipulada e mal intensionada, por um lado e, por outro lado, pela insistência desprovida de opinião, resultando em leis emergenciais, sempre prontas a receberem emendas.

A referência, ao lado desprovido de opinião, claramente, se dá quanto ao povo e a parte dos produtores da reação, mas, há a opinião, introduzida, na mentalidade popular, por manipulação, através da informação distorcida. Desse modo, na sequência, já se fala em penalizar, mais cedo, os menores infratores, com penas mais rígidas. Qual será a pena?

Por mais estultos que possamos ser, torna-se impossível não perceber, o ataque, dedicado à degeneração precoce da pessoa humana, pela marginalização da criança (como pequena parcela de toda a crescente degeneração social e humana em curso), até mesmo, por intermédio dos mecanismos, dedicados a coibir a marginalidade, evitá-la, por prevenção, não.

Pretende-se, agora, "catalizar" pelo legalismo, a criminalidade, anteriormente induzida às crianças, através dos mecanismos degenerativos, embutidos nos vídeos jogos, filmes e programas de tv (infantis), cinema e outros divertimentos, já fabricados "podres" para tanto. Isso, sem falar na educação descuidada e, conseqüentemente, depreciativa.

Para quem não consegue entender, veja: o legalismo que se incentiva criar, dirá à criança que ela perdeu a inocência, e mais, que pode ser um "criminoso" melhor, dando-lhe oportunidade de aprender com outros, pois será posta com, e ao mesmo nível, de criminosos já "formados".

Logicamente, também, se introduz uma nova nuvem de dúvidas, na mentalidade infantil, pois a criança, em sua fragilidade mental/intelectual, estará, então, com responsabilidades passíveis de punição legal. Os pais serão menos pais e a educação, menos responsável, pois menos educação, "já é" - como diz a gíria.

Conquanto falamos em redução da idade responsável, falamos de mais uma contradição bíblica: "Deixai vir a mim as criançinhas, pois delas é o reino dos céus".

Ainda, para quem não consegue entender: Será criada uma nova personalidade infantil, não uma personalidade infantil melhor!

Para esse fim, são disparados os corredores pernas-de-pau ou manipulados os fatoches legislativos. Dá no mesmo.

A fragmentação familiar, marginalização da criança, incentivo ao homossexualismo, à vingança, aos vícios, à atitude promíscua e até a matar, além do incentivo ao uso de palavras como juro, jura, nossa(!) e outras são todas, contradições ou confirmações das escrituras bíblicas.

A expressão "nossa", por exemplo, é pronunciada normalmente, mas, induz à idolatria, por invocação involuntária e passa despercebida, a sua introdução na linguagem comum, via subconsciente.

Assim, torna-se perceptível a ação de fanáticos anti-religiosos, dedicados ao engano e à desconstrução humana, agindo em todos os níveis da existência humana, inclusive, no domínio do legalismo e da ciência.

E, como presença constante, alguém sairá na frente, com vendas sobre os olhos, rolhas nos ouvidos e um lindo botão verde-amarelo, na lapela do paletó importado, correndo sobre suas pernas-de-pau, em direção a um desmando de última hora!

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