domingo, 26 de outubro de 2014

Mortos-vivos

Longo prazo

Mortos-vivos

Violência aperfeiçoada

Por muitos anos, esse processo tem sido levado a cabo. Entretanto, a violência em si, não consiste no objetivo principal do procedimento que iremos descrever nesta área.

Se trata de um procedimento que vem violentando as pessoas, por um longo período de tempo, como um "aperfeiçoamento a longo prazo". Na verdade, com o objetivo de aprofundar cicratrizes, assim, já não podemos dizer que se trata de perfeição, porém, como consiste em mais um passo-a-passo, dedicado à pessoa humana, e produzido a longo prazo, soa como se fosse, já que se trata de um treinamento.

Indagações

Muitas pessoas, têm indagado a respeito, do porquê, de se produzirem tantos filmes sobre mortos-vivos; percebem que há algo de errado, mas não conseguem entender.

Não estamos nos referindo a algo iniciado recentemente, tais filmes, vêm sendo veiculados a muitos anos, mas há um diferencial, que as pessoas ignoram, e este diferencial, é que caracteriza o passo-a-passo, neste tipo de procedimento para a distorção e afetamento mental e personal.

Mensagens subliminares

Os filmes desse tipo, também transportam mensagens subliminares, de diversas formas e alcance.

Vamos citar uma, antes de continuarmos com a descrição do procedimento, propriamente dito, pois o exemplo demonstra, ser esse modo de programação, também produzido para degeneração humana, como tudo veiculado em mídia.

Mais uma mensagem de morte

Na série de tv, "mortos que andam", ocorreu uma cena curta (e muitas outras), mas esta foi muito notória, pela forma como foi apresentada, em separado, configurando uma mensagem à parte, da programação.

A cena ocorreu, quando em dado momento, o policial da trama, conversava com a segunda protagonista em evidência no "filme". Mas a conversa não fazia parte de nenhum contexto direto, a não ser por relacionar-se à morte.

Deu-se do seguinte modo: A câmera deixou um momento da trama e em seguida surgiu o policial conversando com uma mulher, e lhe dizia que a decisão mais difícil de se tomar, era a de matar alguma pessoa; em seguida complementou: "mas, se você fizer isso, esquece".

Neste momento, a câmera estava em foco fechado sobre o "ator", o que demonstra que não falava à mulher, mas a "você", como ficou bem claro.

Assim, como na novela produzida domesticamente, na cena com outro "policial", a expressão "você", surge, para garantir o atingimento do alvo, na ordem de "se matar, esqueça", ou seja, "você" ou aquele que se identifique com o personagem.

O "você consciente", não percebe, mas, o "você inconscinte", está observando tudo isso. Se houver indentificação, haverá assimilação e "aprendizagem".

Mais uma...

Inicialmente, os filmes e séries, ao retratarem mortos-vivos, consistem em mais uma "esfregada na cara", dedicada à "sociedade de mortos-vivos", assim como são vistos, os grupos sociais. Pois são incensíveis e incapazes de perceberem a dominação que lhes é imposta, por manipulação mental, através dos mecanismos psicológicos embutidos em programações de tv, cinema, música depreciativa e outras programações, inclusive, a informação manipulada. A escória da mídia, sente prazer em ofender a seus consumidos.

Animalismo

Passo-a-passo

A sequência, em constante evolução, nos citados filmes e séries, com que se aplicam os procedimentos psico-influenciadores da mente e personalidade humana, não é de dificil entendimento, apesar de se tratar de um procedimento complexo, devido a aplicação evolutiva, dentro de um período de tempo prolongado.

É importante relembrar, que os procedimentos psicológicos, embutidos nos conteúdos de tv e outros métodos de influenciamento, não estão direcionados ao consciente, mas ao subconscinte. O que pode ser percebido, conscientemente, são os mecanismos psicológicos embutidos.

Como já definimos, anteriormenente, as mensagens "subliminares", são "sub-liminares", ou seja, direcionadas às camadas inferiores da memória (humana), abaixo do limiar consciente.

Bem, remotamente, no tempo em que se iniciou a veiculação dos famigeramos filmes, os mortos-vivos eram lentos, inexpressivos e com decadência pronunciadamente evolutiva. Não tinham força e, sempre eram destruídos (mortos) de alguma maneira.

A psico-influência, estava no fato de, por estarem "mortos", as pessoas não sentiam "pena" deles, quando eram destruídos (mortos). Isso, a longo prazo, tem o poder de tornar as pessoas incensíveis, incapazes de sofrerem com a morte de seu próximo.

Com o passar do tempo, o enredo, permaneceu o mesmo, mas, com o diferencial de que os mortos-vivos se tornaram mais violentos e destrutivos, mais "perigosos" - e temidos. Assim, passaram a serem mais "odiados" e as pessoas continuaram não sentindo "pena", porém, agora, já estão também, possuídas pelo ódio.

Mais à frente, os mortos-vivos ganharam, ainda mais, agilidade e capacidade destrutiva, deste modo, as pessoas não só não sentem "pena" e estão possuídas pelo "ódio", como querem vê-los destruídos (mortos).

Na seqüência, as pessoas estarão desejando matá-los! Deste modo, não sentirão pena, estarão tomadas pelo ódio e, também, serão assassinas em potencial.

A mídia continua sua jornada de enganar e escarnecer de suas vítimas, pessoas "despersonalizadas", portanto, "mortos-vivos". Assim, age a mídia, com as pessoas que confiam nela e a sociedade tem visto a morte violenta de seus filhos, de seus pais, amigos e demais ente-queridos. A mídia, quando anuncia, minimiza dizendo que os responsáveis, "são cruéis e covardes". Jamais afirma, que são criminosos e assassinos desprezíveis, "aperfeiçoados" por ela.

Em paralelo aos mortos-vivos, anda o animalismo. A categoria de programação, que associa o ser humano às bestas feras.

Nestes filmes (e seriados), a mídia faz com que seres humanos sejam vistos como feras medonhas (vampiros, lobizomens e outros). Para sobreviverem, essas bestas precisam matar ou matam apenas pelo desejo de matar. Quem são as bestas, então, se a mídia incentiva a morte, em sua programação diária?

Exemplo grotesco

Em um filme de lobizomens e vampiros, apresentado pela record, após o término do filme, quando estavam a passar as legentas de produção, surgiu a seguinte frase: "dizem que matar um animal não é pecado, mas matar um homem é, mas, como saber onde termina um e começa o outro?"

O que significa esta frase? A quem querem que matamos?

A frase foi proferida pela tv, na qual, "você confia". E mais, a frase em si, foi um programa independente, já que o filme havia terminado.

As séries e sua ação

Os filmes dos mortos-vivos, iniciaram-se, isoladamente, assim como, a maioria dos programas de tv. Mas, com o passar do tempo, surgiram as séries que, atualmente, são o grosso das programações em mídia.

Apesar desse fato ocorrer a olhos vistos, as pessoas, por sua incapacidade de percepção, não demonstram estranheza, pela virada, para as séries, constantes e repetitivas.

Mas, não se trata de catalização somente por repetição. O motivo da mídia mudar para os seriados, está na identificação com personagens, pois, um relacionamento mais prolongado, entre o espectador e o personagem, torna a aceitação da mensagem mais garantida, por força da identificação, e com menos repetições.

No relacionamento, mais prolongado com o personagem, a identificação pode ser admiração, inveja ou desprezo, por exemplo, o conteúdo, a mensagem pode ser mais volumoso e sequencial, e assim, fica facilitada a transferênciada manipulação mental. Na mesma linha, seguem as novelas. Mas não pára por aí, além de tudo, promove-se o comprometimento do expectador com o conteúdo, forçando-o a retornar para recebr novas dozes de manipulação mental.

Os seriados e a violência

Atualmente, todos os seriados estão voltados, não só à violência, mas a outras formas de distorção, porém, a violência e criminalidade, estão sempre em primeiro plano.

As séries "policiais", veiculam treinamento à marginalidade. Na série lei e ordem, por exemplo, em um só programa, foram transmitidos, disfarçadamente, dois métodos para a fabricação de bombas. Na realidade uma forma de fabricação de bomba e outra para a produção e um explosivo.

A madrugada, está repleta desses programas (inclusive na antiga tv educativa), sejam dedicados a desvalorização moral e pessoal e conteúdos idotizantes, ou incentivo e treinamento da marginalidade e incentivo à violência, promiscuidade, leviandade, drogas, alcoolismo e muitos outros, todos, dedicados à degeneração da pessoa humana, pela remoção de seus valores naturais.

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