domingo, 19 de outubro de 2014

Comunicação residual.

Comunicação residual
Mensagens subliminares aplicadas praticamente

Comunicação de segundo plano.

Se as impressões residuais de raciocínio são incoerentes, a lógica fica comprometida e, consequentemente, a verdade, que por sua vez, afeta a realidade e a comunicação primária se estabelece defeituosa, devido às interrogações produzidas por tais impressões de alarme no receptor, isso por que a intermitência do raciocínio incoerente produz falhas na recepção, um ruído intenso capaz de produzir dúvidas sobre os motivos da comunicação. Por outro fado, as impressões de alarme podem resultar em comunicação secundária, inferida das dúvidas moduladoras da comunicação primária. Assim, o vibrar da comunicação incoerente pode trazer de "carona" informações adjacentes ao raciocínio primário, como anotações anexas ao conteúdo integral, mas de importância secundária, diversa e tão importante ou mais que a informação primária. Essas anotações são transportadas nos "vazios" da intermitência e podem trazer informações importantes, como por exemplo, o motivo gerador da comunicação primária.

A comunicação objetiva ser integral e se torna primária por ter motivos não informados ao receptor, normalmente desnecessários ao contexto da comunicação, deste modo, se os motivos são intencionalmente ocultados pode haver, no receptor, a percepção da informação secundária, gerada pela incoerência de raciocínio, na formulação da mensagem. Isso se dá pela diferença de qualidade, entre transmissor e receptor, sempre existente, mas o transmissor jamais espera um receptor bem "sintonizado"; quando isso acontece, os ruídos se tornam visíveis e em informações adicionais - desconfortáveis anexos comprometedores.

A informação viciada sempre corre o risco de ter o vício exposto, pois a qualidade do sistema gerador não alcança ser absolutamente superior. O absoluto não está para o relacionamento ambíguo, desse modo, não está para o relacionamento social e as falhas são produzidas e produzem efeitos. Os efeitos sempre são dedicados ao receptor e se este está bem sintonizado, pode proteger-se deles ou revertê-los, comprometendo a "qualidade" do transmissor. O receptor pode transformar-se em retransmissor e se for eficiente, pode reverter o efeito ao emissor, pela soma das duas mensagens, a inicial e a inferida dos resíduos de formulação, dependendo de sua dedicação e qualidade de sua programação. A qualidade resultante do montante das características do destinatário, resultarão em sua eficiência como retransmissor.

Emissários e destinatários são amplamente "dissecados" na teoria sobre manipulação e controle de massas, mas seus nomes não surgem como tal. A massa (receptor, destinatário), recebe informações de um transmissor (informação ou mídia) e se move. Move-se em direção de um objetivo, nem sempre seu e na maioria das vezes não o é, mas move-se pois recebe, no bojo da comunicação primária, o objetivo e a motivação. Se impressões residuais, não desejadas pelo transmissor, são percebidas pela massa, através de um de seus membros (cada membro é uma unidade sensora), pode haver quebra de objetivo e esta unidade repassar a informação à massa. A eficiência da unidade, alcançada por uma nova informação capaz de reprogramar a massa, será determinante da programação de novo objetivo, da quebra de objetivo ou desistência ou na recusa da informação e marginalização do membro (diferente).

Surge, neste ponto, uma impressão residual, pois a mídia (transmissor) insiste em combater a discriminação seja qual for, também o Estado e muitas pessoas (a massa), as massas, pois o Estado é composto por pessoas, mas mantém um estado de interesses (objetivo) diferente.

Na complexidade da geração de objetivos, a percepção da informação secundária, por um membro da massa, pode resultar em sua marginalização, por discriminação, a mesma discriminação "combatida" pela mídia, e aí surge a impressão residual, a interrogação. Se a discriminação é refutada por mídia incondicionalmente, por que a massa discrimina seu membro, se o objetivo da massa é imposto por mídia e deveriam ter pensamentos iguais?

De modo geral, o entendimento sobre massa, se resume em um grupo de pessoas, determinado, em direção a um objetivo específico e manifesto e, muitas vezes, com o poder de persuasão temerário. Mas massa consiste em um grupo de pessoas, com pelo menos, um objetivo ou desejo comum. Assim, a massa é formada por outras "massas", com objetivos menores, diversos ou comuns às facções, resultantes no objetivo de massa. De posse desse entendimento, se pode induzir objetivos e fracionar a massa em "massas" menores, controlando-as por discriminação e trauma, simplesmente.

A informação terciária.

A informação secundária resulta de resíduos, oriundos da formulação da comunicação primária. A terciária, agora inferida, resulta exatamente dessa inferência, não esperada e não desejada. O erro, causador dessa nova consciência, está no uso de mecanismos psicológicos, a parte oculta do processo de formulação das mensagens.

Os mecanismos psicológicos possibilitam a descoberta e correções de distorções da mente, mas também surtem efeitos na produção destas distorções. O "médico" psicólogo procura identificar e sanar doenças mentais, mas há o lado mau do conhecimento, nesse caso, representado pelos mecanismos psicológicos utilizados para o mal social.

Tanto a informação secundária como a informação terciária, deveriam permanecer ocultas, mas são acidentes laboratoriais, acidentes científicos determinados pelo não controle total, na aplicação do procedimento de manipulação. Principalmente por se tratar de procedimentos psicológicos, passíveis de resultarem em diversas respostas psicológicas, inclusive novas consciências, um enevoamento é imposto ao procedimento, para ocultar possíveis falhas.

O "bonzinho" não é percebido como mau, pois é visto como bom em excesso. Assim a mídia expressa a aparência de "boazinha", completamente bem intencionada e informativa, sempre ao lado dos fracos e oprimidos e sempre sorridente "em excesso".

O enevoamento

O enevoamento, consiste em uma troca constante de objetivos, assim a massa sempre tem um novo objetivo e por ser constantemente substituído, não percebe estar constantemente sem objetivo de valor, logo deixa de ser massa. Por ter um objetivo momentâneo a pseudo-massa não percebe sua condição atual.

O enevoamento é mais complexo que apenas troca de objetivos, mas consiste basicamente nisso, pois se baseia na incompleição. Um procedimento comum, na televisão, é o de troca de valor sobre a mesma "moldura". É comum, na realidade televisiva, ao final de uma notícia desagradável, substituí-la por um fato agradável ou de valor de importância mínimo. Por exemplo, após uma notícia ruim ou de uma informação de valor, faz-se a substituição por algo "divertido" e corriqueiro: "... e agora as notícias do futebol!" A tristeza de uma notícia não impede a apresentação (substituição) do largo sorriso do apresentador logo em seguida. O sorriso e a aplicação do corriqueiro fazem da tristeza um fato corriqueiro. A insistência no trivial produz a aceitação do corriqueiro (criminalidade, violência, vícios, sexo diluído, promiscuidade...), deste modo o imoral "comum" torna-se tão trivial e corriqueiro quanto a violência da morte. Assim, os filhos da sociedade são mortos violentamente e as pessoas acostumam-se, pois são tratadas, treinadas para não sentirem dor pelo semelhante.

Em outro nível de enevoamento, e agora se envolve a atuação do Estado, a deseducação impede a capacidade de percepção das mensagens inferíveis da primária. Por exemplo, nas eleições do primeiro turno de dois mil e quatorze, praticamente trinta por cento do eleitorado não voltou ou invalidou o voto. Esse fato constitui importância primária para a sociedade, mas a notícia permanece em oculto, enquanto não acontece o segundo turno. Trata-se de manipulação da informação e a tv em que você confia lhe nega a informação importante, pois isso pode resultar em uma das informações de produto inferível. Por isso a televisão nega a verdade, a informação importante, das mais necessárias à credibilidade da mídia.

Se a mídia aceita o risco de descredibilizar-se, mediante o público é por que aceita o fato como acidente de percurso, mais um acidente em sua atuação. Muito risco para quem só precisa dizer a verdade. Mas em detrimento da verdade, aceita o risco do descrédito. Isso deixa claro que a mídia não precisa do público para sobreviver, assim, está a serviço de alguém maior, pois deixa claro ter sua importância atrelada a objetivo superior a sua credibilidade ou existência própria, como um mártir em função de uma causa. Está bem claro que o objetivo da mídia é a degeneração social e humana. As mensagens subliminares voltadas a esse objetivo são claras, essas não mentem apesar de ocultas à massa.

Quando analisamos a frase de novela: "... pense que só tem uma chance de matar quem você quer...", lembramos de fatos como o abrangente "curso de tiro", veiculado em outra novela, mas lembramos das séries policiais, nas quais se ensina técnicas de crime perfeito, porém percebemos como o "poder das mulheres" é valorizado em paralelo. Não só os homens têm o "direito de matar", nos filmes estrangeiros. As mulheres figuram como "assassinas maravilhosas" e as armas são tão suas companheiras quanto seus maridos e filhos, mas as pessoas normais não podem ter maridos e vida com seus filhos, essas precisam ser separadas ou homogeneizadas.

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