domingo, 19 de outubro de 2014

Cultura

Cultura
A postura disfarçada da cultura na sociedade

Cultura

Quanto de cultura nós temos?

Qual o objetivo da cultura?

A respeito desse tema, faremos descobertas impressionantes sobre o valor real da "cultura" que nos "abarca". Tais descobertas, poderão ser, elas sim, chamadas de conteúdo cultural, pois serão responsáveis por nos fazer, realmente, acumular conhecimentos sobre nossa posição na sociedade.

Teremos um aclaramento, sobre a posição cultural a qual ocupamos na sociedade sem, no entanto, termos domínio de seu significado.

Nossa cultura, é cultural?

Apesar de vermos a cultura como expectadores, deveríamos saber que a cultura nos define e nos possui. A cultura é a ultimação de nossa formação educacional e pessoal e determina o modo como percebemos a realidade. Assim, cada membro da sociedade tem uma forma de ver a realidade, sendo esta realidade sua verdade e sua condição cultural por definição e determinante de aceitações e negações as quais a pessoa dedica apreço ou repulsa. Em outras palavras, a condição cultural é o "ponteiro de balança", onde expressam-se os valores e desvalores pessoais. Uma imensa carga de interesses, dedicada a nos ofuscar a percepção, apoia-se sobre muito do que nos é imposto como cultura, funcionando como contra-peso, em um dos lados da balança, um peso extra que não compraríamos conscientemente.

Esse processo, vai além de nos tornar imperceptivos em dado momento. Através de muito do que "pesa" como cultura, somos feitos imperceptivos e à mercê dos elementos degenerativos, postos sob os cuidados da "cultura", que se vende e se auto-afere. Os exemplos de "cultura", como palavra, são usados para justificar sua existência e impor sua aceitação, assim, se algo é ditado como cultura é aceito como tal.

Valor cultural

Os valores culturais, agregados à sociedade, são advindos dos valores agregados a cada membro integrante da sociedade e sedidos à comunidade, por intermédio do convívio. Teoricamente, são responsáveis pela evolução pessoal e social, ou seja, pelo convívio em harmonia e "simbiótico", favorecendo o crescimento mútuo, pelo seder e pelo agregar valores.

Porque, então, a sociedade regride em decadência de valores, como se o vício fosse o único caminho espaçoso o suficiente para todos? E, porque a mentalidade coletiva fralha, impedindo a percepção de tamanha decadência, observada em toda a sociedade? A pane social, pode ser resultado de conteúdo cultural? Se o conteúdo cultural, pode acarretar pane social, que posição ocupa a cultura, mediante a sociedade?

Há, porém, tolos capazes de emitirem frases jocosas a respeito daqueles que não valorizam, por exemplo, o teatro. Para que ir a um? Para aprender novos impropérios ou para ouvir antigos? Pobres miseráveis! Sedentos e famintos, consomem podridão e pagam por ela. Estes representam a parcela daqueles incapazes de valorizarem-se, pois sequer sabem reconhecer valor, sendo usados e consumidos pela escória da mídia, mas sua associada, a moda, lhes preserva a casca lustrosa e polida, a "bela viola", um anteparo visual ao conteúdo.

Já sabia disso, o artista que colocou fezes em latinhas e as vendeu a seus admiradores. Bastante dinheiro foi pago, pelas tais latinhas e a arte oferecida enlatada equivale à arte não enlatada, seja ela qual for. Entretanto, há consumidores para todas, sejam enlatadas, tocadas, cantadas, recitadas aos risos ou sob lágrimas, porém, riem mais alto e não interpretam, os vendedores.

Se o artista atuou em crítica à arte ou se ou o fez por conhecer a condição acrítica das pessoas, não ficou explicado, mas a miserabilidade intelectual vigente certamente foi o motivo pois latinhas com fezes, em substituição à arte, equivalem à imitada expressão ambigua e chula, utilizada na "arte", principalmente teatral e musical.

Se observarmos os "exemplares", atuantes na tv, veremos que somente os mais baratos e desqualificados, ditos inteligentes, permanecem na tv atual. Os com algum valor são descartados, a exemplo de alguns jornalistas, mesmo aceitos pelo povo. Isso determina que o povo já não tem vondade própria ou definição pessoal independente, pode ser redirecionado em qualquer tempo e a podridão lhe é enfiada goela abaixo sem recusa.

Quem possui televisão ou consome mídia, de qualquer tipo, está imobilizado, entubado e conectado a tambores de anestésico e podridão, dos quais está impossibilitado de libertar-se; "mortos-vidos", como afirmam seus detentores.

A marca do modismo.

Quando relacionamos algumas expressões, usadas pela tv, para camuflar suas manipulações, citamos a expressão "é moda", pois se trata da justificativa dada as pessoas, para normatizar o comportamento de acompanhar por imitação. Posicionamos "é moda", abaixo da mentira de "a arte imita a vida", porque a imitação começa pela primeira mentira. "É moda" substitui a verdade de que "é manipulação".

Como toda afirmação radical, essa soa como irreal, algo semelhante a "o peixe que você comeu, era cobra!" Por esse motivo, explicamos que não condenamos, nem desmerecemos a moda, como um método de apresentação regrada e harmoniosa ou de valorização do belo, mas queremos desmerecer e esclarecer o uso da moda como instrumento de teste e avaliação de alcance para os procedimentos de manipulação de massa, utilizados pela mídia, além do uso da própria moda, como instrumento de manipulação.

Como afirmamos anteriormente, entender o uso da moda, dentro da chamada "cultura", requer um aprofundamento, nem sempre possível, nos detalhes "bem esquecidos" por todos os ditames da moda. Assim, um espaço "generoso" é requerido para tanto, este mesmo.

É moda?

A beleza e a harmoniosidade são perseguidas pelos modistas, assim como eram pelos antigos gregos, porém o mais belo adorno da moda é o dinheiro. Disse, certa vez, a alguém, que dinheiro era poder; a moda explica esse poder, e completa aquela conversa, pois ficou por terminar.

Logicamente, uma linda mulher não precisa da moda para ser bela! Assim, se lhe falta harmonia visual, se deve a sua incapacidade de dar-se "valor", seja por não ser capaz de antever-se vestida com harmonia, de formas e cores, seja por indisponibilidade econômica ou por não seguir os ditames do momento, mesmo por que, nem sempre haverá harmonia ou beleza, pois o ridículo e o vulgar muitas vezes são ditados pela moda.

Mas... e o dinheiro, o dinheiro mesmo! Onde entra o dinheiro na moda? Bem, vamos ao dinheiro. Afirmam que é moda; nós afirmamos que é manipulação. Para haver manipulação, é necessário poder, o poder do dinheiro, pelo menos na moda é assim. Não o poder de compra, não estamos nos referindo ao poder de compra, mas ao "poder do dinheiro". O poder de compra não importa, pois o dono do dinheiro já está definido, logo, o dono de todos também está. O poder da moda é por diferenciação, discriminação; está na diferença entre "mais" e "menos". O menor é atraído pelo maior e dominado por ele. Porque um(a) modelo recebe milhões para desfilar uma roupa? Por que alguém vai desejar usar a "mesma" roupa usada por aquela "pessoa maravilhosa" (rica). Bem, melhor colocar alguém no plural. Alguns milhões são dados a algumas pessoas, para que bilhões sejam tirados de muitas outras, enquanto mantidas sob controle. Assim, o poder do dinheiro não está em seu poder de compra, mas é subjetivo e ditado pela cobiça. Um engenheiro, com anos de qualificação, recebe uma ninharia, perto dos milhões do completamente desqualificado, para quem projeta a residência. No truque da inversão de valores, o qualificado está feliz por ser subserviente ao desqualificado, pois não o vê, mas sente seu poder subjetivo. O dinheiro tem poder de compra e existe o interesse pelo ressarcimento, mas o sentimento de gratificação pessoal não é dirigido ao dinheiro nem a seu dono, mas à posição que ocupa, apenas por ser abastado e poderoso. Para isso, a mídia exige que as pessoas projetem-se, não nas pessoas, mas na posições ocupadas por seus dominadores.

Semelhante à moda, nos esportes ou na "arte", muito dinheiro é pago a pessoas sem nenhuma qualificação, para prender a atenção de outras. Na realidade, quando um jogador muito pobre é feito muito rico, resulta em estímulo à cobiça de outros, muito pobres, pois espelham nele sua pessoa e aspirações por "vida melhor". Para aumentar o "poder" de influência de alguns, estes são feitos "melhores do mundo", por algum tempo, porém isto é apenas mais uma vertente de identificação; a frase imposta (palavra) é: "ele é o melhor". Assim, criam-se alguns ídolos e muitos idólatras.

Por um método ou por muitos outros, uma grande massa é posta sob controle. Se não "é manipulação", o que é?

Não pára por aí, seja pela "marca" da moda ou por quarquer outra, ficam definidos os "donos" e o "gado", pessoas que respiram pelos pulmões e outros. Sabem muito bem disso os políticos, pois "prendem" seus eleitores em "currais eleitorais". O que isso define? Simples, senhores e servos, consumidores e consumidos.

Manual do consumido.

Já que a "palavra" ditada passou a ser a única expressão da sociedade, isso porque as pessoas não conseguem mais viver sem imitar os tiques impostos por mídia a tv, a arte podre e a mídia corrompida passaram a ser o manual de "vida" das pessoas, exceto por alguns pouquíssimos exemplos, menos minados, mináveis e alvos certos.

Preconceituadas, deseducadas e limitadas, as pessoas não podem perceber a presença de seus donos e limitam-se incontestes à obediência decadente.

A "cultura" consumida.

A cultura assume posições estranhas e absurdas, mas introduz-se naturalmente no meio social, sendo consumida independente do modo como se apresenta, sem nenhum questionamento ou "teste de qualidade". Mesmo quando visivelmente artificial e com "rótulos" escandalosos, é aceita imediatamente, simplesmente por ser dita "cultura". Estranhamente, apenas palavras justificam qualquer coisa e determinam o que é bom para as pessoas, substituindo todas suas escolhas e decisões, e isso é facilitado se hover uma pessoa famosa envolvida, o "famoso" decide por todos, inclusive o que os consomem.

Tutoriais "culturais".

Parker - criminalidae incentivada.

Há um filme, denominado "Parker", no qual, o mesmo ator de carga explosiva, protagoniza um criminoso que "zela" pela "honestidade" entre marginais, exigindo cumprimento dos acordos firmados entre marginais, e aqueles que descumprem os acordos firmados com ele, o criminoso Parker os caça e os mata.

O filme todo, visivelmente, é um "tutorial" para treinamento de criminosos, mas muitos dos nossos "honestos concidadãos", estupidamente o consideram um filme bom, e quando um de seus filhos morrem pela violência, procuram um culpado apenas. O "rótulo" de marginal dedicado, "honesto" com seus comparsas e cumpridor dos acordos feitos sobre os crimes planejados, faz do pária galã um "herói", diante da sociedade que só conhece marginais desonestos. A incongruência está diante de todos os olhos, mas nada é percebido como anormal, pois "rótulos" foram usados para despiste: "a arte imita a vida", "é arte", "é diversão", "é um filme de galã famoso", "é cinema" ou "televisão é arte e cultura".

Enquanto a Europa critica o Brasil, por sua posição social deplorável, Parker representa a escória europeia influenciando o Brasil para se tornar ainda mais podre. O Brasil não necessita da aculturação do cinema internacional, já é decadente o suficiente.

No detalhado treinamento para a criminalidade de Parker, o criminoso, em sua tragetória, envolve pessoas por onde passa, sempre sendo percebido como uma pessoa muito boa, prestativa e capaz, além disso, é imposto como homem exemplar, honrado e desejado pelas mulheres. O filme desvia a atenção das características de ladrão e assassino de Parker, ao retratar o criminoso, associando-o  a características da pessoa moralizada, honesta e zelosa, no cumprimento de seus acordos com outros criminosos e outras pessoas (criminosas), com as quais se envolve e o auxiliam, no atingimento de seus objetivos, durante a caçada a seus comparsas "desonestos" .

O filme, simplesmente, prova que cinema perdeu sua posição de agente cultural. Cultura determina as características diferenciais de um grupo, estabelece definições sobre a evolução das sociedades em uma linha de tempo. Quando a criminalidade, um traço determinantemente social-degenerativo, passa a ser vista como característica de um herói, as sociedades estão envolvidas em uma séria crise de identidade e mediante iminente decadência moral, por sua vez, determinante da decadência social.

Se o "filme", uma produção da mídia europeia, é distruído para o mundo e alcança o Brasil, no lado oposto do globo, sua influência decadente, pode ser considerada global, principalmente por ser aceita como cultura, livre de cortes. Isso determina, e cultura define traços de identidade social, que as sociedades perderam o senso crítico e a capacidade seletiva de valor, ou seja, determina a decadência global.

Beleza americana ou decadência americana?

Em "beleza" americana (nos primeiros minutos), uma jovem descreve uma pessoa (o pai), pejorativamente, e declara o desejo pela morte do pai. Fala a outra pessoa, oculta à cena, um jovem do qual somente a voz é ouvida. A moça fita a tela, enquanto a "voz" responde: "- eu mato, para você, quer?" A moça demora um pouco, e ainda olhando a tela, diz: "- quero, mata?" Nesse momento a câmera está em foco sobre os rosto da moça e ela está, na verdade, falando ao expectador: "mata?" Logicamente a cena passa despercebida ao expectador, mas é a quem assiste ao "filme" que ela pergunta (pede) para matar alguém.

Assim como em todas as mensagens subliminares, a identificação, seja com o personagem, seja com o assunto irá determinar se o desejo será atendido ou não. Desse modo, por ser  "artista", famosa, adolescente, sofredora, branca ou negra, por ser rica e por uma infinidade de outros métodos de identificação, ela é capaz de criar assassinos. A mídia tem feito isso, debaixo dos narizes de "sábios" e estúpidos; do povo e dos governos. Os olhos se fecham e as atenções são desviadas e a incredulidade exigida.

O imperador dragão.

Neste filme, o protagonista principal disse, euforicamente: "- tem algo de romântico em "matar" mortos-vivos", certamente, escarnecendo de tolos que ouvem mas não entendem.

A cultura da decadência, da morte, dos vícios, da violência, da sexualidade diluída, da discriminação pessoal e da criminalidade é a única que a mídia tem a oferecer, na realidade impor, pois o faz através de métodos de influência psicológica e inconsciente, favorecidos por deseducação, aculturação, desmoralização e limitação intelectual, gradualmente estabelicidas.

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