Ataque Desproporcional Incentivado - ADI (bullying).
O chamado "bullying"
(Ataque Desproporcional Incentivado - ADI)
Os estudiosos dedicados à
investigação do fenômeno bullying, o
classificam como sendo os excessos nas brincadeiras entre "colegas"
na escola. Tais extrapolações, são
vistas por muitos
como situações típicas da idade,
porém, a prática de crueldade,
violência e difamação, afeta tanto as
vítimas das
ofenças, como demonstra o posicionamento do
agressor em um nível sócio-moral baixo. A maior
parte da literatura
encontrada a respeito dessa prática agressiva, percebe o
agressor como uma pessoa desequilibrada e marginalizada, educada em
ambiente onde os princípios morais são
inconsistentes, facilitadores da postura prepotente e marginal.
A caracterização do bullying, no tocante
aos comportamentos,
está no domínio dos ataques físicos,
verbais,
psicológicos e, menos considerados, os sexuais. Essa
discrepância se
dá devido ao agravamento dos ataques, entretanto, alguns os
incluem em
suas pautas. Há também certa
discrepância,
no que tange à faixa etária dos envolvidos e
localização dos ataques. Em alguns tratados, a
ação é
restrita ao ambiente escolar, sendo praticada por crianças e
adolescentes; a maioria estende a idade até vinte e um anos
e, outros,
desvinculam as práticas do ambiente escolar. Cada
forma de escrita, está vinculada ao pensamento da categoria
dedicada ao tratado.
Assim, uns priorizam a educação, outros a
saúde e, ainda outros, o legalismo e
punição; os pioneiros dedicaram-se a pesquisas e
à estatística.
Podemos encontrar frases, como a seguinte:
"...desde que o bullying entrou pelos
portões das escolas, pedagogos, pesquisadores e a comunidade
jurídica receberam o desafio de identificar, combater e,
principalmente, prevenir essa prática."
Esse pensamento, nasce da visão de juristas,
após se depararem com a necessidade de encontrarem
soluções para as ocorrências de
agressões no ambiente escolar.
Pode-se prevenir? Sim, mas é necessário
saber que há a contra-medida à
prevenção - o incentivo. É
notório o trabalho de induzir ao desrespeito, à
imoralidade e à
violência,
através da televisão, música,
impressos e outros
dispositivos de mídia. Mais adiante, veremos autores
declarando que a mídia incentiva a prática desses
ataques, mas o fazem suscintamente, como se temessem, eles
próprios tornarem-se vítimas de bullying ou,
talvez, de quem o incentiva.
Nossos objetivos
Temos alguns objetivos, entre os quais, e primeiramente,
não pretendemos analisar esse tratado da mesma forma como o
fizeram os autores em trinta anos, mesmo porque, isso já foi
feito e
está disponível em alguns milhares de
páginas, dividos por diversos autores.
Temos o objetivo de levar o tratado por uma linha de
pensamento não observada, aceitando a validade de
informações relevantes, excluindo
conteúdo estatístico e
correlações bibliográficas.
Porém incentivamos a crítica sob a
análise de conteúdos publicados.
Apesar de tipicalizarem os ataques, relacionando-os a locais
específicos e limitando-os à certa faixa de
idade, alguns autores deixam transparecer a
aceitação
de que o comportamento agressivo origina-se de
distorções nas bases sociais. Isso resultaria em
um comportamento menos dedicado, como o é a
violência generalizada no comportamento social. Pretendemos
discordar dessa linha de pensamento, procurando fazê-lo
à luz da coerência.
O tratado sobre "bullying", em seus autores, concorda em ser o
termo não traduzível. Os autores afirmam que
traduzí-lo redundaria em limitar os significados, enquanto
alguns falham ao demonstrar o "agente" através de termo
errôneo (bullie). Por
outro lado, não percebem a presença do incentivo
e a extensão da idade, na ação do
chamado "bullying". Sendo assim, "bullying" já tem o
significado limitado, logo, pretendemos discordar de sua
intradutibilidade, limitando a ocultação de
significados. Objetivamos demonstrar o "bullying" como parte de um
processo de degeneração social incentivado e
negar-lhe
aceitação de processo natural.
Pretendemos, ainda, propor uma tradução
para o termo "bullying", sem prejuízo de seu significado. Ao
contrário, pretendemos ampliar-lhe o significado, pois no
idioma pátrio brasileiro, os brasileiros poderão
percebê-lo mais claramente em português.
O termo
Já o utilizamos no início, mas
passaremos a somente utilizá-lo a partir deste
ponto. Entendemos "bullying" como: Ataque Desproporcional
Incentivado (ADI). Assim, quando estas letras surgirem, estaremos nos
referindo a essa forma de covardia patológica incentivada.
O problema
Concordamos com os que afirmam que essa forma de
violência, pode ocorrer tanto na escola como em outros locais
em que crianças e adolescentes se agrupam, mas acreditamos
que
adultos possam ser vítimas de ADI, assim como
crianças. Sendo assim, ser brincadeira, típica da
idade infantil é uma opção descartada.
Alguns, consideram o ADI um
problema social, mas nós o consideramos uma
distorção na formação
moral, uma distorção de personalidade,
transformando o agente em um marginal social; uma espécie de
corrupto da convivência, buscando lucros inadequados por
caminhos inadequados.
O problema, deve ser conhecido e combatido, como
procuram fazê-lo, mas entrevistas com vítimas e
agentes, levam a resultados estatísticos, enquanto que
matemática não resolve problemas sociais.
Se o ataque desproporcional for
posto ao lado da criminalidade, poderá haver uma
confusão entre ambos, se a ação a ser
punida for uma agreção, da qual, a
vítima foi impossibilitada de defender-se. Para o criminoso,
poderá haver punição privadora de
liberdade, enquanto que para o agente de ADI,
sanções socializadoras.
Isso se dá, porque a criminalidade passou
a ser vista como uma cultura, inserida na sociedade. A sociedade aceita
que o ser social seja imoral, enquanto seja discreto e não
cause prejuízos a outrem. As
câmeras, espalhadas pelas cidades comprovam isso,
"caçando" os indiscretos e incompentes, seja ele um
criminoso, seja um agente de ADI, seja um desajustado de qualquer
espécie.
Desse modo, as leis definem formas de punir o criminoso,
determinando um "peso" para cada crime. Sendo a
"punição" o único método
para
a "redução da criminalidade", procura-se
alcançar a solução através
do caminho mais difícil, punindo cada uma das variadas
formas de criminalidade, ignorando-se o único
método real de redução da
criminalidade - a moralização da pessoa humana.
Na hipocrisia da evitação,
olha-se
sempre para o lado onde não haja espelhos, na procura de um
culpado que sirva como exemplo.
Pelo mesmo caminho, segue a procura pela
solução para o ADI, observando-o de cima
para baixo, buscando por soluções em
complicadas tabelas estatísticas, produzidas a partir de
entrevistas com milhares de crianças, como se as tais
pudessem informar as causas de suas atitudes. Diriam, por exemplo, que
foram incentivadas? Claro que não! Resta a
questão do que diria a vítima,
para esclarecer definitivamente as causas de ser objeto de "ataque
desproporcional". O que diria? Fui atingida, por estar em
evidência e por ser tão atingível
quanto um alvo? Alguns teóricos chegam a afirmar algo bem
parecido, porém deixam desse modo, apenas demonstram a
teoria da evidência mas ignoram a
solução.
ADI (bullying) é visto separadamente, mas
trata-se da forma inicial de violência que
poderá definir vítimas e violentos no
futuro, uma peça de abrangente sistema degenerativo
das qualidades humanas.
Conceitos das
instituições gerais
Na busca por expressões, para a
definição de bullying, pelo menos um trabalho,
chegou a se valer de um impropério,
para a definição de bullying. Essa
referência,
ao baratismo pessoal do autor, é tudo de
aproveitável em seu trabalho.
Enquanto alguns negam a possibilidade de
tradução, criam uma
designação errônea para o agente
(bullie), mas a expressão origina-se do
termo inglês (bully)
- valentão, fanfarrão, capanga, tirano, brutal,
insolente.
O conceito consensual, compreende todas as formas de atitudes
agressivas, praticadas, por uma ou mais pessoas, contra
outra(s), de forma voluntária, repetitiva e sem
motivação evidente,
em desigualdade de poder, resultando em dor, angústia e
propiciando o estabelecimento de trauma. Desse consenso, faz parte a
aceitação de que o repetido
importunar pode ser físico, verbal, psicológico e
também o sexual.
A visão pioneira, se limita ao ambiente escolar e
afirma que um aluno é vítima de
provocação quando está
exposto, em regime de repetição e ao longo de um
período de tempo, a
ações negativas advindas de uma ou mais
pessoas. A mesma visão, considera uma
ação
negativa, a intenção de alguém em
causar danos ou mal-estar a outra pessoa.
O problema e os envolvidos
Em maioria, os tratados englobam professores, inspetores,
diretores e alunos, aparentemente porque as pesquisas abordam alunos.
Afirmam que deve-se acompanhar, com atenção, os
hábitos dos alunos durante as aulas e no
intervalo das mesmas. Orientam os pais, a prestarem
atenção no comportamento dos filhos, antes e
após as aulas, na busca por diferenças
comportamentais "na criança". A maioria dos trabalhos
limitam-se à
idade escolar e afirmam que reconhecer a existência do
problema é o passo inicial para a sua
solução.
Isso consiste em superestimar a capacidade dos pais de
reconhecerem o ADI, enquanto afirmam que muitos o consideram
típico da idade. Assim, tais pais devem aceitá-lo
como natural à idade, mas vê-lo como
atípico ao comportamento social. Uma pequena
inconsistência
contraditória, talvez pelo fato de os trabalhos, em sua
maioria, serem baseados em trabalhos pioneiros e
estatísticos.
Nesse caso, antes de exigir a capacidade de
vigilância dos pais, torna-se necessário
capacitá-los. Dizemos isso no presente objetivando o futuro,
porém,
deveria ter sido dito no passado.
Nesse ponto chegamos a um problema de base. Social, em
nível secundário e final, mas
primeiramente educacional.
Pois o pai, antes aluno, agora precisa ser capacitado, enquanto quanto
aluno, não o foi. Assim, o deseducado de antes é
pai do agressor de hoje, que será pai do marginal de
amanhã, que por sua vez, possivelmente, nem será
pai. É isso que se espera?
Os envolvidos no problema
Se observarmos as descrições referentes
a agressores e vítimas, veremos uma coincidência
quanto a ambos sentirem-se infelizes na escola e a acharem
desagradável; têm poucos amigos e ambos sofrem
rejeição dos "pares". Há uma
vasta referência a expressão "pares" nos muitos
tratados encontrados sobre "bullying". Isso causa uma "trava" no
entendimento do contexto a envolver o ataque desproporcional, pois
deixa uma sensação de que somente dois
estão envolvidos, mas é preciso entender que, em
todos os casos, envolvem-se os observadores, pois são eles o
objetivo final, deles o agressor busca aceitação
ou atingí-los através da
vitimação de um dos constituintes do grupo ou a
diversão de seu próprio grupo. Todos, o agressor,
a vítima, os passivos ou ativos, professores e outros
próximos estão envolvidos, inertes ou
não. Não há pares, daí a
importância, não compreendida, desse mecanismo
abrangente de
degeneração social incentivado.
A citada característica peculiar do ADI,
que se refere à proximidade entre a vítima e o
agressor, geralmente estudantes na mesma sala de aula ou
moradores próximos, é óbvia, determina
haver conhecimento entre ambos. Essa característica peculiar
é usada para justificar o fato de muitas pessoas
subestimarem o conflito, encarando o fato como uma brincadeira
despretenciosa. Porém, mais que isso, explica a
seleção da vítima, pelo agressor, em
sua atitude de covardia contra alguém sabidamente incapaz de
reagir,
seja qual for o motivo.
Esse fato explica que o ADI ultrapassa o limite dos conflitos
naturais entre
crianças e adolescentes. Nós, porém,
acreditamos que nenhum conflito seja natural. Mesmo quando resultante
de auto-defesa, é disparado por uma atitude
anormal, amoral ou doentia ou ambas. No entanto, perceber a
existência do problema, não consiste em
competência
para resolvê-lo, nem mesmo de ver a
solução à distância,
senão, conflitos semehantes não seriam
crescentes, como os são nos dias atuais.
As vítimas
Há consenso, nos tratados, quanto ao posicionamento
das pessoas alvos de ADI. De modo geral,
são percebidas como muito tímidas, de
relacionamento difícil e com
dificuldades para serem aceitas em grandes grupos. O ADI pode ser
conduzido por uma pessoa ou por um
grupo e pode ser dirigido, tanto a uma pessoa como a um grupo. Os
autores relatam
ser comum entre as
vítimas a falta de habilidade para se defender da
agreção. As vítimas, também
são alvos da indiferença das pessoas mediante o
problema. A indiferença, pode ser entendida como uma forma
de discriminação, através da qual, o
grupo se protege ou se acomoda. Trata-se do sacrifício de um
(ou poucos), para o "bem-estar" de muitos, pela facilidade de cerrar os
olhos.
Nesse ponto, indagamos: quem tem o comportamento mais doentio,
a vítima, o agressor ou o grupo observador? E quem tem a
responsabilidade, se é privada a
deseducação e minimizada a
educação?
Reconhecendo o alvo de ADI
No reconhecimento das características de uma
víitima, logo nos primeiros momentos, o rendimento escolar
baixo, é apontado como um dos
sinais daquele que tem sido alvo de ADI, mas
não pode ser observado como definidor do vitimado, pois
diversas
situações podem resultar em queda de rendimento,
no aproveitamento escolar. Assim, fica como um dos indicadores, mas
deve ser observado em contexto.
Os tratados demonstram que a criança pode fingir
estar doente para não ir à escola e pode simular
sentir-se mal no horário de sair de casa, mas é
preciso saber que a criança pode realmente sentir-se mal. A
teoria psicológica demonstra que uma pessoa pode
alcançar um quadro patológico, com
gênese em um trauma estabelecido que lhe causa extremo
desconforto emocional.
Roupas e objetos danificados, extremas
alterações de humor e ferimentos inexplicados,
podem ser indicadores de conflitos físicos e podem ser
devidos a ADI. Por diversos motivos, esses fatos não chegam
ao conhecimento de pais e professores, porém, muitas vezes
são sabidos mas falta-lhes capacidade para lidar com eles,
principalmente se não consideram haver anormalidade
ou considerarem que o problema está no filho, pouco
sociável. Ser pouco sociável, inseguro e com
baixa-estima são características aceitas como
definidoras do alvo de ADI, e em muitos casos, essas
características podem ser agravadas por críticas
dos adultos inábeis em entender e lidar com o problema.
Estamos considerando crianças, como alvos
de
ADI e estas são indivíduos em
formação. A criança pode ter a
intenção de
proteger-se, de fazer parar as agressões, mas pode
faltar-lhe posicionamento ou a capacidade física para tanto.
Sendo assim, pode
tentar buscar a proteção em armas, como facas,
garrafas e outros objetos guardados em sua bolsa. Objetos de uso
múltiplo, na bolsa da criança, podem ser
indicadores de que a criança está sendo
vítima de agressões, com as quais tem dificuldade
de lidar.
A "arma" ocasional, na bolsa da criança,
pode indicar que a criança está prediposta a
defender-se, mas essa defesa pode consistir em apenas
mostrá-la para o agressor, com o objetivo de
intimidá-lo. Em todos os casos, existe risco para a
criança, pois pode ser usada contra ela própria.
Objetos ambíguos são inaceitáveis em
bolsas de estudantes.
O ADI, não se trata de uma prática
inocente, porém, é praticado por inocentes
incapacitados de entendimento. O agressor não é
capaz de obter lucros
efetivos e não entende isso; o agredido, é
incapaz
de entender os motivos e de manifestar-se; o grupo, é
incapaz de entender os
resultados de sua inércia; mas, o cúmulo da
incapacidade está nos responsáveis por prevenir
as atitudes de violência. Sendo
a violência crescente, torna-se
necessário atuar para entender suas causas,
porém, só "esperneiam" um pouco, quando algo
grave acontece.
Cada categoria profissional, demonstra uma forma de
apreciação e um método de
resolução diferente, dependendo de sua
atuação. Todos concordam no ADI constituir um
problema a ser solucionado, mas nenhum apresenta uma
solução efetiva, sendo para alguns,
punição a melhor solução,
enquanto para outros, a
ação dos pais em orientar os filhos, mas
contraditoriamente, todos declaram os agressores como oriundos de
famílias desorientadas. Sendo assim, punir a quem e orientar
a quem?
Conseqüências para a
vítima
Relaciona-se a falta de amigos, perda de
confiança; insegurança e infelicidade, conceito;
muito deficiente de si
e imagem depreciativa, especialmente em
relação à competência
acadêmica, conduta e
aparência física, como
conseqüências para o vitimado de ADI.
Essa relação de
"consequências", na verdade pode ser uma
relação de características de uma
pessoa, já possuidora de baixa auto-estima, o que a torna
visada
como alvo de agressão. A percepção de
"consequências", dos observadores, pode ser devida ao fato
de, após ataques, o quadro depreciativo evoluir de traumas
"consequentes".
Seria necessário, uma vítima de
ADI estar sob ataque durante muito tempo, para
alcançar um quadro tão complexo de
distorção da personalidade. Isso seria
demonstrativo de um sistema escolar totalmente impróprio,
pois seria necessário a vítima estar sob
agressão por extenso período, sem nenhuma atitude
do sistema escolar, o que o tornaria um
sistema propiciador à agressão.
O ADI, porém, é um modelo de conflito
externo, capaz
de gerar conflitos internos, que por sua vez,
podem estabelecer
trauma. Isso não se faz de um dia para o outro e
tem sua
forma
de atuação e estabelecimento, tanto em
função
do ataque, como
em função da diferença
entre personalidades.
Um observador pode, por exemplo, tornar-se um
agressor; pode
se tornar extremamente contra os ataques; pode não adotar
nenhum
posicionamento ou pode rir da situação.
Certamente, tudo
depende de sua criação e
posição
sócio-econômica e moral, porém, depende
menos
da
situação econômica do que do grau de
degeneração familiar.
A psicologia descreve, amplamente, em literatura, diferentes
tipos de personalidades relacionando-os ao biotipo e suas
características individuais. Isso explica a dificuldade
perceptível de se avaliar motivos em um grupo complexo.
A
linguagem corporal
Uma definição interessante, mas muito
curta, pode ser encontrada em alguns escritos sobre a vítima
de ADI. Nela afirma-se que a vítima
de anda com
ombros encurvados e cabeça baixa, não olha nos
olhos das pessoas
e afasta-se das outras crianças, dando
preferência à
companhia de adultos.
Exceto a aproximação de adultos, essa
também é uma
característica de marginais, ao passar por pessoas na rua:
baixar a cabeça e os olhos, para não estabelecer
contato.
Trata-se de um método de evitação,
através do qual, a criança busca desviar daquele
que a traz desconforto. Aproximar-se de adultos é uma
garantia a mais contra o ataque do fanfarrão, pois ele
é covarde, sendo menos provável que atue diante
de adultos.
Os mecanismos psicológicos de
proteção, têm semelhança
notável, pois tanto para a criança evitando o
covarde, como para o covarde evitando ser reconhecido, as
atitudes são idênticas. Assim, se colocarmos o
agressor no lugar do marginal, teremos um covarde evitando que sua
condição de covarde atuante seja percebida por um
adulto.
Desse modo, o agressor desproporcionalmente superior à sua
vítima, está em condição de
inferioridade em relação a um adulto, a quem
também evita. A vítima percebe isso e se aproxima
do adulto, como quem passeia com um cão de
guarda. Do mesmo modo, o marginal enquando procura uma
vítima, desproporcionalmente indefesa, pratica
evitação aos demais, pois sua
atuação está embasada em covardia.
Os agressores
A visão sobre os agressores, no
tratado encontrado a respeito do ADI, os percebe como elementos de
"comportamento difícil de
lidar até mesmo para os adultos. Os agressores,
gostam de intimidar, fazer
gozações e colocar apelidos maldosos nas pessoas,
se posicionam como líderes de turma, são
populares e temidos pelas humilhações dedicadas
aos colegas mais frágeis". Se os
agressores não recebem tratamento adequado, "há
grandes chances de se
tornarem adultos violentos e anti-sociais, poderão
até
mesmo ter atitudes delinqüentes e criminosas".
Esse pensamento, confronta ligeiramente o pensamento
anterior, sobre a definição da vítima ao
proteger-se mediante a presença de adultos. Mas o tratado a
respeito do assunto é visivelmente baseado nos trabalhos
inciais, basicamente desenvolvidos a partir entrevistas de
vítimas, vitimadores e observadores para a
geração de tabelas de dados
estatísticos. Certamente tais discrepâncias se
devem a faixa
etária, não observada no momento e a outras
variáveis, como a atuação familiar em
seu grau de incentivo à libertinagem, de moralidade e de
marginalização ou por sua simples falta de
atuação.
Os provocadores são relatados como
indivíduos infelizes na
escola e com dificuldades em fazer amigos, por esse motivo conta com um
restrito grupo de amigos. Esse quadro não propicia
difícil entendimento, pois o agressor é percebido
como de comportamento difícil e violento, assim, os mais
sociáveis afastam-se dele. Note que isso pode ser
entendido como rejeição, na verdade é,
mas trata-se de um mecanismo de proteção
inconsciente do grupo, procurando distância de problemas. Por
outro lado, o grupo escolar é constituído por
outros grupos menores, nem todos se conhecem entre si, a
diferença primordial está na capacidade de
relacionamento entre os grupos, que sedem e incorporam elementos. Essa
dinâmica depende da interação e
identificação entre os elementos de cada grupo,
porém o agressor será sempre relacionado ao grupo
que o aceita ou o teme.
Sinais identificadores do agressor
Os sinais que identificam o agressor são
relatados sobre crianças em idade escolar atuando nesse
ambiente. O agressor regressa da escola roto, mas com ar de
superioridade, exterioriza sua autoridade sobre
alguém; apresenta hostilidade, com atitude
desafiante em relação aos pais e
irmãos, atemorizando-lhes, conforme a idade e
porte
físico e é hábil em
esquivar-se de
"situações difíceis", mas
não são capazes de explicar a origem de objetos e
dinheiro em seu poder.
Basicamente, o agressor fica identificado
até este ponto,
mas discrepâncias surgem pois enquanto o agressor
é
visto como ágil em situações
difíceis, também o é como conflituoso.
O conflituoso não é agil, apenas é
capaz de confundir, normalmente com mentiras. Sendo assim, os
"leitores" da situação demonstram-se
inábeis em interpretar e lidar com ela. O
agente de ADI adota a violência como meio
de construir uma "boa"
imagem de si. É egocêntrico, arrogante e
insensível a dor dos outros, mas sente-se
superior quando consegue humilhar suas
vítimas. O agressor
é visto como aquele
que sempre quer levar vantagem, mas isso consiste apenas em
uma conseqüência da postura arrogante, independente
de pessoa, idade, local e atuação no meio social,
logo
não consideramos a postura arrogante como uma
característica do agente de ADI, principalmente no
país do "jeitinho brasileiro". Podemos considerar a
arrogância como
caracterizadora da pessoa imoral e desequilibrada, socialmente
incapaz de convívio sadio e isso não se limita
à idade escolar, nem à infância ou
juventude. Assim,
muito do que é interpretado como caracterizador do agente de
ADI,
consiste em características da pessoa desequilibrada,
violenta, imoral e anti-social, nem sempre o denominado bully.
O veículo internet
As práticas de agressões e
difamações via internet recebem o nome de
cyberbullying. Praticamente restringem-se
às redes sociais, onde muitos tolos entregam-se a muitas
tolices.
Rápida mudança
Agora, temos um termo crescidamente mais
complicado para tradução, porém, os
mesmos que se recusam à tradução de
bullying, rapidamente o definem, via internet, como agressões,
ofenças e piadas maldosas via internet. Por que o
termo acrescido é traduzível, enquanto o mais
radical é dito intraduzível? A
associação a um veículo virtual
não acrescenta elementos, ao "chamado bullying",
dificultando sua tradução? Acrescenta, e ainda
associa à sua forma original, dispositivos outros e formatos
de mídia, dedicados ao acúmulo e
distribuição de conteúdos. Deveria ser
de tradução mais difícil,
porém, recebe definição
rápida e inquestionável.
A internet é apenas mais uma via de
mídia utilizada para o afetamento e
geração de trauma psicológico.
Não temos aqui, a intenção de
descrever as vias de mídia utilizadas para o mal social.
Assim, além de alguns dos muitos exemplos interrelacionados,
apenas nos
limitamos a dizer que, na internet, os alvos
são os que se expõem, desorientados, aceitadores
e deslumbrados pela mídia eletrônica.
Dependência digital
Atualmente, já estão sendo internados,
em
clínicas para dependentes químicos, jovens (e
adultos) com sintomas de "dependência em internet".
Porque isso ocorre? Como a internet, em si, não
tem nada a oferecer, a resposta nasce de outra pergunta: o que as
pessoas
procuram, e alcançam, na internet?
Certamente, é o preenchimento de suas "pessoas vazias", sem
convívio afetivo suficiente, necessitadas da
atenção dada por linhas de código ou
pelo relacionamento com desconhecidos, em salas virtuais, o quanto
basta, como substitudo do faltoso. O mesmo ocorre com o dependente
químico. Seu vazio pede solução,
enquanto muitos a têm para "dar". Esse vazio
começa na infância, com
"imperceptíveis" afetamentos, carências evolutivas
oriundas da educação incapaz e
desorientada e de "valores" exigidos, mas jamais facilitados. Os
valores são a base da formação
pessoal, se são deformados (invertidos ou
substituídos), a pessoa perde sua
condição natural, e sem
formação educacional (intectual), torna-se
incapaz de realinhamento, carente e vazia. O vazio da pessoa, precisa
ser visto como a falta de compleição de suas
aspirações, todas incentivadas e distantes.
A visão legalista
Na esfera do legalismo, o discurso, obviamente,
está voltado para os métodos coibitivos,
relacionados a legislações, responsabilidades,
orientações e punições
cabíveis. A visão legalista afirma, em
seu
discurso, a inexistência de um pré-requisito
conhecidamente capaz de lidar com o problema do ADI e garante
a necessidade da intervenção
fundamental da família,
da escola e do sistema de garantia dos direitos da criança e
do adolescente. Para tal garantia, elege o Ministério
Público.
Acreditamos, seriamente, nessa
afirmação,
como teoria, pois teoricamente a educação
familiar, a educação acadêmica e a
retidão da justiça constituem a
consolidação de base de uma sociedade
não corrompida.
O governo que rege o mundo é
corrupto e corruptor; a sociedade não caminha
em retidão e a moralidade tornou-se obsoleta.
Mas é necessário saber que
o chamado bully, ou seja, o valentão covarde,
fanfarrão, capanga não advém de
família solidamente constituída, moldada no
respeito, na moralidade e, principalmente, no temor de Deus.
Sendo assim, a família que precisa instruir é
exatamente a família incapaz e já
degenerada, dela nenhuma educação
saudável pode eclodir. Não estamos tratando
de um bom produto com validade vencida, mas de um produto
feito em um molde defeituoso. Isso justifica a
afirmação, de diversos autores, sobre o
agente de ADI ter maior possibilidade de ingressar na marginalidade, se
comparado com outros do grupo, pela origem malfazeja.
Sobram a escola e a justiça. À escola,
basta a qualificação. Mas como qualificar-se em
um sistema omisso, para o qual desculpas esfarrapadas bastam? Se
a cúpula está coberta pelas manchas da
hipocrisia, os reflexos nas bases são turvos e distorcidos.
A cega justiça, por sua vez é
constituída por homens, formados no mesmo sistema de
interesses, contenções, cortes e economias. Basta
a ela, deixar de ser cega.
Contudo, a direção é
a educação, não força e
punição, que são para marginais
formados e constitui a mesma visão de combater
criminalidade com polícia, pela
aplicação de força retroagente.
Combate-se
com violência
policial, se necessária, o bandido formado e
irrecuperável! O
ADI se faz por falta
de educação, principalmente moral. Não
estamos
afirmando a pretenção de combate ao ADI, por
aplicação de força policial, mas a
teoria
legalista chega perto disso. A
punição,
então, deveria se dedicar ao Estado, pois afirma ser a
educação, seu dever, o qual não
cumpre satisfatoriamente.
Por outro lado, a escola nada mais é
senão uma empresa, dedicada à
capitação de recursos, ou seja, dedicada ao
acúmulo de valor econômico, pela venda de um
produto e, quanto mais barato custar sua
produção, mais lucros irá gerar.
Pensar na escola pública de maneira diferente, consiste
apenas em
teimosia ditada, pois nenhuma fração de centavo
é gasta sem economia, além de que, é
permeada por atuação política.
Está claro porque nenhuma
fórmula pode ser encontrada para a
solução do ADI, pois pela hipocrisia de um "mundo
de faz de conta", apenas a superficialidade teórica
é oferecida como solução.
A teoria continua e, com bonitas palavras e
intenções, nos
leva a pensar nas famílias como responsáveis
pela socialização da criança e
formação de valores morais e comportamentais
adequados ao convívio social. "Os familiares devem
proteger a criança acompanhando o seu dia-a-dia,
supervisionando
sua segurança", afirma a teoria.
Afirma a escola como socializadora,
pois constrói
padrões de comportamento, baseados
na ética. Na educação
básica de crianças e adolescentes, garante a
construção de regras de convivência,
incluindo professores e funcionários. A teoria legalista
é idêntica à teoria pioneira de trinta
anos passados, então, é baseada nela.
Na visão legalista, diretores e professores
não podem negligenciar o ADI, simplesmente ignorando-o, mas
devem realizar programas preventivos, pela
promoção de "uma cultura de paz".
A escola deve
prover um ambiente capaz de informar métodos mais
eficazes de combate ao ADI.
Claro, pela mesma visão, cabe ao
Ministério Público garantir o
cumprimento do Estatuto da Criança e do
Adolescente, objetivando impedir e reprimir
infrações que possam colocar em risco a
integridade dos mesmos.
Tudo isso é claramente acertado, mas cabem aquelas
observações sobre economia de
esforços, política e interesse, porém,
a observação do uso da
mídia, no incentivo a agressões e à
violência, de modo geral, constitui primordial ponto de
partida para o entendimento do motivo do crescimento de
agressões injustificadas e da violência em geral
dentro do convívio social, mas essa
observação jamais é feita, assim,
prevalece o
belo e superficial, sendo toda a teoria observada.
Além disso, é preciso considerar os
textos
legais em suas distorções, pois como
já dissemos, belas palavras e frases
não constituem soluções de
problemas e muitas vezes camuflam contradições,
quando protegem a alguns ou facilitam impunidades por excesso de
"direitos" inadequados. Por exemplo, o usuário de drogas
é
protegido pela lei, dependendo do volume em sua posse, mas o
usuário, na realidade, é um associado
para o
tráfico, um "acionista" pequeno, mas financia o
comércio de drogas, porém, se a lei prevesse uma
punição para o comprador de drogas, muitos filhos
de pessoas influentes e ricas estariam arroladas como criminosas ou
contraventoras. Isso poderia macular a imagem de alguém
protegido, como a de um rico parlamentar. Assim, a lei pune o
traficante, mas não lhe retira a "clientela", entretanto, no
mercado, quando um comércio fecha as portas outro o
substitui e a clientela é redirecionada. O que é
a lei, nesse caso, uma instituição de controle de
mercado?
As incongruências não cessam, e
do "insolucionável" ADI à pena de
morte, muitas contradições podem ser observadas.
Projetos recomendados
Os projetos recomendados, para o combate a novas
ocorrências e prevenção de
agressões desproporcionais, basicamente, consiste em
dinamizar a educação, promovendo o envolvimento e
o comprometimento do estudante com o processo educacional. Consiste
em motivar, promover superação de necessidades,
guiar à responsabilidade por atitudes, incentivar a
ombridade, estabelecer metas, entre outras, todas
características de uma educação bem
planejada e objetivada. Trata-se da repetição
das recomendações feitas nos trabalhos executados
por volta de três décadas passadas.
Não iremos nos ater a esse contexto, pois se trata
de assunto já muito estudado por
educadores e outros correlacionados, entretanto, uma frase nos chama a
atenção e encerramos esse tópico com
ela: "É preciso planejar
dinâmicas de sensibilização em que os
pais possam se sentir acolhidos e motivados a trabalhar outros
valores com seus filhos, que não a fama, a virilidade, o
dinheiro etc..."
Fama, virilidade e dinheiro? Poderíamos
acrescentar outras, e perguntar: Há alguma
relação com a percebida, denunciada e
incompreendida "inversão de valores"? Esses
são os "valores" impostos por
mídia e até pelas escolas pois elas
próprias "aprendem" o que a mídia
impõe.
As ocorrências
As ocorrências de ataque
desproporcional, estão relacionadas à
intencionalidade,
isto é, a agressão objetiva provocar mal-estar e
subjugar o vitimado, enquanto acontece repetidamente por um
período de tempo. Nesse ponto, fica claro não se
tratar de
evento ocasional, nem um acontecimento isolado. Os
relatos definem o ADI
como um comportamento
crônico e regular.
Outra característica do ADI, está na
desproporcionalidade entre a capacidade de agressão imposta
pelo agressor, contra a
de defender-se da vítima, pois os agressores selecionam
vítimas percebidas
como alvo fácil.
Bastaria a definição de ataques
regulares, para
saber não se tratar de fato isolado, mas ainda
surge a
explicação de ser um comportamento
crônico. Normalmente, a expressão "comportamento
crônico", se refere a problemas repetitivos de
saúde mental,
isso esclarece se tratar de uma anomalia comportamental patologicamente
estabelecida, e não pode ser
vista como uma ocorrência típica da idade,
pois ocorre por um período de tempo
bastante prolongado. Conquanto o agente de ADI demonstre personalidade
conflituosa, não há relatos de danos
mentais físicos, assim, não se trata de
loucura, mas de uma distorção resultante em
falha no teste de realidade, devido a um desvio do senso
moral. Assim, as
características básicas do agente de
ADI, resultam em uma pessoa amoral, prepotente e covarde, mas o fato de
buscar aceitação, o demonstra tão
vítima como suas próprias vítimas;
além disso, tais características
básicas não são naturais ou
naturalmente desenvolvidas, logo precisam ser incentivadas.
Os trabalhos mais abrangentes, originalmente
produzidos em
língua portuguesa, são os executados em
universidades de Portugal. Exceto em um trabalho (Jornal de Pediatria -
vol. 81, nº.05), não fomos capazes de apreciar
conteúdo razoavelmente abrangente, originalmente produzido
em português brasileiro, sendo todos expressão de
tratados anteriores. O citado jornal de pediatria, é
o único achado a impor uma relação
entre "bullying" e saúde, mas não consegue
fazê-lo de modo direto, relacionando-o apenas ao resultado do
crescimento da violência
letal. Em português de Portugal, encontra-se a
definição
traduzida de bullying mais curta e direta - provocação
-
acompanhada da explicação de se tratar de uma
ação agressiva, quando um aluno mais
velho ou mais
forte
ou um grupo, dizem ou fazem coisas
desagradáveis a outro. Ainda se explica não se
tratar de
provocação quando dois alunos
equivalentes em
idade
ou tamanho se envolvem em uma divergência.
Prevalência e
frequência
Os trabalhos demonstram estudos realizados em
diversos
países e relatam que os ataques desproporcionais
são
comuns e abrangem o equivalente a quinze por cento dos estudantes nas
escolas. Quanto aos envolvidos, prevalecem os meninos e rapazes, tanto
na posição de agressores como na de
vítimas, às meninas e moças. A
identificação do ADI entre as meninas, fica
reduzida à forma mais "sutil" de ação,
considerada modelo indireto de ataque, como o desprezo e a
difamação.
A frequência dos ataques diminui
à medida
que o grau de escolaridade aumenta; frequentemente, os
alunos mais novos são mais escolhidos como
vítimas e a
possibilidade de serem vitimados diminui com a
elevação
da idade. Isso certamente ocorre devido a um quadro geral
de maturidade mais elevada. Além dos envolvidos,
quando o agressor passa a ser mais criticável e o agredido
melhor
capacitado a defender-se, a escola de grau mais
elevado e qualificação maior, envolvendo
professores e outros funcionários, resulta em um ambiente
menos
propício a agressões persistentes.
Nesse ponto, fica claro que somente os mais conflituosos
prolongam o
comportamento agressivo e marginalizado. Como já relatado,
os agressores têm maior probabilidade de permanecerem
violentos e de
ingressarem na delinqüência do que os outros do
grupo e são mais propensos ao vício do fumo, do
álcool e de outras drogas. Assim, a
educação
básica precisa ser muito bem cuidada, porém,
ainda fica a
influência do meio marginalizante, do qual a
criança não pode
escapar.
Os agentes de ADI tendem a originarem-se de
famílias incapacitadas de
demonstrarem afeto, de relacionamento ríspido e frio, onde
os membros
são apáticos e emocionalmente distanciados entre
si. Se a
família não valoriza-se em seus membros,
certamente não valoriza o respeito ao próximo.
Desse
ambiente de má educação e desprezo
à
moralidade, surge o desrespeitoso, mal educado e incapaz de lidar com
outras pessoas: o marginal social, carente de
realinhamento e compreensão, não um coitado
incompreendido, mas é preciso compreender os motivos
incentivados distorcedores de sua personalidade.
Comportamento patológico
Estamos trantando de um tipo de violência
ocorrido no
período da idade infantojuvenil. A consideramos como ADI
(ataque desproporcional incentivado), essa violência acaba
por vincular-se ao ambiente escolar, mas a
escola é vista como um ambiente pouco explorado considerando
o comportamento agressivo entre alunos. A violência
começa a ser percebida como
um problema de saúde pública, pois os jovens
surgem, nas
estatísticas, como os que mais matam e mais morrem por meios
violentos. Esse é o modo
indireto de relacionar violência à
saúde, pois resulta em
morte, o fim da saúde e da própria vida por meios
violentos.
Parece não haver consenso, entre os
autores, de que a violência assume
realmente a posição de patologia, antes mesmo da
cessação definitiva da saúde - a
morte. O comportamento de violência
medonha é irreal, incompreensível e
crescente; não pode ser natural, logo é
artificial e é patológico, pois surge de
uma mente incapaz de explicar sua atuação, na
imposição do medo, terror e dor a
alguém impossibilitado de defender-se.
Soluções apregoadas
O consenso de que a violência pode ser
evitada, surge em alguns tratados. Acredita-se na
promoção de mudanças nos fatores
capazes de produzir comportamentos violentos e, junto a isso, vem a
crença de ser possível reduzir o
impacto resultande de comportamentos violentos na sociedade. Alguns
autores demonstram exemplos ditos bem sucedidos e os consideram
como evidência dessa possibilidade. Certamente, a
violência atuante no comportamento humano hoje, pode sofrer
alterações, deixar de atuar ou atuar em
âmbitos diferentes, como na marginalidade. Não
ousamos definir esse comportamento como social, pois preferimos
não inserir a
marginalidade à sociedade. O comportamento marginal, gera
grande parcela da violência social, mas está
à margem da sociedade e relegada ao abandono que a
constituiu.
É fácil errar, e erramos pensando assim, pois esse pensamento superficial, só pode
ser atribuído ao politicamente correto, ele vê falhas
e soluções através do prisma de uma
"beleza natural", pela qual as soluções
às falhas surgem da simples atitude planejada, para uma
solução natural em um meio natural. Mas
a marginalidade, que preferimos excluir da sociedade, está
inserida nela. O que é a corrupção? O
que são as negociatas do governo? O que são os
superfaturamentos e as falcatruas em licitações?
Se a mídia atua para produzir
crianças traumatizadas, se manda matar, se induz ao
álcool e a outras drogas incapacitantes e letais, se ataca
as uniões conjugais e promove a promiscuidade dos jovens e
até de crianças,
não é a mídia marginal e
marginalizante? No entanto, a mídia está
profundamente inserida e amplamente atuante na sociedade.
As soluções apregoadas para a
violência, incluindo o ADI, são adivindas da
visão superficial e natural do politicamente "correto",
incapacitado de perceber a atuação do
sobrenatural na
geração de conflitos sociais. Não
há naturalidade na violência infantil, assim como
não há na do jovem, nem tão
pouco na do adulto. Se não há naturalidade, o
comportamento é patológico, e sendo assim,
é preciso identificar as causas, pois conhecer as causas,
é o primeiro passo para alcançar a possibilidade
de sanar uma patologia, nesse caso, uma psicopatologia.
Traços de personalidade.
A psicologia explica a personalidade como, em parte,
geneticamente estabelecida. Traços comuns de personalidade
podem ser observados em gêmeos desenvolvidos separados por
toda a
vida. Teoricamente, têm em comum a idade e o fato de serem
nascidos dos mesmos pais, todo o restante de sua
formação se dá em
condições diferentes, mas conservam
traços comuns em suas personalidades. Em nenhum momento a
psicologia explica haver traços naturais de
violência extrema ou desproporcional em pessoas sadias
mentalmente.
No tratado sobre o ADI, encontramos textos interessantes como
esse, sobre trabalhos dedicados à sua
redução e prevenção: "Exemplos
bem
sucedidos podem ser encontrados em todo o mundo,
desde trabalhos individuais e comunitários em pequena
escala, até políticas nacionais
e iniciativas
legislativas".
Nos chamam a atenção, trechos que
determinam contradição em certas
condições, por exemplo: "em todo o mundo";
"trabalhos individuais e comunitários em pequena escala";
"políticas nacionais" e "iniciativas legislativas".
Inicialmente seria viável dizer não se
tratar
de todo o mundo, pois boa parte dele não sofre
influência ocidental e nada do que é dito sobre
ele (pela mídia) é confiável. A
questão
é: há "bullying" lá? Se há,
com que nome ou designação? Por outro lado, se o
problema é realmente internacional, qual o poder de
atuação de "trabalhos individuais"?
E
dos em "pequena escala"? Mas afirma-se que são
implementadas "políticas nacionais"! Por que tão
abrangentes políticas não percebem
atuação da perniciosa mídia na
produção da pessoa desajustada e violenta? E as
"iniciativas legislativas", por que são incapazes de
prevenir e reduzir
o crescimento da violência?
O ataque desproporcional, tem sido estudado em
relação a crianças em idade escolar,
atuantes
na escola, assim, constitui um ramo da violência
social, com características próprias e agentes
específicos com alvos específicos. Observando a
violência juvenil sob a visão de estudiosos, vamos
encontrar em autores, a afirmação de que
são os jovens que mais morrem violentamente e mais matam,
segundo estatísticas. Os mesmos escritores,
declaram a possiblidade de o agressor ingressar na criminalidade ser
maior em relação a outros do grupo, culminando
em um adulto violento e, possivelmente, criminoso. Esta é
mais uma característica óbvia do desequilibrado
moral e de comportamento socialmente patológico
e crescente.
Ratificando as declarações de autores
sobre resultados positivos, no combate à violência
juvenil, aceitamos que parte,
dos que têm comportamento violento, e estão na
escola, podem ser redirecionados, mas a
violência ainda é incentivada - não
importa o tipo
- o desejo, o pensamento da sociedade "normal" em matar os
incômodos,
os
criminosos e "outros
violentos" é incentivado em todas as
programações de televisão e em filmes
diversos. Na área sobre subliminares demonstramos alguns
exemplos, bem fáceis de serem entendidos. O ADI é
bastante explorado subliminarmente, por exemplo, nas propagandas de
produtos
contra acnes e em novelas e programas destinados a adolescentes e
jovens,
na televisão.
Certamente o crédito em
soluções obtidas no ambiente escolar, no
combate e prevenção à
violência dentro de seus limites, é
viável, pois a filosofia escolar favorece o crescimento,
pela formação da pessoa produtiva
através do conhecimento, disciplina e
cooperação. Mas, na teoria, se encontra o temor
de
que esse ambiente possa ser invadido pelo vício de um
secundário - o exterior - "reproduzindo o modelo
de mundo
exterior no ambiente escolar". Esse temor é
aceitável, mas é preciso entender que a escola
constitui parte do mundo exterior, não é um
ambiente imaculado. O diferencial entre o ambiente escolar e o resto do
mundo exterior, está caracterizado pela presença
de pessoas não "construídas" plenamente, em busca
de "base" para a construção pessoal.
Essas
pessoas (personalidades) são alvos óbvios, para
aqueles que procuram implantar o caos, na sociedade, por
intermédio da
degeneração pessoal e social. O
pensamento sobre mundo exterior e interior deve se relacionar
à pessoa, pois a pessoa, apesar de viver na
sociedade, vive mais em
função de seu mundo interior do que de seu
ambiente exterior. O mundo interior da pessoa, está limitado
por sua pele ou, no máximo, pelo alcance de seus sentidos e
ferormônios, que constituem os "eletrodos" de
comunicação da pessoa com o ambiente exterior.
Cabe
à escola conectar-se firmemente a esses "eletrodos",
impedindo a interrupção ou o vício das
informações a serem transferidas. Não
é "quebra de privacidade", o indivíduo vai
à escola para receber formação, para
ser "construído", pois é incapaz de
fazê-lo por si só. Porém, a escola
precisa ter a informação não
corrompida e princípios embasados em idoneidade,
além de estar qualificada.
Por sua falta de plenitude e carência construtiva, a
criança constitui alvo ideal para o afetamento de sua
pessoa posterior. Sabendo disso, aqueles que desejam o mal da
pessoa humana, a atacam no início de sua
formação, tornando-a em uma criança
distorcida e violenta, extrapolando seus limites de agressividade
natural. Da apreciação desse pensamento,
aparentemente louco, surge a negação e
não há quem possa percebê-lo, advindo
dessa realidade as teorias meramente
descritivas, sem motivos
ou
objetivos. Desse modo, doutores
são postos no bolso, tornando-se vítimas de
bullying, de bullying mesmo, pois não se preocupam em
traduzir os ataques que lhes são dedicados, tornando-se suas
soluções meras descrições
da causa.
A evitação no ADI
Em alguns casos, os teóricos substituem a palavra
violência por agressividade, negando o comportamento violento
ao
ambiente escolar e social. Relaciona-se ao discurso do politicamente
correto, o que manipula as palavras para dar um tom mais suave a um
problema ou para demonstrar-se educado, procurando a harmonia da
solenidade expressiva. Grosseiramente falando, a agressividade faz
parte da personalidade humana, é tão
necessária à personalide quanto o ar, a
áqua e a alimentação são
necessários à manutenção da
vida. O que não se pode aceitar nem permitir é
que a agressividade natural se transforme em violência
absurda, desproporcional e "desmotivada". Pela perda de sua
naturalidade, a agressividade se torna em violência
patológica, por afetamento mental. A
discriminação da
violência resulta de um trava-mentes, que por sua
vez, resulta em perda de significado e isso leva à
sublimação do que é grotesto em algo
natural. A sociedade vive à sombra de tantas mentiras, que
acaba negando a realidade medonha, sublimando-a em algo natural.
Não se pode confundir violência com
agressividade, nem substituir uma pela outra. Se a agressividade
não existisse, a violência desapareceria;
mas a violência, pode desaparecer sem prejuízo da
harmonia, na vida social e humana, mesmo com agressividade. Assim, se
não podemos
erradicar a violência, não podemos
sublimá-la em algo aparentemente menos prejudicial, mas
é
necessário controlá-la, principalmente,
entendendo suas origens.
Torna-se necessário explicar que a pessoa
agressiva, não é a pessoa rabujenta, mal educada
e grosseira, nem de expressão pesada; é
a pessoa respeitosa, que dá um passo após o
outro, que não ultrapassa o limite de outras
pessoas, mas zela pelo respeito de seus próprios limites.
Ela procura seu crescimento e incentiva o crescimento do
próximo. Um exemplo de pessoa agressiva é o
professor dedicado.
As conseqüências do ADI
Pensemos assim: se fôssemos pessoas más e
dedicadas à intenção de atingir todas
as outras pessoas, gerando conflitos capazes e afetá-las,
tanto individualmente como em seus grupos, fazendo com que umas ataquem
as
outras, com violências diversas, subtraindo seus bens e
tirando a vida de seus filhos, entes queridos e demais
próximos, levando o caos às sociedades,
degenerando completamente suas estruturas pessoais e sociais,
extendendo
esse mal à toda a humanidade, quais as pessoas mais
indicadas como alvo principal? A resposta é simples e
única - as crianças.
Quando morre uma criança, morrem todas as
possibilidades de existência de um adulto; quando uma
criança tem sua inocência destruída,
nascem as possibilidades de existência de um adulto torpe e
degenerado moral. Poderíamos pôr um ponto final
aqui, pois todo o mal social está explicado, mas seria
válido, já que o mau está em plena
atuação, retirando das pessoas todas suas
qualidades humanas, e atuando para evitar sua
percepção?
O texto a seguir, se dedica ao ADI, mas refere-se a outros
elementos degenerativos da sociedade sem consciência de que o
faz. A citação lista várias formas de
afetamento, mas o autor tenta se relacionar somente ao ADI: "As
conseqüências geradas pelo bullying são
tão graves
que crianças norte-americanas, com idades entre 8 e 15
anos, identificam esse tipo de violência como um problema
maior que o racismo e as pressões para fazer sexo ou
consumir álcool e drogas".
Os autores percebem o ADI como o início de um
problema social devastador, mas o separam do contexto de
violência social, classificando-o como "outra forma de
violência": "O bullying pode ser entendido
como um banalizador para o nível de tolerância da
sociedade com
relação à violência.
Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada
para lidar com o bullying, serão mínimas as
chances de reduzir as outras formas de comportamentos agressivos
e destrutivos".
Se a o comportamento indiscriminadamente violênto
fosse uma corrente, O ADI seria o primeiro
elo em sua construção; na escalada de uma escada,
o primeiro degral; na construção
da degeneração
pessoal, o marco zero.
Violência extensiva
A diferença entre violência
escolar e violência infantojuvenil, na
qual a
violência escolar se encaixa, está no grupo de
indivíduos ingressados na escola, e é parte de
um contexto que vai além da violência fora da
escola, contra crianças e jovens, indo a todos os
níveis da sociedade, enquanto violenta, que por sua vez,
estende-se a um processo de "apodrecimento social", completamente
abrangente.
Constitui um erro, não analisar o passo-a-passo da
degeneração social no conjunto de suas
modalidades. O ataque à integridade mental e moral das
crianças, é o mais óbvio e
não se limita à violência, mas
estende-se ao incentivo à criminalidade, vícios e
até vida promíscua. Pelo ataque à
criança e distorção da personalidade
infantil, consequentemente se atinge a juvenil e
até a personalidade do adulto finalmente, produzindo as"
inversões de valores" tão criticadas por alguns.
Mas é o passo-a-passo que se precisa observar. No afetamento
infantil, a "criminalização da
criança" constitui mais um passo a ser dado no processo de
degeneração humana em curso, pelo ataque
à personalidade infantil.
Todo o pensamento está sendo
substituído, sem nenhum fundamento, senão a
existência da violência implementada, em
direção à chamada
"redução da maioridade penal". Não
há quem possa perceber a atuação do
mal-intencionado, buscando afetar, ainda mais, a personalidade
infantojuvenil. Nisso reside a
semelhança com a insistência do "fale
sobre
bullying, com seu filho, o quanto antes".
Assim como falar
com a
criança sobre os ataques que poderá sofrer, de
alguém mais forte, pode resultar em trauma, a
criminalização da
criança consiste em
pôr, sobre a personalidade infantil, a responsabilidade sobre
todos os seus atos, apesar da falta de maturidade, natural ao ser
infantil, para compreender essa responsabilidade. Mas os tolos
não percebem que ADI e criminalização
da criança
andam de mãos dadas ao mesmo "professor" - o agente de
mídia atuante na degeneração social e
humana.
Não é a mídia, o agente
degenerativo, mas por ser um comunicador de massa, tornou-se o
principal (viciante) meio de afetamento personal, da personalidade
infantil à adulta, sem nenhum "preconceito" ou
"discriminação". Pelo truque das
instituições, "rolam as cabeças" e
são substituídas. Permanecem as
instituições, e a mídia, como uma
delas, sequer se preocupa em ocultar as mensagens de
violência, criminalidade, morte e outras tantas,
dedicadas ao mal, inclusive das crianças e adolescentes,
seus alvos especiais e "necessários".
O incentivo
Em certos casos, um pouco de incentivo ajuda. A filosofia
escolar do
aprendizado atual, por exemplo, se baseia em um ambiente incentivador,
motivador,
propiciador do interesse para produzir uma
educação mais eficaz e satisfatória
em resultados. Entretanto, nem sempre o ambiente escolar reflete esses
princípios e o interesse pelo crescimento fica a ser
fomentado.
Sobra apenas a "obrigação" profissional, nem
sempre
efetivada em resultados.
Fora do instituído ambiente escolar, mas ainda
"educacional",
o processo de criar "verdades" atua incessantemente. Em alguns
casos, alguma mentira é usada, para
propiciar o incentivo: "aguenta, o socorro está
chegando!"
Horas depois... "agora, só precisa
aguentar
mais um pouco!"
Para que certas "verdades" sejam aceitas, torna-se
necessário construir um ambiente de
aceitação, no qual haja
uma justificativa para cada tipo de "verdade", assim,
são construídas "realidades", que sirvam de
berço para cada "verdade" diferente. Desse modo, nos
é dada uma mentira para substitur cada verdade a ser
ocultada pela mídia, no processo de
manipulação mental e
substituição de pensamentos.
Mentiras e verdades.
Relacionamos algumas, das expressões substitutas
mais comumente usadas, e servirão
de base no treinamento para idenficação de
outras, após o quê, toda a realidade deixa de
existir:
1 - "A arte imita a vida", enquanto a
verdade é que "a vida está,
forçosamente, imitando a arte". Essa é
a primeira e é a base de
todo o credo dedicado à mídia. É usada
para justificar as programações podres e
grosseiras veiculadas pela mídia e evitar estranheza.
2 - "É moda!" Esta é
interessante e complexa e substitui a verdade de que "é
manipulação". A analisamos na aba sobre
cultura, pois sua compreensão necessita de
atenção especial.
3 - "Você quer", substitui a
verdade de que "nós queremos por você."
A palavra você é muito usada
na definição de mensagens ao subconsciente. A
verdade, é que "você nem pensou nisso".
4 - "Artista consagrado", substitui a
verdade de que uma "pessoa qualquer",
irá decidir muitas coisas por você. Funciona do
mesmo modo "ídolo consagrado", com o
agravante da idolatria, um truque a mais. Independente da
crença de cada um, há quem creia por todos. A
pessoa famosa ou feita famosa, é usada como pivô,
sobre o qual se apoiam muitas definições de
personalidade.
5 - "Orientação sexual", substitui a
verdade da "desorientação sexual", mais uma
patologia induzida e explorada pela mídia, com objetivos
excusos. O estudo desse nível de
manipulação mental é importante, pois
hoje, podemos ver crianças, que não chegaram
à puberdade, imitando o sexo oposto pelas ruas e simulando
relações sexuais com o mesmo sexo.
"Orientação sexual" é uma
expressão de uso recente, é usada para fazer
parecer natural o distúrbio da
"desorientação sexual" e mental, enquanto este
afetamento é explorado, de forma muito intensa e maldosa,
sendo a própria legislação vigente
utilizada para isso, desse modo, fica "decidido" por lei, quando um
comportamento é patológico ou não e
como esse distúrbio irá afetar o comportamento
social. Assim como em outros casos, um truque a mais, um engodo a mais.
Agindo desse modo, o Estado, influenciado pela escória da
mídia, atua para a degeneração pessoal
e social e para o afetamento mental das crianças,
desorientando-as sexualmente, antes mesmo de alcançarem
à puberdade.
As leis sobre preconceito e
discriminação, nada mais são do que
produtos desenformados sob a pressão da mídia.
Estas leis cerceiam o direito de escolha de cada pessoa, pois
discriminar é apenas escolher. O Estado, agindo dessa forma,
abandona todas suas atribuições
legítimas, para produzir, em conjunto com a
mídia, afetamento psicopatológico e
degeneração humana e social, destruindo os
princípios morais e familiares, o temor a Deus e a sanidade
mental, estrutura básica da sociedade sadia. Se o Estado usa
o poder legislativo para "regular" a degeneração
pessoal e social, e distorcer e coibir a moralidade, o caos social fica
estabelecido e é iminente a destruição
de todos os princípios morais, arrimos da estrutura familiar
e da sanidade social.
Preconceito e discriminação,
são somente palavras, parte do vernáculo
nacional, mas são feitas impropérios, enquanto a
mídia utiliza centenas de palavrões, diariamente,
em suas programações.
Outras palavras e expressões surgem, cada uma
dentro de um contexto e com objetivo definido. As analisamos dentro do
contexto relacionado a cada uma. São mentiras,
inversões e manipulações aplicadas,
normalmente usadas para produzir e justificar o comportamento anormal,
irreal e doentio induzido no meio social. São enfiadas goela
abaixo de tolos incapazes de contestação, mesmo
diplomados.
O incentivo no ADI
O ADI constitui uma prática maldosa, certamente,
porém, há uma maliciosidade
que vai além do sentido de agressão à
criança, como conceituam alguns e seu objetivo é
reverso e mais amplo! Deve ser tratado por quem tem a
qualificação
necessária, pois induzir os pais a falarem sobre
o assunto, com seus filhos, trata-se de uma esparrela, por demais
maldosa.
Os pais precisam tomar precauções sobre como
enfrentar essa situação de agressividade, pois se
trata de condição incentivada, objetivando
atingir, não só as crianças,
mas também visam atingir os pais!
Veja como é malevolente a atuação
da tv, a respeito, quando usa uma pessoa famosa, para orientar os pais,
a falarem sobre isso (bullying) com seus filhos: "...- fale
sobre bullying, com seu filho, o quanto antes...". A
escória da mídia age dessa forma, simula ser de
boa índole, para enganar pessoas
inocentes e desorientadas. Veja, "...o quanto antes..."
apressa a atuação agressiva, mas procura
transparecer boa
vontade e interesse no bem-estar das crianças, assim, sem
orientações expecíficas, a
orientação é "dada".
É preciso saber, que uma
criança pequena, não possui maturidade
psíquica suficiente para entender que, ao sair à
rua, na escola, por
exemplo, será maltratada por alguém mais forte.
Nisso, a mãe e o pai, são utilizados como
instrumentos contundentes, para agredirem a seu próprio
filho. A criança, por sua vez, mesmo
não sofrendo agressões externas,
estará traumatizada,
pelo ataque psicológico, inocente, dos pais, incorrendo em
um comportamento antecipado
de alarde, medo e terror, que irá seguí-la e
prejudicá-la, em sua atuação
comportamental e em muitas de suas atitudes decisórias e,
assim, seu comportamento posterior
estará embasado em confusão, medo e terror
produzidos por mecanismos psicológicos aplicados ao trauma.
A perniciosidade, na utilização do
chamado bullying, objetivando
produzir conflitos psicológicos nas crianças,
está tão presente, no incentivo
à proteção, quanto na
própria atuação do bullying, pois uma
prática jocosa tornou-se procedimento psicológico
dedicado ao trauma.
O ataque desproporcional é incentivado,
basicamente, por mensagens ao subconsciente, sempre através
de um dispositivo de mídia, mas consideramos a sociedade um
dispositivo de mídia, gravável e influenciador,
logo, o meio consiste em influenciador, para bem ou para mal,
porém, não podemos conceber
manipulação
mental conspirando para o bem. A identificação,
da personalidade alvo, com o conteúdo da mensagem, define se
haverá aceitação da mensagem e
assimilação do
conteúdo ou não. Neste caso, a
repetição constante, minimiza a possibilidade de
acontecer a não aceitação.
A criança, está sempre
pré-disposta a receber novas
informações, assim, para uma mensagem
alcançá-la, basta o conteúdo estar em
identificação com sua personalidade, desse modo,
sempre que uma personalidade se identificar com uma mensagem,
receberá uma nova informação. Por
exemplo, no desenho animado "Tom e Jerry", um gato persegue um
camundongo, sendo diversas as situações em que se
empenham. As contendas envolvem pancadas, jogar água ou
tinta, roubar pertences ou comidas e se estendem a uma grande
variedade de situações, na maioria das
vezes, envolvendo violências que não seriam
suportadas por pessoas (agentes) normais ou reais.
Aparentemente, se dedica à diversão, mas
que tipo de influência pode gerar, em uma personalidade em
formação, uma surra levada pelo pequeno (e
indefeso) rato? Mas, se o rato leva vantagem no final, há
algum diferencial no resultado da
influência gerada? Pensemos assim, se o rato é
esmagado durante a surra, surge imediatamente o sentimento de
apreensão, sobre se poderá se recuperar de ter
sido esmagado; mas se se recupera, a apreensão desaparece e
tudo "fica bem", foi só "uma brincadeira"! A
questão
é: como fica percebibo, por cada personalidade, o contexto
de agressão contínua contra o pequeno rato? Mas,
se há a possibilidade de afetamento mental, qual a
gravidade desse afetamento, se um
dos pais da criança estivesse ao seu lado e lhe dissesse: "Ainda
bem, que é um desenho animado, senão o pobre
ratinho ficaria machucado!"?
Ao longo do tempo, têm sido veiculados muitos
programas de
conteúdos supostamente inocentes, dedicados a
crianças, jovens e adultos, e com
variações para
público feminino ou masculino. Neles, estão
embutidos
muitos detalhes, dedicados a muitos objetivos diferentes, desde
"propagandas", até afetamentos mentais complexos e
persistentes. Para
constar,
saiba que, principalmente, nos conteúdos atuais podemos
observar
mensagens sobre violência, criminalidade, álcool e
outros
vícios, homossexualidade, promiscuidade, vulgaridade,
ataques à
instituição familiar e
antireligiosidade, na qual, todo o contexto se baseia; junto aos
quais, surgem expressões dedicadas à reduzir a
capacidade
de comunicação entre as pessoas,
limitações
diversas e idiotização. Nada, em
mídia, escapa
à tendenciosidade perniciosa.
Analisamos os detalhes, referentes a cada exemplo, em outros contextos, mas aqui apenas
queremos demonstrar o ADI, como um tipo de violência produzida em
molde, com resultado intencionalmente planejado.
Observações importantes
O uso de figuras inanimadas ou de animais, constitui fator de
importância relevante no atingimento da personalidade
infantil, pois estimulam pela curiosidade, surpresa e beleza, no
imiginário da percepção infantil. A
recomendação feita por um "cubo falante" ou por
um "animal", por exemplo, pode surtir mais efeito que que a fala de um
adulto (real), mas ainda há o tom da fala! O tipo de voz utilizada
e a forma de entonação vocal, constituem fator de
importância no atingimento do objetivo.
Podemos usar a imaginação, para
relacionar diversas situações de
identificação do imaginário infantil,
com as estrepolias de Tom e Jerry. Qual será,
então (e também), o resultado, na personalidade
infantil, das agressões da (menina) Mônica (e seu
coelho) ao "Cebolinha"? Em robocop III, um grupo de
crianças (uniformizadas), agridem um comerciante, enquanto o
robocop (incapacitado momentaneamente) lhes faz
recomendações de comportamento. Isso, pode gerar
algum resultado na atuação infantil, quanto a
seus desproporcionais inferiores?
Levaríamos anos, tentando explicar todos
os
exemplos de influências ao subconsciente infantil e "maduro",
durante o indescritível período de
atuação do pernicioso em mídia. Que
tal treinar um pouco? No final das contas, o alvo é a
reconstrução de sua
personalidade!
Quando falamos em resultados, sobre a personalidade infantil,
deve-se pensar na totalidade das expressões de
personalidades. Mas, se a personalidade for patologicamente afetada,
estará mais vulnerável aos ataques, pois eles
são tipicamente psico-influenciadores. No entanto,
todas as personalidades estão em vias de
atenção,
pois ainda que fortemente constituídas, podem ser levemente
deterioradas, consequentemente, o afetamento pode ser crescente. Os
"prazeres" são, nesse ponto, utilizados e, dependendo da
atingibilidade, a firmeza da personalidade pode ser "penetrada" pela
indução ao álcool, pela
música ou por um jogo ou
diversão. Quem sabe, pelo uso de uma droga mais
forte que o álcool ou por uma "diversão" mais
perigosamente influenciante que um "simples" jogo?
O Estado, atua como um banqueiro de jogos de azar, na
administração do "cassino lotérico
nacional". Não deveria ser atribuição
do Estado, promover o vício, assim como
não é atribuição de um
Presidente da República recomendar preservativos a
foliões, em época de carnaval, pois promove a
promiscuidade entre as pessoas, principalmente jovens, promove a
imoralidade e o afetamento da estrutura familiar. Mas a
arrecadação, gerada por uma
atuação, como a economia de recursos
econômicos e "administrativos" produzidos por outra,
"justificam" as atuações, em ambos os casos.
Enquanto o Estado substitui a moralidade por
"ética"
administrativa, o Presidente substitui responsabilidade moral por
conforto político. Assim, ambos atuam, fora de suas
atribuições, para justicar o vício e
promover o comportamento desregrado, e até a
violência, pois tornam-se desqualificados para
criticá-la e entendê-la. Esse
é um pequeno exemplo da atuação da
"sociedade
mídia", atuante na promoção da
degeneração social e humana.
Pela aceitação das "nuances" de
comportamento e pela incapacidade crítica, o
vício e as distorções
se estabelecem. No estímulo ao alcoolismo, por exemplo,
aceitar
beber "socialmente" ou sob controle, constitui ponto de partida
para o vício, de si ou de outro. Se uma pessoa
influente, bebe uma pequena dose, pode resultar no
desregramento alcoólico da pessoa sobre a qual exerce
influência. Por esse motivo, pessoas famosas e ricas
são utilizadas para recomendar álcool, fumo e
outros produtos viciantes; pelo mesmo motivo, são feitas
famosas e ricas; ainda, pelo mesmo motivo, dinheiro, fama, beleza,
virilidade são valores tornados necessários a
pessoa "bem
sucedida". A contra-partida, é a
negação de qualidades à pessoa que
não possui tais "valores".
Pensando assim, podemos perceber como a sociedade é
influenciada e como influencia cada um dos outros elementos, nela
inseridos. Em um sistema de influenciamento contínuo e
abrangente, a criança é percebida como a base
evolutiva
da sociedade, sendo alvo de distorções para cada
vertente de afetamento. O ADI constitui somente
uma delas, mas uma forma extensiva, de comportamento violento
e criminoso, também é incentivada pelos
vídeo-jogos, por exemplo. Desse modo, os produtores de
vídeo-jogos violentos e amorais, podem ser considerados
agentes de ADI.
Trata-se de uma realidade notadamente encadeada, entretanto,
aos
teóricos, é negado o pensamento abrangente, pela
especialização, e não podem
possuí-lo, fora da influência do
domínio essencial da teoria
psicológica.
Pais, escola e outros mais...
Os pais, são mantidos sob o controle da cronologia,
pois as diversões de seu tempo eram outras, assim,
consideram as atuais apenas versões "modernas" de
diversão e estimulam seus filhos nelas, por
descrença que conteúdo malévolo possa
ali estar embutido, por ignorância e por conforto, pois isso
lhes propicia tempo livre; mas o principal
empecilho, à percepção
desses conteúdos, é a ignorância,
produzida pelo controle da cronologia e pela
desqualificação psico-educacional. Assim,
seus filhos continuarão sendo atacados, e os filhos destes,
até à marginalização
completa da sociedade.
ATUALIZAR Apesar de termos passado em
revista o mal atuante
sobre as crianças, ainda não podemos
pôr um ponto
final no assunto, pois a própria escola demonstra-se
superficial no trato desse mal social, pois estimula festas
pagãs, consequentemente, a promiscuidade associada; utiliza
músicas da escória "artística" em suas
dinâmicas e outras atividades "sociais", carregadas de frases
ambíguas, referentes ao alcoolismo, desrregramento sexual,
desvalorização da
instituição familiar, violêcia e
criminalidade, porém, muitas vezes, as
referências, são diretas. Age sem dolo,
certamente, pois inocentemente, o sistema escolar se vale do
"incentivo" e motivação, como "manda" a teoria
educacional submissa aos programas de governo. Entretanto, saberia
justificar o uso de uma
música
clássica em sustituição à
música depreciativa, se ela é vista como a
música
popular de outras épocas, inclusive pela escola de
música atual? Seria capaz de ver as mensagens de
distorção embutitas na música atual,
apesar do alarde de alguns artístas visionários,
insatisfeitos com o rumo da qualidade inferior da música no
mundo? Certamente não. Logicamente,
quem não produz é produzido, e o planejamento
dessa produção, cabe a quem o produz. O termo
"bullying" não foi criado para explicar o comportamento, mas
para produzir o comportamento, se bem aplicado, pode
alcançar alvos nos mais diversos níveis sociais,
sobre pessoas (personalidades)de todas as idades.
Pobres crianças inocentes, se aqueles que
deveriam ver o mal que lhes é dedicado, estão
incapacitados de visão, por sua "inocência" de
adultos!
O inexplicável
Tem mais? Sim, a intradutibilidade do
chamado "bullying"! Apesar da grande quantidade de
explicações, tudo fica sobre um termo,
supostamente do inglês, pois os
dicionários o não o incluem e poucos fazem
menção ao bully. Os que relacionam a palavra em
sua coleção, o definem como valentão,
capanga, fanfarrão mas ignoram a
expressão bullying, em maioria. Os dicionários
eletrônicos
ignoram bullying completamente, inclusive bully. Assim, uma pesquisa
sobre a origem dos evitadores do termo deve ser feita, pois se o termo
não é traduzido para ampliar a capacidade de
entendimento de todas suas
implicações, os
dicionários deveriam declarar todas as
variações de significados, para todas as
implicações, principalmente os modernos, mas
trata-se do contrário. Encontramos bully, nos mais antigos
dicionários dedicados ao inglês. Por que os
modernos evitam o termo, principalmente os eletrônicos, que
são os de mais fácil acesso?
Sendo assim, a explicação a
seguir, pode enganar a alguém? Claro, alguém a
escreveu: "Opta-se por não traduzir o termo
bullying para a língua
portuguesa devido à inexistência de um termo
correspondente direto."
O texto acima é acompanhado da justificativa de que
traduções podem resultar na
redução do significado, e o termo em
inglês deve ser acompanhado de explicações
detalhadas a respeito das implicações
observadas. Entretanto, os trabalhos encontrados são
visíveis espelhações dos
anteriores, nada é acrescentado e a
aceitação de descrições
anteriores constitui o máximo do detalhamento. Se bullying
é a única palavra aceitável, para
explicar o ADI, por que os dicionários, em trinta anos
de estudos sobre o afetamento das personalidades infantojuvenis,
não se encarregaram de descrevê-lo adequada e
abrangentemente?
Os trabalhos, em maioria, percebem o Ataque Desproporcional
Incentivado - ADI, ou bullying, como insistem em limitar sua
descrição, repetem-se em sua maior parte ou,
dependendo
da instituição que os produz, dedicam cada uma,
à sua própria orientação
filosófica e profissional, a capacidade de
prevenção e
solução para os comportamentos de
violência infantojuvenil sobre vítimas incapazes
de defesa. Desse modo, cada uma tem uma resposta dependente da
orientação
referente à cada corrente de pensamento. Porém,
nenhum aprofundamento é dado, ao entendimento do bullying,
independente da corrente de pensamento.
A expressão "bullying", surge e se assenhora de
todos os significados sem, no entanto, explicar-se ou definir-se de
forma abrangente. Nenhum tratado esgota teoria sobre origem, resultados
e
motivações, mas se limita à
descrição superficial, oriunda de trabalhos
iniciais e a justificativa da intradutibilidade de "bullying" soa como
uma
exigência, empatando sua compreensão e estagnando
a evolução de qualquer linha de pensamento.
Dentro da percepção única de
ataque
incentivado, introduzimos uma corrente de pensamento não
observada até o momento. Somente nuances relativas
à
saúde social, são vistas como "proplema de
saúde",
apenas por resultantes sessações da vida, devido
à
violência social e criminalidade crescentes. Mas vemos o ADI,
como um problema real de saúde mental, pela
indução ao trauma psíquico, por
mecanismos
geradores de conflitos psicológicos, distorcedores da
personalidade. Acreditamos que por esse caminho, o ADI possa
ser
entendido como parte da violência social crescente e
induzida,
por sua vez, parte de um sistema de degeneração
pessoal,
social
e humana, em curso ininterrupto. Para tanto, o pensamento
acadêmico precisa amadurecer e tornar-se crítico,
capaz de
perceber os mecanismos psico-influenciadores em um passo-a-passo
dedicado às diferentes camadas da sociedade em suas
características individuais.
Pelo entendimento dos mecanismos de
degeneração
social, podemos afirmar que, pelo afetamento da personalidade
infantojuvenil,
pode-se afetar o ser humano originado dela e, em grupo, a sociedade
como um todo,
além disso, o afetamento da pessoa em
formação, afeta a sociedade em
todas as suas características naturais, como preceitos
morais,
sexualidade, escala de valores pessoais, relações
interpessoais e religiosidade. Pelo afetamento dessas
características, pode surgir a pessoa amoral, desorientada
sexualmente, violenta, viciada,
criminosa e
isenta do temor de Deus. No centro dessa dinâmica de
degeneração
social e humana, age oculto, o ser desprezível
e sem valores, imoral,
prepotente, violento, torpe e decadente capaz de produzir mais
decadência e degeneração humana e
social, como um vírus capaz de contaminar o organismo que
toca.
Traduzível ou não
traduzível?
Vejamos estas duas afirmações,
encontradas no tratado sobre o chamado "bullying":
"A escola é de grande
significância para
as crianças e adolescentes, e os que não gostam
dela têm maior
probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios,
comprometimentos físicos e emocionais à sua
saúde ou sentimentos de insatisfação
com a vida".
"Os relacionamentos interpessoais positivos e o
desenvolvimento acadêmico
estabelecem uma relação direta, onde os
estudantes que
perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de
alcançar um melhor nível de aprendizado".
O que acontece, se colocarmos entre os dois textos, a palavra
"bullying"? Nada! Então, o que acontece se colocarmos a
expressão "Ataque Desproporcional Incentivado"? Surge uma
nova indagação: - incentivado, porquê?
Por que separa as duas situações, impedindo que a
"significância da escola propicie, pelos
relacionamentos
interpessoais positivos, o nível mais elevado de
aprendizado". Os autores percebem, mais não
conseguem ver
claramente os resultados, por que uma expressão sem
significado os cega. Somente o tolo, pode continuar a usar uma
expressão, a qual nenhum dicionário dá
significado. Se a expressão é mantida,
"para não haver perda de significados",
deve estar
incluída em todos os dicionários, principalmente
nos de psicologia, psiquiatria, psicanálise e nos escolares,
esgotando os significados negados à palavra, mas nenhum
dicionário a inclue. Isso se deve ao fato de estar
relacionada ao mesmo sistema que produz a violência social
generalizada, educa o criminoso para ser "melhor", vicia a sociedade,
promove promiscuidade, vulgariza a mulher e produz todo o desvalor
pessoal observado na sociedade. Por isso, não se permite
tradução ao chamado "bullying", pois se o tolo
conseguir dar significado à palavra "bullying", pode
perceber o engodo a ele dedicado, alcançar crescimento e
passar a ver soluções para um mal incentivado.
O ADI começa em casa?
O texto a seguir, demonstra, claramente, o alcance de
visão de parte do tratado sobre "bullying", mas, demonstra
também a forma como alguns educadores vêem as
distorções sociais e os resultantes afetamentos
nas relações familiares. Traz, em seu bojo, a
beleza idealista do pensamento acadêmico; procura demonstrar
as causas e soluções para o afetamento das
relações entre alunos, pais e escola, mas apesar
de mostrar-se um belo "prato", demonstra-se "insípido",
enquanto utópico. Analisemos o texto e vejamos o quanto
acertivo pode ser.
"Muitas vezes o fenômeno começa
em casa.
Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e
possam agir com respeito ao próximo, é
necessário primeiro a revisão do que ocorre
dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas
próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade
de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O
ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo
inicia ainda no berço e se estende para o âmbito
escolar, onde as crianças e adolescentes passarão
grande parte do seu tempo".
Pelo motivo de encontrarmos contextos desse porte, evitamos
correlações
bibliográficas, já que as críticas
poderão invalidar a acertividade do texto, sendo
percebidas como ofensivas. Preferiríamos
escrever
páginas de elogios, enquanto veríamos
a sociedade crescer em saúde moral e
psíquica, porém, vemos a "sociedade podre", de
brilhante Psicanalista, degenerar-se cada dia mais.
O texto afirma que, "muitas vezes o
fenômeno começa
em casa." Acertado, em parte. Porém, a
distorção familiar não restringe-se ao
seu âmbito, pois antes de constituir família, cada
membro reúne "características"
próprias e, mesmo sendo próprias, não
nasceram em si. O relato continua, legando qualidades aos filhos, pela "revisão
do que ocorre
dentro de casa". Isso equivale dizer, que velhos distorcidos
podem resolver seus afetamentos personais, pela simples
consciência da presença dos mesmos, mas de onde
advirá tal consciência, se são
famílias inconscientes? Continua o relato, afirmando que "os
pais, muitas vezes, não questionam suas
próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade
de educadores", e declara "o exemplo dentro de casa",
como sendo
"fundamental". Novamente há acerto, mas
somente dentro da realidade de uma sociedade ideal, na qual a
educação seria gradual e perfeitamente
planejada e aplicada sem
distorções morais. Na "sociedade podre", o membro
"gangrenado" da família, não pode resgatar sua
saúde, pela simples auto-avaliação de
seu
comprometimento. E termina, o texto politicamente correto: "O
ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo
inicia ainda no berço e se estende para o âmbito
escolar, onde as crianças e adolescentes passarão
grande parte do seu tempo". A
finalização, soa como se
os pais,
percebendo sua atual condição incapacitante,
voltassem no tempo e, em sua "renascença", tornasem a deitar
em seus cheirosos e macios berçinhos, reeducando-se,
conscientemente, para no "refuturo" estarem capacitados à
reeducação de seus, até
então,
mal-educados filhos.
A degeneração social e humana,
constitui
uma condição estabelecida; a
ultimação dessa condição
será os caos social total, propiciado pela
deseducação abrangente e é iminente.
Pronto! Está iniciada discórdia. Os
"grandes
educadores" e os hipócritas políticos
passarão a descrever seus grandes feitos e o vultuoso
desenvolvimento, que têm propiciado suas
atuações, às massas sociais. Como
já dissemos, evolução só se
faz quanto ao tempo. Evoluímos? Sim, no tempo,
não para melhor. Capacitação
tecnológica e domínio de técnicas
científicas, não constituem demonstrativo de
desenvolvimento e de crescimento pessoal, social e humano se os membros
da
sociedade "apodressem"
moralmente, principalmente, se tais técnicas, como o
domínio de procedimentos psicoinfluenciadores,
são utilizadas para produzir as "inversões
de
valores", tão criticadas pelos tolos e
politicamente
corretos, inaprofundados por suas próprias
atuações.
Se a condição social, de
degeneração de todas as qualidades humanas
naturais, constitui uma condição estabelecida na
sociedade,
não podemos ver a família como iniciadora de
deformações infantojuvenis, pois ela
também foi anteriormente deformada, em cada um de seus
membros constituintes, por atuação de
forças externas às famílias, que os
geraram. Sendo assim, há em paralelo ao processo educativo
"efetivo" e sabidamente instituído, um outro processo, que
nomeamos "processo de deseducação". Tal processo
tem atuado com efetividade superior a todos os processos educacionais
planejados pelas instituições ministeriais de
educação, suplantando toda a máquina
educacional do país, sob as barbas de seus diplomados
constituintes.
Os diplomas
Os diplomas funcionam como etiquetas em envelopes para
assuntos
específicos; determinam qualificações
para atuação em atividades
específicas. A isso, chamamos "divisão do
conhecimento", pois garante atuação e
domínio em uma fatia do conhecimento. A
mídia evita a opinião do diplomado, nas
questões
sociais, apesar de ser limitado pelo fracionamento intelectual,
utilizando (e muito) a opinião popular, coletada nas ruas,
nunca em tempo
real, porquê?
Independente de diploma, não veja "bullying" como
bullying, perceba-o como Ataque Desproporcional Incentivado.
Para ser um verdadeiro, atuante, visionário e construtivo
membro da sociedade, substitua "ataque" por agressão,
violência, imoralidade, criminalidade, alcoolismo, vícios,
promiscuidade, deseducação, pecado,
degeneração pessoal e social e faça as
devidas concordâncias textuais. Isso porque, ADI
está mais do que dedicado a crianças, mas começa com elas;
nenhum velho desajustado marginalizou-se após
alcançar idade avançada, sua
desmoralização começou enquanto
criança em meio amoral. ADI está relacionado
às crianças, mas não só a
elas, pois estão relacionadas ao futuro, portanto, ADI se relaciona
à pessoa para o futuro, assim, faça o que os "doutores" "diplomados",
responsáveis por fazê-lo, não fizeram - dar significado ao
"biscoito envenenado", duro e insípido, o qual insistem em nos fazer engolir.