sábado, 18 de outubro de 2014

Mídia e realidade.

Midia e realidade humana.
A realidade humana frente a mídia - Mensagens ocultas e comportamento de massas.

Manipulação por mídia - realidade humana.

Este espaço é de importância fundamental, pois se dedica a quem espera perceber o ambiente ao seu redor, como ele realmente é e alcançar consciência do motivo pelo qual, o irreal sobrepõe-se à realidade; também se dedica a quem possui interrogações sobre a forma, tortuosa e planejada, como a sociedade caminha, em direção reversa a todos os valores da pessoa humana; se dedica a quem percebe o passo-a-passo na decadência social e no incentivo à violência e à criminalidade, pela presença de influências agindo sobre o meio, do qual imaginamos ter pleno conhecimento e domínio. Os princípios administrativos (previsão, organização, coordenação, comando e controle), desenvolvidos para facilitar o crescimento (produtivo), estão sendo utilizados para induzir à decadência, e "enriquecidos" por modernas técnicas de psicoafetamento, são diretamente aplicáveis ao redirecionamento do comportamento humano.

Para crescermos...

Para alcançarmos crescimento, não precisamos envelhecer, precisamos ter boa visão, sem a qual, o crescimento torna-se tátil e duvidoso, entretanto, para tanto é necessário tempo e dedicação. A pessoa humana, pelo fato de estar apercebida, alcançou a condição de alvo, muito visado e atingido. Esse apercebimento, porém, não é natural, foi estabelecido passo-a-passo por planejamento e aplicação coordenada e dedicada. Os males que afetam a sociedade - e a humanidade - têm donos e podem ser percebidos por alguns, pois são produzidos tecnicamente e, tecnicamente, podem ser observados, isolados e estudados. Entretanto, nível pessoal torna-se necessário, mas em uma categoria dedicada, sensível a conteúdo psicológico, pois este é utilizado para alcançar as pessoas e lhes definir o comportamento sem que percebam, obviamente. Isso se faz, tão abrangentemente, a ponto de criar modos, redefinindo sociedades e até mesmo populações, entretanto, para vermos o objetivo precisamos ser capazes de perceber que somos o objetivo, ou melhor, somos o alvo, o objetivo é mais complexo, uns são capazes de percebê-lo, outros não.

Um sábio disse:"as pessoas não percebem a realidade, mas impressões da mente."

Esteja certo, senhor, senhora, adulto, idoso, jovem, adolescente... não há idade dada a parar de crescer e isso se faz pela visão aclarada e pelo autoconhecimento e valor individual. Mais do que com valorização, com valoração, não seremos alvos fáceis para o sistema de manipulação atuante, utilizado para nos influenciar e deturpar o convívio em sociedade, como tem sido feito. Somos percebidos como consumíveis e, assim, tratados, uma massa aproveitável, enquanto capazes de consumir e somos descartáveis, enquanto incapazes na produção de valor. Assim somos vistos e para tanto somos preparados; mas não só para isto. A sociedade atual se encontra em vertiginosa decadência, sendo assim, crescimento trata-se somente de uma falsa promessa, mas o mal que nos assola tem motivo, objetivo e planejamento dentro do que chamamos de vida em sociedade.

Pessoalidade ou impessoalidade?

Tratamos, não somente de uma teoria, mas também de uma prática atual, que nos visa como alvos. Por esse motivo, pretendemos nos desprender da impessoalidade e a palavra "você", surgirá, por necessidade de momento. Por outro lado, caso a impessoalidade seja necessária e a terceira pessoa também poderá surgir. Note, a frase "a tv em que confiamos", não tem o mesmo valor ou força de expressão da frase "a tv em que você confia". Desse modo, isso acontece diversas vezes, nos textos relacionados a diversos assuntos, pois esse método "explica" melhor, fala direto ao alvo, ao objetivo a ser atingido por cada assunto e, o alvo, sempre será você.

Quanto de "radiação" lhe atinge?

Podemos comparar manipulação mental à radiação nuclear. O que a radiação nuclear toca, possui, separa, distorce ou destroi. Domina mais, quanto mais intenso for seu toque. Assim como a perigosa radiação, a dominação mental torna-se mais perniciosa quanto maior a exposição, porém pode ser detetada, controlada e até revertida com os instrumentos psicológicos e/ou pedagógicos adequados e, é lógico, se houver qualificação, vontade e dedicação. Entretanto, fator interessante e facilitador de contra-medida, é que os instrumentos utilizados para nos manipular são os mesmos mecanismos psicopedagógicos utilizados na educação, mas com objetivo reverso, ou seja, são dedicados à desvalorização e a degeneração pessoal. A condição moral e pessoal-qualitativa da sociedade atual demonstra isso, sem nenhuma sombra de dúvida. Nesse procedimento, tais mecanismos, os "envelopes", transportadores da dose de "radiação", são grandes e dedicados ou, ainda, pequenos e diversificados e numerosos. Por sua condição, podem ser detetados por educadores e psicólogos qualificados. Assim, o conteúdo pode ser isolado e analisado.

Ainda veremos que um enevoamento paralelo nos é lançado à visão, objetivando ocultar tais "envelopes" e seu conteúdo. Mas, também enevoam o conteúdo aplicado, ou seja, o resultado comportamental, obtido pela distorção de nossas personalidades. Todos sofremos, em menor ou maior grau, com as distorções impostas a nossa integridade personal. Logo, a liberdade não existe e é inatingível. A humanidade se fez assim, presidiária de sua própria mentalidade, mas manipulada por outras e isso já foi dito.

Cultura.

Se há algo não distorcido pela manipulação, mental não sabemos; mas, certamente, a cultura não escapa, porém, a cultura nos escapa. Assim, parece que somente o mal, nos é reservado. Mas, não! Trata-se de uma "escolha" que não podemos deixar de fazer! Sabendo disso, poderemos praticar um pouco de cultura verdadeira, pois esperamos trazer alguns exemplos de atividades manuais e mentais, um pouco de arte pura, construtiva dedicada ao prazer simples de produzir algo útil, mesmo fácil e pequeno, um detalhe na cultura.

A vida nos foi dada para a alegria e a adoração, nós a fizemos má, pela perniciosidade de nossas atitudes e escolhas e, pela falta delas.

E se faltam escolhas...

Muitas das vezes, somos induzidos, "arrastados" a uma escolha, mas, o medo nos impede de nadarmos contra a corrente, assim, a covardia nos domina, pois "precisamos" ter a aprovação de um grupo, para a aceitação em seu meio. Na maioria das vezes, é por esse caminho, que se chega à má escolha, pois escolhas induzidas (as quais não criticamos), não podem ser boas escolhas. Na verdade, são escolhas de outros, dedicadas a nosso posicionamento. Trilhamos um caminho que não escolhemos, pela necessidade de aceitação e pela covardia de irmos contra a corrente, mesmo sabendo que a corrente nos levará às profundezas obscuras de um oceano de dúvidas, pois não sabemos que outra escolha será feita para nós.

A má escolha dada a um grupo, pode ser a escolha dada a uma sociedade inteira, assim, a humanidade se degenera na inexpressão que a incapacita, no álcool e outras drogas, violência, promiscuidade, criminalidade, entre outras "escolhas", induzidas pelo mau, para a podridão. Entretanto, o tolo não tem a capacidade de perceber que o mal, crescente e descontrolado, vivido por ele e pela sociedade, nos é dado deliberadamente por intermédio daquilo que imaginamos ser diversão e até "educação"; e que, do mesmo modo, nos é podada essa capacidade de perceber.

As mensagens subliminares, ou mensagens "ocultas", que examinamos adiante, são exemplos grossos, do muito de refinado que há em conteúdo de manipulação, utilizado pela mídia, para o afetamento mental coletivo.

Bullying, a armadilha

O bullying, consiste em uma prática maldosa, certamente, porém, há uma maliciosidade que vai além do sentido de agressão à criança, como conceituam alguns e seu objetivo é reverso e mais amplo! Na aba educação, demonstramos como vemos o chamado "bullying" e algumas discrepâncias no discurso, por um prisma ainda não observado. Deve ser tratado por quem tem a qualificação necessária, para tanto, pois induzir os pais a falarem sobre o assunto trata-se de uma esparrela, por demais maldosa. Os pais precisam tomar precauções sobre como enfrentar essa situação de agressividade, pois se trata de condição incentivada, objetivando atingir, não só as crianças, mas, vejam, também visam atingir os pais!

Perceba como é malevolente a atuação da tv, a respeito, quando usa uma pessoa famosa, para orientar os pais, a falarem sobre isso (bullying) com seus filhos: "...- fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes...". Não se engane, a escória da mídia age desta forma, simula ser de boa índole, para enganar pessoas inocentes e desorientadas.

É preciso lembrar, que uma criança, não possui maturidade psíquica suficiente para entender que, ao sair à rua, na escola, por exemplo, será maltratada por alguém mais forte. Nisso, a mãe e o pai, são utilizados como instrumentos contundentes, para agredirem a seu próprio filho. A criança, por sua vez, mesmo não sofrendo agressões externas, estará traumatizada, pelo ataque psicológico, inocente, dos pais, incorrendo em um comportamento antecipado de alarde, medo e terror, que irá segui-la e prejudicá-la, em sua atuação comportamental e em muitas de suas atitudes decisórias e, assim, seu comportamento posterior estará embasado em confusão, medo e terror produzidos por mecanismos psicológicos aplicados ao trauma.

A perniciosidade, na utilização do chamado bullying, objetivando produzir conflitos psicológicos nas crianças, está tão presente, no incentivo à proteção, quanto na própria atuação do bullying, pois uma prática jocosa tornou-se procedimento psicológico dedicado ao trauma. É preciso observar esse panorama, com visão abrangente, pois olhos maldosos varrem os comportamentos em grupos, para deles colherem supostas falhas e, em seguida, distorcê-las usando-as como mecanismos traumatizantes para afetamento psico-social e, isoladamente, da personalidade.

Conquanto a personalidade deveria ser a unidade diferencial de cada um, o molde de sua distorção padronizada acaba por recriá-la como parte de uma personalidade maior, a personalidade coletiva ou social, com o pensar interferente, sempre dirigido e sob controle.

O pequeno parágrafo acima explica muito, talvez explique todo o mal social, mas o tolo jamais poderá entendê-lo.

Tudo começa pelo início.

O dia-a-dia das crianças tem sido nada mais que jogos depreciativos, armas, violência (de todo o tipo) e muita manipulação mental, embutida em tudo o que lhes é oferecido. Na realidade, o conjunto de práticas vivenciadas cotidianamente, impõe-se como modelador da personalidade e do comportamento.

Apesar de ser de difícil entendimento e aceitação, buscaremos esclarecer porque isso se faz e a sua relação com a violência, a disseminação do uso de drogas e outros flagelos sociais, crescentes em nossos dias. O que liberta as pessoas desses males é o conhecimento da verdade, o alcance do bem, do altruísmo e da consciência plena de que somos alvos e o objetivo disso. Mas, como não podemos nos pôr fora do alcance do distorcido, a consciência e visão aclarada, pelo conhecimento de sua ação, tornam-se necessárias, como mínima capacidade de prevenção e de sanidade mental.

Nossa mente é o nosso maior tesouro, nos foi dada para a usarmos plenamente; uma dádiva de Deus que supera toda e qualquer riqueza. Nela depositamos todos os valores e desvalores definidores de nossa personalidade, porém, sempre esperamos ser mais do que menos, melhores do que piores. Entretanto, sua integridade e valorização têm sido prejudicadas a cada dia e contaminada com desvalores absurdos, assim, temos bloqueda a capacidade de apreciação das pequenas coisas. Esses desvalores nos são agregados e isso é feito a partir do manuseio de nossas fraquezas (as quais também nos são impostas). Desse modo, o crescimento se torna um objetivo distante, distorcido e até inalcansável; perdemos o foco e a capacidade de alcance do crescimento também se perde. Por outro lado, se por um pequeno prisma, pudéssemos ver uma pequena parcela dessa perniciosidade, então, poderíamos crescer e ver mais claramente e, assim, seríamos mais capacitados a entender e separar os valores dos desvalores incentivados.

Nossa identidade, se foi?

Perdemos a identidade, perdemos a vergonha, perdemos o valor. O baratismo afeta as pessoas em suas qualidades e características de modo abrangente, não importanto o nível que supõem ter alcançado.

Muitos, atuam todo o tempo, fazem poses (substituindo a falta de expressão) e por pose, mentem sem convicção da própria mentira; justificam suas falhas, do mesmo modo, não convincente; assim, reafirmam o baratismo, com inversão de valores, o que equivale a e demonstra tal baratismo. Substituem sua expressão natural, por aparência, pelo que é apregoado como "harmonia estética". Nisso a moda os ajuda a serem "pessoas modelo".

O baratismo, o desvalor e superfluosidade pessoal atinge a sociedade como um raio! Da falta de identidade e pela personalidade degenerada, surgem os flagelos sociais: vícios, marginalidade, violência e, delas a insegurança, o medo, a desconfiança e, daí mais violência e mais criminalidade consequente, ou seja, a desgraça coletiva, um preço alto a pagar, pelo não vigiar. Concomitantemente, da hipocrisia, vem a crítica; mas todos querem viver suas vidas no contra-senso do baratismo com dinheiro, não importando o quanto "custe" e sem perda de tempo, horas operacionais, que só são substituídas por diversão desqualificada, mas nem sempre barata.

O áudio-visual evoluiu?

Podemos dizer que as técnicas de áudio-visual, muito utilizadas na educação, evoluíram, transformaram-se em algo semelhante a psico-áudio-visual. Isso equivale dizer que, a aprendizagem, depende pouco, nesse procedimento, do interesse do aprendizando, mas de sua "abertura", do quanto ele facilita ser alcançado mentalmente. Para facilitar esse processo, vem a valorização da "alegria barata". Ela é uma forma de "minar" as mentes, deixando-as com "brechas" facilmente penetráveis, resultando em uma debilidade idiotizante. O conteúdo, a ser aplicado é posto junto, penetra, alcançando seu objetivo e se fixa pelo "martelar" constante. Alguém já ouviu a frase "tudo junto e misturado"? É uma expressão estúpida, mas não nasceu do nada! Infelizmente, poucas mentes estão prontas para entender esse alerta, dada a notável condição precária da capacidade de percepção das pessoas na sociedade atual. Isso se comprova pelas condições de degeneração, do que deveria ser a nata da intelectualidade, os legisladores; mas vemos suas leis, como instrumentos de degeneração, a serviço da escória que os e nos degenera.

Quem vive de pose é modelo?

De que vale a pomposidade, a solenidade e a postura, se são apenas para serem vistos? São produtos para vender, não para comprar, assim, nem tudo que é posto à venda deve ser comprado. Não há incoerência nesse modo de falar, pois, esse é um dos itens de currículo nos cursos de formação administraviva superior: pose, postura solene e pomposidade, para a imposição pela aparência harmônica. Quanto mais "bonito" e "harmonioso", mais "vendável" é o "produto"! Porém, quando não se imagina estar sendo observado, a máscara cai e câmenas podem observar o baixo nível e flagrar gestos obscenos, de pessoas degeneradas e degenerativas, nos gabinetes. Não é real a solenidade e pomposidade, apenas pose de entrementes.

Qualidade pessoal.

A aparência de qualidade é característica natural da qualidade; mas, torna-se necessária a contra-formação, a capacidade de perceber a qualidade. Assim, a educação precisa valorizar a qualificação qualitativa, sem a qual as correções de caráter não se fazem. Com qualificação qualitativa, a aparência de qualidade surge naturalmente, para o observado e para o observador.

"...Mas a pose sobrepõe-se à qualidade, enquanto ternos caros e vazios, entram e saem de gabinetes...".

Isso se faz por força do voto ignorante. Assim, dos gabinetes, observam a decadência e estimulam-na por tudo que não seja educação. Alguns se valem da expressão "inversão de valores", na vã tentativa de explicar os desmandos observados, mas o discurso não pode ocultar a ação da versão moderna do "pão e circo" da idade média: o atualizado "apenas circo" - um método de enevoamento. Não há "acaso social" na "inversão de valores" observada. Nos filmes atuais, por exemplo, o criminoso se torma o mocinho da trama e sai vencedor. "Modernamente", o bandido é pluralmente valorizado, nos filmes produzidos nos laboratórios internacionais. Analisando esse contexto, com base no conteúdo subliminar em cada caso e o objetivo disto, pode-se notar a "arte" produzindo comportamento, exatamente, o contrário de "a arte imita a vida", como nos mente a tv, com o intúito de produzir enevoamento pela ação de mecanismo personal-distorcedor.

"Nenhum pensamento em suas cabeças ou palavras em suas bocas, são pensamentos seus ou palavras suas, mas lhes são dados a pensar e a falar..."

Nisso, a moda, atua eficazmente, pois gera modos comportamentais. Mas, como vimos, não somente na moda, encontramos a dominação mental, esta dominação vem, desde a idade infantil e não há quem dela escape, independente de ser de madeira ou ouro, o seu "berço". A moda ou modismo se manifesta como uma das vertentes, um braço a acenar, desviando-nos a atenção do mundo ireal em que somos, forçosamente, sobreviventes, ao mesmo tempo em que produz comportamento direcionado e faccionado. A moda se torna indispensável, ao processo de afetamento pessoal, pois além de produzir domínio, produz enevoamento, porém, se presta ainda, para "explicar" as mudanças de comportamento geradas no meio social. Não criticamos a moda por sua existência, mas por sua atuação ou, talvez, por sua existência em certas modalidades, como agente, no processo de idiotização e vulgarização, limitador do alcance da realidade e da verdade. Sendo assim, uma atitude doutrinária vulgar da moda, não é ditada somente em último momento, mas antecipadamente, houve um tratamento de suas vítimas para esse doutrinamento, assim como acontece com aqueles induzidos à mutilação e a marcação de seus corpos.

O trabalho da moda, também visa a formação de grupos e gerar a interferência na comunicação entre eles, além de reconstruir seus integrantes, o que facilita a fragmentação da sociedade. O enevoamento, pela atuação tendenciosa da mídia, faz o modismo parecer um agregador social. As pessoas obedecem as determinações da moda e comportam-se como ondas, sequencialmente, indo e vindo em níveis diferentes. Assim, não é inadequado dizer que nenhum pensamento em suas cabeças e palavras em suas bocas, são pensamentos seus ou palavras suas, mas lhes são dados a pensar e a falar. Como substituição de suas próprias atitudes, estão ávidas por atitudes que, ao mesmo tempo, as diferencie e as façam evidentes, mas as façam iguais.

Como fator recorrente, também é correto afirmar ter-nos sido negado o conhecimento, deste a antiguidade. Lembra? Fantoches sem as cordas? Sendo assim, pouco, além de formação profissional, é permitido às pessoas. Ademais, nossas mentes são preenchidas por conteúdo ciercense, que nos faça sorrir e nos satisfaça vagamente. Desse modo, o senso crítico nos é podado. Uma mutilação a mais, da qual ninguém escapa inteiramente. Logo, não há quem possa colocar-se sobre um pedestal de integridade. Após intenso e constante trabalho manipulatório, estamos "prontos" para aceitar qualquer mentira, como verdade. Palavras são construídas e nos são dadas como explicação e motivo para mais conteúdo manipulatório e, assim por diante: mais condicionamento e mais conteúdo. Desse modo, somos distorcidos e não sentimos estranheza.

O incentivado bullying, é um exemplo gritante, mas não percebido, dessa realidade. Pela utilização desse método manipulatório, a atenção nos é desviada de seu objetivo real e malévolo, quando lobos travestidos de ovelhas nos oferecem instrução de como nos proteger do elemento traumatizante, produzido por eles próprios.

Apesar do caos visivelmente crescente, não há quem olhe para si, como parte do problema, vemos a violência, a criminalidade, o crescimento do vício, a lascívia, a promiscuidade, a vulgaridade ou seja, a degeneração crescente, como um problema evolutivo (assim nos manda pensar a mídia). A incapacidade de "ver" nos limita o alcance da realidade e não vivemos nossas vidas, mas vidas defeituosamente fabricadas e a nós impostas. O tolo "imagina" exatamente o que a mídia lhe diz e cobra as soluções de um Estado teatralizado por fantoches, governantes governados, teleguiados subliminarmente, incapazes de pensamentos próprios e frases originais. Um e outro, elos da corrente social, sempre separados e intercalados (e unidos) por outro elo, a mídia: a perniciosa televisão; a perniciosa cultura; a perniciosa moda; a perniciosa cinematografia sempre sob os aplausos de tolos atados às suas cordinhas. Mas não somente por manipulação inconsciente se produz resultados, a manipulação direta, através da força e do poder do dinheiro internacional, decide muito da vida do povo de um país e as balelas sobre soberania logo se calam.

Mensagens subliminares.

Como introdução às mensagens subliminares, citaremos um exemplo, bastante conhecido, pois é muito veiculado na televisão, porém poucos podem perceber o conteúdo oculto à consciência, na propaganda demonstrada a seguir, com objetivo de explorar os traumas do jovem.

Há, na tv atual, pelo menos, duas propagandas de produtos para tratamento de acnes, visando afetamento mental de seus consumidores, ou seja, contêm conteúdo subliminar. Consiste em uma espécie de falsa propaganda, na qual, uma jovem é retratada sofrendo por ter espinhas, mas, que após usar o produto "anunciado", tem seu sofrimento "sanado" e se torna "aceita" e "feliz". Os mecanismos psicológicos presentes na propaganda, exploram os conflitos da adolescência, induzindo sofrimento, enquanto prometem sanar os motivos de tal angústia. Na área destinada às mensagens subliminares, examinamos melhor, entre outros, este exemplo.

Que são mensagens subliminares?

As muito faladas mensagens subliminares são responsáveis por produzir grande parte do comportamento social. Mas, o que são e como são utilizadas? Não é difícil compreender, se soubermos que estamos sempre prontos a assimilar novos conhecimentos, neste caso, de forma não consciente e podendo ser objetivando o comportamento. Mas, aqui, apenas nos referimos a uma habilidade natural da mente, dedicada ao aprendizado. Aprendemos e guardamos conhecimentos de forma não consciente. Assim, ficamos livres para aprender, enquanto nos dedicamos a outras atividades. A formação de nossa personalidade é influenciada desde a mais tenra idade, através de todos os sentidos, porém, devemos estar cientes de que o inconsciente supera a todos. Esse processo, não cessa ao alcançarmos a idade da razão, de modo que, grande parte do influenciamento inicial, aquele desde quando éramos crianças, consiste em conteúdo preparado, para nos deixar "amaciados", para o controle de nossas vidas e das decisões que pensamos ser nossas. Agora, aquela habilidade natural da mente, está sendo manipulada.

Como exemplo mais visível de influência mental, a moda nos marca como a gado, nos mutila (tatuagens, "adornos" na pele, cores, formas, expressões e outras marcas) e define quem é nosso proprietário, enquanto afirmamos serem nossas as escolhas. As mensagens embutidas nos mentem, dando-nos uma personalidade moldada e fazendo-nos pensar sermos donos de nossas decisões. Assim, o modismo nos é imposto, muitas vezes por outras personalidades reconstruídas, mas, imaginamos fazermos as escolhas.

Independente de em qual dimensão se classifica, o modismo nos é imposto e não é negociável. Enquanto, imaginamos sermos donos de nosso arbítrio e escolha, jamais imaginamos que, ao saírmos às ruas, exibimos as marcas de nossos donos, aqueles que nos "criaram" para manipulação (uso) e consumo. O boi gordo, a que nos referimos, é preparado para o consumo, entretanto, não é abatido de uma vez, somos consumidos desde pequenos e a ração que nos deixa em ponto de "corte" são as mensagens subliminares, incessantes e incansáveis, "despejadas", a cada instante, em nossos "cochos". Por outro lado, a mídia, seja a doméstica, como a internacional, disfarçada em cultura e em divertimento, age sobre as mentes, criando modos e recriando as pessoas, distorcendo as personalidades, de modo tão profundo, que tem deformado toda a "sociedade" humana. Alguns (muitos), já "mortos", entregam-se, deixam-se levar pela "corrente" e, afundam-se, nesse obscuro turbilhão, perdendo a noção de "subir" ou "descer".

O conceito, de modo simples, para mensagens subliminares, se resume àquelas impressões cognitivas que recebemos direto às camadas inferiores da memória, assim sendo, de modo inconsciente. Grande parte da construção de nossa personalidade é feita através dessas impressões inconscientes, que recebemos ao longo de nosso desenvolvimento. Muito do que somos nos é imposto por estranhos inescrupulosos, cientes de que o processo ocorre à revelia de nossa consciência (e vontade, portanto). Mas, associado a isso, vem a imposição de "auto-definições" de prepotência, independência, masculinidade, feminilidade, beleza, poder, riqueza e outros, assim, imaginamos sermos donos de nossa vontade. Sentimo-nos auto-afirmados.

As crianças pequenas aprendem muito, em silêncio e, muitas vezes, no silêncio, apenas observando, sem pretenção alguma, os que as cercam. Trata-se de uma característica, natural ao ser humano, é inata e dedicada a favorecer a aprendizagem e pode ser utilizada para influenciar a personalidade infantil (e humana) em determinado sentido, favorecendo-a ou distorcendo-a. Desse modo, além da aprendizagem direcionada, incentivada para o crescimento, recebemos muitas informações aleatórias e, muitíssimas vezes, não saudáveis, através de meios não controlados ou percebidos. Quando dizemos "não controlados", nos referimos ao conteúdo que escapa aos educadores legítimos, qualificados e idôneos, escolhidos para nossa educação efetiva e necessária. Mas, há o controle, feito pelos "intrusos" de nossas mentes. Assim, a "personalidade social", a coletiva, também recebe muito através desse modo de aprendizagem (a inconsciente). Sabendo-se disso, e com capacidade para tanto, as mensagens subliminares são armas perfeitas para o ataque às mentes humanas apercebidas, isoladamente ou em grupos. Os grupos sociais são mais objetivados, pois seus integrantes podem ser usados para repassarem a "educação", sendo as intenções as mais diversas. O fato é que somos atacados a cada instante, constantemente e incansavelmente, o que caracteriza o procedimento de repetição.

A repetição, consiste em um procedimento de influenciamento psicológico, capaz de nos impor verdades. Funciona como um "catalizador" para as mensagens subliminares. Pela repetição, as subliminares, efetivam a modificação (definição) do comportamento humano. Dependendo do número de batidas, um prego fica mais ou menos firmemente fixado. De modo equivalente, a indução de comportamento, depende da repetição, para fixar-se. Portanto, a violência atual, por exemplo, não se trata de acaso, assim como, não o são, outros flagelos a deteriorar a sociedade.

Para nos "enevoar" a percepção e não estranharmos esse comportamento de "ovelhas correndo em um pasto", frases e expressões são preparadas e, previamente ou posteriorente nos são dadas como justificativas para tal comportamento. Então podemos ouvir: "... é moda" ou "a arte imita a vida". O desvio de atenção, não se limita a palavras e frases pré-prontas. Junto a elas, atuam o álcool, a moda, futebol e demais esportes, pois contribuem para o enevoamento da percepção das dirtorções do meio onde vivemos. O conteúdo embutido nas novelas, seriados, filmes e até a manipulação do jornalismo, atua como conteúdo degenerador, enquanto, simulam divertir e informar. O contexto das subliminares, distorção e enovoamento, é tão amplo e complexo, que ainda precisaremos de um bom espaço, para destrinchá-lo razoavelmente.

Falaremos, ainda, sobre as tais "mensagens ocultas" e, ao final da leitura, estaremos mais aptos a detectar tais ataques, que o meio televisivo e a mídia em geral e nossos próximos, já manipulados, nos impõem a cada instante.

Quanto vale o boi gordo?

Mais importante que saber quanto vale, é saber identificar o "gado", pronto para imediato consumo. O boi gordo, pronto para corte, é abatido e, então, distribuído para consumo. Porém, observando com atenção, podemos notar que há um tipo de gado que é consumido sem abate, melhor dizendo, é abatido quando suas aspirações são substituídas por satisfações pré-prontas, é redirecionado para um caminho (abatedouro), cuja escolha não fizemos, quando, muitas vezes, nos vemos nessa condição. Percebe? É exatamente isso. O que deprime realmente é sabermos que somos vistos como bois gordos, consumíveis, e ainda mais, que somos "criados" para esse fim, desde a mais tenra idade.

Corredor pernas-de-pau.

"Todo um mundo de violência, criminalidade e armas é posto diante da criança e, é lógico, mediante tal "treinamento", não se pode esperar, exatamente, a formação de "anjinhos mirins".

O bullying intenta atingir à criança e os pais, é fato notório mas, além disso, as crianças estão expostas à grande quantidade de outras influências perniciosas, as quais, em sua maioria, apontam para elas, visam-nas, objetivando afetamento personal.

Isso, nós vemos todos os dias, mas quem são os pernas-de-pau?

Saber quem são e como atuam, pode ser útil, para entendermos a origem dos muitos desmandos, produzidos como solução para situações difíceis no meio social, sem o serem, resultando, assim, em mais e maiores problemas. Por intermédio das medidas de última hora, o pernas-de-pau é usado para gerar, ainda mais, conflitos sociais, pela cegueira da pressa e do "dinheiro para mim". Desse modo, os manipuladores são manipulados como fantoches, demonstram incapacidade e ignorância, à mercê do poder manipulatório da mídia, como bonecos ao fundo de um cenário. Para o adequado entendimento de como atuam os pernas-de-pau, os descreveremos melhor em postagem específica.

Profissão cobiça.

A situação dada, à sociedade, de consternação, insegurança, desconfiança e incredulidade (sem falar em medo, terror... ), ou seja, a desgraça comum, incomoda até mesmo a aqueles, os quais, deveriam ser responsáveis por evitá-la (qualificadamente). No entanto, entre agir, de modo efetivo e, o dinheiro para mim, o dinheiro para mim! Veja como é complicado (ou simples): se tenho quatro anos, para conseguir o máximo de dinheiro possível, então, preciso estar "focado", somente, nesse objetivo; qualquer desvio de atenção irá reduzir o meu lucro final. Mas, não deveria eu, estar "focado" no meu trabalho e em seus resultados? Estou. Meu trabalho é ganhar o máximo de dinheiro, possível, em quatro anos, devido à "insegurança" de minha condição. Os resultados dele, são de valor secundário. Além disso, aquela qualificação, muitas vezes, é pueril, pois o voto concede gabinetes a qualquer um; quando não, velhos e vincados ternos estarão nos mesmos cabides.

Falhas nas bases sociais - o engodo.

Será que ainda podemos acreditar ser a situação caótica de desrespeito, consternação, ignorância, alcoolismo e drogas, criminalidade, a violência crescente e morte apenas um acaso, como conseqüência de "fralhas nas bases sociais", como afirmam os políticos e a mídia? Desse modo, nos insistem em fazer acreditar, o Estado e a mídia. A mídia, demonstra ser comprometida com o mal social, mas o Estado deveria ser consciente e não queremos crer em seu comprometimento, apesar de que isto não se torna claro.

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