domingo, 19 de outubro de 2014

Criminalização da criança

Criminalização da criança

Criminalização da criança.

A redução da idade penal é realmente o que apregoam ser?

Alguém pode ser enganado, ao aceitar sem avaliação crítica o discurso sobre redução da idade penal. O presente texto demonstra, claramente, que até alguns dos discursantes são enganados, e até utilizados, por sua posição de evidência na sociedade, através da mídia. A tendenciosidade da televisão e da mídia em geral, precisa ser avaliada, quanto às imposições de seus interesses à sociedade, através de manipulação e engano. Assim como um papagaio pode "falar" palavras aprendidas e um boneco pode "falar" frases pré-gravadas, a tendenciosidade produz efeitos semelhantes.

Muitos são enganados e têm sua posição social utilizada para influenciar a outros, assim o engodo do desacreditável oculto, passa do influente ao inflenciado, e deste para outro, ainda mais influenciável. Entretanto, os detalhes em grande número, são perceptiveis a cada instante, embutidos em todos os programas exibidos.

A televisão utiliza diariamente a tendenciosidade, e no presente trabalho, a demonstramos no uso de mensagens subliminares dedicadas; nesse caso, o programa de tv, integralmente constitui aplicação da subliminariedade. É veiculado durante a madrugada e simula interesse por problemas sociais, fazendo enquetes e "obtendo respostas de pessoas"; nenhuma original, pois nenhum discurso advem de pensamento consciente e original.

Discurso sintético.

Em dezoito de março de dois mil e quatorze, um respeitado jornalista e apresentador, deputado passado, atuou em participação em programa na madrugada, que fazia uma enquete sobre a exigida redução da maioridade penal pela tv. A televisão o utilizou, claramente por sua posição favorável. Em paralelo, a tv apresentou pessoas declarando ser favoráveis, nenhum depoimento apresentado, das pessoas entrevistadas foi contra a redução da maioriadade penal. Porque não houve nenhuma pessoa contra? Será que os depoimentos foram selecionados ou editados, fazendo parecer que todos são a favor? E porque somente foram escolhidas pessoas na rua ou ouvidas via rede social? Exceto o jornalista presente, nenhuma outra pessoa, em evidência ou qualificada para falar, foi escolhida. Seriam os pareceres de pessoas qualificadas menos importantes que o achismo popular? Terá sido algum depoimento exibido, escolhido por sua capacidade de influenciamento? Existem muitas pessoas, envolvidas com tratados legais, mais qualificadas à opinião, que o jornalista apresentado, no entanto, somente ele, sua opinião favorável e algumas pessoas com suas opinões favoráveis foram apresentados!

O programa em questão, sempre assume posição tendenciosa, sendo notória a intenção de produzir o pensamento dos telespectadores. O apresentador "entrevistado", foi escolhido, por sua sabida posição a respeito do assunto e por ser famoso. Devido à sua capacidade de influenciamanto, foi usado como reforço para os depoimentos escolhidos, tolamente não percebendo sua utilização e manipulação de seus pensamentos. Assim como qualquer material sintético pode ficar devendo semelhança ao natural, o programa ficou sinteticamente defeituoso, distorcendo o panorama geral, pois eliminou de sua síntese as informações contrárias ao seu interesse, assim como elimina das cabeças, os pensamentos contrários ao seu interesse.

Definitivamente, é impossível não haver sequer um entrevistado contrário ao objetivo da mídia. Em todas as dinâmicas discursivas sempre há divergentes opiniões, mas a televisão somente apresentou uma vertente de pensamento, concordante com o parecer do apresentador e do participante selecionado. Isto retrata um quadro grosseiro de manipulação de resultados, capaz de engrupir apenas pessoas extremamente imperceptivas.

Comparação superficial

O jornalista apresentador de programas sobre direito do consumidor, atua em colaboração na resolução de causas diversas, mormente ligadas a falhas do comércio, na apuração de responsabilidades, e é lógico, em sua própria promoção. Em dado momento, o jornalista resolveu justificar o motivo por ser favorável à chamada redução da maioridade penal e iniciou um relato sobre sua origem familiar e os conhecimentos adquiridos dela. Iniciou, afirmando que em função de certos acontecimentos percebidos na sociedade de sua época, recebeu de seu pai advogado, a noção de "propriedade privada", em relação à casa na qual moravam. Completou sua justificativa afirmando que se ele, ainda pequeno, já podia aprender algo sobre direito, os menores atuais também podem ter noção de sua culpabilidade ou inocência.

Mercadorias diferentes, preços idênticos?

Soa como um contra-senso, o ex-deputado atuante em direito do consumidor, não perceber que não se comparam preços de mercadorias diferentes. Do modo como o fez, diante das câmeras, seu exemplo denota a ideia de que todos são iguais perante suas posses, independente da época em tenham nascido, crescendo em iguais condições de formação intelectual e moral, pois também declarou ter nascido nos anos cinquenta. Tanto quanto às condições econômicas como à anacronia sócio-temporal, as diferenças são gritantes! Não se comparam preços de mercadorias diferentes, mesmo se produzidas em sincronia cronológica! Qualquer um, ignorante dessa premissa, será facilmente enganado. Se mesmo filho de advogado, tenha passado por dificuldades econômicas, ainda assim, estivera sob tutela de moralidade maior, pela formação de seu pai advogado e em uma época favorável a uma melhor formação, por menor o nível possível, principalmente, por que a mídia não tinha tamanho poder de destruição. A declaração equivale a dizer: "eles vêem tanto quanto eu, que não vejo".

Superficialidade.

O exemplo, dado pelo jornalista, como justificativa para o seu pensamento, se traduz em superficial, injusto e inadequado, pois suas condições "evolutivas" eram muitas vezes mais favoráveis ao crescimento intelectual e moral, que as condições atuais de todos os moradores das favelas e de bairros extremamente pobres e sem escolas minimamente capazes de lhes capacitar para a atuação em um trabalho digno. Entretanto, se de um sem número de filhos de advogados, nascidos nos anos cinquenta, apenas ele (o atual jornalista) tivesse escolhido, conscientemente, o caminho do bem, do autruísmo, da ombridade, da honra e da honestidade, apesar de ser um pobre morador em favela ou em um bairro miserável e sem escolas, deixado à própria sorte, entre marginais de todas as "qualidades", então aceitaríamos o exemplo como válido.

Há ainda outras influências, ou a ausência delas (das boas), por exemplo, marginais de todas as "qualidades", atualmente muito abundantes, nos anos cinquenta, certamente eram de número muitas vezes inferior. Logicamente, isso não invalida a redução da idade penal, assim como, uma legislação criminalizante é incapaz de reduzir o número de criminosos, apenas pode fazê-los mais precavidos quanto à sua atuação. Para que serve a legislação, para definir punições e promover a recuperação ou para prevenir o criminoso irrecuperável?

Politicamente correto.

Novamente, surge o pensamento do politicamente "correto", pautado em "manual de usuário", sob recomendações de não fugir à ordem sequencial de suas instruções. O pensamento politicamente correto é a base surreal e dedicada do entendimento, mas seria ideal pela pureza, em uma sociedade natural, se não tivesse sua visão limitada pela especialização. Entretanto, muitos pautados no pensamento politicamente correto, vão à televisão levando o agravante do academicismo, enquanto deveriam aplicar ao pensamento acadêmico adquirido, as variáveis de cada situação. Porém, quando se trata de distorções sociais, a mídia que os produz por tendenciosidades, os manipula facilmente, fazendo deles, seus fantoches mais "eficientes".

O mais espantoso, na justificativa do jornalista, está no fato de, apesar de ter sido detentor de gabinete, na Câmara dos Deputados e ser jornalista, atuante em litígios relacionados ao consumo, demonstrar-se impedido de visão clara, tornando isto explícito em sua descabida comparação em todas as formas. Se ele, supostamente bem formado, está incapacitado de usar justificativa coerente, o que dizer da massa populacional, educada nas escolas da atualidade? Certamente, serão os deputados e jornalistas e opinião pública de amanhã, bastantes qualificados para o brasil caótico de amanhã.

Se a tolice pode se apossar dos posudos engravatados, nada pode ser dito dos desgravatados e sem pose, mas apesar disso, entre um espernear e outro, ameaçam uma pose não convincente, neste momento, a mídia usa algumas de suas expressões como declarações democráticas.

Mais um elemento de mídia.

A sociedade mídia pode ser percebida também atuando aqui, pois o programa é todo subliminar e cada indivíduo "entrevistado" é usado para influenciar outros, sendo a pessoa famosa utilizada como catalizador, capaz de aglutinar uma grande massa de alcançados, fixando "seus" novos pensamentos, nesse caso, favorecendo a criminalização da criança. Assim, a televisão atuante na produção da violência e criminalidade, atua para ampliar, ainda mais, a capacidade de sua produção, por intermédio daqueles já atingidos (arrebanhados), agora peças de mídia, capazes de retransmitirem o que "aprenderam".

Ataque ao Estado.

O texto sobre o qual se baseava a enquete, fazia menção à legislação produzir, "fabricar" os criminosos, por motivar a sensação de impunidade. Desse modo, a televisão faz um ataque direto ao Estado, afirmando ser o Poder Legislativo, uma "fábrica" de marginais. Elas (a tv e a mídia), sabem muito bem ser essa a realidade, pois os legisladores, assim como o tal jornalista, são mantidos sob pressão da "opinião pública" e de políticos e instituições "internacionais", além de manipulados por programas, carregados de conteúdo subliminar, como esse, dirigido por aqueles que arrebanham a muitos, os quais são aceitos como "guias" e "orientadores" de suas miseráveis vidas. Mas o que orientam esses "guias", ovelhas ou matilhas de lobos famintos? Não! Eles próprios são os lobos e atacam impiedosamente, sob a obscuridade do engano e de palavras bonitas, o rebanho de estúpidas ovelhas, inclusive as mais gordas.

Porque o ataque ao Estado, na pessoa do Poder Legislativo? Simples, por que, antecipadamente, foi tratado para reagir em determinada direção, na produção de uma legislação paliativa, que a mídia cuidará para ser o definitivo "remédio", até certo ponto, quando decidirá suas emendas. O tratamento é feito por programas como esse, envolvendo a "opinião pública", expressa pela fala de alguns selecionados, os quais jamais deveriam falar à televisão, pois sequer são capacitados para perceber a situação de manipulação que os envolve. Se o jornalista, empenhado em situações de direito e ex-detentor de cargo parlamentar, pode ser enganado grosseiramente, o que dizer da capacidade de percepção de pessoas comuns, abordadas nas ruas? Como pessoas, com a visão do achismo, poderiam indicar a direção para outras, também privadas da capacidade de "ver"?

Pela escolha do influente "pensador" e seleção dos achistas de rua, a televisão direciona o pensamento de todos os outros, "magros" ou "gordos".

Sociedade/mídia

Cada elemento dentro do grupo social, pode ser entendido como "um dispositivo de mídia", e pode ser utilizado como tal, após a "gravação de seus programas". Por esse motivo, a mídia conduz à televisão pessoas famosas, já "gravadas" e sob controle, com o conteúdo a ser retransmitido a outros indivíduos. A importância do "dispositivo", define a qualidade da "retransmissão" e o alcance de suas determinações.

Em outros quadros, explicamos que o funcionamento da sociedade/mídia é testado via frases e modismos induzidos. As induções "retornáveis" são informações pelas quais a mídia saberá se seus mecanismos de manipulação estão sendo efetivos. Esses testes também são perceptíveis e seus objetivos podem ser inferidos deles.

A utilidade da utilidade pública.

A redundância no título indica o impedimento daqueles que vão a tv, fazendo sua atuação parecer de "utilidade pública", enquanto é de "utilidade própria", e muitas vezes, não para si.

As pessoas mais qualificadas, exibidas na televisão, surgem raramente. Assim, após longa ausência, surgiu recentemente, a fala de um artista conceituado, raramente explorado pela mídia, pois suas músicas são se comparam à dita "cultura musical" da atualidade. Disse o artista ao apresentador de um desses programas "baratos" na tv: "... e você sabe que esse ambiente aqui é perverso!", referido-se à televisão e ao meio artístico. Pode-se perceber, claramenre, o porquê de pessoas com essa visão não serem exibidas na tv, comfreqüência; pelo mesmo motivo, todos os artistas com algum restício de valor desapareceram do cinema, sobrando apenas um grupo restrito e comprometido com a manipulação mental degenerativa. Infelizmente, levar a cabo o entendimento dessa realidade, requer percepção apurada, sendo essa uma qualificação negada às massas redirecionadas.

O pseudo-posicionamento do achista o conduz a "pensar" ser seu pensamento originalmente constituído. O achismo não lhe permite perceber que seu pensamento foi, antecipadamente, substituído e, portanto, impedida sua originalidade. Enquando as pessoas, incapazes de contestação, usarem a superficialidade e o idealismo do politicamente correto, além do academicismo, a televisão e a mídia substituirão todos seus pensamentos por achismos "inconseqüentes". O baratismo, ignorância e prepotência pessoais, associados ao modo leviano, promíscuo e inconseqüente no comportamento da sociedade, são posicionamentos ireais e anti-naturais, demonstrativos dessa realidade.

Abandono.

Até o momento, fizemos parecer ser o jornalista e ex-deputado, uma pessoa incapacitada de profuzir bons "frutos". Agora, nos retratamos, afirmando-o como um dos pouquíssimos exemplos em evidência, capazes de produzir algo de aproveitável para a sociedade. Até então, uma vertente de seu pensamento, foi manipulada para gerar resultados induzidos, contraditórios à sua intenção cidadã, por inocentemente não perceber a tendenciosidade perniciosa da mídia, no uso de qualquer pessoa para o atingimento de seus objetivos. Não há nenhum agravo nisso, pois as sociedades todas não percebem. As emissoras declaram transmitir para mais de cento e cinquenta países, sendo assim, o que dizer da capacidade de percepção de milhões e milhões de cidadãos de outras nacionalidades, que aplaudem a decadência importada?

O jornalista citou, por exemplo, o abandono da criança (por conseqüência, das pessoas), pelo Estado. Declarou a escola pública como sendo "péssima escola"; acertadamente, citou a progressão escolar como incapacitante à boa formação, pois não é necessário aprender dentro da escola, basta acompanhar seu curso, para ser declarado "formado".

A Universidade Pública.

A mais importante afirmação do jornalista naquele momento, se deu em relação à pequena possibilidade de um aluno oriundo de escola pública, ingressar em universidade pública. A explicação se relaciona ao fato de o aluno de escola pública, ter pouquíssimas possibilidades de ingressar em universidade pública, por ser a de mais difícil acesso, pois o nível baixo de sua formação, em escola pública, não lhe propicia condições de competir com estudantes oriundos de formações mais qualificadas. Seja como for, a expressão competir declara que muitos serão deixados para tráz, mas é dita como sinal de igualdade, enquanto não há igualdade nela, caso contrário, não seria necessária. Mas o Estado pode promover a igualdade na educação, mesmo sem nivelamento das classes sociais, pela não discriminação da educação, para que a criança se construa em idoneidade e sem impedimentos amorais, porém, isso jamais será feito em uma sociedade como a atual, em avançado estado de putrefação.

O poder da palavra.

Faz-se necessário esclarecer o poder da falácia, em substituição aos indicadores de realidade. Frases como "todo mundo na escola", constituem balela, destinada a ocultar a realidade da escola atual, pelo desvio de atenção. Isso demonstra que o governo prefere gastar milhões em propaganda duvidosa, do que aplicá-los em educação mínima. Mesmo se "todo mundo" fosse à escola, ainda seria necessário educação séria e competente, realidade longe de ser alcançada no Brasil, melhor dizer brasil. Outras frases, à semelhança de "o Brasil é um país em crescimento", apenas força o brasil a esperar pelo resultado desse crescimento, resultado certamente inalcansável, na "atual conjuntura" de ignorância, prepotência e enganação.

A incoerência da educação pública.

O discurso do jornalista, a respeito da educação pública, desmonstra claramente que, pelo resultado da péssima qualidade da educação pública inicial, o estudante de escola pública está fadado à rejeição na universidade pública; apenas o estudante oriundo da educação privada estará qualificado a ingressar em uma faculdade pública! Isso não perece um sistema limitador de nível social aplicado? Se é tão fácil passar pela escola pública, não sendo necessário aprender, por que a universidade pública é a de mais difícil acesso? Além do mais, qual o motivo de dificultar o acesso, à universidade pública a quem tem maior carência de educação, ou seja, o aluno pobre?

Desqualificadas por assistência intelectual debilitante, oriunda de um sistema educacional como esse, as pessoas estão destinadas a crerem em qualquer mentida, por mais absurda que se demonstre, assim, vem a hipocrisia da reserva de vagas para deficientes, reservas de vagas para brancos, pretos e quadriculados, além dos incentivos econômicos, que só os ricos podem pagar e muitas outras "vantagens". Mas, diante de tantas "vantagens", por que não se dá a única vantagem necessária: escola pública capaz de educar efetivamente, a qualquer um. Ou não é mais, a educação, dever do Estado?

A lei explica.

"Todos são iguais perante suas posses, independente da época em tenham nascido, crescendo em iguais condições de formação intelectual e moral...".

Como já dissemos, é fácil errar, e erramos! Esse é o entendimento e justificativa do jornalista, para o fato de ser favorável à "criminalização da criança". O que ele não entende, e constitui entendimento também negado às massas, é a noção de culpabilidade imposta às crianças e adolescentes, pois não importa se "criminosas" ou não, sua inocência fica comprometida por força de lei. Mas quem poderá imaginar uma nuance de pecado, produzida por meios legais, através do manuseio dos "fantoches legislativos", fabricados pela mídia. Nesse caso, como são tolos os tolos em suas poses, por tráz de seus diplomas! Substituem seus antigos professores por uma tela de tv e, em curso, retornam ao academicismo. Os criminosos não são "fabricados" pela legislação, como declara o programa de tv, mas elas (tv e mídia) próprias os "fabricam", através de indução por mecanismos psicológicos, imputando a culpa a seus manipulados (e seus produzidos), incapacitados de percepção. Muito, da atacada legislação, é produzido pela mídia, não sendo crédito de legisladores, pois eles inclusive têm "suas mentes" produzidas por ela, para atingimento de objetivos. O citado programa, ocorre todas as madrugadas e é todo subliminar, mas todos "dormem".

A lei, a lei mesmo diz: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza..." e se delonga em maiores detalhes, mas não afirma um detalhe: "todos são deficientes". Assim, por não ser declarado em lei, ninguém percebe o quão distorcidas têm sido as pessoas e sociedades, de incapacidade moral e de uma cegueira absurda a afetar a todos, mas trata-se de cegueira psicológica, da qual somente alguns dedicados à psicologia têm demonstrado capacidade de escaparem razoavelmente ilesos, mas são impedidos de expressão, como já vimos.

A mesma lei que pretende criminalizar a criança, afirma proteção à mulher, entretando não percebe atuar como facilitadora de conflitos familiares, semelhantes aos conflitos que irão surgir na mente da criança criminalizada, ambos semelhantes aos conflitos pelo incentivo ao homossexualismo, atuando sobre alguns, até mesmo sobre crianças com poucos anos de idade. Estes, ainda associam-se aos conflitos produzidos pela legislação anti-discriminatória, pois quando uma pessoa, dita negra ou seja lá qual for sua "colorimetria", é protegida, está sendo discriminada (por lei), pois pela lei recebe a informação de que é "diferente".

Por mecanismos "legais", a homossexualidade é incutida na mente infantil (em nenhuma outra época se viu meninos de dez anos de idade, nas ruas, em postura efeminada); as uniões conjugais sofrem abalos, pela discriminação da posição homem/mulher; a "pessoa colorida" sente-se inferior, já que por ser "diferente", precisa ser protegida pela lei de um país. Por caminho não outro, segue a criminalização da criança. Mas como o caminho é o mesmo, se estávamos falando de proteção, e quanto à criança se trata de culpabilidade? O caminho é o mesmo, pois se dedica à geração de conflitos, seja por ataque ou proteção. São mecanismos supostamente diferentes, com objetivos semelhantes; uma sagaz investida da mídia, sobre a qual a mídia cede direitos à inocente e incapaz legislação, de quem cobra efetividade e acusa de ser "fábrica de bandidos".

Passo-a-passo.

A criminalização da criança, constitui um dos passos, impostos por mídia, na deterioração da sociedade, pelo minar de suas qualidades e características naturais. Em paralelo, está a deterioração dos princípios familiares; a deterioração do gênero humano; a discriminação racial; a discriminação do idoso e a exploração dos conflitos pessoais, além do incentivo ao comportamento violento e criminoso, sempre subliminarmente. A mídia usa subliminariedade em tudo, de "jornalismo" a "propagandas", nunca para bem. Uma apresentadora disse, com tom de espanto, a uma participante em seu programa: "... seu casamento durou quatorze anos? Então, foi por amor!" Mas ela, casada a vários anos com seu patrão e marido, não declarou estar disposta a deixá-lo com urgência.

Anteriormente, a mídia empenhou-se (e ainda atua) em notório trabalho de incentivar à violência e à criminalidade (agora estabelecidas). Podemos encontrar vídeo-jogos (mesmo antigos), em que a criança assume a posição de um criminoso, agindo na cidade com violência, desrespeitando à polícia, roubando carros, atacando pedestres e destruindo propriedades. Quanto pior age, mais pontos ganha. Em paralelo, são veiculadas mensagens subliminares destinadas às mais diversas formas de distorção moral em jornalismo, novelas, filmes e programas diversos. Pouquíssimas pessoas podem percebê-las como anormais, dada à avançada condição de degeneração já instaurada na sociedade, facilitada por ignorância e pela limitação imposta pelo fracionamento do conhecimento na formação acadêmica.

Os exemplos não mentem.

Na realidade, os exemplos só mentem, pois usam de enganação todo o tempo. Mas, demonstram de modo claro, sua intenção oculta de degenerar as características básicas humanas, tornando as pessoas em "mortos-vivos" e animalizados inexpressivos. Entretanto, como os detalhes ocultos precisam ser extraídos inconscientemente, com senso crítico e analítico e alguma capacidade psicológica, podem ser percebidos conscientemente. Infelizmente, o claro torna-se obscuro e o discurso de uma grande massa acaba se revelando anacrônico e confuso, como a justificativa do jornalista, favorável à criminalização da criança, quando tenta atuar além de sua qualificação especializada.

Pela observação dos muitíssimos exemplos, sabemos que a mídia, pelo manuseio de seus fantoches especializados e dos legislativos, além do uso da "opinião pública", produzirá leis para mais afetamento infantil, assim como "protege" mulheres, homossexuais e pessoas coloridas.

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