segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Educação

A educação, seu valor e dasvalorização, atuação e distorção

Educação.

Criança versus...

O dia-a-dia da criança tem sido nada mais que um misto de pura confusão de conteúdos, onde a violência (de todo o tipo) figura como principal personagem perceptível, conquanto tenta-se camuflá-la, atuando como agente oculto e influenciador implacável de sua formação.

E o que se pode dizer dos jogos, nada infantis, nos quais as armas figuram como inocentes objetos de diversão e matar como sendo uma simples imposição de superioridade?

A distorção na formação da personalidade infantil, vem embutida em praticamente tudo o que é produzido em mídia, atingindo, violentamente, a criança em desenvolvimento.

Porém, os pais pagam, e pagam caro, pelos objetos destinados a destruição de seus filhos. Isto confirma, como afirmamos, que a mentalidade atual se tornou incapaz de perceber tais "armadilhas", embutidas no conteúdo destinado à disversão infantil.

As "inocentes" pistas de brinquedo, na qual, os carrinhos batem (mas não se destroem) e saem "voando", serão responsáveis pela construção dos motoristas que matarão e morrerão, nas pistas reais? Mas, este exemplo, se revela como um dos de "maior inocência", pois há os destinados à violência, armas e morte dos quais o "jogador" sempre sai "ileso".

As pequenas atividades, manuais e mentais tornaram-se relagadas a um plano inferior, na educação infantil. Apesar de possuírem valor simples, são capazes de levar a um nível de crescente valorização pessoal. A leitura tornou-se desincentivada e poucos detém-se sobre ela, mas a prepotência e a auto-afirmação desmedida e sem apoio por formação, têm substituído a postura natural e não marginalizada.

Nossa mente é um dos nossos maiores patrimônios, sua valorização tem sido prejudicada a cada dia e contaminada com superfluosidades tão absurdas que nos bloqueiam a capacidade de ver o valor das pequenas coisas. Impecílhos vindos de influências obscuras que nos impedem crescer e ver melhor!

Porque ensinar a criança a matar? Matar não é direito da criança; viver, e viver sem matar, sim. Obscura forma de covardia...

A influência.

Nenhum modo comportamental, nasce do nada. Ele é adquirido a partir de fontes de influenciação. Logo, é por educação e, esta, para estabelecer-se, precisa ser planejada e aplicada. Assim sabemos haver indutores de comportamento produzindo conteúdo distorcedor comportamental. Para melhor entendimento, é necessário lembrar que a educação acadêmica, está absorta em suas disciplinas e, também ela, espanta-se e perde-se diante de comportamentos, absolumente irracionais, observados em todas as partes e, conquanto visíveis, os motivos, não sabe explicá-los.

Por que os dedicados à pedagogia, à psicopedagogia e à psicologia não se levantam para impor a solução, assim como é imposta a distorção? Serão, talvez, "abafados"? E... talvez, abafados por sua mentalidade distorcida e depreciada?

Afaste de si, definitivamente, a idéia de "erros casuais" na base social, como afirmam os políticos hipócritas ou incapacitados. Sem influência externa, a natureza nos leva ao natural. A um comportamento não deformado, com divisões naturais de posicionamentos e tarefas em equilíbrio abrangente. Certo grau de caos, sempre será observado, em cada caso. Assim, não há quem tenha a receita de convívio perfeito, mas, o caos absoluto, como o presente, jamais poderá ser entendido como natural.

Pensamento livre.

Se, em algum modo, o conhecimento fosse pleno e incontestável, seria o ideal e, então, suplantaria o pensamento livre, mas, o que dá valor ao conhecimento é a verdade e esta, nem sempre reflete a realidade e, o conhecimento, fica a ser contestado.

O pensamento livre é crítico e valoriza a contestação, pela busca da realidade e pela não aceitação do não verificado.

A realidade pode ser substituída por uma "verdade". A encaramos como realidade e a vivemos como verdade, absortos no, sempre presente, enevoamento imposto por distrações e desvios de atenção.

O valor e a diferenciação da oratória estão no pensamento que os rege. Sem pensamento valorizado pela verdade, a oratória não tem importância inerente. Diz o ditado: "palavras, o vento leva".

Nesse ponto vem a indagação: Não são o pensamento e a oratória reflexos do conhecimento? Sim, mas este nem sempre designa a expressão da verdade.

Sabemos o quanto de distorção se impõe ao conhecimento, assim, sabemos da importância, necessária, do pensamento livre.

O pensamento livre pode levar a distorções do conhecimento, certamente, mas, torna-se necessário, deve ser crítico e não pode ser leviano.

Esse pensamento, também possibilita chegar ao conhecimento verdadeiro, não manipulado, à realidade, já que uma "verdade" nos é imposta como realidade.

Isto de modo algum acontece com o conhecimento manipulado, o dirigido, ele é reestruturado e reescrito com um objetivo.

Não se pode afirmar ser todo o conhecimento minado; o científico, por exemplo, busca o controle técnico e intelectual sobre os mais diversos fatos e, ainda, pode receber mal uso. Já sua disseminação, não se garante ser livre de distorção. Um problema de distribuição? Na verdade, uma distribuição perfeitamente planejada, com todas as limitações destinadas a estabelecer controle sobre sua disseminação.

O pensamento científico, apesar de atrelado ao conhecimento estabelecido, cresce através da liberdade, ou seja, por uma parcela de empirismo. O ensaio e erro, consiste, em suma, na aplicação do pensamento livre. Pode levar a distorções, mas, também, pela liberdade da insistência, pode resultar em crescimento, na verdade desejada, não na construída e enevoada pela manipulação de vias e resultados.

Português e português

Torna-se muito interessante, quando comparamos o português do Brasil, com o português de Portugal. Nos referimos ao idioma usual, popular, de ambos os lados.

Quando comparamos documentos, escritos no idioma português, vemos o cuidado do português, ao escrever e a solenidade no trato. A escrita do português supera, em muito, a escrita do brasileiro. 

Além disso, as pesquisas feitas em português, no Brasil, na maioria das vezes, resultam em português de Portugal, o que demonstra o baixíssimo conteúdo de produção aproveitável, em português, escrito no Brasil e publicado.

Por outro lado, podemos encontrar, em documentos de formandos em universidades brasileiras, expressões como: "... conclusão: o resultado é inconclusivo..." ou "... o orientador do trabalho não quis comentar a respeito...".

Que contrato há, entre o Estado brasileiro e a escória do poder internacional, para entregar a sociedade brasileira à miserabilidade mental, à violência, às drogas e alcoolismo, à criminalidade, em suma, à degeneração social e humana? O que sobrará para ele? Por que ao brasileiro cabe apenas votar incondicionalmente?

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