domingo, 26 de outubro de 2014

Mortos-vivos

Longo prazo

Mortos-vivos

Violência aperfeiçoada

Por muitos anos, esse processo tem sido levado a cabo. Entretanto, a violência em si, não consiste no objetivo principal do procedimento que iremos descrever nesta área.

Se trata de um procedimento que vem violentando as pessoas, por um longo período de tempo, como um "aperfeiçoamento a longo prazo". Na verdade, com o objetivo de aprofundar cicratrizes, assim, já não podemos dizer que se trata de perfeição, porém, como consiste em mais um passo-a-passo, dedicado à pessoa humana, e produzido a longo prazo, soa como se fosse, já que se trata de um treinamento.

Indagações

Muitas pessoas, têm indagado a respeito, do porquê, de se produzirem tantos filmes sobre mortos-vivos; percebem que há algo de errado, mas não conseguem entender.

Não estamos nos referindo a algo iniciado recentemente, tais filmes, vêm sendo veiculados a muitos anos, mas há um diferencial, que as pessoas ignoram, e este diferencial, é que caracteriza o passo-a-passo, neste tipo de procedimento para a distorção e afetamento mental e personal.

Mensagens subliminares

Os filmes desse tipo, também transportam mensagens subliminares, de diversas formas e alcance.

Vamos citar uma, antes de continuarmos com a descrição do procedimento, propriamente dito, pois o exemplo demonstra, ser esse modo de programação, também produzido para degeneração humana, como tudo veiculado em mídia.

Mais uma mensagem de morte

Na série de tv, "mortos que andam", ocorreu uma cena curta (e muitas outras), mas esta foi muito notória, pela forma como foi apresentada, em separado, configurando uma mensagem à parte, da programação.

A cena ocorreu, quando em dado momento, o policial da trama, conversava com a segunda protagonista em evidência no "filme". Mas a conversa não fazia parte de nenhum contexto direto, a não ser por relacionar-se à morte.

Deu-se do seguinte modo: A câmera deixou um momento da trama e em seguida surgiu o policial conversando com uma mulher, e lhe dizia que a decisão mais difícil de se tomar, era a de matar alguma pessoa; em seguida complementou: "mas, se você fizer isso, esquece".

Neste momento, a câmera estava em foco fechado sobre o "ator", o que demonstra que não falava à mulher, mas a "você", como ficou bem claro.

Assim, como na novela produzida domesticamente, na cena com outro "policial", a expressão "você", surge, para garantir o atingimento do alvo, na ordem de "se matar, esqueça", ou seja, "você" ou aquele que se identifique com o personagem.

O "você consciente", não percebe, mas, o "você inconscinte", está observando tudo isso. Se houver indentificação, haverá assimilação e "aprendizagem".

Mais uma...

Inicialmente, os filmes e séries, ao retratarem mortos-vivos, consistem em mais uma "esfregada na cara", dedicada à "sociedade de mortos-vivos", assim como são vistos, os grupos sociais. Pois são incensíveis e incapazes de perceberem a dominação que lhes é imposta, por manipulação mental, através dos mecanismos psicológicos embutidos em programações de tv, cinema, música depreciativa e outras programações, inclusive, a informação manipulada. A escória da mídia, sente prazer em ofender a seus consumidos.

Animalismo

Passo-a-passo

A sequência, em constante evolução, nos citados filmes e séries, com que se aplicam os procedimentos psico-influenciadores da mente e personalidade humana, não é de dificil entendimento, apesar de se tratar de um procedimento complexo, devido a aplicação evolutiva, dentro de um período de tempo prolongado.

É importante relembrar, que os procedimentos psicológicos, embutidos nos conteúdos de tv e outros métodos de influenciamento, não estão direcionados ao consciente, mas ao subconscinte. O que pode ser percebido, conscientemente, são os mecanismos psicológicos embutidos.

Como já definimos, anteriormenente, as mensagens "subliminares", são "sub-liminares", ou seja, direcionadas às camadas inferiores da memória (humana), abaixo do limiar consciente.

Bem, remotamente, no tempo em que se iniciou a veiculação dos famigeramos filmes, os mortos-vivos eram lentos, inexpressivos e com decadência pronunciadamente evolutiva. Não tinham força e, sempre eram destruídos (mortos) de alguma maneira.

A psico-influência, estava no fato de, por estarem "mortos", as pessoas não sentiam "pena" deles, quando eram destruídos (mortos). Isso, a longo prazo, tem o poder de tornar as pessoas incensíveis, incapazes de sofrerem com a morte de seu próximo.

Com o passar do tempo, o enredo, permaneceu o mesmo, mas, com o diferencial de que os mortos-vivos se tornaram mais violentos e destrutivos, mais "perigosos" - e temidos. Assim, passaram a serem mais "odiados" e as pessoas continuaram não sentindo "pena", porém, agora, já estão também, possuídas pelo ódio.

Mais à frente, os mortos-vivos ganharam, ainda mais, agilidade e capacidade destrutiva, deste modo, as pessoas não só não sentem "pena" e estão possuídas pelo "ódio", como querem vê-los destruídos (mortos).

Na seqüência, as pessoas estarão desejando matá-los! Deste modo, não sentirão pena, estarão tomadas pelo ódio e, também, serão assassinas em potencial.

A mídia continua sua jornada de enganar e escarnecer de suas vítimas, pessoas "despersonalizadas", portanto, "mortos-vivos". Assim, age a mídia, com as pessoas que confiam nela e a sociedade tem visto a morte violenta de seus filhos, de seus pais, amigos e demais ente-queridos. A mídia, quando anuncia, minimiza dizendo que os responsáveis, "são cruéis e covardes". Jamais afirma, que são criminosos e assassinos desprezíveis, "aperfeiçoados" por ela.

Em paralelo aos mortos-vivos, anda o animalismo. A categoria de programação, que associa o ser humano às bestas feras.

Nestes filmes (e seriados), a mídia faz com que seres humanos sejam vistos como feras medonhas (vampiros, lobizomens e outros). Para sobreviverem, essas bestas precisam matar ou matam apenas pelo desejo de matar. Quem são as bestas, então, se a mídia incentiva a morte, em sua programação diária?

Exemplo grotesco

Em um filme de lobizomens e vampiros, apresentado pela record, após o término do filme, quando estavam a passar as legentas de produção, surgiu a seguinte frase: "dizem que matar um animal não é pecado, mas matar um homem é, mas, como saber onde termina um e começa o outro?"

O que significa esta frase? A quem querem que matamos?

A frase foi proferida pela tv, na qual, "você confia". E mais, a frase em si, foi um programa independente, já que o filme havia terminado.

As séries e sua ação

Os filmes dos mortos-vivos, iniciaram-se, isoladamente, assim como, a maioria dos programas de tv. Mas, com o passar do tempo, surgiram as séries que, atualmente, são o grosso das programações em mídia.

Apesar desse fato ocorrer a olhos vistos, as pessoas, por sua incapacidade de percepção, não demonstram estranheza, pela virada, para as séries, constantes e repetitivas.

Mas, não se trata de catalização somente por repetição. O motivo da mídia mudar para os seriados, está na identificação com personagens, pois, um relacionamento mais prolongado, entre o espectador e o personagem, torna a aceitação da mensagem mais garantida, por força da identificação, e com menos repetições.

No relacionamento, mais prolongado com o personagem, a identificação pode ser admiração, inveja ou desprezo, por exemplo, o conteúdo, a mensagem pode ser mais volumoso e sequencial, e assim, fica facilitada a transferênciada manipulação mental. Na mesma linha, seguem as novelas. Mas não pára por aí, além de tudo, promove-se o comprometimento do expectador com o conteúdo, forçando-o a retornar para recebr novas dozes de manipulação mental.

Os seriados e a violência

Atualmente, todos os seriados estão voltados, não só à violência, mas a outras formas de distorção, porém, a violência e criminalidade, estão sempre em primeiro plano.

As séries "policiais", veiculam treinamento à marginalidade. Na série lei e ordem, por exemplo, em um só programa, foram transmitidos, disfarçadamente, dois métodos para a fabricação de bombas. Na realidade uma forma de fabricação de bomba e outra para a produção e um explosivo.

A madrugada, está repleta desses programas (inclusive na antiga tv educativa), sejam dedicados a desvalorização moral e pessoal e conteúdos idotizantes, ou incentivo e treinamento da marginalidade e incentivo à violência, promiscuidade, leviandade, drogas, alcoolismo e muitos outros, todos, dedicados à degeneração da pessoa humana, pela remoção de seus valores naturais.

Salada indigesta

Subliminares

Exemplos práticos.

Este exemplo, tem forma de veiculação semelhante a "espinhas e cravos", disfarçada em propraganda, pois se apresenta descaradamente embutida em "programa jornalístico", do qual, se espera a veracidade dos fatos. Assim, constitui um modelo de mensagem subliminar, inserida em jornalismo de televisão. Esse fato se deu no final de 2011, em dezembro, mês no qual, a globo costuma fazer uma retrospectiva de fatos passados no decorrer do ano; mas, quanto de veracidade há, no jornalismo da tv, se uma manipulação como a seguinte é embutida no jornalismo de televisão?

Salada indigesta.

O jornalista, ao declarar, no noticiário, os produtos que mais tiveram alta e os que mais caíram de preço, apresentou-os em duas vertentes, como sempre, os que subirram de preço e os que tiveram baixa em seus preços.

1 - Os produtos em alta no decorrer do ano: legume, legume, legume, legume e legume;

2 - Os produtos em baixa no mesmo período: legume, legume, legume, televisão e legume.

É preciso perceber que o denominado "âncora" de reportagem, sempre está bem vestido, a demonstrar seriedade e com ar solene. Só aparência, como podemos ver. Pose para incentivar a credibilidade; a mesma aparência, dada aos rótulos, dos produtos que se pretendem vender .

Mesmo havendo veracidade quanto a preços, este é um exemplo simples, mas vergonhoso de mensagem subliminar - as mais comuns estão sempre embutidas em conteúdos supostamente inocentes e não se trata de propaganda, como alguns chegam a imaginar.

Como funciona?

Observando com olhar seletivo, pode-se notar que, na realidade, são apenas dois produtos: legume e televisão.

É no singular que o subconsciente vê legume, pois não fará associação de preço à espécie. Trata-se um modelo de mensagem subliminar muito bem planejado, atua pelo descarte das partes não desejáveis.

Analizando, notamos que o produto (legume), tanto subiu como caiu de preço. Não nos interessam quais produtos subiram de preço, assim, legume não nos interessa. Além do mais, legumes são comprados todos os dias, em alta ou em baixa, desse modo, esquecemos legumes. Além de quê, como legumes tanto subiram como caíram de preço, legumes se anulam e são descartados da memória. De tudo, sobra televisão, como o produto "bom" para comprar, e o subconsciente guarda essa informação. Omitiram-se marcas e modelos exatamente para simplificar o volume de informação a ser guardado pelo subconsciente, mas principalmente, por não ser propaganda.

Se o jornalismo da tv é manipulado dessa forma, então sabemos não ser ele confiável, por não ser expressão da verdade e por ser tendenciosamente manipulado. Mas isso acontece todos os dias e os jornalistas mais dedicados à verdade desaparecem da televisão.

O objetivo

O motivo desse ataque acontecer é a necessidade da instalação de uma "janela", nas casas das pessoas, por onde, a manipulação, as mensagens subliminares, serão lançadas, com o objetivo de "programar" as personalidades das pessoas e das famílias, ou seja, para possibilitar atingir a você e à sua família. Não há propaganda, nem jornalismo nisso.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Educação

A educação, seu valor e dasvalorização, atuação e distorção

Educação.

Criança versus...

O dia-a-dia da criança tem sido nada mais que um misto de pura confusão de conteúdos, onde a violência (de todo o tipo) figura como principal personagem perceptível, conquanto tenta-se camuflá-la, atuando como agente oculto e influenciador implacável de sua formação.

E o que se pode dizer dos jogos, nada infantis, nos quais as armas figuram como inocentes objetos de diversão e matar como sendo uma simples imposição de superioridade?

A distorção na formação da personalidade infantil, vem embutida em praticamente tudo o que é produzido em mídia, atingindo, violentamente, a criança em desenvolvimento.

Porém, os pais pagam, e pagam caro, pelos objetos destinados a destruição de seus filhos. Isto confirma, como afirmamos, que a mentalidade atual se tornou incapaz de perceber tais "armadilhas", embutidas no conteúdo destinado à disversão infantil.

As "inocentes" pistas de brinquedo, na qual, os carrinhos batem (mas não se destroem) e saem "voando", serão responsáveis pela construção dos motoristas que matarão e morrerão, nas pistas reais? Mas, este exemplo, se revela como um dos de "maior inocência", pois há os destinados à violência, armas e morte dos quais o "jogador" sempre sai "ileso".

As pequenas atividades, manuais e mentais tornaram-se relagadas a um plano inferior, na educação infantil. Apesar de possuírem valor simples, são capazes de levar a um nível de crescente valorização pessoal. A leitura tornou-se desincentivada e poucos detém-se sobre ela, mas a prepotência e a auto-afirmação desmedida e sem apoio por formação, têm substituído a postura natural e não marginalizada.

Nossa mente é um dos nossos maiores patrimônios, sua valorização tem sido prejudicada a cada dia e contaminada com superfluosidades tão absurdas que nos bloqueiam a capacidade de ver o valor das pequenas coisas. Impecílhos vindos de influências obscuras que nos impedem crescer e ver melhor!

Porque ensinar a criança a matar? Matar não é direito da criança; viver, e viver sem matar, sim. Obscura forma de covardia...

A influência.

Nenhum modo comportamental, nasce do nada. Ele é adquirido a partir de fontes de influenciação. Logo, é por educação e, esta, para estabelecer-se, precisa ser planejada e aplicada. Assim sabemos haver indutores de comportamento produzindo conteúdo distorcedor comportamental. Para melhor entendimento, é necessário lembrar que a educação acadêmica, está absorta em suas disciplinas e, também ela, espanta-se e perde-se diante de comportamentos, absolumente irracionais, observados em todas as partes e, conquanto visíveis, os motivos, não sabe explicá-los.

Por que os dedicados à pedagogia, à psicopedagogia e à psicologia não se levantam para impor a solução, assim como é imposta a distorção? Serão, talvez, "abafados"? E... talvez, abafados por sua mentalidade distorcida e depreciada?

Afaste de si, definitivamente, a idéia de "erros casuais" na base social, como afirmam os políticos hipócritas ou incapacitados. Sem influência externa, a natureza nos leva ao natural. A um comportamento não deformado, com divisões naturais de posicionamentos e tarefas em equilíbrio abrangente. Certo grau de caos, sempre será observado, em cada caso. Assim, não há quem tenha a receita de convívio perfeito, mas, o caos absoluto, como o presente, jamais poderá ser entendido como natural.

Pensamento livre.

Se, em algum modo, o conhecimento fosse pleno e incontestável, seria o ideal e, então, suplantaria o pensamento livre, mas, o que dá valor ao conhecimento é a verdade e esta, nem sempre reflete a realidade e, o conhecimento, fica a ser contestado.

O pensamento livre é crítico e valoriza a contestação, pela busca da realidade e pela não aceitação do não verificado.

A realidade pode ser substituída por uma "verdade". A encaramos como realidade e a vivemos como verdade, absortos no, sempre presente, enevoamento imposto por distrações e desvios de atenção.

O valor e a diferenciação da oratória estão no pensamento que os rege. Sem pensamento valorizado pela verdade, a oratória não tem importância inerente. Diz o ditado: "palavras, o vento leva".

Nesse ponto vem a indagação: Não são o pensamento e a oratória reflexos do conhecimento? Sim, mas este nem sempre designa a expressão da verdade.

Sabemos o quanto de distorção se impõe ao conhecimento, assim, sabemos da importância, necessária, do pensamento livre.

O pensamento livre pode levar a distorções do conhecimento, certamente, mas, torna-se necessário, deve ser crítico e não pode ser leviano.

Esse pensamento, também possibilita chegar ao conhecimento verdadeiro, não manipulado, à realidade, já que uma "verdade" nos é imposta como realidade.

Isto de modo algum acontece com o conhecimento manipulado, o dirigido, ele é reestruturado e reescrito com um objetivo.

Não se pode afirmar ser todo o conhecimento minado; o científico, por exemplo, busca o controle técnico e intelectual sobre os mais diversos fatos e, ainda, pode receber mal uso. Já sua disseminação, não se garante ser livre de distorção. Um problema de distribuição? Na verdade, uma distribuição perfeitamente planejada, com todas as limitações destinadas a estabelecer controle sobre sua disseminação.

O pensamento científico, apesar de atrelado ao conhecimento estabelecido, cresce através da liberdade, ou seja, por uma parcela de empirismo. O ensaio e erro, consiste, em suma, na aplicação do pensamento livre. Pode levar a distorções, mas, também, pela liberdade da insistência, pode resultar em crescimento, na verdade desejada, não na construída e enevoada pela manipulação de vias e resultados.

Português e português

Torna-se muito interessante, quando comparamos o português do Brasil, com o português de Portugal. Nos referimos ao idioma usual, popular, de ambos os lados.

Quando comparamos documentos, escritos no idioma português, vemos o cuidado do português, ao escrever e a solenidade no trato. A escrita do português supera, em muito, a escrita do brasileiro. 

Além disso, as pesquisas feitas em português, no Brasil, na maioria das vezes, resultam em português de Portugal, o que demonstra o baixíssimo conteúdo de produção aproveitável, em português, escrito no Brasil e publicado.

Por outro lado, podemos encontrar, em documentos de formandos em universidades brasileiras, expressões como: "... conclusão: o resultado é inconclusivo..." ou "... o orientador do trabalho não quis comentar a respeito...".

Que contrato há, entre o Estado brasileiro e a escória do poder internacional, para entregar a sociedade brasileira à miserabilidade mental, à violência, às drogas e alcoolismo, à criminalidade, em suma, à degeneração social e humana? O que sobrará para ele? Por que ao brasileiro cabe apenas votar incondicionalmente?

domingo, 19 de outubro de 2014

Contestação

Contestação
A importância da contestação

Contestação.

Posicionamento necessário.

A sociedade atual conserva certas condições, de considerável abrangência, a respeito de pessoas muito dadas à necessidade de acompanhar, de seguir uma pré-disposição, ou seja, ao modismo da obediência, da não contestação, dos "ismos" em geral. É possível afirmar que nada do que falam ou pensam, elas dizem ou pensam; na verdade lhes é dado a falar e a pensar.

A necessidade de expressão, se tornou quase de primeira ordem, no meio social e reflete um espelhamento fracionado em limiles, pelos quais os grupos sociais se relacionam através de específicas aceitações e negações, marcas determinantes de "qualidade" pessoal. Tais marcas, substituem a cultura, mas representam a própria pessoa e sua cultura. Entretanto, as marcas são mais que expressão da "qualidade" pessoal; são "etiquetas", "códigos de barras", representam um identificador, capaz de discriminar cada membro dentro dos grupos.

Assim, só estamos livres se alcançamos a sensibilidade de percebermos tais induções de posicionamentos que, no mundo do capitalismo ferrenho e dos interesses obscuros, são a cada instante.

Muito disso, nos é imposto e nos atinge a todo momento, por influenciamento mental constante e ininterrupto. Isso é feito por intermédio de mensagens camufladas e repetição e através de manipulação da informação. Nela, na informação supostamente confiável, é embutido muito do que nos é imposto e "necessário" à reconstrução de nossa personalidade, aquela que imaginamos definir nossa unidade diferencial. Obviamente, quando falamos "necessário", colocamo-nos na posição de quem define o comportamento social: a educação, o modismo e tudo o mais, ou seja, o agente manipulador.

O agente manipulador

Não é ele uma pessoa, mas um contexto estruturado e preparado para induzir, coletar dados de retorno e se adaptar para, cada vez mais, ser eficiente estipulador dos modos comportamentais.

Contestar ou não contestar?

Anos após a destruição, através de bombas atômicas, das cidades de Hiroshima e Nagazaki, no Japão, ainda estudávamos ser o átomo a menor parte indivisível da matéria! Quem não se lembra disso? Mas esse, é apenas um pequeno exemplo de uma inverdade estudada e cobrada em provas. Quem poderia constestar, se a verdade levaria ao zero e, talvez, à reprovação?

Alarmante o fato de o aluno não contestar? Impossível. Mas de o professor não contestar. Não sabiam os educadores a verdade? Talvez não os imbuídos nela, aqueles destinados a transferir a informação; talvez não estivessem devidamentente inteirados dessa responsabilidade ou mesmo do conhecimento. Mas porquê? Não eram eles os professores? Sim, mas não eram e não são eles os geradores da informação. Possivelmente, devido à grande carga de trabalho ou ao descaso com o conteúdo, ou mesmo, pelo descomprometimento científico, a contestação ficar a ser feita.

Inversão de papéis.

Os papéis se invertem. Sabemos a importância daquele que transfere o conhecimento, mas isto não é exatamene dessa forma, se for visto pelo prisma da fonte, o que representa a corrupção da verdade.

A contestação seria uma atualização por comprometimento, porém, quem sabe não seria motivo de repreensão? Ser contestador desagrada, principalmente, se a contestação vem de baixo, do hierarquicamente inferior. Inferioridade é bastante valorizada, se mantém as coisas como estão.

O professor precisa, necessita mesmo, ser contestador! E pode começar por si, contestando-se e, desse modo, refinando o auto-conhecimento. É necessário alcançar a consciência sobre se pensa por si só ou se está sob influência e controle.

Torna-se-lhe importante observar o fato da obscura falácia do liberalismo. O liberalismo torna tudo plausível; um engodo dado aos mais diversificados objetivos, em sua maioria ilegítimos. Pode ser impermissível tomar um fato como verdade, mas a verdade sempre é um fato a considerar e, nesse caso, critica-se o liberalismo e avalia-se a veracidade do fato.

Muitas vezes o professor é um eficiente contestador, isso o torna um pensador, isso incomoda. Os educadores em Sociologia sabem disso. Entretanto, o profissionalismo, a divisão do conhecimento, impede a percepção aclarada do peso e valor individual do conteastador dentro do sistema.

Porém, o pedagogo estuda Sociologia e Psicologia, essa consciência não lhe deveria escapar. Mas, por diversos motivos, desde o nível alcançado e a novidade de sua formação, até o incontestável controle de suas aptidões por um sistema que não espera, nem deseja contestação, a consciência de sua posição pode escapar-lhe.

Sendo um professor, pense em quantas vezes suas ideias foram interrompidas, em quantas vezes sentiu-se barrado ou posto em um nível de onde seus anseios por melhoria, só poderiam passar por uma triagem com um número incomparável de outras, muitas vezes, de menor importância.

Isso se dá pelo fato de a verdade "precisar" ser controlada, definindo-se, assim, a realidade. Sendo a verdade, nesse caso, a expansão do domínio do conhecimento, controla-se, então, o conhecimento propriamente. Esse vento contra afeta diretamente o valor pessoal e, também, o crescimento advindo dele. Afeta a todos os possíveis beneficiários nessa linha de relacionamento.

Mas, o professor não pode ficar à margem disso, pois sua falta de ação resulta em consequências sociais catastróficas, como as que estamos percebendo e vivendo nos dias atuais, pela inércia do que deveria ser dinâmico: a educação.

Porém, é necessário visão, e nem todos são qualificadamente perceptivos, devido, exatamente, à deseducação, pela qual são formados.

Inércia, define bem a não contestação, pode resultar em um movimento retilíneo e uniforme, em uma "constância" ou, mesmo, em uma "parada" total.

A contestação, vai contra a inércia da aceitação, promove a dinâmica, a vida; pela inércia da não constestação, a educação morre e o conhecimento definha; com isso, definha a mente, com ela a pessoa humana, incentivada ao baratismo.

Deseducação

Deseducação
A deseducação como instrumento de ensino e conseqüencias

Deseducação

Consequências imediatas.

A violência social, presentemente atuante em nosso cotidiano, é apregoada como combatível através de força semelhante retroagente. Uma distorção da verdade, uma inverdade, apregoada como solução, para interromper a ação da criminalidade atuante em parelelo à atuação do Estado.

Esse quadro, de violência indiscriminada, é incentivado. A mídia transpira violência e marginalidade a cada segundo, sendo assim, consiste em um modelo de deseducação planejado.

Combate-se fogo com fogo, por engenharia, é verdade. Não se pode usar procedimento semelhante em relação às distorções sociais.

Violência social é resultado de crescimento mal administrado, sem direcionamento adequado ou pela falta dele, do crescimento. Valoração é a palavra chave. Pessoas sem valor, dentro do contexto social, são desobjetivadas e, assim, influenciáveis, mormente para mal.

Mas, não fica por aí, a má formação de base, a ausência de refinamento na educação familiar inicial, ou seja, o berço, também é um deformador social, um marginalizante.

Uma pausa. Não confunda, absolutamente, berço com dinheiro. O dinheiro compra um berço, mas não compra de maneira alguma os preceitos morais, sociais e verdadeiramente religiosos, essenciais à formação da pessoa idônea que precisa ser formada para a inclusão social. Só com direcionamento familiar, livre de distorções corruptivas, a criança alcançará a plenitude de uma pessoa com valoração social. Deveria ser, a inclusão, o objetivo da educação, portanto.

Conquanto se fala em inclusão como um objetivo, o uso da expressão, revela-se como elemento enevoador, ou seja, as promessas são para o futuro! Mas, nesse caso, o Estado e a mídia fazem parecer que há um intenso trabalho dedicado à construção de uma sociedade integrada, enquanto não há!

Deseducação e violência

"A violência na escola é percebida como resultado de uma negação, da família, em assumir a educação".

Não é assim. Mas, assim pensam muitos professores. Uma professora disse: " a educação, cabe à família, e à escola, cabe o ensino; mas a família deixa a educação a cargo da escola".

A professora tenta explicar, entretanto, a condição irreal das pessoas, atuando no meio social, a impede de perceber que a irrealidade se tornou a realidade da "sociedade" atual. A própria capacidade de percepção da professora é irreal e sua explicação é irreal.

"A violência na escola é uma distorção planejada e, paulatinamente aplicada, inclusive com a participação do Estado.

Não há exagero ou "irrealidade" neste caso. Se observarmos o panorama com atenção, evitando a emergência, mas nos remetendo a tempos passados, podemos perceber que houve regressão na qualidade, não somente do aluno, mas de toda a sociedade, inclusive do professor (limitado pelo diploma especializado). A visão de contexto não surge, no discurso do educador, pois ele próprio se tornou vítima da deseducação. Não há qualidade em nada, produzido modernamente (os produtos são para venda, jamais para compra) e se dedicam a tirar o dinheiro do consumidor. A educação é um produto, entretanto não se encaixa na classificação de "para tirar dinheiro do consumidor", a sua falta de qualidade destina-se a limitar a capacidade do "consumidor" de perceber o contexto degenerativo, que o envolve.

A "pobre" professora, que vê a família como culpada pelo filho marginal, ignora o fato de que educação abrange a cultura familiar, tanto quanto a cultura acadêmica. Quando um aluno agride seu professor ou um criminoso "melhor formado" comete um assassinato, o motivo é o mesmo: deseducação aplicada ao longo do tempo.  Famílias alcoolizadas, viciados em jogos ou drogas e, ainda, políticos lutando por legalização dessas drogas, também demonstram o quanto a sociedade "apodreceu", por deseducação aplicada. Com visão, não superficial, (imposta por deseducação) podemos perceber muitas outras partes "gangrenadas" da sociedade.

A atuação do Estado.

Um fato, o qual deve ser analisado com atenção especial, se resume na atuação do Estado, pois nada acontece sem a permição do Estado.

Se tropeço em uma pedra, no jardim de minha casa, a culpa é do Estado.

Pronto, uma frase como esta e tolos aos risos. Mas pense, se puder parar de rir por um instante: qual o motivo de um tropeção? Desatenção? Falta de controle (a que os especialistas impõem aos velhos)? A resposta é simples, seja qual for o motivo simulado: deseducação. Tropeçar, viciar-se, roubar, matar... todos gerados por deseducação.

O agressor, de um professor, vem de família marginal e esta, da sociedade marginal, degenerada por deseducação, aplicada ao longo do tempo. Não há uma culpa emergente, na família "moderna" e não há solução simples, pois se trata de degeneração social, e humana, desenvolvida em todos os estames da sociedade. Não é local ou regional, por isso, se insiste em levar a "democracia" às sociedades mais fechadas, mesmo pela força.

A Alemanha foi partida ao meio, e famílias separadas. Algum tempo após, foi reunificada (sob sorrisos como aqueles); a União Soviética foi, e ainda permanece, fraguimentada. Deixou de ser uma "ameaça" à democracia. Pela força, não se conseguiu dominar toda a Coreia, então já se cogita reunificá-la(s). Quando se contamina uma parte, certamente, outras partes em contado com ela, poderão ser contaminadas.

Se deste pequeno contexto, partirmos para outras sociedades, poderemos indagar porque algumas sociedades se dedicam a atividades "curiosas", como a industria da cerveja e alcooleira; a prostituição infantil; a libertinagem sexual; o uso de drogas diversas e a exploração dos jogos?  Não podemos relacionar todas as formas de perversão oriundas da deseducação, mas podemos notar que a deseducação não somente produz perversão, mas evita a percepção de sua atuação.

Dos dois parágrafos anteriores, somente o que ainda consegue pensar com menor influência, pode tirar algum proveito, sem associar tais práticas à cultura. Desse modo, são ilários e surreais à maioria absoluta das pessoas, independente de seu nível ser dito superior.

Nenhum mal social tem motivo único e simples, raramente é percebido e, na maioria das vezes é protegido por legislação.

O que dói e em quem.

A dúvida permanece sobre a atuação do Estado, pois não citamos, com clareza, sua atuação na deseducação. Consiste, basicamente, em protecionismo e interesses e economia e dominação.

(legislação, proteção de interesses e associados e dominação por imposição de sanções econômicas e restrição na atuação no exterior, além de ignorância individual).

O atalho do discurso político.

O superficial discurso político parece querer nos fazer crer na inclusão feita sem educação de base. Ser eminente socialmente, não significa estar incluso na sociedade. Não se pode dizer, por exemplo, que o indivíduo corrupto esteja incluso nela, mesmo sendo proeminente agente em seu meio. Ao contrário, ele é um marginalizante, está a serviço da degeneração social. Esta deformação da personalidade cidadã é resultado do berço marginal, mesmo de ouro!

O professor, pessoa formadora de opinião (a mais legítima), precisa avaliar, constantemente, os preceitos de individualidade e pessoalidade, aos quais nos referimos, nos parágrafos sobre educação, pois sem eles seu senso crítico superficializa-se. O professor fica apenas na posição de transmissor, completamente programado, sem a imprescindível capacidade de investigação e contestação e, portanto, incapaz de detectar, reescrever e realinhar as distorções contextuais destinadas à educação.

O educador, em última instância, deveria ser um cientista desenvolvimentista. Assim, a postura de investigador no educador, também torna-se necessária, pois as distorções jamais deixarão de existir, conquanto, a capacidade para percebê-las seja indispensável.

O moderno e o bom.

Se nos impõe o engodo do modernismo, no qual, o "hoje" é dito melhor do que o "ontem", porém, o "amanhã" é incerto. O que define o modernismo, então?

A chamada educação clássica foi muito criticada por seu método reto, inflexível de trabalho e, somente por esse motivo, reformularam-se os métodos educacionais, para a chamada linha de "incentivo" à aprendizagem. Algo mais estimulante e menos imposto.

Parece brincadeira, mas não se trata disso, pois a deseducação imposta e disfarçada, aquela feita à revelia de nosso interesse e conhecimento, a deseducação degeneralizante, tem logrado um efeito espetacular, com eficácia superior a qualquer método de ensino programado para as escolas. Talvez para alcançar tal objetivo, o método clássico tenha sido sacrificado.

Sendo assim, a qualificação dedicada ao educador, certamente foi sacrificada, pois não há quem perceba a ação da deseducação a desvirtuar a própria educação, tornado-a um processo deseducacional.

Em maioria absoluta, nos depoimentos gravados, de educadores espalhados pelo Brasil, demonstra-se a desqualificação, para entender os motivos da crescente violência, marginalidade e degeneração das características humanas, em todos os níveis da sociedade.

Independente de pose, palavras bonitas, comprometimento e idoneidade, o discurso superficial não permite o alcance das causas das distorções das personalidades.

Em locais remotos, um único educador avança pela mata, cotidianamente e heroicamente, mas sua qualificação anda de pés descalsos e, sequer, lá existe uma escola, porém, um Estado sem vergonha, insiste em dizer que "ele está construindo o Brasil".

Os métodos para induzir ao fumo, às drogas, à violência, à criminalidade, à promiscuidade e à própria ignorância, falando como ação terminal, pois como temos visto, o trabalho se faz incessantemente, são simplesmente notáveis, conquanto, imperceptíveis a todo o corpo docente da educação nacional. Como pode a educação andar em paralelo a um procedimento inverso, sem que os encarregados dela não o percebam? Não sabem olhar para o lado? Que incapacitação os impede?

Visão periférica

O motorista, para dirigir com segurança, para si e para outrem, precisa fazer uso da visão periférica, mas, não só dela, o foco dispersivo é necessário, para o domínio de todo o panorama. Isso equivale dizer, que lhe é negado fixar-se a um ponto de observação, sob o risco de ser surpreendido por um acontecimento inesperado.

Mas, tem a prática de dirigir, algo em comum com a educação ou com deseducação? Tem. A forma de observação do panorama.

Com o desprendimento das diversas disciplinas, do domínio único, denominado Filosofia, passou a existir uma disciplina secundária, atrelada a cada uma delas - a especialização.

Modernamente, a especialização fechou, ainda mais, o seu foco de apreciação, surgindo a formação profissional em um módulo mais dedicado. Assim, a formação se tornou menos exigente com a formação geral, com tendência a aprimorar o conhecimento dedicado a uma vertente, para uma forma de produção mais eficiente.

A formação do foco seletivo e a apreciação panorâmica filosófica diminuída, nos faz entender o porquê, da capacidade de percepção dos procedimentos psico-influenciadores, estar dada aos domínios da Psicologia, em seus praticantes e a conseqüente incapacidade, aos demais domínios.

Criminalização da criança

Criminalização da criança

Criminalização da criança.

A redução da idade penal é realmente o que apregoam ser?

Alguém pode ser enganado, ao aceitar sem avaliação crítica o discurso sobre redução da idade penal. O presente texto demonstra, claramente, que até alguns dos discursantes são enganados, e até utilizados, por sua posição de evidência na sociedade, através da mídia. A tendenciosidade da televisão e da mídia em geral, precisa ser avaliada, quanto às imposições de seus interesses à sociedade, através de manipulação e engano. Assim como um papagaio pode "falar" palavras aprendidas e um boneco pode "falar" frases pré-gravadas, a tendenciosidade produz efeitos semelhantes.

Muitos são enganados e têm sua posição social utilizada para influenciar a outros, assim o engodo do desacreditável oculto, passa do influente ao inflenciado, e deste para outro, ainda mais influenciável. Entretanto, os detalhes em grande número, são perceptiveis a cada instante, embutidos em todos os programas exibidos.

A televisão utiliza diariamente a tendenciosidade, e no presente trabalho, a demonstramos no uso de mensagens subliminares dedicadas; nesse caso, o programa de tv, integralmente constitui aplicação da subliminariedade. É veiculado durante a madrugada e simula interesse por problemas sociais, fazendo enquetes e "obtendo respostas de pessoas"; nenhuma original, pois nenhum discurso advem de pensamento consciente e original.

Discurso sintético.

Em dezoito de março de dois mil e quatorze, um respeitado jornalista e apresentador, deputado passado, atuou em participação em programa na madrugada, que fazia uma enquete sobre a exigida redução da maioridade penal pela tv. A televisão o utilizou, claramente por sua posição favorável. Em paralelo, a tv apresentou pessoas declarando ser favoráveis, nenhum depoimento apresentado, das pessoas entrevistadas foi contra a redução da maioriadade penal. Porque não houve nenhuma pessoa contra? Será que os depoimentos foram selecionados ou editados, fazendo parecer que todos são a favor? E porque somente foram escolhidas pessoas na rua ou ouvidas via rede social? Exceto o jornalista presente, nenhuma outra pessoa, em evidência ou qualificada para falar, foi escolhida. Seriam os pareceres de pessoas qualificadas menos importantes que o achismo popular? Terá sido algum depoimento exibido, escolhido por sua capacidade de influenciamento? Existem muitas pessoas, envolvidas com tratados legais, mais qualificadas à opinião, que o jornalista apresentado, no entanto, somente ele, sua opinião favorável e algumas pessoas com suas opinões favoráveis foram apresentados!

O programa em questão, sempre assume posição tendenciosa, sendo notória a intenção de produzir o pensamento dos telespectadores. O apresentador "entrevistado", foi escolhido, por sua sabida posição a respeito do assunto e por ser famoso. Devido à sua capacidade de influenciamanto, foi usado como reforço para os depoimentos escolhidos, tolamente não percebendo sua utilização e manipulação de seus pensamentos. Assim como qualquer material sintético pode ficar devendo semelhança ao natural, o programa ficou sinteticamente defeituoso, distorcendo o panorama geral, pois eliminou de sua síntese as informações contrárias ao seu interesse, assim como elimina das cabeças, os pensamentos contrários ao seu interesse.

Definitivamente, é impossível não haver sequer um entrevistado contrário ao objetivo da mídia. Em todas as dinâmicas discursivas sempre há divergentes opiniões, mas a televisão somente apresentou uma vertente de pensamento, concordante com o parecer do apresentador e do participante selecionado. Isto retrata um quadro grosseiro de manipulação de resultados, capaz de engrupir apenas pessoas extremamente imperceptivas.

Comparação superficial

O jornalista apresentador de programas sobre direito do consumidor, atua em colaboração na resolução de causas diversas, mormente ligadas a falhas do comércio, na apuração de responsabilidades, e é lógico, em sua própria promoção. Em dado momento, o jornalista resolveu justificar o motivo por ser favorável à chamada redução da maioridade penal e iniciou um relato sobre sua origem familiar e os conhecimentos adquiridos dela. Iniciou, afirmando que em função de certos acontecimentos percebidos na sociedade de sua época, recebeu de seu pai advogado, a noção de "propriedade privada", em relação à casa na qual moravam. Completou sua justificativa afirmando que se ele, ainda pequeno, já podia aprender algo sobre direito, os menores atuais também podem ter noção de sua culpabilidade ou inocência.

Mercadorias diferentes, preços idênticos?

Soa como um contra-senso, o ex-deputado atuante em direito do consumidor, não perceber que não se comparam preços de mercadorias diferentes. Do modo como o fez, diante das câmeras, seu exemplo denota a ideia de que todos são iguais perante suas posses, independente da época em tenham nascido, crescendo em iguais condições de formação intelectual e moral, pois também declarou ter nascido nos anos cinquenta. Tanto quanto às condições econômicas como à anacronia sócio-temporal, as diferenças são gritantes! Não se comparam preços de mercadorias diferentes, mesmo se produzidas em sincronia cronológica! Qualquer um, ignorante dessa premissa, será facilmente enganado. Se mesmo filho de advogado, tenha passado por dificuldades econômicas, ainda assim, estivera sob tutela de moralidade maior, pela formação de seu pai advogado e em uma época favorável a uma melhor formação, por menor o nível possível, principalmente, por que a mídia não tinha tamanho poder de destruição. A declaração equivale a dizer: "eles vêem tanto quanto eu, que não vejo".

Superficialidade.

O exemplo, dado pelo jornalista, como justificativa para o seu pensamento, se traduz em superficial, injusto e inadequado, pois suas condições "evolutivas" eram muitas vezes mais favoráveis ao crescimento intelectual e moral, que as condições atuais de todos os moradores das favelas e de bairros extremamente pobres e sem escolas minimamente capazes de lhes capacitar para a atuação em um trabalho digno. Entretanto, se de um sem número de filhos de advogados, nascidos nos anos cinquenta, apenas ele (o atual jornalista) tivesse escolhido, conscientemente, o caminho do bem, do autruísmo, da ombridade, da honra e da honestidade, apesar de ser um pobre morador em favela ou em um bairro miserável e sem escolas, deixado à própria sorte, entre marginais de todas as "qualidades", então aceitaríamos o exemplo como válido.

Há ainda outras influências, ou a ausência delas (das boas), por exemplo, marginais de todas as "qualidades", atualmente muito abundantes, nos anos cinquenta, certamente eram de número muitas vezes inferior. Logicamente, isso não invalida a redução da idade penal, assim como, uma legislação criminalizante é incapaz de reduzir o número de criminosos, apenas pode fazê-los mais precavidos quanto à sua atuação. Para que serve a legislação, para definir punições e promover a recuperação ou para prevenir o criminoso irrecuperável?

Politicamente correto.

Novamente, surge o pensamento do politicamente "correto", pautado em "manual de usuário", sob recomendações de não fugir à ordem sequencial de suas instruções. O pensamento politicamente correto é a base surreal e dedicada do entendimento, mas seria ideal pela pureza, em uma sociedade natural, se não tivesse sua visão limitada pela especialização. Entretanto, muitos pautados no pensamento politicamente correto, vão à televisão levando o agravante do academicismo, enquanto deveriam aplicar ao pensamento acadêmico adquirido, as variáveis de cada situação. Porém, quando se trata de distorções sociais, a mídia que os produz por tendenciosidades, os manipula facilmente, fazendo deles, seus fantoches mais "eficientes".

O mais espantoso, na justificativa do jornalista, está no fato de, apesar de ter sido detentor de gabinete, na Câmara dos Deputados e ser jornalista, atuante em litígios relacionados ao consumo, demonstrar-se impedido de visão clara, tornando isto explícito em sua descabida comparação em todas as formas. Se ele, supostamente bem formado, está incapacitado de usar justificativa coerente, o que dizer da massa populacional, educada nas escolas da atualidade? Certamente, serão os deputados e jornalistas e opinião pública de amanhã, bastantes qualificados para o brasil caótico de amanhã.

Se a tolice pode se apossar dos posudos engravatados, nada pode ser dito dos desgravatados e sem pose, mas apesar disso, entre um espernear e outro, ameaçam uma pose não convincente, neste momento, a mídia usa algumas de suas expressões como declarações democráticas.

Mais um elemento de mídia.

A sociedade mídia pode ser percebida também atuando aqui, pois o programa é todo subliminar e cada indivíduo "entrevistado" é usado para influenciar outros, sendo a pessoa famosa utilizada como catalizador, capaz de aglutinar uma grande massa de alcançados, fixando "seus" novos pensamentos, nesse caso, favorecendo a criminalização da criança. Assim, a televisão atuante na produção da violência e criminalidade, atua para ampliar, ainda mais, a capacidade de sua produção, por intermédio daqueles já atingidos (arrebanhados), agora peças de mídia, capazes de retransmitirem o que "aprenderam".

Ataque ao Estado.

O texto sobre o qual se baseava a enquete, fazia menção à legislação produzir, "fabricar" os criminosos, por motivar a sensação de impunidade. Desse modo, a televisão faz um ataque direto ao Estado, afirmando ser o Poder Legislativo, uma "fábrica" de marginais. Elas (a tv e a mídia), sabem muito bem ser essa a realidade, pois os legisladores, assim como o tal jornalista, são mantidos sob pressão da "opinião pública" e de políticos e instituições "internacionais", além de manipulados por programas, carregados de conteúdo subliminar, como esse, dirigido por aqueles que arrebanham a muitos, os quais são aceitos como "guias" e "orientadores" de suas miseráveis vidas. Mas o que orientam esses "guias", ovelhas ou matilhas de lobos famintos? Não! Eles próprios são os lobos e atacam impiedosamente, sob a obscuridade do engano e de palavras bonitas, o rebanho de estúpidas ovelhas, inclusive as mais gordas.

Porque o ataque ao Estado, na pessoa do Poder Legislativo? Simples, por que, antecipadamente, foi tratado para reagir em determinada direção, na produção de uma legislação paliativa, que a mídia cuidará para ser o definitivo "remédio", até certo ponto, quando decidirá suas emendas. O tratamento é feito por programas como esse, envolvendo a "opinião pública", expressa pela fala de alguns selecionados, os quais jamais deveriam falar à televisão, pois sequer são capacitados para perceber a situação de manipulação que os envolve. Se o jornalista, empenhado em situações de direito e ex-detentor de cargo parlamentar, pode ser enganado grosseiramente, o que dizer da capacidade de percepção de pessoas comuns, abordadas nas ruas? Como pessoas, com a visão do achismo, poderiam indicar a direção para outras, também privadas da capacidade de "ver"?

Pela escolha do influente "pensador" e seleção dos achistas de rua, a televisão direciona o pensamento de todos os outros, "magros" ou "gordos".

Sociedade/mídia

Cada elemento dentro do grupo social, pode ser entendido como "um dispositivo de mídia", e pode ser utilizado como tal, após a "gravação de seus programas". Por esse motivo, a mídia conduz à televisão pessoas famosas, já "gravadas" e sob controle, com o conteúdo a ser retransmitido a outros indivíduos. A importância do "dispositivo", define a qualidade da "retransmissão" e o alcance de suas determinações.

Em outros quadros, explicamos que o funcionamento da sociedade/mídia é testado via frases e modismos induzidos. As induções "retornáveis" são informações pelas quais a mídia saberá se seus mecanismos de manipulação estão sendo efetivos. Esses testes também são perceptíveis e seus objetivos podem ser inferidos deles.

A utilidade da utilidade pública.

A redundância no título indica o impedimento daqueles que vão a tv, fazendo sua atuação parecer de "utilidade pública", enquanto é de "utilidade própria", e muitas vezes, não para si.

As pessoas mais qualificadas, exibidas na televisão, surgem raramente. Assim, após longa ausência, surgiu recentemente, a fala de um artista conceituado, raramente explorado pela mídia, pois suas músicas são se comparam à dita "cultura musical" da atualidade. Disse o artista ao apresentador de um desses programas "baratos" na tv: "... e você sabe que esse ambiente aqui é perverso!", referido-se à televisão e ao meio artístico. Pode-se perceber, claramenre, o porquê de pessoas com essa visão não serem exibidas na tv, comfreqüência; pelo mesmo motivo, todos os artistas com algum restício de valor desapareceram do cinema, sobrando apenas um grupo restrito e comprometido com a manipulação mental degenerativa. Infelizmente, levar a cabo o entendimento dessa realidade, requer percepção apurada, sendo essa uma qualificação negada às massas redirecionadas.

O pseudo-posicionamento do achista o conduz a "pensar" ser seu pensamento originalmente constituído. O achismo não lhe permite perceber que seu pensamento foi, antecipadamente, substituído e, portanto, impedida sua originalidade. Enquando as pessoas, incapazes de contestação, usarem a superficialidade e o idealismo do politicamente correto, além do academicismo, a televisão e a mídia substituirão todos seus pensamentos por achismos "inconseqüentes". O baratismo, ignorância e prepotência pessoais, associados ao modo leviano, promíscuo e inconseqüente no comportamento da sociedade, são posicionamentos ireais e anti-naturais, demonstrativos dessa realidade.

Abandono.

Até o momento, fizemos parecer ser o jornalista e ex-deputado, uma pessoa incapacitada de profuzir bons "frutos". Agora, nos retratamos, afirmando-o como um dos pouquíssimos exemplos em evidência, capazes de produzir algo de aproveitável para a sociedade. Até então, uma vertente de seu pensamento, foi manipulada para gerar resultados induzidos, contraditórios à sua intenção cidadã, por inocentemente não perceber a tendenciosidade perniciosa da mídia, no uso de qualquer pessoa para o atingimento de seus objetivos. Não há nenhum agravo nisso, pois as sociedades todas não percebem. As emissoras declaram transmitir para mais de cento e cinquenta países, sendo assim, o que dizer da capacidade de percepção de milhões e milhões de cidadãos de outras nacionalidades, que aplaudem a decadência importada?

O jornalista citou, por exemplo, o abandono da criança (por conseqüência, das pessoas), pelo Estado. Declarou a escola pública como sendo "péssima escola"; acertadamente, citou a progressão escolar como incapacitante à boa formação, pois não é necessário aprender dentro da escola, basta acompanhar seu curso, para ser declarado "formado".

A Universidade Pública.

A mais importante afirmação do jornalista naquele momento, se deu em relação à pequena possibilidade de um aluno oriundo de escola pública, ingressar em universidade pública. A explicação se relaciona ao fato de o aluno de escola pública, ter pouquíssimas possibilidades de ingressar em universidade pública, por ser a de mais difícil acesso, pois o nível baixo de sua formação, em escola pública, não lhe propicia condições de competir com estudantes oriundos de formações mais qualificadas. Seja como for, a expressão competir declara que muitos serão deixados para tráz, mas é dita como sinal de igualdade, enquanto não há igualdade nela, caso contrário, não seria necessária. Mas o Estado pode promover a igualdade na educação, mesmo sem nivelamento das classes sociais, pela não discriminação da educação, para que a criança se construa em idoneidade e sem impedimentos amorais, porém, isso jamais será feito em uma sociedade como a atual, em avançado estado de putrefação.

O poder da palavra.

Faz-se necessário esclarecer o poder da falácia, em substituição aos indicadores de realidade. Frases como "todo mundo na escola", constituem balela, destinada a ocultar a realidade da escola atual, pelo desvio de atenção. Isso demonstra que o governo prefere gastar milhões em propaganda duvidosa, do que aplicá-los em educação mínima. Mesmo se "todo mundo" fosse à escola, ainda seria necessário educação séria e competente, realidade longe de ser alcançada no Brasil, melhor dizer brasil. Outras frases, à semelhança de "o Brasil é um país em crescimento", apenas força o brasil a esperar pelo resultado desse crescimento, resultado certamente inalcansável, na "atual conjuntura" de ignorância, prepotência e enganação.

A incoerência da educação pública.

O discurso do jornalista, a respeito da educação pública, desmonstra claramente que, pelo resultado da péssima qualidade da educação pública inicial, o estudante de escola pública está fadado à rejeição na universidade pública; apenas o estudante oriundo da educação privada estará qualificado a ingressar em uma faculdade pública! Isso não perece um sistema limitador de nível social aplicado? Se é tão fácil passar pela escola pública, não sendo necessário aprender, por que a universidade pública é a de mais difícil acesso? Além do mais, qual o motivo de dificultar o acesso, à universidade pública a quem tem maior carência de educação, ou seja, o aluno pobre?

Desqualificadas por assistência intelectual debilitante, oriunda de um sistema educacional como esse, as pessoas estão destinadas a crerem em qualquer mentida, por mais absurda que se demonstre, assim, vem a hipocrisia da reserva de vagas para deficientes, reservas de vagas para brancos, pretos e quadriculados, além dos incentivos econômicos, que só os ricos podem pagar e muitas outras "vantagens". Mas, diante de tantas "vantagens", por que não se dá a única vantagem necessária: escola pública capaz de educar efetivamente, a qualquer um. Ou não é mais, a educação, dever do Estado?

A lei explica.

"Todos são iguais perante suas posses, independente da época em tenham nascido, crescendo em iguais condições de formação intelectual e moral...".

Como já dissemos, é fácil errar, e erramos! Esse é o entendimento e justificativa do jornalista, para o fato de ser favorável à "criminalização da criança". O que ele não entende, e constitui entendimento também negado às massas, é a noção de culpabilidade imposta às crianças e adolescentes, pois não importa se "criminosas" ou não, sua inocência fica comprometida por força de lei. Mas quem poderá imaginar uma nuance de pecado, produzida por meios legais, através do manuseio dos "fantoches legislativos", fabricados pela mídia. Nesse caso, como são tolos os tolos em suas poses, por tráz de seus diplomas! Substituem seus antigos professores por uma tela de tv e, em curso, retornam ao academicismo. Os criminosos não são "fabricados" pela legislação, como declara o programa de tv, mas elas (tv e mídia) próprias os "fabricam", através de indução por mecanismos psicológicos, imputando a culpa a seus manipulados (e seus produzidos), incapacitados de percepção. Muito, da atacada legislação, é produzido pela mídia, não sendo crédito de legisladores, pois eles inclusive têm "suas mentes" produzidas por ela, para atingimento de objetivos. O citado programa, ocorre todas as madrugadas e é todo subliminar, mas todos "dormem".

A lei, a lei mesmo diz: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza..." e se delonga em maiores detalhes, mas não afirma um detalhe: "todos são deficientes". Assim, por não ser declarado em lei, ninguém percebe o quão distorcidas têm sido as pessoas e sociedades, de incapacidade moral e de uma cegueira absurda a afetar a todos, mas trata-se de cegueira psicológica, da qual somente alguns dedicados à psicologia têm demonstrado capacidade de escaparem razoavelmente ilesos, mas são impedidos de expressão, como já vimos.

A mesma lei que pretende criminalizar a criança, afirma proteção à mulher, entretando não percebe atuar como facilitadora de conflitos familiares, semelhantes aos conflitos que irão surgir na mente da criança criminalizada, ambos semelhantes aos conflitos pelo incentivo ao homossexualismo, atuando sobre alguns, até mesmo sobre crianças com poucos anos de idade. Estes, ainda associam-se aos conflitos produzidos pela legislação anti-discriminatória, pois quando uma pessoa, dita negra ou seja lá qual for sua "colorimetria", é protegida, está sendo discriminada (por lei), pois pela lei recebe a informação de que é "diferente".

Por mecanismos "legais", a homossexualidade é incutida na mente infantil (em nenhuma outra época se viu meninos de dez anos de idade, nas ruas, em postura efeminada); as uniões conjugais sofrem abalos, pela discriminação da posição homem/mulher; a "pessoa colorida" sente-se inferior, já que por ser "diferente", precisa ser protegida pela lei de um país. Por caminho não outro, segue a criminalização da criança. Mas como o caminho é o mesmo, se estávamos falando de proteção, e quanto à criança se trata de culpabilidade? O caminho é o mesmo, pois se dedica à geração de conflitos, seja por ataque ou proteção. São mecanismos supostamente diferentes, com objetivos semelhantes; uma sagaz investida da mídia, sobre a qual a mídia cede direitos à inocente e incapaz legislação, de quem cobra efetividade e acusa de ser "fábrica de bandidos".

Passo-a-passo.

A criminalização da criança, constitui um dos passos, impostos por mídia, na deterioração da sociedade, pelo minar de suas qualidades e características naturais. Em paralelo, está a deterioração dos princípios familiares; a deterioração do gênero humano; a discriminação racial; a discriminação do idoso e a exploração dos conflitos pessoais, além do incentivo ao comportamento violento e criminoso, sempre subliminarmente. A mídia usa subliminariedade em tudo, de "jornalismo" a "propagandas", nunca para bem. Uma apresentadora disse, com tom de espanto, a uma participante em seu programa: "... seu casamento durou quatorze anos? Então, foi por amor!" Mas ela, casada a vários anos com seu patrão e marido, não declarou estar disposta a deixá-lo com urgência.

Anteriormente, a mídia empenhou-se (e ainda atua) em notório trabalho de incentivar à violência e à criminalidade (agora estabelecidas). Podemos encontrar vídeo-jogos (mesmo antigos), em que a criança assume a posição de um criminoso, agindo na cidade com violência, desrespeitando à polícia, roubando carros, atacando pedestres e destruindo propriedades. Quanto pior age, mais pontos ganha. Em paralelo, são veiculadas mensagens subliminares destinadas às mais diversas formas de distorção moral em jornalismo, novelas, filmes e programas diversos. Pouquíssimas pessoas podem percebê-las como anormais, dada à avançada condição de degeneração já instaurada na sociedade, facilitada por ignorância e pela limitação imposta pelo fracionamento do conhecimento na formação acadêmica.

Os exemplos não mentem.

Na realidade, os exemplos só mentem, pois usam de enganação todo o tempo. Mas, demonstram de modo claro, sua intenção oculta de degenerar as características básicas humanas, tornando as pessoas em "mortos-vivos" e animalizados inexpressivos. Entretanto, como os detalhes ocultos precisam ser extraídos inconscientemente, com senso crítico e analítico e alguma capacidade psicológica, podem ser percebidos conscientemente. Infelizmente, o claro torna-se obscuro e o discurso de uma grande massa acaba se revelando anacrônico e confuso, como a justificativa do jornalista, favorável à criminalização da criança, quando tenta atuar além de sua qualificação especializada.

Pela observação dos muitíssimos exemplos, sabemos que a mídia, pelo manuseio de seus fantoches especializados e dos legislativos, além do uso da "opinião pública", produzirá leis para mais afetamento infantil, assim como "protege" mulheres, homossexuais e pessoas coloridas.

Cultura

Cultura
A postura disfarçada da cultura na sociedade

Cultura

Quanto de cultura nós temos?

Qual o objetivo da cultura?

A respeito desse tema, faremos descobertas impressionantes sobre o valor real da "cultura" que nos "abarca". Tais descobertas, poderão ser, elas sim, chamadas de conteúdo cultural, pois serão responsáveis por nos fazer, realmente, acumular conhecimentos sobre nossa posição na sociedade.

Teremos um aclaramento, sobre a posição cultural a qual ocupamos na sociedade sem, no entanto, termos domínio de seu significado.

Nossa cultura, é cultural?

Apesar de vermos a cultura como expectadores, deveríamos saber que a cultura nos define e nos possui. A cultura é a ultimação de nossa formação educacional e pessoal e determina o modo como percebemos a realidade. Assim, cada membro da sociedade tem uma forma de ver a realidade, sendo esta realidade sua verdade e sua condição cultural por definição e determinante de aceitações e negações as quais a pessoa dedica apreço ou repulsa. Em outras palavras, a condição cultural é o "ponteiro de balança", onde expressam-se os valores e desvalores pessoais. Uma imensa carga de interesses, dedicada a nos ofuscar a percepção, apoia-se sobre muito do que nos é imposto como cultura, funcionando como contra-peso, em um dos lados da balança, um peso extra que não compraríamos conscientemente.

Esse processo, vai além de nos tornar imperceptivos em dado momento. Através de muito do que "pesa" como cultura, somos feitos imperceptivos e à mercê dos elementos degenerativos, postos sob os cuidados da "cultura", que se vende e se auto-afere. Os exemplos de "cultura", como palavra, são usados para justificar sua existência e impor sua aceitação, assim, se algo é ditado como cultura é aceito como tal.

Valor cultural

Os valores culturais, agregados à sociedade, são advindos dos valores agregados a cada membro integrante da sociedade e sedidos à comunidade, por intermédio do convívio. Teoricamente, são responsáveis pela evolução pessoal e social, ou seja, pelo convívio em harmonia e "simbiótico", favorecendo o crescimento mútuo, pelo seder e pelo agregar valores.

Porque, então, a sociedade regride em decadência de valores, como se o vício fosse o único caminho espaçoso o suficiente para todos? E, porque a mentalidade coletiva fralha, impedindo a percepção de tamanha decadência, observada em toda a sociedade? A pane social, pode ser resultado de conteúdo cultural? Se o conteúdo cultural, pode acarretar pane social, que posição ocupa a cultura, mediante a sociedade?

Há, porém, tolos capazes de emitirem frases jocosas a respeito daqueles que não valorizam, por exemplo, o teatro. Para que ir a um? Para aprender novos impropérios ou para ouvir antigos? Pobres miseráveis! Sedentos e famintos, consomem podridão e pagam por ela. Estes representam a parcela daqueles incapazes de valorizarem-se, pois sequer sabem reconhecer valor, sendo usados e consumidos pela escória da mídia, mas sua associada, a moda, lhes preserva a casca lustrosa e polida, a "bela viola", um anteparo visual ao conteúdo.

Já sabia disso, o artista que colocou fezes em latinhas e as vendeu a seus admiradores. Bastante dinheiro foi pago, pelas tais latinhas e a arte oferecida enlatada equivale à arte não enlatada, seja ela qual for. Entretanto, há consumidores para todas, sejam enlatadas, tocadas, cantadas, recitadas aos risos ou sob lágrimas, porém, riem mais alto e não interpretam, os vendedores.

Se o artista atuou em crítica à arte ou se ou o fez por conhecer a condição acrítica das pessoas, não ficou explicado, mas a miserabilidade intelectual vigente certamente foi o motivo pois latinhas com fezes, em substituição à arte, equivalem à imitada expressão ambigua e chula, utilizada na "arte", principalmente teatral e musical.

Se observarmos os "exemplares", atuantes na tv, veremos que somente os mais baratos e desqualificados, ditos inteligentes, permanecem na tv atual. Os com algum valor são descartados, a exemplo de alguns jornalistas, mesmo aceitos pelo povo. Isso determina que o povo já não tem vondade própria ou definição pessoal independente, pode ser redirecionado em qualquer tempo e a podridão lhe é enfiada goela abaixo sem recusa.

Quem possui televisão ou consome mídia, de qualquer tipo, está imobilizado, entubado e conectado a tambores de anestésico e podridão, dos quais está impossibilitado de libertar-se; "mortos-vidos", como afirmam seus detentores.

A marca do modismo.

Quando relacionamos algumas expressões, usadas pela tv, para camuflar suas manipulações, citamos a expressão "é moda", pois se trata da justificativa dada as pessoas, para normatizar o comportamento de acompanhar por imitação. Posicionamos "é moda", abaixo da mentira de "a arte imita a vida", porque a imitação começa pela primeira mentira. "É moda" substitui a verdade de que "é manipulação".

Como toda afirmação radical, essa soa como irreal, algo semelhante a "o peixe que você comeu, era cobra!" Por esse motivo, explicamos que não condenamos, nem desmerecemos a moda, como um método de apresentação regrada e harmoniosa ou de valorização do belo, mas queremos desmerecer e esclarecer o uso da moda como instrumento de teste e avaliação de alcance para os procedimentos de manipulação de massa, utilizados pela mídia, além do uso da própria moda, como instrumento de manipulação.

Como afirmamos anteriormente, entender o uso da moda, dentro da chamada "cultura", requer um aprofundamento, nem sempre possível, nos detalhes "bem esquecidos" por todos os ditames da moda. Assim, um espaço "generoso" é requerido para tanto, este mesmo.

É moda?

A beleza e a harmoniosidade são perseguidas pelos modistas, assim como eram pelos antigos gregos, porém o mais belo adorno da moda é o dinheiro. Disse, certa vez, a alguém, que dinheiro era poder; a moda explica esse poder, e completa aquela conversa, pois ficou por terminar.

Logicamente, uma linda mulher não precisa da moda para ser bela! Assim, se lhe falta harmonia visual, se deve a sua incapacidade de dar-se "valor", seja por não ser capaz de antever-se vestida com harmonia, de formas e cores, seja por indisponibilidade econômica ou por não seguir os ditames do momento, mesmo por que, nem sempre haverá harmonia ou beleza, pois o ridículo e o vulgar muitas vezes são ditados pela moda.

Mas... e o dinheiro, o dinheiro mesmo! Onde entra o dinheiro na moda? Bem, vamos ao dinheiro. Afirmam que é moda; nós afirmamos que é manipulação. Para haver manipulação, é necessário poder, o poder do dinheiro, pelo menos na moda é assim. Não o poder de compra, não estamos nos referindo ao poder de compra, mas ao "poder do dinheiro". O poder de compra não importa, pois o dono do dinheiro já está definido, logo, o dono de todos também está. O poder da moda é por diferenciação, discriminação; está na diferença entre "mais" e "menos". O menor é atraído pelo maior e dominado por ele. Porque um(a) modelo recebe milhões para desfilar uma roupa? Por que alguém vai desejar usar a "mesma" roupa usada por aquela "pessoa maravilhosa" (rica). Bem, melhor colocar alguém no plural. Alguns milhões são dados a algumas pessoas, para que bilhões sejam tirados de muitas outras, enquanto mantidas sob controle. Assim, o poder do dinheiro não está em seu poder de compra, mas é subjetivo e ditado pela cobiça. Um engenheiro, com anos de qualificação, recebe uma ninharia, perto dos milhões do completamente desqualificado, para quem projeta a residência. No truque da inversão de valores, o qualificado está feliz por ser subserviente ao desqualificado, pois não o vê, mas sente seu poder subjetivo. O dinheiro tem poder de compra e existe o interesse pelo ressarcimento, mas o sentimento de gratificação pessoal não é dirigido ao dinheiro nem a seu dono, mas à posição que ocupa, apenas por ser abastado e poderoso. Para isso, a mídia exige que as pessoas projetem-se, não nas pessoas, mas na posições ocupadas por seus dominadores.

Semelhante à moda, nos esportes ou na "arte", muito dinheiro é pago a pessoas sem nenhuma qualificação, para prender a atenção de outras. Na realidade, quando um jogador muito pobre é feito muito rico, resulta em estímulo à cobiça de outros, muito pobres, pois espelham nele sua pessoa e aspirações por "vida melhor". Para aumentar o "poder" de influência de alguns, estes são feitos "melhores do mundo", por algum tempo, porém isto é apenas mais uma vertente de identificação; a frase imposta (palavra) é: "ele é o melhor". Assim, criam-se alguns ídolos e muitos idólatras.

Por um método ou por muitos outros, uma grande massa é posta sob controle. Se não "é manipulação", o que é?

Não pára por aí, seja pela "marca" da moda ou por quarquer outra, ficam definidos os "donos" e o "gado", pessoas que respiram pelos pulmões e outros. Sabem muito bem disso os políticos, pois "prendem" seus eleitores em "currais eleitorais". O que isso define? Simples, senhores e servos, consumidores e consumidos.

Manual do consumido.

Já que a "palavra" ditada passou a ser a única expressão da sociedade, isso porque as pessoas não conseguem mais viver sem imitar os tiques impostos por mídia a tv, a arte podre e a mídia corrompida passaram a ser o manual de "vida" das pessoas, exceto por alguns pouquíssimos exemplos, menos minados, mináveis e alvos certos.

Preconceituadas, deseducadas e limitadas, as pessoas não podem perceber a presença de seus donos e limitam-se incontestes à obediência decadente.

A "cultura" consumida.

A cultura assume posições estranhas e absurdas, mas introduz-se naturalmente no meio social, sendo consumida independente do modo como se apresenta, sem nenhum questionamento ou "teste de qualidade". Mesmo quando visivelmente artificial e com "rótulos" escandalosos, é aceita imediatamente, simplesmente por ser dita "cultura". Estranhamente, apenas palavras justificam qualquer coisa e determinam o que é bom para as pessoas, substituindo todas suas escolhas e decisões, e isso é facilitado se hover uma pessoa famosa envolvida, o "famoso" decide por todos, inclusive o que os consomem.

Tutoriais "culturais".

Parker - criminalidae incentivada.

Há um filme, denominado "Parker", no qual, o mesmo ator de carga explosiva, protagoniza um criminoso que "zela" pela "honestidade" entre marginais, exigindo cumprimento dos acordos firmados entre marginais, e aqueles que descumprem os acordos firmados com ele, o criminoso Parker os caça e os mata.

O filme todo, visivelmente, é um "tutorial" para treinamento de criminosos, mas muitos dos nossos "honestos concidadãos", estupidamente o consideram um filme bom, e quando um de seus filhos morrem pela violência, procuram um culpado apenas. O "rótulo" de marginal dedicado, "honesto" com seus comparsas e cumpridor dos acordos feitos sobre os crimes planejados, faz do pária galã um "herói", diante da sociedade que só conhece marginais desonestos. A incongruência está diante de todos os olhos, mas nada é percebido como anormal, pois "rótulos" foram usados para despiste: "a arte imita a vida", "é arte", "é diversão", "é um filme de galã famoso", "é cinema" ou "televisão é arte e cultura".

Enquanto a Europa critica o Brasil, por sua posição social deplorável, Parker representa a escória europeia influenciando o Brasil para se tornar ainda mais podre. O Brasil não necessita da aculturação do cinema internacional, já é decadente o suficiente.

No detalhado treinamento para a criminalidade de Parker, o criminoso, em sua tragetória, envolve pessoas por onde passa, sempre sendo percebido como uma pessoa muito boa, prestativa e capaz, além disso, é imposto como homem exemplar, honrado e desejado pelas mulheres. O filme desvia a atenção das características de ladrão e assassino de Parker, ao retratar o criminoso, associando-o  a características da pessoa moralizada, honesta e zelosa, no cumprimento de seus acordos com outros criminosos e outras pessoas (criminosas), com as quais se envolve e o auxiliam, no atingimento de seus objetivos, durante a caçada a seus comparsas "desonestos" .

O filme, simplesmente, prova que cinema perdeu sua posição de agente cultural. Cultura determina as características diferenciais de um grupo, estabelece definições sobre a evolução das sociedades em uma linha de tempo. Quando a criminalidade, um traço determinantemente social-degenerativo, passa a ser vista como característica de um herói, as sociedades estão envolvidas em uma séria crise de identidade e mediante iminente decadência moral, por sua vez, determinante da decadência social.

Se o "filme", uma produção da mídia europeia, é distruído para o mundo e alcança o Brasil, no lado oposto do globo, sua influência decadente, pode ser considerada global, principalmente por ser aceita como cultura, livre de cortes. Isso determina, e cultura define traços de identidade social, que as sociedades perderam o senso crítico e a capacidade seletiva de valor, ou seja, determina a decadência global.

Beleza americana ou decadência americana?

Em "beleza" americana (nos primeiros minutos), uma jovem descreve uma pessoa (o pai), pejorativamente, e declara o desejo pela morte do pai. Fala a outra pessoa, oculta à cena, um jovem do qual somente a voz é ouvida. A moça fita a tela, enquanto a "voz" responde: "- eu mato, para você, quer?" A moça demora um pouco, e ainda olhando a tela, diz: "- quero, mata?" Nesse momento a câmera está em foco sobre os rosto da moça e ela está, na verdade, falando ao expectador: "mata?" Logicamente a cena passa despercebida ao expectador, mas é a quem assiste ao "filme" que ela pergunta (pede) para matar alguém.

Assim como em todas as mensagens subliminares, a identificação, seja com o personagem, seja com o assunto irá determinar se o desejo será atendido ou não. Desse modo, por ser  "artista", famosa, adolescente, sofredora, branca ou negra, por ser rica e por uma infinidade de outros métodos de identificação, ela é capaz de criar assassinos. A mídia tem feito isso, debaixo dos narizes de "sábios" e estúpidos; do povo e dos governos. Os olhos se fecham e as atenções são desviadas e a incredulidade exigida.

O imperador dragão.

Neste filme, o protagonista principal disse, euforicamente: "- tem algo de romântico em "matar" mortos-vivos", certamente, escarnecendo de tolos que ouvem mas não entendem.

A cultura da decadência, da morte, dos vícios, da violência, da sexualidade diluída, da discriminação pessoal e da criminalidade é a única que a mídia tem a oferecer, na realidade impor, pois o faz através de métodos de influência psicológica e inconsciente, favorecidos por deseducação, aculturação, desmoralização e limitação intelectual, gradualmente estabelicidas.

Bullying-ADI

ADI - bullying.
Ataque Desproporcional Incentivado - ADI (bullying).

O chamado "bullying"

(Ataque Desproporcional Incentivado - ADI)

Os estudiosos dedicados à investigação do fenômeno bullying, o classificam como sendo os excessos nas brincadeiras entre "colegas" na escola. Tais extrapolações, são vistas por muitos como situações típicas da idade, porém, a prática de crueldade, violência e difamação, afeta tanto as vítimas das ofenças, como demonstra o posicionamento do agressor em um nível sócio-moral baixo. A maior parte da literatura encontrada a respeito dessa prática agressiva, percebe o agressor como uma pessoa desequilibrada e marginalizada, educada em ambiente onde os princípios morais são inconsistentes, facilitadores da postura prepotente e marginal.

A caracterização do bullying, no tocante aos comportamentos, está no domínio dos ataques físicos, verbais, psicológicos e, menos considerados, os sexuais. Essa discrepância se dá devido ao agravamento dos ataques, entretanto, alguns os incluem em suas pautas. Há também certa discrepância, no que tange à faixa etária dos envolvidos e localização dos ataques. Em alguns tratados, a ação é restrita ao ambiente escolar, sendo praticada por crianças e adolescentes; a maioria estende a idade até vinte e um anos e, outros, desvinculam as práticas do ambiente escolar. Cada forma de escrita, está vinculada ao pensamento da categoria dedicada ao tratado. Assim, uns priorizam a educação, outros a saúde e, ainda outros, o legalismo e punição; os pioneiros dedicaram-se a pesquisas e à estatística.

Podemos encontrar frases, como a seguinte: "...desde que o bullying entrou pelos portões das escolas, pedagogos, pesquisadores e a comunidade jurídica receberam o desafio de identificar, combater e, principalmente, prevenir essa prática."

Esse pensamento, nasce da visão de juristas, após se depararem com a necessidade de encontrarem soluções para as ocorrências de agressões no ambiente escolar.

Pode-se prevenir? Sim, mas é necessário saber que há a contra-medida à prevenção - o incentivo. É notório o trabalho de induzir ao desrespeito, à imoralidade e à violência, através da televisão, música, impressos e outros dispositivos de mídia. Mais adiante, veremos autores declarando que a mídia incentiva a prática desses ataques, mas o fazem suscintamente, como se temessem, eles próprios tornarem-se vítimas de bullying ou, talvez, de quem o incentiva.

Nossos objetivos

Temos alguns objetivos, entre os quais, e primeiramente, não pretendemos analisar esse tratado da mesma forma como o fizeram os autores em trinta anos, mesmo porque, isso já foi feito e está disponível em alguns milhares de páginas, dividos por diversos autores.

Temos o objetivo de levar o tratado por uma linha de pensamento não observada, aceitando a validade de informações relevantes, excluindo conteúdo estatístico e correlações bibliográficas. Porém incentivamos a crítica sob a análise de conteúdos publicados.

Apesar de tipicalizarem os ataques, relacionando-os a locais específicos e limitando-os à certa faixa de idade, alguns autores deixam transparecer a aceitação de que o comportamento agressivo origina-se de distorções nas bases sociais. Isso resultaria em um comportamento menos dedicado, como o é a violência generalizada no comportamento social. Pretendemos discordar dessa linha de pensamento, procurando fazê-lo à luz da coerência.

O tratado sobre "bullying", em seus autores, concorda em ser o termo não traduzível. Os autores afirmam que traduzí-lo redundaria em limitar os significados, enquanto alguns falham ao demonstrar o "agente" através de termo errôneo (bullie). Por outro lado, não percebem a presença do incentivo e a extensão da idade, na ação do chamado "bullying". Sendo assim, "bullying" já tem o significado limitado, logo, pretendemos discordar de sua intradutibilidade, limitando a ocultação de significados. Objetivamos demonstrar o "bullying" como parte de um processo de degeneração social incentivado e negar-lhe aceitação de processo natural.

Pretendemos, ainda, propor uma tradução para o termo "bullying", sem prejuízo de seu significado. Ao contrário, pretendemos ampliar-lhe o significado, pois no idioma pátrio brasileiro, os brasileiros poderão percebê-lo mais claramente em português.

O termo

Já o utilizamos no início, mas passaremos a somente utilizá-lo a partir deste ponto. Entendemos "bullying" como: Ataque Desproporcional Incentivado (ADI). Assim, quando estas letras surgirem, estaremos nos referindo a essa forma de covardia patológica incentivada.

O problema

Concordamos com os que afirmam que essa forma de violência, pode ocorrer tanto na escola como em outros locais em que crianças e adolescentes se agrupam, mas acreditamos que adultos possam ser vítimas de ADI, assim como crianças. Sendo assim, ser brincadeira, típica da idade infantil é uma opção descartada. Alguns, consideram o ADI um problema social, mas nós o consideramos uma distorção na formação moral, uma distorção de personalidade, transformando o agente em um marginal social; uma espécie de corrupto da convivência, buscando lucros inadequados por caminhos inadequados.

O problema, deve ser conhecido e combatido, como procuram fazê-lo, mas entrevistas com vítimas e agentes, levam a resultados estatísticos, enquanto que matemática não resolve problemas sociais.

Se o ataque desproporcional for posto ao lado da criminalidade, poderá haver uma confusão entre ambos, se a ação a ser punida for uma agreção, da qual, a vítima foi impossibilitada de defender-se. Para o criminoso, poderá haver punição privadora de liberdade, enquanto que para o agente de ADI, sanções socializadoras.

Isso se dá, porque a criminalidade passou a ser vista como uma cultura, inserida na sociedade. A sociedade aceita que o ser social seja imoral, enquanto seja discreto e não cause prejuízos a outrem. As câmeras, espalhadas pelas cidades comprovam isso, "caçando" os indiscretos e incompentes, seja ele um criminoso, seja um agente de ADI, seja um desajustado de qualquer espécie.

Desse modo, as leis definem formas de punir o criminoso, determinando um "peso" para cada crime. Sendo a "punição" o único método para a "redução da criminalidade", procura-se alcançar a solução através do caminho mais difícil, punindo cada uma das variadas formas de criminalidade, ignorando-se o único método real de redução da criminalidade - a moralização da pessoa humana.

Na hipocrisia da evitação, olha-se sempre para o lado onde não haja espelhos, na procura de um culpado que sirva como exemplo.

Pelo mesmo caminho, segue a procura pela solução para o ADI, observando-o de cima para baixo, buscando por soluções em complicadas tabelas estatísticas, produzidas a partir de entrevistas com milhares de crianças, como se as tais pudessem informar as causas de suas atitudes. Diriam, por exemplo, que foram incentivadas? Claro que não! Resta a questão do que diria a vítima, para esclarecer definitivamente as causas de ser objeto de "ataque desproporcional". O que diria? Fui atingida, por estar em evidência e por ser tão atingível quanto um alvo? Alguns teóricos chegam a afirmar algo bem parecido, porém deixam desse modo, apenas demonstram a teoria da evidência mas ignoram a solução.

ADI (bullying) é visto separadamente, mas trata-se da forma inicial de violência que poderá definir vítimas e violentos no futuro, uma peça de abrangente sistema degenerativo das qualidades humanas.

Conceitos das instituições gerais

Na busca por expressões, para a definição de bullying, pelo menos um trabalho, chegou a se valer de um impropério, para a definição de bullying. Essa referência, ao baratismo pessoal do autor, é tudo de aproveitável em seu trabalho.

Enquanto alguns negam a possibilidade de tradução, criam uma designação errônea para o agente (bullie), mas a expressão origina-se do termo inglês (bully) - valentão, fanfarrão, capanga, tirano, brutal, insolente.

O conceito consensual, compreende todas as formas de atitudes agressivas, praticadas, por uma ou mais pessoas, contra outra(s), de forma voluntária, repetitiva e sem motivação evidente, em desigualdade de poder, resultando em dor, angústia e propiciando o estabelecimento de trauma. Desse consenso, faz parte a aceitação de que o repetido importunar pode ser físico, verbal, psicológico e também o sexual.

A visão pioneira, se limita ao ambiente escolar e afirma que um aluno é vítima de provocação quando está exposto, em regime de repetição e ao longo de um período de tempo, a ações negativas advindas de uma ou mais pessoas. A mesma visão, considera uma ação negativa, a intenção de alguém em causar danos ou mal-estar a outra pessoa.

O problema e os envolvidos

Em maioria, os tratados englobam professores, inspetores, diretores e alunos, aparentemente porque as pesquisas abordam alunos. Afirmam que deve-se acompanhar, com atenção, os hábitos dos alunos durante as aulas e no intervalo das mesmas. Orientam os pais, a prestarem atenção no comportamento dos filhos, antes e após as aulas, na busca por diferenças comportamentais "na criança". A maioria dos trabalhos limitam-se à idade escolar e afirmam que reconhecer a existência do problema é o passo inicial para a sua solução.

Isso consiste em superestimar a capacidade dos pais de reconhecerem o ADI, enquanto afirmam que muitos o consideram típico da idade. Assim, tais pais devem aceitá-lo como natural à idade, mas vê-lo como atípico ao comportamento social. Uma pequena inconsistência contraditória, talvez pelo fato de os trabalhos, em sua maioria, serem baseados em trabalhos pioneiros e estatísticos.

Nesse caso, antes de exigir a capacidade de vigilância dos pais, torna-se necessário capacitá-los. Dizemos isso no presente objetivando o futuro, porém, deveria ter sido dito no passado.

Nesse ponto chegamos a um problema de base. Social, em nível secundário e final, mas primeiramente educacional. Pois o pai, antes aluno, agora precisa ser capacitado, enquanto quanto aluno, não o foi. Assim, o deseducado de antes é pai do agressor de hoje, que será pai do marginal de amanhã, que por sua vez, possivelmente, nem será pai. É isso que se espera?

Os envolvidos no problema

Se observarmos as descrições referentes a agressores e vítimas, veremos uma coincidência quanto a ambos sentirem-se infelizes na escola e a acharem desagradável; têm poucos amigos e ambos sofrem rejeição dos "pares". Há uma vasta referência a expressão "pares" nos muitos tratados encontrados sobre "bullying". Isso causa uma "trava" no entendimento do contexto a envolver o ataque desproporcional, pois deixa uma sensação de que somente dois estão envolvidos, mas é preciso entender que, em todos os casos, envolvem-se os observadores, pois são eles o objetivo final, deles o agressor busca aceitação ou atingí-los através da vitimação de um dos constituintes do grupo ou a diversão de seu próprio grupo. Todos, o agressor, a vítima, os passivos ou ativos, professores e outros próximos estão envolvidos, inertes ou não. Não há pares, daí a importância, não compreendida, desse mecanismo abrangente de degeneração social incentivado.

A citada característica peculiar do ADI, que se refere à proximidade entre a vítima e o agressor, geralmente estudantes na mesma sala de aula ou moradores próximos, é óbvia, determina haver conhecimento entre ambos. Essa característica peculiar é usada para justificar o fato de muitas pessoas subestimarem o conflito, encarando o fato como uma brincadeira despretenciosa. Porém, mais que isso, explica a seleção da vítima, pelo agressor, em sua atitude de covardia contra alguém sabidamente incapaz de reagir, seja qual for o motivo. Esse fato explica que o ADI ultrapassa o limite dos conflitos naturais entre crianças e adolescentes. Nós, porém, acreditamos que nenhum conflito seja natural. Mesmo quando resultante de auto-defesa, é disparado por uma atitude anormal, amoral ou doentia ou ambas. No entanto, perceber a existência do problema, não consiste em competência para resolvê-lo, nem mesmo de ver a solução à distância, senão, conflitos semehantes não seriam crescentes, como os são nos dias atuais.

As vítimas

Há consenso, nos tratados, quanto ao posicionamento das pessoas alvos de ADI. De modo geral, são percebidas como muito tímidas, de relacionamento difícil e com dificuldades para serem aceitas em grandes grupos. O ADI pode ser conduzido por uma pessoa ou por um grupo e pode ser dirigido, tanto a uma pessoa como a um grupo. Os autores relatam ser comum entre as vítimas a falta de habilidade para se defender da agreção. As vítimas, também são alvos da indiferença das pessoas mediante o problema. A indiferença, pode ser entendida como uma forma de discriminação, através da qual, o grupo se protege ou se acomoda. Trata-se do sacrifício de um (ou poucos), para o "bem-estar" de muitos, pela facilidade de cerrar os olhos.

Nesse ponto, indagamos: quem tem o comportamento mais doentio, a vítima, o agressor ou o grupo observador? E quem tem a responsabilidade, se é privada a deseducação e minimizada a educação?

Reconhecendo o alvo de ADI

No reconhecimento das características de uma víitima, logo nos primeiros momentos, o rendimento escolar baixo, é apontado como um dos sinais daquele que tem sido alvo de ADI, mas não pode ser observado como definidor do vitimado, pois diversas situações podem resultar em queda de rendimento, no aproveitamento escolar. Assim, fica como um dos indicadores, mas deve ser observado em contexto.

Os tratados demonstram que a criança pode fingir estar doente para não ir à escola e pode simular sentir-se mal no horário de sair de casa, mas é preciso saber que a criança pode realmente sentir-se mal. A teoria psicológica demonstra que uma pessoa pode alcançar um quadro patológico, com gênese em um trauma estabelecido que lhe causa extremo desconforto emocional.

Roupas e objetos danificados, extremas alterações de humor e ferimentos inexplicados, podem ser indicadores de conflitos físicos e podem ser devidos a ADI. Por diversos motivos, esses fatos não chegam ao conhecimento de pais e professores, porém, muitas vezes são sabidos mas falta-lhes capacidade para lidar com eles, principalmente se não consideram haver anormalidade ou considerarem que o problema está no filho, pouco sociável. Ser pouco sociável, inseguro e com baixa-estima são características aceitas como definidoras do alvo de ADI, e em muitos casos, essas características podem ser agravadas por críticas dos adultos inábeis em entender e lidar com o problema.

Estamos considerando crianças, como alvos de ADI e estas são indivíduos em formação. A criança pode ter a intenção de proteger-se, de fazer parar as agressões, mas pode faltar-lhe posicionamento ou a capacidade física para tanto. Sendo assim, pode tentar buscar a proteção em armas, como facas, garrafas e outros objetos guardados em sua bolsa. Objetos de uso múltiplo, na bolsa da criança, podem ser indicadores de que a criança está sendo vítima de agressões, com as quais tem dificuldade de lidar.

A "arma" ocasional, na bolsa da criança, pode indicar que a criança está prediposta a defender-se, mas essa defesa pode consistir em apenas mostrá-la para o agressor, com o objetivo de intimidá-lo. Em todos os casos, existe risco para a criança, pois pode ser usada contra ela própria. Objetos ambíguos são inaceitáveis em bolsas de estudantes.

O ADI, não se trata de uma prática inocente, porém, é praticado por inocentes incapacitados de entendimento. O agressor não é capaz de obter lucros efetivos e não entende isso; o agredido, é incapaz de entender os motivos e de manifestar-se; o grupo, é incapaz de entender os resultados de sua inércia; mas, o cúmulo da incapacidade está nos responsáveis por prevenir as atitudes de violência. Sendo a violência crescente, torna-se necessário atuar para entender suas causas, porém, só "esperneiam" um pouco, quando algo grave acontece.

Cada categoria profissional, demonstra uma forma de apreciação e um método de resolução diferente, dependendo de sua atuação. Todos concordam no ADI constituir um problema a ser solucionado, mas nenhum apresenta uma solução efetiva, sendo para alguns, punição a melhor solução, enquanto para outros, a ação dos pais em orientar os filhos, mas contraditoriamente, todos declaram os agressores como oriundos de famílias desorientadas. Sendo assim, punir a quem e orientar a quem?

Conseqüências para a vítima

Relaciona-se a falta de amigos, perda de confiança; insegurança e infelicidade, conceito; muito deficiente de si e imagem depreciativa, especialmente em relação à competência acadêmica, conduta e aparência física, como conseqüências para o vitimado de ADI.

Essa relação de "consequências", na verdade pode ser uma relação de características de uma pessoa, já possuidora de baixa auto-estima, o que a torna visada como alvo de agressão. A percepção de "consequências", dos observadores, pode ser devida ao fato de, após ataques, o quadro depreciativo evoluir de traumas "consequentes".

Seria necessário, uma vítima de ADI estar sob ataque durante muito tempo, para alcançar um quadro tão complexo de distorção da personalidade. Isso seria demonstrativo de um sistema escolar totalmente impróprio, pois seria necessário a vítima estar sob agressão por extenso período, sem nenhuma atitude do sistema escolar, o que o tornaria um sistema propiciador à agressão.

O ADI, porém, é um modelo de conflito externo, capaz de gerar conflitos internos, que por sua vez, podem estabelecer trauma. Isso não se faz de um dia para o outro e tem sua forma de atuação e estabelecimento, tanto em função do ataque, como em função da diferença entre personalidades.

Um observador pode, por exemplo, tornar-se um agressor; pode se tornar extremamente contra os ataques; pode não adotar nenhum posicionamento ou pode rir da situação. Certamente, tudo depende de sua criação e posição sócio-econômica e moral, porém, depende menos da situação econômica do que do grau de degeneração familiar.

A psicologia descreve, amplamente, em literatura, diferentes tipos de personalidades relacionando-os ao biotipo e suas características individuais. Isso explica a dificuldade perceptível de se avaliar motivos em um grupo complexo.

A linguagem corporal

Uma definição interessante, mas muito curta, pode ser encontrada em alguns escritos sobre a vítima de ADI. Nela afirma-se que a vítima de anda com ombros encurvados e cabeça baixa, não olha nos olhos das pessoas e afasta-se das outras crianças, dando preferência à companhia de adultos.

Exceto a aproximação de adultos, essa também é uma característica de marginais, ao passar por pessoas na rua: baixar a cabeça e os olhos, para não estabelecer contato. Trata-se de um método de evitação, através do qual, a criança busca desviar daquele que a traz desconforto. Aproximar-se de adultos é uma garantia a mais contra o ataque do fanfarrão, pois ele é covarde, sendo menos provável que atue diante de adultos.

Os mecanismos psicológicos de proteção, têm semelhança notável, pois tanto para a criança evitando o covarde, como para o covarde evitando ser reconhecido, as atitudes são idênticas. Assim, se colocarmos o agressor no lugar do marginal, teremos um covarde evitando que sua condição de covarde atuante seja percebida por um adulto. Desse modo, o agressor desproporcionalmente superior à sua vítima, está em condição de inferioridade em relação a um adulto, a quem também evita. A vítima percebe isso e se aproxima do adulto, como quem passeia com um cão de guarda. Do mesmo modo, o marginal enquando procura uma vítima, desproporcionalmente indefesa, pratica evitação aos demais, pois sua atuação está embasada em covardia.

Os agressores

A visão sobre os agressores, no tratado encontrado a respeito do ADI, os percebe como elementos de "comportamento difícil de lidar até mesmo para os adultos. Os agressores, gostam de intimidar, fazer gozações e colocar apelidos maldosos nas pessoas, se posicionam como líderes de turma, são populares e temidos pelas humilhações dedicadas aos colegas mais frágeis". Se os agressores não recebem tratamento adequado, "há grandes chances de se tornarem adultos violentos e anti-sociais, poderão até mesmo ter atitudes delinqüentes e criminosas".

Esse pensamento, confronta ligeiramente o pensamento anterior, sobre a definição da vítima ao proteger-se mediante a presença de adultos. Mas o tratado a respeito do assunto é visivelmente baseado nos trabalhos inciais, basicamente desenvolvidos a partir entrevistas de vítimas, vitimadores e observadores para a geração de tabelas de dados estatísticos. Certamente tais discrepâncias se devem a faixa etária, não observada no momento e a outras variáveis, como a atuação familiar em seu grau de incentivo à libertinagem, de moralidade e de marginalização ou por sua simples falta de atuação.

Os provocadores são relatados como indivíduos infelizes na escola e com dificuldades em fazer amigos, por esse motivo conta com um restrito grupo de amigos. Esse quadro não propicia difícil entendimento, pois o agressor é percebido como de comportamento difícil e violento, assim, os mais sociáveis afastam-se dele. Note que isso pode ser entendido como rejeição, na verdade é, mas trata-se de um mecanismo de proteção inconsciente do grupo, procurando distância de problemas. Por outro lado, o grupo escolar é constituído por outros grupos menores, nem todos se conhecem entre si, a diferença primordial está na capacidade de relacionamento entre os grupos, que sedem e incorporam elementos. Essa dinâmica depende da interação e identificação entre os elementos de cada grupo, porém o agressor será sempre relacionado ao grupo que o aceita ou o teme.

Sinais identificadores do agressor

Os sinais que identificam o agressor são relatados sobre crianças em idade escolar atuando nesse ambiente. O agressor regressa da escola roto, mas com ar de superioridade, exterioriza sua autoridade sobre alguém; apresenta hostilidade, com atitude desafiante em relação aos pais e irmãos, atemorizando-lhes, conforme a idade e porte físico e é hábil em esquivar-se de "situações difíceis", mas não são capazes de explicar a origem de objetos e dinheiro em seu poder.

Basicamente, o agressor fica identificado até este ponto, mas discrepâncias surgem pois enquanto o agressor é visto como ágil em situações difíceis, também o é como conflituoso. O conflituoso não é agil, apenas é capaz de confundir, normalmente com mentiras. Sendo assim, os "leitores" da situação demonstram-se inábeis em interpretar e lidar com ela. O agente de ADI adota a violência como meio de construir uma "boa" imagem de si. É egocêntrico, arrogante e insensível a dor dos outros, mas sente-se superior quando consegue humilhar suas vítimas. O agressor é visto como aquele que sempre quer levar vantagem, mas isso consiste apenas em uma conseqüência da postura arrogante, independente de pessoa, idade, local e atuação no meio social, logo não consideramos a postura arrogante como uma característica do agente de ADI, principalmente no país do "jeitinho brasileiro". Podemos considerar a arrogância como caracterizadora da pessoa imoral e desequilibrada, socialmente incapaz de convívio sadio e isso não se limita à idade escolar, nem à infância ou juventude. Assim, muito do que é interpretado como caracterizador do agente de ADI, consiste em características da pessoa desequilibrada, violenta, imoral e anti-social, nem sempre o denominado bully.

O veículo internet

As práticas de agressões e difamações via internet recebem o nome de cyberbullying. Praticamente restringem-se às redes sociais, onde muitos tolos entregam-se a muitas tolices.

Rápida mudança

Agora, temos um termo crescidamente mais complicado para tradução, porém, os mesmos que se recusam à tradução de bullying, rapidamente o definem, via internet, como agressões, ofenças e piadas maldosas via internet. Por que o termo acrescido é traduzível, enquanto o mais radical é dito intraduzível? A associação a um veículo virtual não acrescenta elementos, ao "chamado bullying", dificultando sua tradução? Acrescenta, e ainda associa à sua forma original, dispositivos outros e formatos de mídia, dedicados ao acúmulo e distribuição de conteúdos. Deveria ser de tradução mais difícil, porém, recebe definição rápida e inquestionável.

A internet é apenas mais uma via de mídia utilizada para o afetamento e geração de trauma psicológico. Não temos aqui, a intenção de descrever as vias de mídia utilizadas para o mal social. Assim, além de alguns dos muitos exemplos interrelacionados, apenas nos limitamos a dizer que, na internet, os alvos são os que se expõem, desorientados, aceitadores e deslumbrados pela mídia eletrônica.

Dependência digital

Atualmente, já estão sendo internados, em clínicas para dependentes químicos, jovens (e adultos) com sintomas de "dependência em internet". Porque isso ocorre? Como a internet, em si, não tem nada a oferecer, a resposta nasce de outra pergunta: o que as pessoas procuram, e alcançam, na internet? Certamente, é o preenchimento de suas "pessoas vazias", sem convívio afetivo suficiente, necessitadas da atenção dada por linhas de código ou pelo relacionamento com desconhecidos, em salas virtuais, o quanto basta, como substitudo do faltoso. O mesmo ocorre com o dependente químico. Seu vazio pede solução, enquanto muitos a têm para "dar". Esse vazio começa na infância, com "imperceptíveis" afetamentos, carências evolutivas oriundas da educação incapaz e desorientada e de "valores" exigidos, mas jamais facilitados. Os valores são a base da formação pessoal, se são deformados (invertidos ou substituídos), a pessoa perde sua condição natural, e sem formação educacional (intectual), torna-se incapaz de realinhamento, carente e vazia. O vazio da pessoa, precisa ser visto como a falta de compleição de suas aspirações, todas incentivadas e distantes.

A visão legalista

Na esfera do legalismo, o discurso, obviamente, está voltado para os métodos coibitivos, relacionados a legislações, responsabilidades, orientações e punições cabíveis. A visão legalista afirma, em seu discurso, a inexistência de um pré-requisito conhecidamente capaz de lidar com o problema do ADI e garante a necessidade da intervenção fundamental da família, da escola e do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente. Para tal garantia, elege o Ministério Público.

Acreditamos, seriamente, nessa afirmação, como teoria, pois teoricamente a educação familiar, a educação acadêmica e a retidão da justiça constituem a consolidação de base de uma sociedade não corrompida.

O governo que rege o mundo é corrupto e corruptor; a sociedade não caminha em retidão e a moralidade tornou-se obsoleta.

Mas é necessário saber que o chamado bully, ou seja, o valentão covarde, fanfarrão, capanga não advém de família solidamente constituída, moldada no respeito, na moralidade e, principalmente, no temor de Deus. Sendo assim, a família que precisa instruir é exatamente a família incapaz e já degenerada, dela nenhuma educação saudável pode eclodir. Não estamos tratando de um bom produto com validade vencida, mas de um produto feito em um molde defeituoso. Isso justifica a afirmação, de diversos autores, sobre o agente de ADI ter maior possibilidade de ingressar na marginalidade, se comparado com outros do grupo, pela origem malfazeja.

Sobram a escola e a justiça. À escola, basta a qualificação. Mas como qualificar-se em um sistema omisso, para o qual desculpas esfarrapadas bastam? Se a cúpula está coberta pelas manchas da hipocrisia, os reflexos nas bases são turvos e distorcidos.

A cega justiça, por sua vez é constituída por homens, formados no mesmo sistema de interesses, contenções, cortes e economias. Basta a ela, deixar de ser cega.

Contudo, a direção é a educação, não força e punição, que são para marginais formados e constitui a mesma visão de combater criminalidade com polícia, pela aplicação de força retroagente. Combate-se com violência policial, se necessária, o bandido formado e irrecuperável! O ADI se faz por falta de educação, principalmente moral. Não estamos afirmando a pretenção de combate ao ADI, por aplicação de força policial, mas a teoria legalista chega perto disso. A punição, então, deveria se dedicar ao Estado, pois afirma ser a educação, seu dever, o qual não cumpre satisfatoriamente.

Por outro lado, a escola nada mais é senão uma empresa, dedicada à capitação de recursos, ou seja, dedicada ao acúmulo de valor econômico, pela venda de um produto e, quanto mais barato custar sua produção, mais lucros irá gerar. Pensar na escola pública de maneira diferente, consiste apenas em teimosia ditada, pois nenhuma fração de centavo é gasta sem economia, além de que, é permeada por atuação política.

Está claro porque nenhuma fórmula pode ser encontrada para a solução do ADI, pois pela hipocrisia de um "mundo de faz de conta", apenas a superficialidade teórica é oferecida como solução.

A teoria continua e, com bonitas palavras e intenções, nos leva a pensar nas famílias como responsáveis pela socialização da criança e formação de valores morais e comportamentais adequados ao convívio social. "Os familiares devem proteger a criança acompanhando o seu dia-a-dia, supervisionando sua segurança", afirma a teoria.

Afirma a escola como socializadora, pois constrói padrões de comportamento, baseados na ética. Na educação básica de crianças e adolescentes, garante a construção de regras de convivência, incluindo professores e funcionários. A teoria legalista é idêntica à teoria pioneira de trinta anos passados, então, é baseada nela.

Na visão legalista, diretores e professores não podem negligenciar o ADI, simplesmente ignorando-o, mas devem realizar programas preventivos, pela promoção de "uma cultura de paz". A escola deve prover um ambiente capaz de informar métodos mais eficazes de combate ao ADI.

Claro, pela mesma visão, cabe ao Ministério Público garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, objetivando impedir e reprimir infrações que possam colocar em risco a integridade dos mesmos.

Tudo isso é claramente acertado, mas cabem aquelas observações sobre economia de esforços, política e interesse, porém, a observação do uso da mídia, no incentivo a agressões e à violência, de modo geral, constitui primordial ponto de partida para o entendimento do motivo do crescimento de agressões injustificadas e da violência em geral dentro do convívio social, mas essa observação jamais é feita, assim, prevalece o belo e superficial, sendo toda a teoria observada.

Além disso, é preciso considerar os textos legais em suas distorções, pois como já dissemos, belas palavras e frases não constituem soluções de problemas e muitas vezes camuflam contradições, quando protegem a alguns ou facilitam impunidades por excesso de "direitos" inadequados. Por exemplo, o usuário de drogas é protegido pela lei, dependendo do volume em sua posse, mas o usuário, na realidade, é um associado para o tráfico, um "acionista" pequeno, mas financia o comércio de drogas, porém, se a lei prevesse uma punição para o comprador de drogas, muitos filhos de pessoas influentes e ricas estariam arroladas como criminosas ou contraventoras. Isso poderia macular a imagem de alguém protegido, como a de um rico parlamentar. Assim, a lei pune o traficante, mas não lhe retira a "clientela", entretanto, no mercado, quando um comércio fecha as portas outro o substitui e a clientela é redirecionada. O que é a lei, nesse caso, uma instituição de controle de mercado?

As incongruências não cessam, e do "insolucionável" ADI à pena de morte, muitas contradições podem ser observadas.

Projetos recomendados

Os projetos recomendados, para o combate a novas ocorrências e prevenção de agressões desproporcionais, basicamente, consiste em dinamizar a educação, promovendo o envolvimento e o comprometimento do estudante com o processo educacional. Consiste em motivar, promover superação de necessidades, guiar à responsabilidade por atitudes, incentivar a ombridade, estabelecer metas, entre outras, todas características de uma educação bem planejada e objetivada. Trata-se da repetição das recomendações feitas nos trabalhos executados por volta de três décadas passadas.

Não iremos nos ater a esse contexto, pois se trata de assunto já muito estudado por educadores e outros correlacionados, entretanto, uma frase nos chama a atenção e encerramos esse tópico com ela: "É preciso planejar dinâmicas de sensibilização em que os pais possam se sentir acolhidos e motivados a trabalhar outros valores com seus filhos, que não a fama, a virilidade, o dinheiro etc..."

Fama, virilidade e dinheiro? Poderíamos acrescentar outras, e perguntar: Há alguma relação com a percebida, denunciada e incompreendida "inversão de valores"? Esses são os "valores" impostos por mídia e até pelas escolas pois elas próprias "aprendem" o que a mídia impõe.

As ocorrências

As ocorrências de ataque desproporcional, estão relacionadas à intencionalidade, isto é, a agressão objetiva provocar mal-estar e subjugar o vitimado, enquanto acontece repetidamente por um período de tempo. Nesse ponto, fica claro não se tratar de evento ocasional, nem um acontecimento isolado. Os relatos definem o ADI como um comportamento crônico e regular. Outra característica do ADI, está na desproporcionalidade entre a capacidade de agressão imposta pelo agressor, contra a de defender-se da vítima, pois os agressores selecionam vítimas percebidas como alvo fácil.

Bastaria a definição de ataques regulares, para saber não se tratar de fato isolado, mas ainda surge a explicação de ser um comportamento crônico. Normalmente, a expressão "comportamento crônico", se refere a problemas repetitivos de saúde mental, isso esclarece se tratar de uma anomalia comportamental patologicamente estabelecida, e não pode ser vista como uma ocorrência típica da idade, pois ocorre por um período de tempo bastante prolongado. Conquanto o agente de ADI demonstre personalidade conflituosa, não há relatos de danos mentais físicos, assim, não se trata de loucura, mas de uma distorção resultante em falha no teste de realidade, devido a um desvio do senso moral. Assim, as características básicas do agente de ADI, resultam em uma pessoa amoral, prepotente e covarde, mas o fato de buscar aceitação, o demonstra tão vítima como suas próprias vítimas; além disso, tais características básicas não são naturais ou naturalmente desenvolvidas, logo precisam ser incentivadas.

Os trabalhos mais abrangentes, originalmente produzidos em língua portuguesa, são os executados em universidades de Portugal. Exceto em um trabalho (Jornal de Pediatria - vol. 81, nº.05), não fomos capazes de apreciar conteúdo razoavelmente abrangente, originalmente produzido em português brasileiro, sendo todos expressão de tratados anteriores. O citado jornal de pediatria, é o único achado a impor uma relação entre "bullying" e saúde, mas não consegue fazê-lo de modo direto, relacionando-o apenas ao resultado do crescimento da violência letal. Em português de Portugal, encontra-se a definição traduzida de bullying mais curta e direta - provocação - acompanhada da explicação de se tratar de uma ação agressiva, quando um aluno mais velho ou mais forte ou um grupo, dizem ou fazem coisas desagradáveis a outro. Ainda se explica não se tratar de provocação quando dois alunos equivalentes em idade ou tamanho se envolvem em uma divergência.

Prevalência e frequência

Os trabalhos demonstram estudos realizados em diversos países e relatam que os ataques desproporcionais são comuns e abrangem o equivalente a quinze por cento dos estudantes nas escolas. Quanto aos envolvidos, prevalecem os meninos e rapazes, tanto na posição de agressores como na de vítimas, às meninas e moças. A identificação do ADI entre as meninas, fica reduzida à forma mais "sutil" de ação, considerada modelo indireto de ataque, como o desprezo e a difamação.

A frequência dos ataques diminui à medida que o grau de escolaridade aumenta; frequentemente, os alunos mais novos são mais escolhidos como vítimas e a possibilidade de serem vitimados diminui com a elevação da idade. Isso certamente ocorre devido a um quadro geral de maturidade mais elevada. Além dos envolvidos, quando o agressor passa a ser mais criticável e o agredido melhor capacitado a defender-se, a escola de grau mais elevado e qualificação maior, envolvendo professores e outros funcionários, resulta em um ambiente menos propício a agressões persistentes.

Nesse ponto, fica claro que somente os mais conflituosos prolongam o comportamento agressivo e marginalizado. Como já relatado, os agressores têm maior probabilidade de permanecerem violentos e de ingressarem na delinqüência do que os outros do grupo e são mais propensos ao vício do fumo, do álcool e de outras drogas. Assim, a educação básica precisa ser muito bem cuidada, porém, ainda fica a influência do meio marginalizante, do qual a criança não pode escapar.

Os agentes de ADI tendem a originarem-se de famílias incapacitadas de demonstrarem afeto, de relacionamento ríspido e frio, onde os membros são apáticos e emocionalmente distanciados entre si. Se a família não valoriza-se em seus membros, certamente não valoriza o respeito ao próximo. Desse ambiente de má educação e desprezo à moralidade, surge o desrespeitoso, mal educado e incapaz de lidar com outras pessoas: o marginal social, carente de realinhamento e compreensão, não um coitado incompreendido, mas é preciso compreender os motivos incentivados distorcedores de sua personalidade.

Comportamento patológico

Estamos trantando de um tipo de violência ocorrido no período da idade infantojuvenil. A consideramos como ADI (ataque desproporcional incentivado), essa violência acaba por vincular-se ao ambiente escolar, mas a escola é vista como um ambiente pouco explorado considerando o comportamento agressivo entre alunos. A violência começa a ser percebida como um problema de saúde pública, pois os jovens surgem, nas estatísticas, como os que mais matam e mais morrem por meios violentos. Esse é o modo indireto de relacionar violência à saúde, pois resulta em morte, o fim da saúde e da própria vida por meios violentos.

Parece não haver consenso, entre os autores, de que a violência assume realmente a posição de patologia, antes mesmo da cessação definitiva da saúde - a morte. O comportamento de violência medonha é irreal, incompreensível e crescente; não pode ser natural, logo é artificial e é patológico, pois surge de uma mente incapaz de explicar sua atuação, na imposição do medo, terror e dor a alguém impossibilitado de defender-se.

Soluções apregoadas

O consenso de que a violência pode ser evitada, surge em alguns tratados. Acredita-se na promoção de mudanças nos fatores capazes de produzir comportamentos violentos e, junto a isso, vem a crença de ser possível reduzir o impacto resultande de comportamentos violentos na sociedade. Alguns autores demonstram exemplos ditos bem sucedidos e os consideram como evidência dessa possibilidade. Certamente, a violência atuante no comportamento humano hoje, pode sofrer alterações, deixar de atuar ou atuar em âmbitos diferentes, como na marginalidade. Não ousamos definir esse comportamento como social, pois preferimos não inserir a marginalidade à sociedade. O comportamento marginal, gera grande parcela da violência social, mas está à margem da sociedade e relegada ao abandono que a constituiu.

É fácil errar, e erramos pensando assim, pois esse pensamento superficial, só pode ser atribuído ao politicamente correto, ele vê falhas e soluções através do prisma de uma "beleza natural", pela qual as soluções às falhas surgem da simples atitude planejada, para uma solução natural em um meio natural. Mas a marginalidade, que preferimos excluir da sociedade, está inserida nela. O que é a corrupção? O que são as negociatas do governo? O que são os superfaturamentos e as falcatruas em licitações? Se a mídia atua para produzir crianças traumatizadas, se manda matar, se induz ao álcool e a outras drogas incapacitantes e letais, se ataca as uniões conjugais e promove a promiscuidade dos jovens e até de crianças, não é a mídia marginal e marginalizante? No entanto, a mídia está profundamente inserida e amplamente atuante na sociedade.

As soluções apregoadas para a violência, incluindo o ADI, são adivindas da visão superficial e natural do politicamente "correto", incapacitado de perceber a atuação do sobrenatural na geração de conflitos sociais. Não há naturalidade na violência infantil, assim como não há na do jovem, nem tão pouco na do adulto. Se não há naturalidade, o comportamento é patológico, e sendo assim, é preciso identificar as causas, pois conhecer as causas, é o primeiro passo para alcançar a possibilidade de sanar uma patologia, nesse caso, uma psicopatologia.

Traços de personalidade.

A psicologia explica a personalidade como, em parte, geneticamente estabelecida. Traços comuns de personalidade podem ser observados em gêmeos desenvolvidos separados por toda a vida. Teoricamente, têm em comum a idade e o fato de serem nascidos dos mesmos pais, todo o restante de sua formação se dá em condições diferentes, mas conservam traços comuns em suas personalidades. Em nenhum momento a psicologia explica haver traços naturais de violência extrema ou desproporcional em pessoas sadias mentalmente.

No tratado sobre o ADI, encontramos textos interessantes como esse, sobre trabalhos dedicados à sua redução e prevenção: "Exemplos bem sucedidos podem ser encontrados em todo o mundo, desde trabalhos individuais e comunitários em pequena escala, até políticas nacionais e iniciativas legislativas".

Nos chamam a atenção, trechos que determinam contradição em certas condições, por exemplo: "em todo o mundo"; "trabalhos individuais e comunitários em pequena escala"; "políticas nacionais" e "iniciativas legislativas". Inicialmente seria viável dizer não se tratar de todo o mundo, pois boa parte dele não sofre influência ocidental e nada do que é dito sobre ele (pela mídia) é confiável. A questão é: há "bullying" lá? Se há, com que nome ou designação? Por outro lado, se o problema é realmente internacional, qual o poder de atuação de "trabalhos individuais"? E dos em "pequena escala"? Mas afirma-se que são implementadas "políticas nacionais"! Por que tão abrangentes políticas não percebem atuação da perniciosa mídia na produção da pessoa desajustada e violenta? E as "iniciativas legislativas", por que são incapazes de prevenir e reduzir o crescimento da violência?

O ataque desproporcional, tem sido estudado em relação a crianças em idade escolar, atuantes na escola, assim, constitui um ramo da violência social, com características próprias e agentes específicos com alvos específicos. Observando a violência juvenil sob a visão de estudiosos, vamos encontrar em autores, a afirmação de que são os jovens que mais morrem violentamente e mais matam, segundo estatísticas. Os mesmos escritores, declaram a possiblidade de o agressor ingressar na criminalidade ser maior em relação a outros do grupo, culminando em um adulto violento e, possivelmente, criminoso. Esta é mais uma característica óbvia do desequilibrado moral e de comportamento socialmente patológico e crescente.

Ratificando as declarações de autores sobre resultados positivos, no combate à violência juvenil, aceitamos que parte, dos que têm comportamento violento, e estão na escola, podem ser redirecionados, mas a violência ainda é incentivada - não importa o tipo - o desejo, o pensamento da sociedade "normal" em matar os incômodos, os criminosos e "outros violentos" é incentivado em todas as programações de televisão e em filmes diversos. Na área sobre subliminares demonstramos alguns exemplos, bem fáceis de serem entendidos. O ADI é bastante explorado subliminarmente, por exemplo, nas propagandas de produtos contra acnes e em novelas e programas destinados a adolescentes e jovens, na televisão.

Certamente o crédito em soluções obtidas no ambiente escolar, no combate e prevenção à violência dentro de seus limites, é viável, pois a filosofia escolar favorece o crescimento, pela formação da pessoa produtiva através do conhecimento, disciplina e cooperação. Mas, na teoria, se encontra o temor de que esse ambiente possa ser invadido pelo vício de um secundário - o exterior - "reproduzindo o modelo de mundo exterior no ambiente escolar". Esse temor é aceitável, mas é preciso entender que a escola constitui parte do mundo exterior, não é um ambiente imaculado. O diferencial entre o ambiente escolar e o resto do mundo exterior, está caracterizado pela presença de pessoas não "construídas" plenamente, em busca de "base" para a construção pessoal. Essas pessoas (personalidades) são alvos óbvios, para aqueles que procuram implantar o caos, na sociedade, por intermédio da degeneração pessoal e social. O pensamento sobre mundo exterior e interior deve se relacionar à pessoa, pois a pessoa, apesar de viver na sociedade, vive mais em função de seu mundo interior do que de seu ambiente exterior. O mundo interior da pessoa, está limitado por sua pele ou, no máximo, pelo alcance de seus sentidos e ferormônios, que constituem os "eletrodos" de comunicação da pessoa com o ambiente exterior. Cabe à escola conectar-se firmemente a esses "eletrodos", impedindo a interrupção ou o vício das informações a serem transferidas. Não é "quebra de privacidade", o indivíduo vai à escola para receber formação, para ser "construído", pois é incapaz de fazê-lo por si só. Porém, a escola precisa ter a informação não corrompida e princípios embasados em idoneidade, além de estar qualificada.

Por sua falta de plenitude e carência construtiva, a criança constitui alvo ideal para o afetamento de sua pessoa posterior. Sabendo disso, aqueles que desejam o mal da pessoa humana, a atacam no início de sua formação, tornando-a em uma criança distorcida e violenta, extrapolando seus limites de agressividade natural. Da apreciação desse pensamento, aparentemente louco, surge a negação e não há quem possa percebê-lo, advindo dessa realidade as teorias meramente descritivas, sem motivos ou objetivos. Desse modo, doutores são postos no bolso, tornando-se vítimas de bullying, de bullying mesmo, pois não se preocupam em traduzir os ataques que lhes são dedicados, tornando-se suas soluções meras descrições da causa.

A evitação no ADI

Em alguns casos, os teóricos substituem a palavra violência por agressividade, negando o comportamento violento ao ambiente escolar e social. Relaciona-se ao discurso do politicamente correto, o que manipula as palavras para dar um tom mais suave a um problema ou para demonstrar-se educado, procurando a harmonia da solenidade expressiva. Grosseiramente falando, a agressividade faz parte da personalidade humana, é tão necessária à personalide quanto o ar, a áqua e a alimentação são necessários à manutenção da vida. O que não se pode aceitar nem permitir é que a agressividade natural se transforme em violência absurda, desproporcional e "desmotivada". Pela perda de sua naturalidade, a agressividade se torna em violência patológica, por afetamento mental. A discriminação da violência resulta de um trava-mentes, que por sua vez, resulta em perda de significado e isso leva à sublimação do que é grotesto em algo natural. A sociedade vive à sombra de tantas mentiras, que acaba negando a realidade medonha, sublimando-a em algo natural.

Não se pode confundir violência com agressividade, nem substituir uma pela outra. Se a agressividade não existisse, a violência desapareceria; mas a violência, pode desaparecer sem prejuízo da harmonia, na vida social e humana, mesmo com agressividade. Assim, se não podemos erradicar a violência, não podemos sublimá-la em algo aparentemente menos prejudicial, mas é necessário controlá-la, principalmente, entendendo suas origens.

Torna-se necessário explicar que a pessoa agressiva, não é a pessoa rabujenta, mal educada e grosseira, nem de expressão pesada; é a pessoa respeitosa, que dá um passo após o outro, que não ultrapassa o limite de outras pessoas, mas zela pelo respeito de seus próprios limites. Ela procura seu crescimento e incentiva o crescimento do próximo. Um exemplo de pessoa agressiva é o professor dedicado.

As conseqüências do ADI

Pensemos assim: se fôssemos pessoas más e dedicadas à intenção de atingir todas as outras pessoas, gerando conflitos capazes e afetá-las, tanto individualmente como em seus grupos, fazendo com que umas ataquem as outras, com violências diversas, subtraindo seus bens e tirando a vida de seus filhos, entes queridos e demais próximos, levando o caos às sociedades, degenerando completamente suas estruturas pessoais e sociais, extendendo esse mal à toda a humanidade, quais as pessoas mais indicadas como alvo principal? A resposta é simples e única - as crianças.

Quando morre uma criança, morrem todas as possibilidades de existência de um adulto; quando uma criança tem sua inocência destruída, nascem as possibilidades de existência de um adulto torpe e degenerado moral. Poderíamos pôr um ponto final aqui, pois todo o mal social está explicado, mas seria válido, já que o mau está em plena atuação, retirando das pessoas todas suas qualidades humanas, e atuando para evitar sua percepção?

O texto a seguir, se dedica ao ADI, mas refere-se a outros elementos degenerativos da sociedade sem consciência de que o faz. A citação lista várias formas de afetamento, mas o autor tenta se relacionar somente ao ADI: "As conseqüências geradas pelo bullying são tão graves que crianças norte-americanas, com idades entre 8 e 15 anos, identificam esse tipo de violência como um problema maior que o racismo e as pressões para fazer sexo ou consumir álcool e drogas".

Os autores percebem o ADI como o início de um problema social devastador, mas o separam do contexto de violência social, classificando-o como "outra forma de violência": "O bullying pode ser entendido como um banalizador para o nível de tolerância da sociedade com relação à violência. Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com o bullying, serão mínimas as chances de reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destrutivos".

Se a o comportamento indiscriminadamente violênto fosse uma corrente, O ADI seria o primeiro elo em sua construção; na escalada de uma escada, o primeiro degral; na construção da degeneração pessoal, o marco zero.

Violência extensiva

A diferença entre violência escolar e violência infantojuvenil, na qual a violência escolar se encaixa, está no grupo de indivíduos ingressados na escola, e é parte de um contexto que vai além da violência fora da escola, contra crianças e jovens, indo a todos os níveis da sociedade, enquanto violenta, que por sua vez, estende-se a um processo de "apodrecimento social", completamente abrangente.

Constitui um erro, não analisar o passo-a-passo da degeneração social no conjunto de suas modalidades. O ataque à integridade mental e moral das crianças, é o mais óbvio e não se limita à violência, mas estende-se ao incentivo à criminalidade, vícios e até vida promíscua. Pelo ataque à criança e distorção da personalidade infantil, consequentemente se atinge a juvenil e até a personalidade do adulto finalmente, produzindo as" inversões de valores" tão criticadas por alguns. Mas é o passo-a-passo que se precisa observar. No afetamento infantil, a "criminalização da criança" constitui mais um passo a ser dado no processo de degeneração humana em curso, pelo ataque à personalidade infantil.

Todo o pensamento está sendo substituído, sem nenhum fundamento, senão a existência da violência implementada, em direção à chamada "redução da maioridade penal". Não há quem possa perceber a atuação do mal-intencionado, buscando afetar, ainda mais, a personalidade infantojuvenil. Nisso reside a semelhança com a insistência do "fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes".

Assim como falar com a criança sobre os ataques que poderá sofrer, de alguém mais forte, pode resultar em trauma, a criminalização da criança consiste em pôr, sobre a personalidade infantil, a responsabilidade sobre todos os seus atos, apesar da falta de maturidade, natural ao ser infantil, para compreender essa responsabilidade. Mas os tolos não percebem que ADI e criminalização da criança andam de mãos dadas ao mesmo "professor" - o agente de mídia atuante na degeneração social e humana.

Não é a mídia, o agente degenerativo, mas por ser um comunicador de massa, tornou-se o principal (viciante) meio de afetamento personal, da personalidade infantil à adulta, sem nenhum "preconceito" ou "discriminação". Pelo truque das instituições, "rolam as cabeças" e são substituídas. Permanecem as instituições, e a mídia, como uma delas, sequer se preocupa em ocultar as mensagens de violência, criminalidade, morte e outras tantas, dedicadas ao mal, inclusive das crianças e adolescentes, seus alvos especiais e "necessários".

O incentivo

Em certos casos, um pouco de incentivo ajuda. A filosofia escolar do aprendizado atual, por exemplo, se baseia em um ambiente incentivador, motivador, propiciador do interesse para produzir uma educação mais eficaz e satisfatória em resultados. Entretanto, nem sempre o ambiente escolar reflete esses princípios e o interesse pelo crescimento fica a ser fomentado. Sobra apenas a "obrigação" profissional, nem sempre efetivada em resultados.

Fora do instituído ambiente escolar, mas ainda "educacional", o processo de criar "verdades" atua incessantemente. Em alguns casos, alguma mentira é usada, para propiciar o incentivo: "aguenta, o socorro está chegando!" Horas depois... "agora, só precisa aguentar mais um pouco!"

Para que certas "verdades" sejam aceitas, torna-se necessário construir um ambiente de aceitação, no qual haja uma justificativa para cada tipo de "verdade", assim, são construídas "realidades", que sirvam de berço para cada "verdade" diferente. Desse modo, nos é dada uma mentira para substitur cada verdade a ser ocultada pela mídia, no processo de manipulação mental e substituição de pensamentos.

Mentiras e verdades.

Relacionamos algumas, das expressões substitutas mais comumente usadas, e servirão de base no treinamento para idenficação de outras, após o quê, toda a realidade deixa de existir:

1 - "A arte imita a vida", enquanto a verdade é que "a vida está, forçosamente, imitando a arte". Essa é a primeira e é a base de todo o credo dedicado à mídia. É usada para justificar as programações podres e grosseiras veiculadas pela mídia e evitar estranheza.

2 - "É moda!" Esta é interessante e complexa e substitui a verdade de que "é manipulação". A analisamos na aba sobre cultura, pois sua compreensão necessita de atenção especial.

3 - "Você quer", substitui a verdade de que "nós queremos por você." A palavra você é muito usada na definição de mensagens ao subconsciente. A verdade, é que "você nem pensou nisso".

4 - "Artista consagrado", substitui a verdade de que uma "pessoa qualquer", irá decidir muitas coisas por você. Funciona do mesmo modo "ídolo consagrado", com o agravante da idolatria, um truque a mais. Independente da crença de cada um, há quem creia por todos. A pessoa famosa ou feita famosa, é usada como pivô, sobre o qual se apoiam muitas definições de personalidade.

5 - "Orientação sexual", substitui a verdade da "desorientação sexual", mais uma patologia induzida e explorada pela mídia, com objetivos excusos. O estudo desse nível de manipulação mental é importante, pois hoje, podemos ver crianças, que não chegaram à puberdade, imitando o sexo oposto pelas ruas e simulando relações sexuais com o mesmo sexo. "Orientação sexual" é uma expressão de uso recente, é usada para fazer parecer natural o distúrbio da "desorientação sexual" e mental, enquanto este afetamento é explorado, de forma muito intensa e maldosa, sendo a própria legislação vigente utilizada para isso, desse modo, fica "decidido" por lei, quando um comportamento é patológico ou não e como esse distúrbio irá afetar o comportamento social. Assim como em outros casos, um truque a mais, um engodo a mais. Agindo desse modo, o Estado, influenciado pela escória da mídia, atua para a degeneração pessoal e social e para o afetamento mental das crianças, desorientando-as sexualmente, antes mesmo de alcançarem à puberdade.

As leis sobre preconceito e discriminação, nada mais são do que produtos desenformados sob a pressão da mídia. Estas leis cerceiam o direito de escolha de cada pessoa, pois discriminar é apenas escolher. O Estado, agindo dessa forma, abandona todas suas atribuições legítimas, para produzir, em conjunto com a mídia, afetamento psicopatológico e degeneração humana e social, destruindo os princípios morais e familiares, o temor a Deus e a sanidade mental, estrutura básica da sociedade sadia. Se o Estado usa o poder legislativo para "regular" a degeneração pessoal e social, e distorcer e coibir a moralidade, o caos social fica estabelecido e é iminente a destruição de todos os princípios morais, arrimos da estrutura familiar e da sanidade social.

Preconceito e discriminação, são somente palavras, parte do vernáculo nacional, mas são feitas impropérios, enquanto a mídia utiliza centenas de palavrões, diariamente, em suas programações.

Outras palavras e expressões surgem, cada uma dentro de um contexto e com objetivo definido. As analisamos dentro do contexto relacionado a cada uma. São mentiras, inversões e manipulações aplicadas, normalmente usadas para produzir e justificar o comportamento anormal, irreal e doentio induzido no meio social. São enfiadas goela abaixo de tolos incapazes de contestação, mesmo diplomados.

O incentivo no ADI

O ADI constitui uma prática maldosa, certamente, porém, há uma maliciosidade que vai além do sentido de agressão à criança, como conceituam alguns e seu objetivo é reverso e mais amplo! Deve ser tratado por quem tem a qualificação necessária, pois induzir os pais a falarem sobre o assunto, com seus filhos, trata-se de uma esparrela, por demais maldosa. Os pais precisam tomar precauções sobre como enfrentar essa situação de agressividade, pois se trata de condição incentivada, objetivando atingir, não só as crianças, mas também visam atingir os pais! Veja como é malevolente a atuação da tv, a respeito, quando usa uma pessoa famosa, para orientar os pais, a falarem sobre isso (bullying) com seus filhos: "...- fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes...". A escória da mídia age dessa forma, simula ser de boa índole, para enganar pessoas inocentes e desorientadas. Veja, "...o quanto antes..." apressa a atuação agressiva, mas procura transparecer boa vontade e interesse no bem-estar das crianças, assim, sem orientações expecíficas, a orientação é "dada".

É preciso saber, que uma criança pequena, não possui maturidade psíquica suficiente para entender que, ao sair à rua, na escola, por exemplo, será maltratada por alguém mais forte. Nisso, a mãe e o pai, são utilizados como instrumentos contundentes, para agredirem a seu próprio filho. A criança, por sua vez, mesmo não sofrendo agressões externas, estará traumatizada, pelo ataque psicológico, inocente, dos pais, incorrendo em um comportamento antecipado de alarde, medo e terror, que irá seguí-la e prejudicá-la, em sua atuação comportamental e em muitas de suas atitudes decisórias e, assim, seu comportamento posterior estará embasado em confusão, medo e terror produzidos por mecanismos psicológicos aplicados ao trauma.

A perniciosidade, na utilização do chamado bullying, objetivando produzir conflitos psicológicos nas crianças, está tão presente, no incentivo à proteção, quanto na própria atuação do bullying, pois uma prática jocosa tornou-se procedimento psicológico dedicado ao trauma.

O ataque desproporcional é incentivado, basicamente, por mensagens ao subconsciente, sempre através de um dispositivo de mídia, mas consideramos a sociedade um dispositivo de mídia, gravável e influenciador, logo, o meio consiste em influenciador, para bem ou para mal, porém, não podemos conceber manipulação mental conspirando para o bem. A identificação, da personalidade alvo, com o conteúdo da mensagem, define se haverá aceitação da mensagem e assimilação do conteúdo ou não. Neste caso, a repetição constante, minimiza a possibilidade de acontecer a não aceitação.

A criança, está sempre pré-disposta a receber novas informações, assim, para uma mensagem alcançá-la, basta o conteúdo estar em identificação com sua personalidade, desse modo, sempre que uma personalidade se identificar com uma mensagem, receberá uma nova informação. Por exemplo, no desenho animado "Tom e Jerry", um gato persegue um camundongo, sendo diversas as situações em que se empenham. As contendas envolvem pancadas, jogar água ou tinta, roubar pertences ou comidas e se estendem a uma grande variedade de situações, na maioria das vezes, envolvendo violências que não seriam suportadas por pessoas (agentes) normais ou reais.

Aparentemente, se dedica à diversão, mas que tipo de influência pode gerar, em uma personalidade em formação, uma surra levada pelo pequeno (e indefeso) rato? Mas, se o rato leva vantagem no final, há algum diferencial no resultado da influência gerada? Pensemos assim, se o rato é esmagado durante a surra, surge imediatamente o sentimento de apreensão, sobre se poderá se recuperar de ter sido esmagado; mas se se recupera, a apreensão desaparece e tudo "fica bem", foi só "uma brincadeira"! A questão é: como fica percebibo, por cada personalidade, o contexto de agressão contínua contra o pequeno rato? Mas, se há a possibilidade de afetamento mental, qual a gravidade desse afetamento, se um dos pais da criança estivesse ao seu lado e lhe dissesse: "Ainda bem, que é um desenho animado, senão o pobre ratinho ficaria machucado!"?

Ao longo do tempo, têm sido veiculados muitos programas de conteúdos supostamente inocentes, dedicados a crianças, jovens e adultos, e com variações para público feminino ou masculino. Neles, estão embutidos muitos detalhes, dedicados a muitos objetivos diferentes, desde "propagandas", até afetamentos mentais complexos e persistentes. Para constar, saiba que, principalmente, nos conteúdos atuais podemos observar mensagens sobre violência, criminalidade, álcool e outros vícios, homossexualidade, promiscuidade, vulgaridade, ataques à instituição familiar e antireligiosidade, na qual, todo o contexto se baseia; junto aos quais, surgem expressões dedicadas à reduzir a capacidade de comunicação entre as pessoas, limitações diversas e idiotização. Nada, em mídia, escapa à tendenciosidade perniciosa.

Analisamos os detalhes, referentes a cada exemplo, em outros contextos, mas aqui apenas queremos demonstrar o ADI, como um tipo de violência produzida em molde, com resultado intencionalmente planejado.

Observações importantes

O uso de figuras inanimadas ou de animais, constitui fator de importância relevante no atingimento da personalidade infantil, pois estimulam pela curiosidade, surpresa e beleza, no imiginário da percepção infantil. A recomendação feita por um "cubo falante" ou por um "animal", por exemplo, pode surtir mais efeito que que a fala de um adulto (real), mas ainda há o tom da fala! O tipo de voz utilizada e a forma de entonação vocal, constituem fator de importância no atingimento do objetivo.

Podemos usar a imaginação, para relacionar diversas situações de identificação do imaginário infantil, com as estrepolias de Tom e Jerry. Qual será, então (e também), o resultado, na personalidade infantil, das agressões da (menina) Mônica (e seu coelho) ao "Cebolinha"? Em robocop III, um grupo de crianças (uniformizadas), agridem um comerciante, enquanto o robocop (incapacitado momentaneamente) lhes faz recomendações de comportamento. Isso, pode gerar algum resultado na atuação infantil, quanto a seus desproporcionais inferiores?

Levaríamos anos, tentando explicar todos os exemplos de influências ao subconsciente infantil e "maduro", durante o indescritível período de atuação do pernicioso em mídia. Que tal treinar um pouco? No final das contas, o alvo é a reconstrução de sua personalidade!

Quando falamos em resultados, sobre a personalidade infantil, deve-se pensar na totalidade das expressões de personalidades. Mas, se a personalidade for patologicamente afetada, estará mais vulnerável aos ataques, pois eles são tipicamente psico-influenciadores. No entanto, todas as personalidades estão em vias de atenção, pois ainda que fortemente constituídas, podem ser levemente deterioradas, consequentemente, o afetamento pode ser crescente. Os "prazeres" são, nesse ponto, utilizados e, dependendo da atingibilidade, a firmeza da personalidade pode ser "penetrada" pela indução ao álcool, pela música ou por um jogo ou diversão. Quem sabe, pelo uso de uma droga mais forte que o álcool ou por uma "diversão" mais perigosamente influenciante que um "simples" jogo?

O Estado, atua como um banqueiro de jogos de azar, na administração do "cassino lotérico nacional". Não deveria ser atribuição do Estado, promover o vício, assim como não é atribuição de um Presidente da República recomendar preservativos a foliões, em época de carnaval, pois promove a promiscuidade entre as pessoas, principalmente jovens, promove a imoralidade e o afetamento da estrutura familiar. Mas a arrecadação, gerada por uma atuação, como a economia de recursos econômicos e "administrativos" produzidos por outra, "justificam" as atuações, em ambos os casos. Enquanto o Estado substitui a moralidade por "ética" administrativa, o Presidente substitui responsabilidade moral por conforto político. Assim, ambos atuam, fora de suas atribuições, para justicar o vício e promover o comportamento desregrado, e até a violência, pois tornam-se desqualificados para criticá-la e entendê-la. Esse é um pequeno exemplo da atuação da "sociedade mídia", atuante na promoção da degeneração social e humana.

Pela aceitação das "nuances" de comportamento e pela incapacidade crítica, o vício e as distorções se estabelecem. No estímulo ao alcoolismo, por exemplo, aceitar beber "socialmente" ou sob controle, constitui ponto de partida para o vício, de si ou de outro. Se uma pessoa influente, bebe uma pequena dose, pode resultar no desregramento alcoólico da pessoa sobre a qual exerce influência. Por esse motivo, pessoas famosas e ricas são utilizadas para recomendar álcool, fumo e outros produtos viciantes; pelo mesmo motivo, são feitas famosas e ricas; ainda, pelo mesmo motivo, dinheiro, fama, beleza, virilidade são valores tornados necessários a pessoa "bem sucedida". A contra-partida, é a negação de qualidades à pessoa que não possui tais "valores".

Pensando assim, podemos perceber como a sociedade é influenciada e como influencia cada um dos outros elementos, nela inseridos. Em um sistema de influenciamento contínuo e abrangente, a criança é percebida como a base evolutiva da sociedade, sendo alvo de distorções para cada vertente de afetamento. O ADI constitui somente uma delas, mas uma forma extensiva, de comportamento violento e criminoso, também é incentivada pelos vídeo-jogos, por exemplo. Desse modo, os produtores de vídeo-jogos violentos e amorais, podem ser considerados agentes de ADI.

Trata-se de uma realidade notadamente encadeada, entretanto, aos teóricos, é negado o pensamento abrangente, pela especialização, e não podem possuí-lo, fora da influência do domínio essencial da teoria psicológica.

Pais, escola e outros mais...

Os pais, são mantidos sob o controle da cronologia, pois as diversões de seu tempo eram outras, assim, consideram as atuais apenas versões "modernas" de diversão e estimulam seus filhos nelas, por descrença que conteúdo malévolo possa ali estar embutido, por ignorância e por conforto, pois isso lhes propicia tempo livre; mas o principal empecilho, à percepção desses conteúdos, é a ignorância, produzida pelo controle da cronologia e pela desqualificação psico-educacional. Assim, seus filhos continuarão sendo atacados, e os filhos destes, até à marginalização completa da sociedade.

ATUALIZAR Apesar de termos passado em revista o mal atuante sobre as crianças, ainda não podemos pôr um ponto final no assunto, pois a própria escola demonstra-se superficial no trato desse mal social, pois estimula festas pagãs, consequentemente, a promiscuidade associada; utiliza músicas da escória "artística" em suas dinâmicas e outras atividades "sociais", carregadas de frases ambíguas, referentes ao alcoolismo, desrregramento sexual, desvalorização da instituição familiar, violêcia e criminalidade, porém, muitas vezes, as referências, são diretas. Age sem dolo, certamente, pois inocentemente, o sistema escolar se vale do "incentivo" e motivação, como "manda" a teoria educacional submissa aos programas de governo. Entretanto, saberia justificar o uso de uma música clássica em sustituição à música depreciativa, se ela é vista como a música popular de outras épocas, inclusive pela escola de música atual? Seria capaz de ver as mensagens de distorção embutitas na música atual, apesar do alarde de alguns artístas visionários, insatisfeitos com o rumo da qualidade inferior da música no mundo? Certamente não. Logicamente, quem não produz é produzido, e o planejamento dessa produção, cabe a quem o produz. O termo "bullying" não foi criado para explicar o comportamento, mas para produzir o comportamento, se bem aplicado, pode alcançar alvos nos mais diversos níveis sociais, sobre pessoas (personalidades)de todas as idades.

Pobres crianças inocentes, se aqueles que deveriam ver o mal que lhes é dedicado, estão incapacitados de visão, por sua "inocência" de adultos!

O inexplicável

Tem mais? Sim, a intradutibilidade do chamado "bullying"! Apesar da grande quantidade de explicações, tudo fica sobre um termo, supostamente do inglês, pois os dicionários o não o incluem e poucos fazem menção ao bully. Os que relacionam a palavra em sua coleção, o definem como valentão, capanga, fanfarrão mas ignoram a expressão bullying, em maioria. Os dicionários eletrônicos ignoram bullying completamente, inclusive bully. Assim, uma pesquisa sobre a origem dos evitadores do termo deve ser feita, pois se o termo não é traduzido para ampliar a capacidade de entendimento de todas suas implicações, os dicionários deveriam declarar todas as variações de significados, para todas as implicações, principalmente os modernos, mas trata-se do contrário. Encontramos bully, nos mais antigos dicionários dedicados ao inglês. Por que os modernos evitam o termo, principalmente os eletrônicos, que são os de mais fácil acesso?

Sendo assim, a explicação a seguir, pode enganar a alguém? Claro, alguém a escreveu: "Opta-se por não traduzir o termo bullying para a língua portuguesa devido à inexistência de um termo correspondente direto."

O texto acima é acompanhado da justificativa de que traduções podem resultar na redução do significado, e o termo em inglês deve ser acompanhado de explicações detalhadas a respeito das implicações observadas. Entretanto, os trabalhos encontrados são visíveis espelhações dos anteriores, nada é acrescentado e a aceitação de descrições anteriores constitui o máximo do detalhamento. Se bullying é a única palavra aceitável, para explicar o ADI, por que os dicionários, em trinta anos de estudos sobre o afetamento das personalidades infantojuvenis, não se encarregaram de descrevê-lo adequada e abrangentemente?

Os trabalhos, em maioria, percebem o Ataque Desproporcional Incentivado - ADI, ou bullying, como insistem em limitar sua descrição, repetem-se em sua maior parte ou, dependendo da instituição que os produz, dedicam cada uma, à sua própria orientação filosófica e profissional, a capacidade de prevenção e solução para os comportamentos de violência infantojuvenil sobre vítimas incapazes de defesa. Desse modo, cada uma tem uma resposta dependente da orientação referente à cada corrente de pensamento. Porém, nenhum aprofundamento é dado, ao entendimento do bullying, independente da corrente de pensamento.

A expressão "bullying", surge e se assenhora de todos os significados sem, no entanto, explicar-se ou definir-se de forma abrangente. Nenhum tratado esgota teoria sobre origem, resultados e motivações, mas se limita à descrição superficial, oriunda de trabalhos iniciais e a justificativa da intradutibilidade de "bullying" soa como uma exigência, empatando sua compreensão e estagnando a evolução de qualquer linha de pensamento.

Dentro da percepção única de ataque incentivado, introduzimos uma corrente de pensamento não observada até o momento. Somente nuances relativas à saúde social, são vistas como "proplema de saúde", apenas por resultantes sessações da vida, devido à violência social e criminalidade crescentes. Mas vemos o ADI, como um problema real de saúde mental, pela indução ao trauma psíquico, por mecanismos geradores de conflitos psicológicos, distorcedores da personalidade. Acreditamos que por esse caminho, o ADI possa ser entendido como parte da violência social crescente e induzida, por sua vez, parte de um sistema de degeneração pessoal, social e humana, em curso ininterrupto. Para tanto, o pensamento acadêmico precisa amadurecer e tornar-se crítico, capaz de perceber os mecanismos psico-influenciadores em um passo-a-passo dedicado às diferentes camadas da sociedade em suas características individuais.

Pelo entendimento dos mecanismos de degeneração social, podemos afirmar que, pelo afetamento da personalidade infantojuvenil, pode-se afetar o ser humano originado dela e, em grupo, a sociedade como um todo, além disso, o afetamento da pessoa em formação, afeta a sociedade em todas as suas características naturais, como preceitos morais, sexualidade, escala de valores pessoais, relações interpessoais e religiosidade. Pelo afetamento dessas características, pode surgir a pessoa amoral, desorientada sexualmente, violenta, viciada, criminosa e isenta do temor de Deus. No centro dessa dinâmica de degeneração social e humana, age oculto, o ser desprezível e sem valores, imoral, prepotente, violento, torpe e decadente capaz de produzir mais decadência e degeneração humana e social, como um vírus capaz de contaminar o organismo que toca.

Traduzível ou não traduzível?

Vejamos estas duas afirmações, encontradas no tratado sobre o chamado "bullying":

"A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida".

"Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado".

O que acontece, se colocarmos entre os dois textos, a palavra "bullying"? Nada! Então, o que acontece se colocarmos a expressão "Ataque Desproporcional Incentivado"? Surge uma nova indagação: - incentivado, porquê? Por que separa as duas situações, impedindo que a "significância da escola propicie, pelos relacionamentos interpessoais positivos, o nível mais elevado de aprendizado". Os autores percebem, mais não conseguem ver claramente os resultados, por que uma expressão sem significado os cega. Somente o tolo, pode continuar a usar uma expressão, a qual nenhum dicionário dá significado. Se a expressão é mantida, "para não haver perda de significados", deve estar incluída em todos os dicionários, principalmente nos de psicologia, psiquiatria, psicanálise e nos escolares, esgotando os significados negados à palavra, mas nenhum dicionário a inclue. Isso se deve ao fato de estar relacionada ao mesmo sistema que produz a violência social generalizada, educa o criminoso para ser "melhor", vicia a sociedade, promove promiscuidade, vulgariza a mulher e produz todo o desvalor pessoal observado na sociedade. Por isso, não se permite tradução ao chamado "bullying", pois se o tolo conseguir dar significado à palavra "bullying", pode perceber o engodo a ele dedicado, alcançar crescimento e passar a ver soluções para um mal incentivado.

O ADI começa em casa?

O texto a seguir, demonstra, claramente, o alcance de visão de parte do tratado sobre "bullying", mas, demonstra também a forma como alguns educadores vêem as distorções sociais e os resultantes afetamentos nas relações familiares. Traz, em seu bojo, a beleza idealista do pensamento acadêmico; procura demonstrar as causas e soluções para o afetamento das relações entre alunos, pais e escola, mas apesar de mostrar-se um belo "prato", demonstra-se "insípido", enquanto utópico. Analisemos o texto e vejamos o quanto acertivo pode ser.

"Muitas vezes o fenômeno começa em casa. Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e possam agir com respeito ao próximo, é necessário primeiro a revisão do que ocorre dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo".

Pelo motivo de encontrarmos contextos desse porte, evitamos correlações bibliográficas, já que as críticas poderão invalidar a acertividade do texto, sendo percebidas como ofensivas. Preferiríamos escrever páginas de elogios, enquanto veríamos a sociedade crescer em saúde moral e psíquica, porém, vemos a "sociedade podre", de brilhante Psicanalista, degenerar-se cada dia mais.

O texto afirma que, "muitas vezes o fenômeno começa em casa." Acertado, em parte. Porém, a distorção familiar não restringe-se ao seu âmbito, pois antes de constituir família, cada membro reúne "características" próprias e, mesmo sendo próprias, não nasceram em si. O relato continua, legando qualidades aos filhos, pela "revisão do que ocorre dentro de casa". Isso equivale dizer, que velhos distorcidos podem resolver seus afetamentos personais, pela simples consciência da presença dos mesmos, mas de onde advirá tal consciência, se são famílias inconscientes? Continua o relato, afirmando que "os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores", e declara "o exemplo dentro de casa", como sendo "fundamental". Novamente há acerto, mas somente dentro da realidade de uma sociedade ideal, na qual a educação seria gradual e perfeitamente planejada e aplicada sem distorções morais. Na "sociedade podre", o membro "gangrenado" da família, não pode resgatar sua saúde, pela simples auto-avaliação de seu comprometimento. E termina, o texto politicamente correto: "O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo". A finalização, soa como se os pais, percebendo sua atual condição incapacitante, voltassem no tempo e, em sua "renascença", tornasem a deitar em seus cheirosos e macios berçinhos, reeducando-se, conscientemente, para no "refuturo" estarem capacitados à reeducação de seus, até então, mal-educados filhos.

A degeneração social e humana, constitui uma condição estabelecida; a ultimação dessa condição será os caos social total, propiciado pela deseducação abrangente e é iminente.

Pronto! Está iniciada discórdia. Os "grandes educadores" e os hipócritas políticos passarão a descrever seus grandes feitos e o vultuoso desenvolvimento, que têm propiciado suas atuações, às massas sociais. Como já dissemos, evolução só se faz quanto ao tempo. Evoluímos? Sim, no tempo, não para melhor. Capacitação tecnológica e domínio de técnicas científicas, não constituem demonstrativo de desenvolvimento e de crescimento pessoal, social e humano se os membros da sociedade "apodressem" moralmente, principalmente, se tais técnicas, como o domínio de procedimentos psicoinfluenciadores, são utilizadas para produzir as "inversões de valores", tão criticadas pelos tolos e politicamente corretos, inaprofundados por suas próprias atuações.

Se a condição social, de degeneração de todas as qualidades humanas naturais, constitui uma condição estabelecida na sociedade, não podemos ver a família como iniciadora de deformações infantojuvenis, pois ela também foi anteriormente deformada, em cada um de seus membros constituintes, por atuação de forças externas às famílias, que os geraram. Sendo assim, há em paralelo ao processo educativo "efetivo" e sabidamente instituído, um outro processo, que nomeamos "processo de deseducação". Tal processo tem atuado com efetividade superior a todos os processos educacionais planejados pelas instituições ministeriais de educação, suplantando toda a máquina educacional do país, sob as barbas de seus diplomados constituintes.

Os diplomas

Os diplomas funcionam como etiquetas em envelopes para assuntos específicos; determinam qualificações para atuação em atividades específicas. A isso, chamamos "divisão do conhecimento", pois garante atuação e domínio em uma fatia do conhecimento. A mídia evita a opinião do diplomado, nas questões sociais, apesar de ser limitado pelo fracionamento intelectual, utilizando (e muito) a opinião popular, coletada nas ruas, nunca em tempo real, porquê?

Independente de diploma, não veja "bullying" como bullying, perceba-o como Ataque Desproporcional Incentivado. Para ser um verdadeiro, atuante, visionário e construtivo membro da sociedade, substitua "ataque" por agressão, violência, imoralidade, criminalidade, alcoolismo, vícios, promiscuidade, deseducação, pecado, degeneração pessoal e social e faça as devidas concordâncias textuais. Isso porque, ADI está mais do que dedicado a crianças, mas começa com elas; nenhum velho desajustado marginalizou-se após alcançar idade avançada, sua desmoralização começou enquanto criança em meio amoral. ADI está relacionado às crianças, mas não só a elas, pois estão relacionadas ao futuro, portanto, ADI se relaciona à pessoa para o futuro, assim, faça o que os "doutores" "diplomados", responsáveis por fazê-lo, não fizeram - dar significado ao "biscoito envenenado", duro e insípido, o qual insistem em nos fazer engolir.