sábado, 15 de novembro de 2014

Pernas-de-pau

Pernas-de-pau
Desmandos - Pensamento livre - Liberdade de expressão

Saindo na frente.

Criança...

Todo um mundo de violência, criminalidade e armas é posto diante da criança e, é lógico, mediante tal "treinamento", não se pode esperar, exatamente, "anjinhos mirins".

As notícias, a respeito, pouco refletem, da condição real da personalidade infantil, pois evitam buscar os motivos das distorções comportamentais, e é lógico, propositadamente.

Nas escolas, os problemas com o comportamento de alunos, são os mais diversificados, nas grandes metrópoles ou em pequenas cidades, mas não buscam seus motivadores.

Se as crianças são tão objetivadas, é devido ao fato de serem alvos fáceis e, são muito objetivadas, por serem ideais para a distorção.

Alardes, a respeito, já foram feitos, durante certo tempo, por educadores e psicólogos, mas, foram abafados e calaram-se. Assim, exceto a declaração recente de um psicólogo, já não são mais ouvidos, a respeito dos conteúdos dos vídeo jogos, outros entretenimentos em mídia e programas, supostamente infantis, dedicados à degeneração da personalidade do futuro povo brasileiro.

As crianças são atacadas, a cada instante, por um arsenal maléfico, poderoso distorcedor de suas personalidades e marginalizante. Não é por acaso, a rápida e crescente incursão de crianças à violência desmedida e à criminalidade, mas não são crianças os produtores dessa violência e criminalidade.

Por outro lado, a marginalidade não nasce do natural, uma distorção tão drástica e voltada para o mal, precisa ser projetada e induzida, ademais, os métodos dessa distorção, são perceptíveis.

Corredor pernas-de-pau.

Logo, pela ganância, desinteresse real e estupidez e, pela cobrança tendenciosa, surgem as medidas emergenciais e, com elas, os corredores pernas-de-pau, decididos a serem os primeiros a chegarem na frente, com a solução para o problema levantado, primeiramente, pela mídia.

A persistência, da mídia, em cobrar soluções, resulta em chamar a atenção do corredor pernas-de-pau, pela necessidade de estar em evidência, para o voto e, sua ação, resulta na atitude de outro, entrando na disputa - o bobo-da-côrte - procurando ser visto e assim por diante. O disparo dessas ações, não visa soluções, mas, é motivado pela cobiça e ganância; visa dinheiro. Logo, não se pode esperar realizações efetivamente viáveis, em qualidade de resultados.

Por outro lado, a persistência na cobrança, consiste em uma espécie de mecanismo de repetição (idêntico às repetições destinadas a fixar as mensagens subliminares), levando ao disparo da competição, resultando em ações manipuladas e dirigidas.

Pelo fato disso acontecer tão naturalmente, sabemos não ser o nível desses corredores, elevado o suficiente, como deveria ser para governantes. Daí, resultam as "soluções" ou resoluções, mais vergonhosas.

Toda insistência é manipuladora, seus resultados são forçados e, portanto, nem sempre de efetividade aceitável.

Desenvolvimento?

Ainda somos e provavelmente continuaremos sendo, um país subdesenvolvido. Não se escapa do subdesenvolvimento, com tecnologias ou pertinentes e, isto, não temos.

Bem, apregoa-se o domínio sobre uma ou outra tecnologia, mas autonomia tecnológica integral e abrangente, não há. Desse modo, pela carência de domínio tecnológico, o crescimento não existe ou fica estagnado.

Porém, mesmo com algum crescimento, isto não significa desenvolvimento, pois não basta crescimento econômico para um país ser desenvolvido, mas uma sociedade "limpa", de mentalidade não corrupta. Corrupção conduz ao caos, cedo ou tarde.

Como consequência, soberania, também não pode existir, ficando as decisões do Estado à sombra do poder do comércio internacional, nem sempre idôneo.

Resulta, dessa situação, um crescimento intermitente e impedido de resolver-se. Desse modo, continuamos colônia do poder internacional, dominado por países ditos desenvolvidos e, estes, por alguns poucos donos do dinheiro.

Sem valor pessoal, feito na mente, na personalidade individual e coletiva (para início da liberdade), não existe desenvolvimento ou crescimento.

Desse modo, mente quem diz sermos um país em crescimento, pois, como se pode notar claramente, vivemos em um país, e em um mundo, em plena decadência; se medidas (não desmedidas) urgentes, mas qualificadas, não forem adotadas, o caos da corrupção, criminalidade, violência, drogas e outros propiciadores da degeneração humana, alcançará seu objetivo, e se estabelecerá, com poucas possibilidades de recuo. Pois, como já dissemos, degeneração é apodrecimento e isto não regride.

Para emergência, medida emergencial.

O mais estarrecedor, é que a solução, não visa solucionar. Ela vem para chegar na frente, na verdade, nem mesmo chegar, mas para sair na frente; apenas uma corrida falsamente política. O importante é o troféu, quem paga por ele, não importa, não interessa.

O problema de correr com pernas-de-pau, é a queda, pode-se não chegar ao objetivo. Mas, quem pensa em alcançar objetivos? O que se quer, é ser visto saindo na frente, bem rápido.

Assim, como a medida de espalhar criminosos, para serem menos percebidos, localmente, já se fala em punições mais severas e mais precoces para as crianças, ou algo que o valha. Logo, um pernas-de-pau, sairá na frente, com a "solução", para o problema do menor infrator.

Deverá ser cadeia sim, escola não, algo bem emergencial e "moderno". Escola de qualidade, não! Isso é "coisa antiga"!

Fica a questão: quem será o pernas-de-pau a sair na frente, com a medida emergencial e... definitiva? E outra questão: qual será a medida?

Observando as últimas e mais emergenciais soluções, pensamos: que tal cadeia, para os recém-nascidos? Não teríamos crianças agindo na marginalidade!

Em medidas efetivas e eficazes, ninguém fala. Onde está a percepção e competência dos engravatados, posudos e sorridentes? Serão só roupa e pose? Quem sabe, os mortos-vivos estão, realmente, andando por aí?

Não há para se falar, sobre o que se fazer. Não existem "soluções" a pensar; a solução é única: educação! Torna-se necessário, o retorno da vergonha e o fim da hipocrisia. Mas isso não se fará com os governantes atuais. Pau torto e velho, não desentorta. Saiba escolhê-los ou deixe de escolhê-los.

Quando falamos em educação, falamos em abrangência educacional e qualidade moral; uma educação, sem a hipocrisia da "educação técnica" e, muito, da chamada educação "superior", pois criam "profissionais" somente.

Nível, é palavra.

"Palavras, o vento leva!" Então saiba, nenhuma universidade concede nível pessoal superior, mas, sim, nível profissional superior e se dedica a produção eficiente de serviço. Qualificação técnica profissional, não resulta em qualificação pessoal. Um profissional bêbado ou um detentor de gabinete, fazendo gestos obscenos para câmeras, por exemplo, não tem qualificação pessoal.

O ébrio é muito valorizado pela mídia. Mais que isso; o alcoolismo é imposto à sociedade, como substituto para toda a lucidez no convívio social, e do controle, do bom-senso e crescimento. O álcool preenche toda a sobra de tempo passível de aproveitamento.

No adestramento, recebe-se educação técnica, mas, não faltam "policiais" envolvidos em criminalidade e diversos outros desmandos. Eles não receberam educação moral, altruísta, pessoal-valorizadora. Não aprenderam a ser "lúcidos".

Falta fazer-se educação qualitativa, se o governante não é capaz de fazê-la, o voto precisa fazê-la. Faça-a.

Outra corrida.

O álcool, domina a ponta, na corrida publicitária, mas a hipocrisia tem penalizado, seus consumidores. O "dinheiro para mim" parece não ser justificativa, suficiente, agora, pois um povo viciado se destrói, mata estupidamente e morre, manchando a imagem do Brasil, à visão internacional: outro cartão postal, sujo de sangue e fedendo a álcool.

Porém, a propaganda diz: "...se a vida manda quadrado, o álcool devolve redondo!...". Mas, vira-e-volta, proíbe-se o álcool para limpeza, nos supermercados.

Se isso pode ser classificado em níveis, só pode ser nível de vergonhosa podridão.

Trata-se desse baratismo a que nos referimos. Não há bom senso, a vergonha se esvanece e se estabelece a hipocrisia, caracterizando, apenas, uma farra de moleques.

Desse modo, palavras como ética, não deveriam existir, pois servem tanto para um lado, como para seu concorrente. Há ética na legitimidade, como se estabelece e atua no meio ilegal, criminoso ou imoral, sendo cobrada pelos integrantes de cada grupo, do mesmo modo: como "obrigação moral".

São universos "permitidos", cada qual, com suas normas, leis e obrigações, cobráveis e resultantes em punição, caso não obedecidas; multiversos de um único mundo com muitas faces, voltadas para objetivos diversos, muitas vezes, cogitáveis.

A expressão "multiversos", já foi citada em mídia e, cogitava a destruição do "mundo real", pela marginalidade paralela.

Enevoamento e consequências.

Como já dissemos antes, não importa o nível, com o "devido" enevoamento, ninguém percebe a ação do malevolente, na manipulação de seus fantoches. Assim, de pernas-de-pau a bobo da côrte é só um pulo. Prendem-se uns cordões e, logo temos fantoches.

Veja, a tal idade penal reduzida, apenas prejudica a criança. Bem, prejudicadas já estão. Sejamos mais claros: de crianças desencaminhadas, surgirão criminosos reais, dedicados e dirigidos, penalidade é para estes, não para seus antecessores: crianças "empurradas" para a criminalidade (logo, um bobo-da-côrte vai dizer: não são crianças, são menores de idade infratores...).

Malevolência disfarçada.

As ações emergenciais, sempre resultam em remendos, conquanto, sejam as mais produzidas. Não há efetividade em seus resultados, ou melhor, a efitividade obtida, não pode ser a desejada, mas assim se faz, por má fé, falta de seriedade ou, talvez, incompetência.

Vivemos em país subdesenvolvido, certamente. A ignorância, estupidez e incompetência são visíveis em muitos dos detentores de gabinetes do Estado, disfaçadas, apenas, pela pose. Resta saber apenas, o quanto há de comprometimento, com o descaso e omissão.

Se tem acontecido um passo-a-passo notável, muito fácil de se perceber, então, por que não há alarde? Por que se aceita absurdos inomináveis no mais total silêncio?

Por exemplo: a diferenciação da mulher, no tratado legal, resulta em um modelo de mecanismo gerador de conflito familiar, mas, se apresenta como mecanismo para a resolução destes conflitos e proteção à mulher.

Se a mulher é considerada "algo diferente" e, precisa ser tratada em separado, então, estamos falando em discriminação da mulher. Isto resulta em conflito psicológico e consequente trauma (também psicológico), por se traduzir em um ataque, à integridade psicológica da mulher. Esta pessoa (mulher), vista como "diferente", terá "diversas formas" de reação e comportamento. Não é imprudente dizer que haverá conflitos familiares e prováveis, e resultantes, rompimentos e falências familiares.

O absurdo subdesenvolvido, está no fato, de nem os "escritores" das linhas, perceberem os cordões a eles ligados, assim como, a mulher, satifeita por estar "protegida", não percebe o ataque, à sua integridade mental.

Este modo de ação, é visível em outros tratados legais de cunho social, capazes de produzir o que pretendem evitar, pela geração de influência psicológica e trauma, conseqüente.

O problema se dá, pela cobrança ininterrupta, manipulada e mal intensionada, por um lado e, por outro lado, pela insistência desprovida de opinião, resultando em leis emergenciais, sempre prontas a receberem emendas.

A referência, ao lado desprovido de opinião, claramente, se dá quanto ao povo e a parte dos produtores da reação, mas, há a opinião, introduzida, na mentalidade popular, por manipulação, através da informação distorcida. Desse modo, na sequência, já se fala em penalizar, mais cedo, os menores infratores, com penas mais rígidas. Qual será a pena?

Por mais estultos que possamos ser, torna-se impossível não perceber, o ataque, dedicado à degeneração precoce da pessoa humana, pela marginalização da criança (como pequena parcela de toda a crescente degeneração social e humana em curso), até mesmo, por intermédio dos mecanismos, dedicados a coibir a marginalidade, evitá-la, por prevenção, não.

Pretende-se, agora, "catalizar" pelo legalismo, a criminalidade, anteriormente induzida às crianças, através dos mecanismos degenerativos, embutidos nos vídeos jogos, filmes e programas de tv (infantis), cinema e outros divertimentos, já fabricados "podres" para tanto. Isso, sem falar na educação descuidada e, conseqüentemente, depreciativa.

Para quem não consegue entender, veja: o legalismo que se incentiva criar, dirá à criança que ela perdeu a inocência, e mais, que pode ser um "criminoso" melhor, dando-lhe oportunidade de aprender com outros, pois será posta com, e ao mesmo nível, de criminosos já "formados".

Logicamente, também, se introduz uma nova nuvem de dúvidas, na mentalidade infantil, pois a criança, em sua fragilidade mental/intelectual, estará, então, com responsabilidades passíveis de punição legal. Os pais serão menos pais e a educação, menos responsável, pois menos educação, "já é" - como diz a gíria.

Conquanto falamos em redução da idade responsável, falamos de mais uma contradição bíblica: "Deixai vir a mim as criançinhas, pois delas é o reino dos céus".

Ainda, para quem não consegue entender: Será criada uma nova personalidade infantil, não uma personalidade infantil melhor!

Para esse fim, são disparados os corredores pernas-de-pau ou manipulados os fatoches legislativos. Dá no mesmo.

A fragmentação familiar, marginalização da criança, incentivo ao homossexualismo, à vingança, aos vícios, à atitude promíscua e até a matar, além do incentivo ao uso de palavras como juro, jura, nossa(!) e outras são todas, contradições ou confirmações das escrituras bíblicas.

A expressão "nossa", por exemplo, é pronunciada normalmente, mas, induz à idolatria, por invocação involuntária e passa despercebida, a sua introdução na linguagem comum, via subconsciente.

Assim, torna-se perceptível a ação de fanáticos anti-religiosos, dedicados ao engano e à desconstrução humana, agindo em todos os níveis da existência humana, inclusive, no domínio do legalismo e da ciência.

E, como presença constante, alguém sairá na frente, com vendas sobre os olhos, rolhas nos ouvidos e um lindo botão verde-amarelo, na lapela do paletó importado, correndo sobre suas pernas-de-pau, em direção a um desmando de última hora!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Presos na mente

Presos na mente
Limites mentais - Pensamento livre - Liberdade de expressão e política.

Presidiários na mente...

Observando as falas, em épocas eleitorais, encontramos esta "rara pérola"; uma frase de "beleza" espantosa. Deve ser lida com a atenção voltada para a idéia central, procurando antever os resultados de tal posicionamento: "Vou votar em qualquer um, para não jogar o meu voto fora."

A frase é dita assim mesmo, sem nenhuma exclamação, nenhum remorso e, obviamente, nenhuma mentalização. Como pode uma pessoa, um ser dotado de inteligência, proferir uma frase assim? Somente pela falta de objetivo de voto e pelo desconhecimento de suas possíveis consequências. Não sabe a quem direcionar o voto, assim como, a maioria de nós não o sabe.

Mais difícil do que entender, é explicar. Essa postura, na verdade, é uma pose de auto afirmação, pelo desejo de acertar, mas, na ausência de objetivo, o acerto redunda em erro. Um erro grave, pois pode levar a consequências desastrosas. A pessoa, inconsequente, quer acertar, mas votar em qualquer um, só pode resultar em dedicar o voto ao "lixo"! Entretanto, a propaganda política, exige o voto pelo voto, valendo-se de uma cobrança "patriótica", ou melhor, afirma que se não votamos, não somos patriotas.

Deste apelo desleal, surge o mal pensar e, dele, surgem os votos mal direcionados, completamente fora de objetivo, pois não se dedicam a eleger, mas a "diplomar o patriota". Fatos "exemplares" como esse, devem ser observados com atenção, pois trazem em seu bojo o significado da mentalidade humana na sociedade atual (não corrupta, pelo menos moralmente), mas em plena decadência. A pessoa imagina ser de voto valioso. Seu posicionamento procura vencer a omissão, através de voto válido, porém o direciona a objetivo incerto - "qualquer um".

Pensemos da seguinte forma, se saio de casa e vou à rua, a público proferir uma frase assim, certamente tenho o objetivo de demonstrar meu pensamento e incutí-lo no pensar comum. O estranhável está no fato de as pessoas ouvirem e calarem-se, aceitando a tolice como uma verdade incontestável. Sequer é minimamente aceitável, mas o orador não sabe disso, e como saberia?

Tentando acertar...

Se o "eleitor" votar aleatoriamente, pode acabar por eleger um representante da escória, simplesmente, muito abundante no meio político, não terá jogado seu voto no "lixo"? Como pode então, esse "eleitor", pensar em voto aproveitável, se não pensou no aproveitável e nem mesmo pode reconhecê-lo?

Não se trata de um modo de pensar, vergonhoso, simplesmente, de modo individual, mas o é coletivamente, pois muitos imaginam ser ele acertado, por se verem na obrigação do voto, como lhes é incutido desde pequenos, sob o falso senso e pretexto de liberdade - presidiários de suas frágeis mentalidades... .

Por outro lado, a postura do politicamente correto, acarreta a posição prepotente e leviana, de muitos dos que fazem, apenas, "a sua parte", pois pensam que, depois do votar, o que acontecer é responsabilidade de outros. Essa postura de leviandade e prepotência, é induzida ao ignorante (não importa o nível), como método de manipulação dos resultados, pois, a posição leviana, impede o interesse pelo acerto, já que o "tanto faz", jamais resultará em acerto. Por outro lado, a prepotência sempre garantirá o voto do ignorante, na eleição do inadequado. Esse comportamento, resulta de um mecanismo brilhante, de manipulação de massa!

Não há "mãos lavadas" no pós-voto. Injuriar o mau governante é injuriar a si próprio. Os desmandos do governo, são desmandos do voto dedicado a qualquer um e a culpa está posta, sobre aqueles que constituíram o governo pelo votar inadequadamente. Votar consiste em decidir quem irá governar, no mínimo, um município. O voto pode ser para o bem ou, mesmo, para a desgraça da comunidade.

A propaganda política visa dinheiro, mas nos leva à idéia de voto como obrigação patriótica. O voto acertado é convicto e livre de interesses apartidários. Se acertado, o voto elege para o bem comum, para a comunidade, para a sociedade e para o país, caso contrário - se o voto não for bem direcionado - pode acarretar prejuízos irreparáveis à pessoa e à sociedade, como estamos percebendo nos dias atuais.

Livre arbítrio.

O consenso sobre livre arbítrio, no pensar comum, é de liberdade para a escolha e decisão, que temos, em todos os casos. Nesse sentido, livre arbítrio, se forja como indepedência individual para tomada de decisões.

Indo além do consenso, livre arbítiro, é conceituado nesse sentido, dependente somente da vontade. Conquanto conceituamos arbítrio como decisão pela vontade, precisamos antes de livre cognição, ou seja, ampla capacidade de controlar os mecanismos do pensamento, porém, autonomamente. Isso inclui memória contextual, experiência com esse contexto, crítica e resultante discriminação de cada elemento do conteúdo assimilado, ou seja, contestação.

Tudo se resolve em formação pessoal, pela formação acadêmica e a auto didata, uma associação conjunta de informações adquiridas desde o berço, o que se resume em cultura individual. Assim, o livre arbítrio, depende mais da capacidade de pensar livre, do que da de decidir, já que sem boa cognição não pode haver acerto na decisão. Desse modo, o arbítrio será mais livre, quanto menos dirigido e distorcido for o pensamento; sendo mais acertado, quanto menos patológica for a cognição. Nisso, se justifica a necessidade do senso crítico e da contestação constante, sem os quais, temos o conhecimento minado e dirigido, sendo, portanto, presos em nossas próprias mentalidades.

Como podemos notar, com aqueles exemplos práticos de mensagens ocultas, dirigidas ao nosso subconsciente, temos o "eu", a personalidade sempre atacada, com o objetivo de ser controlada e moldada e explorada. Daí, resulta o mal arbítrio, sempre dirigido por pensamentos aversos ao acerto, dados a nós como presentes de grego.

Simples rotina?

Se a capacidade para perceber as constantes mensagens ocultas não existe, então, é necessário estar ciente de que a própria rotina diária consiste em mensagens ocultas, sempre a moldar a personalidade. Essa rotina pode e é usada para nos moldar e distorcer. Como exemplo de um elemento dessa rotina, está a propaganda para o alcoolismo - diária e constante. Um outro exemplo, pessoal-degenerativo, pode ser o linguajar chulo de uma facção da sociedade, pois desnivela e degrada a pessoa, independente de idade.

Entretanto, a percepção de um elemento não evidencia a capacidade de percebermos todo um sistema, altamente sincronizado, de manipulação. Este, pode relacionar-se à moda, ao futebol e esportes, à formação de "tribos", aos valores morais, sociais e pessoais. Tudo isso usurpa à "criação" da pessoa degenerada, leviana e superficial ou, visto de outra forma, a descriação da pessoa natural.

Da incapacidade cognitiva e da falta de liberdade, surgem as más decisões, como as citadas anteriormente, resultantes em desmandos irreparáveis. Estes, por sua vez, resultam nos flagelos sociais, com os quais temos nos deparado.

Preconceito

Subliminares

Subliminares.

Marginalização: naturalmente aceitável.

Neste exemplo, de influência mental por mensagens disfarçadas, ainda na mesma série (todo mundo odeia o Cris), também há um teor de subjetividade, pois se trata de contexto mais complexo, porém, sempre poderá ser identificado, devido a semelhança com outros conteúdos degenerativos da personalidade humana.

Pode-se notar, no seriado em questão, quando se trata de cenas das ruas do bairro, onde reside a família, grupos de golpistas e marginais, com os quais, a família se vê forçada a conviver em reciprocidade.

Esse mesmo contexto é explorado nas novelas, filmes e seriados domésticos e é justificado pela mentira apregoada de que "a arte imita a vida". O engodo oculta a verdade imposta de que a vida está, forçosamente, imitando a "arte" (indiscutivelmente, por manipulação).

As cenas demonstram o convívio das famílias com os golpistas e marginais. A repetição atua aqui, nesse tipo de manipulação mental, fazendo com que as pessoas acreditem ser normal o convívio com marginais. Lembra-se? Com repetição constante, as pessoas acabam aceitando o inaceitável? Nesse caso, acabam considerando situações de convívio com marginais, coisa banal e normal, comum ao convívio em sociedade, ou seja, vivemos entre marginais e precisamos ser amigos deles.

A televisão, insiste em produzir marginais bem relacionados, faz com que as pessoas sintam-se "discriminatórias" e culpadas, caso não fiquem à vontade, no convívio com os tais marginais. Isto se faz pelo constante "combate" ao preconceito e discriminação, de modo que as pessoas percam toda a capacidade crítica e se tornem completamente incapazes de atuação em qualquer situação de conflito ideológigico.

Para tanto, a capacidade analítica das pessoas é substituída por frases prontas e definitivas: "censura nunca mais"; "isso é discriminação"; "preconceito dá cadeia!"; "homofobia é terrível"; "toda forma de cultura é válida".

Reservamo-nos o direito de fazermos algumas declarações, como incentivo à cultura: censura, discriminação, preconceito, cadeia, homofobia, o terrível, cultura, vícios, violência, criminalidade, corrupção, manipulção, engodo... todos são passíveis de acontecer. Vamos aceitar tudo, sem a menor avaliação crítica? Não! Vamos "discriminar" e separar o que é bom.

Lemos um comentário, em que alguém dizia: "cultura, é toda forma de trabalho do homem; então, a bomba atômica é cultura." Nesse caso, a expressão da mídia é cultura? É, mas é pior que bomba atômica.

Torna-se necessário lembrar que, tal conteúdo, está embutido em programa para crianças e visa fazê-las acreditar na mormalidade do convívio com criminosos e na naturalidade dos relacionamentos nascidos desse convívio.

Como crítico a qualquer reação, impõe-se o fantasma do preconceito e discriminação, capaz de fazer uma sociedade inteira sentir-se culpada.

Uma esparrela não percebida

A série em foco todo mundo odeia o Cris, é praticamente toda composta por atores negros. Trata-se de um apelo ao subconsciente, já programado à rejeitar a discriminação. Não ao personagem, mas ao conteúdo das mensagens ocultas, pois elas não podem ser rejeitadas pelo politicamente correto! A imagem do negro, ao subconsciente, não pode ser rejeitada; não como pessoa, mas como mensageiro subliminar. Desse modo, a figura do negro é utilizada, pela mídia, como uma "portadora", um veículo capaz de transportar influências psicológicas, em dois métodos de afetamento. Um deles, impõe a figura "negro marginal" ao próprio negro e, a mesma figura, "negro marginal", a qualquer pessoa, sensível à percepção dessa imagem. Atores negros são utilizados para isso, pela mídia, tanto nacional como estrangeira.

A mídia televisiva, cinematográfica, musicada e em qualquer forma de "arte", nega ao negro ser pessoa normal, assim como, nega a todas as pessoas, essa característica. A mídia procura alcançar quaisquer possíveis traumas e transformá-los em afetamentos profundos e complexos. A pessoa "negra", é afetada em sua condição racial, como se ser "preto" fosse inferior a ser "branco" e usa a lei para isso. A sociedade não percebe, pois este trabalho se faz, paulatinamente, por longos anos, enquanto a mídia simula solidariedade com todos os "fracos" e "oprimidos".

O engodo do preconceito e discriminação.

O discurso dedicado a combater o preconceito e discriminação é hipócrita e definitivo. Ele próprio, é preconceituoso, pois incentiva-os através dos mecanismos, anunciados como dedicados a evitá-los; daí, a hipocrisia, e é definitivo, pois estabelece em legalismo a "diferença" individual, da qual a mídia se vale, para gerar o trauma psicológico a ser manipulado.

Neste ponto, pode-se entender como é extremamente perniciosa a ação da mídia, pois, após criar todo um contexto, o manipula, já embutido nas mentes humanas, independente da raça, para criar mais conflitos ou para fixar distorções.

Deste modo, a mídia cria o conflito, demonstra a "solução" e exige a legislação para garantir seu comprimento e, em seguida, manipula o contexto, para produzir afetamento mental/personal e, conseqüentemente, mais conflito.

A tola sociedade observa o mecanismo, e até atua em sua promoção, inconseqüente...

sábado, 8 de novembro de 2014

Espinhas e cravos

Subliminares

Subliminares - exemplos práticos.

Espinhas e cravos... motivo de joco?

O presente exemplo, se trata de um modelo especial, pois está embutido em uma propaganda comercial recente, veiculada pela tv.

Você confia em "propagandas"?

Neste exemplo há uma caracterização especial, pois apesar de manter o cunho de traumatizante psicológico, está embutido em "propagandas" de produto para tratamento da pele; nestas propagandas, os traumas psicológicos têm sido muito explorados, pelo manuseio das inseguranças desenvolvidas nas diversas etapas do desenvolvimento .

Apesar de se tratar de propaganda comercial, ainda mantém o cunho de atitude inescrupulosa, objetivando atingir os jovens suas inseguranças, em seus traumas e fraquezas. A prática da exploração de traumas tem se tornado usual nas "propagandas", pelo aperfeiçoamento e uso das técnicas de psicologia aplicada.

Rindo de si próprio.

O exemplo retrata uma moça caminhando pelo corredor, provavelmente de uma escola, Quando alguém passa por ela e lhe dá um tapinha nas costas, colando-lhe um cartaz provocante.

Enquanto isso acontece, outros jovens observam, com atitude maliciosa,  e riem da moça. A expressão de tristeza da jovem, não passa despercebida e, é lógico, faz parte da manipulação mental.

Esta situação fictícia, apesar de relacionar-se a uma etapa normal do desenvolvimento, resultará em outras, na vida real, nas quais jovens tristes e decepcionados consigo mesmos, traumatizados e desesperados buscarão a solução nas mãos de seus manipuladores - seus donos.

Os jovens rindo, são posicionados ao fundo, para dar a impressão de fora de contexto, conferindo assim, mais "honestidade" aos sorrisos (maliciosos). Os sorrisos sob expressão maliciosa, agem sobre pessoas maliciosas e estas, em situações reais, serão responsáveis pela maldade e provocação, resultantes em conseqüente estabelecimento de trauma psicológico, no adolescente ou jovem indefeso.

Algo semelhante, resulta do incentivo ao bullying, dito atuante em faixa etária um pouco mais baixa. Entretanto, podemos perceber o ataque psicológico contra adolescentes, bem semelhante ao inexplicado bullying.Este exemplo determina o surgimento da repetição, em situações diferentes.

Cravos e espinhas são afecções da pele marcadoras de uma etapa do desenvolvimento, se trata de condição natural, devem ser tratadas, lógico, mas encaradas com naturalidade. Podem até ser um motivo a mais para relacionamentos sadios; dessa fase podem nascer conversas a respeito, buscando entendimento, soluções, definindo auto conhecimento, estabelecendo cronologias, sempre de modo inteligente e autruista, jamais o preconceito se justifica contra a pessoa em etapa de desemvolvimento. Porém, é preciso entender o uso da palavra "preconceito", pois o preconceito e discriminação são "ferramentas" utilizadas para o afetamento e trauma psicológico.

Por fim concretiza-se a manipulação. A jovem surge sorrindo, feliz como quem alcançou a solução para todos os seus problemas. Nesse caso, não é o feliz quem sorri, é o enganador. A felicidade nasce da pureza e não pode nascer da enganação. O sorriso do enganador oculta sua intenção e disfarça a ação contra o inocente.

O subconsciente "vê" toda a cena, assim, em "outras propagandas", atores representam pais, declarando como sofriam, quando jovens. Essas cenas buscam o reforço da confiança natural nos pais reais, no ataque aos jovens, mas também configuram repetição (sem a qual, as subliminares não surtem muito efeito).

Atores atuam, são mentirosos profissionais, capazes de encenar qualquer condição emocional. O ator é convincente, pois é capaz de rir, na ausência da alegria e de chorar, mesmo na ausência da tristeza. Poucas pessoas são capazes de observar "de fora" uma atuação bem dirigida.

Cilada despresível.

Sempre que algo é dito ou exposto, repetidamente pela mídia em geral, constitui-se, certamente, em uma cilada e, trata-se de conteúdo de manipulação mental.

Nenhuma manipulação objetiva o bem do manipulado. Nesse modelo, intenta manter sob controle o consumidor e, para tanto, traumatiza-o causando-lhe decepção, dor e tristeza. Criada esta condição, oferece a "solução maravilhosa", algo capaz de solucionar todos os "problemas" de uma vida.

Também nisso, o modismo ajuda, debilitando pelo barateamento pessoal, deixando o jovem vulnerável a esse tipo de ataque, incutindo-lhe a necessidade de "fazer pose" para a sociedade. Assim, sofre e "procura" a solução, ou seja, um creme que o deixe "aceitável", no meio onde vive.

O alvo dessa cilada despresível, é o jovem, caminhando para a maturidade psíquica, apercebido e indefeso, é presa fácil para a manipulação e conseqüente trauma psicológico. A condição de trauma, produzido no jovem ou adolescente, não incomoda, ao vendedor inescrupuloso, desde que o objetivo da "propaganda", seja atingido - impor o "produto". Conseqüentemente, não é oferecida uma troca justa, pois pelo dinheiro cobrado, não se oferece a garantia de que as espinhas se vão, mas o trauma fica garantido; então, este é o "produto" oferecido, não o creme pois o trauma é permanente e o creme substituível.

O jovem, precisa saber que não é a condição de sua pele que lhe confere valor, mas o que está por tráz de sua aparência física; o não físico, pelo qual deve impor-se qualitativamente.

Também, cabe ao jovem (e adulto), saber de sua condição de afetamento, iniciada ainda enquanto criança. Dependendo de seu grau de consciência da realidade, talvez possa perceber, e ainda mais difícil, aceitar essa condição e tentar revertê-la, enquanto é pouco provável.

O problema é de todos.

Somente pessoas vulgares riem de outras pessoas e de seus problemas, mas se riem de si mesmas, pois aqueles também são seus problemas.

A linha da vida não é uma linha reta, de evolução em ascendência, só o tempo evolue constantemente. Ela é uma linha curva, em intermitências de ascenção e decadência. Porém, tem-se tornado em uma linha de involução para a decadência.

O conteúdo televisivo e da mídia em geral (filmes, séries, novelas, músicas, jogos e até jornalismo e propagandas) perdeu a confiabilidade e as mensagens ocultas, repetida e ininterruptamente, nos atacam dia e noite. Na realidade, a mídia manipula desde sua criação, pois a escória manipuladora atua bem antes dela, apenas assumindo os mecanismos de mídia, por se tratar de um meio poderoso, dada a sua capacidade de alcance e volume.

A presença de material psico-influenciador, nos conteúdos exibidos em tv, vídeos, cinema e outros meios de mídia, nos garante a certeza de que estudos para a manipulação de massa e controle mental, estão sendo feitos.

A deterioração das personalidades tem transformado as pessoas em seres desqualificados, resultando na decadência visível e caótica da sociedade e da humanidade. O que deveria ser informação e diversão, tornou-se sinônimo de engano e manipulação mental, tirando da vida social sua expressão própria de interrelação para o convívio sadio e crescimento mútuo.

As pessoas levam as marcas daqueles que as dominam; esvaziaram-se de auto-significado, perderam o brilho dos olhos e caminham, inexpressiva e tortuosamente, em direção a um objetivo obscuro e indefinido. Buscam seu brilho perdido nos falsos sorrisos do ator e na mentira das promessas maravilhosas.

A prepotência e a pose, impedem, às pessoas, a percepção de sua condição. Assim, o valor econômico, substitui o valor pessoal; a pose substitui a expressão natural e a prepotência substitui a capacidade. Mas mesmo com a vigência do valor econômico, da pose e da prepotência, vigora absoluta a dominação, pois ambos são resultados dela.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sociedade

Sociedade
A sociedade e seu uso - Grupos - Manipulação de massa

Sociedade

Eleições 2012...

7 de Outubro de 2012, dia de eleições. Um dia que, para muitos, reservou surpresas, principalmente em locais nos quais a violência se mostra muito atuante.

Muito pode ver quem observa com alguma atenção. Nem todos percebem, mas com alguma atenção o palco fica melhor definido. Podemos nos deparar com as mais diversas situações. Algumas, chamam a atenção, outras nem tanto. Umas com alguma importância, outras nenhuma.

Bem, como já dito, se olharmos com alguma atenção para o que se monta ao nosso redor, veremos um palco onde pessoas atuam direcionadas aos mais diversos objetivos, porém, nem sempre podemos entender o que foi planejado para nós ou sequer somos capazes de perceber, pois não antecipamos o que pode nos advir quanto estamos fora de nossos lares e expostos à ação de diversas forças externas. Dia de eleições configura um desses momentos de nossas vidas. Cada um o vê a seu modo.

A mudança!

Alguns fatos chamavam a atenção, gritantemente, no dia em questão. Um deles, o desaparecimento das dezenas de cabos eleitorais, que sempre infestaram as zonas eleitorais, em dia de eleição. Todos, haviam desaparecido. Haviam apenas alguns prospectos lançados ao chão.

Durante décadas, jamais se viu uma debandada de cabos eleitorais, em dia de eleições, como no dia citado. Mas, a preocupação com a violência anunciada, trouxe militares destinados a garantir a ordem e, se foi esse o motivo, não sabemos, mas a promeça de mudança para a sociedade tornou-se mudança para eles, simplesmente mudança, como sempre foi prometido.

Faz-se necessário lembrar, que voto consciente e o direito de votar certo, inclui o direito de escolher uma maneira de anular o efeito do voto, caso não haja candidato aproveitável, no parecer do eleitor. Candidatos, dedicados a promessas de mudanças, não são aproveitáveis.

Escolher o caminho certo é tão válido, quanto escolher o candidato correto, o mais edequado ao trabalho de governar. Note a força da palavra "governar"! Ela não se refere a um trabalho qualquer e, cabe à sociedade decidir, pelo menos em tese, quem o fará. Perceba a importância de sua escolha, como um ser social!

O direito de escolha, garante que a prometida mudança, também pode acontecer para quem promete. Então, acredite em mudança, mas ela vem do acerto para o bem e do erro para o mal.



Acertar ou errar, uma opção do eleitor:

Torna-se bem interessante, observar o comportamento das pessoas em época de eleições. Inicialmente é divertido, entretanto, conforme vão se descortinando as cenas, o deprimemte substitui o que era quase engraçado e as falas dos atores, no processo eletivo, vão de surpreendentes a absurdas, enquanto envergonham quem as ouve e entende. Não fica por aí, entretanto, e a cada dia podemos perceber o que os autores escrevem, mas sem emergência de solução, apenas teorizam sobre a decadência vigente nos dias atuais e seu constante crescimento. Muitos desses, nem mesmo teotizam, estão a serviço da mídia, com o objetivo de desvirtuar os pensamentos e usam da balela como substituta para a teoria. Esta bandeira sem vento, não mostra seu conteúdo, pois não o possui e os olhares ficam estagnados, a espera de uma resposta que não virá.

Não é possível acreditar em país em desenvolvimento, diante de situações como as que ocorrem na "sociedade" brasileira atual. O ébrio substitui o lúcido, a vergonha não existe e a decadência prenuncia-se descaradamente disfarçada.

Degeneração é apodrecimento, isto não regride. Sinais de degeneração, antecedem plena decadência.

Aqui e acolá...

Diferente do que imaginam as pessoas em suas definitudes, o mal da degeneração humana não é produzido aqui, somos apenas as cobaias de inescrupulosos representantes da escória internacional. Os exemplares da coleção humana perderam sua individualidade diferencial e passaram a ser apenas cópias programadas.

Nesse caso, os aceitadores tornam-se negadores e, certamente, não estão dispostos a divagar, mesmo que rapidamente, sobre a radical condição degenerativa alcançada pela humanidade, principalmente a ocidental. Os aceitadores (negadores) aceitam tudo, mas estão programados para a recusa de qualquer reflexão sobre essa condição depreciante.

Novamente perece o aceitador, pois é incapaz de vivenciar a realidade que o torna nada mais que um morto-vivo, consumidor de mentiras. Assim, é mais capaz de aceitar a pá de terra do que a sua condição teatralizada.

Guerra como instrumento de destruição.

Há muito, as guerras perderam o foco de divergência política, mas essa característica permaneceu como sua camuflagem principal. Do mesmo modo como nos impõem pré-conceituações, o título impõe ao aceitador a triste dicotomia da redundância! E agora, negar ou aceitar? As pessoas, não percebem que aceitar equivale a negar e vice-versa. Quando aceitam, negam a recusa e com a recusa negam a aceitação. Soa como balela ao vento, mais demonstra o modo como os comportamentos são construídos.

As guerras sempre são justificadas, pelos agressores, como necessárias para se construir um mundo melhor. Todos negam essa possibilidade, mas são inimigos de seus amigos em tempo de guerra. Da podre hipocrisia das guerras, nasceram muros fracionando nações, separando famílias e distanciando amigos. Mas o importante, não para nós, é que criam áreas de atuação.

"A mentira é o principal produto da mídia internacional e para que alcance a condição de verdade, muitas amostras-grátis, sem bulas, são distribuídas."

Nosso pensamento abandonado sente-se ligeiramente gratificado, quando uma estudiosa do comportamento diz: "As pessoas não vêem a realidade, mas projeções da mente."

Na sinfonia das guerras, muitos são os instrumentos, mas poucos os regentes. Quando um instrumento perde sua utilidade (um muro por exemplo) é retirado da orquestra. Assim, caiu o muro que pausava o avanço da "democracia", mas, anteriormente, foram inseridos os "muros" fracionando a União Soviética, entretanto, têm o mesmo objetivo. Onde está a aceitação e a negação, em ambos os casos? A alemanha recusou o muro e aceitou Ocidentalidade? A União Soviética recusou a união e aceitou os "muros"? Por que se cogita a "reunião" da fracionada Coréia? Será preocupação com a paz ou pretende-se a execução de notas sobre as pautas da inacessível parte norte da Coréia? Hitler aniquilou famílias, sociedades inteiras, incontáveis vidas sacrificadas em nome do poder. O avanço da democracia dos americanos tem feito diferente? Quem pode contar suas vítimas? Há mais verdade ou mentira nela? Se a democracia é tão boa, porque os americanos se empenham em levá-la ao mundo pela força e pela morte? O fato é que os povos vivem uma ensinadela orquestrada por regentes ocultos. Enquanto a mídia atua, diretamente na criação de modos, ou seja, na desconstrução e recriação de cada pessoa, as guerras produzem as condições favoráveis a expansão dessa orquestração.

Perímetro urbano?

No brasil, todas as pessoas estão separadas por muros, em muitos casos, bonitas casas são separadas por longas, retas e feias "lápides". Assim como, pela violência da guerra se constroem muros, na "paz" urbana e no "bom" convívio, também limitam-se, as pessoas, em seus perímetros.

Prometo, prometo mudança!

A promessa está lançada: "- Vamos mudar!" É a promessa.

Alguém tem a receita do bem comum? Certamente não e nem há interesse nisso. Por esse motivo, as promessas são de mudança, não de melhora! Mas de mudança sem receita (receita é projeto), não apontando, necessariamente, para um objetivo. Este, deveria ser o bem comunitário.

Mudança... uma palavra para substituir muitas, simples hipocrisia política; sinal, "qualidade" de quem não merece ser votado.

Mudança, tem sido a base de discurso de muitos políticos e candidatos, sempre calçados na promeça de produzir mudança e afirmam ser para melhor, mas apenas temos visto o crescer da degeneração humana, expressa por um povo monovalente, dedicado, principalmente, ao dinheiro e à morte.

Não pode ver? Mata-se pelo dinheiro, e para não perdê-lo, se mata. As drogas, violência, criminalidade, promiscuidade, poder e mais, a vida se dedica ao dinheiro, mas pelo dinheiro, se mata. E isto é incentivado! O sangue salpica as telas de vídeo, seja televisão, cinema ou vídeo-jogos e, mesmo as músicas, expressam decadência!

Um tolo apresentador disse: "a televisão só mostra notícia ruim, isso tem que parar gente!"

Será a degeneração humana, a única mudança oferecida à sociedade? Pois não temos visto nenhuma outra forma de cumprimento de promeças que não seja a decadência da violência, criminalidade, drogas, jogos, destruição da família, diluição do sexo, ou seja, do gênero humano, associado ao homossexualismo e promiscuidade. Tudo isto, resultante de uma crescente falta de temor a Deus.

O Estado não visa apenas dinheiro, pois com a deterioração humana, caem as sociedades, cai o Estado e já não há valor no dinheiro e nem poder! Que outro comprometimento tem o Estado e com quem, se sua atuação levará à própria derrocata?

Porque mudar?

Mudamos por diversos motivos, mas nem sempre isso significa melhora. Mudamos de residência, nem sempre para melhor. Mudamos de comportamento, nem sempre melhoramos. Mudamos de idéia e, muitas vezes, erramos com isso. Não importa o quanto falemos de mudança, nem o quanto mudamos, ela jamais será sinônimo de melhor. É apenas troca de condição e pode ser para pior.

Porém, o discurso político insiste em prometer mudanças! Isso se dá pelo fato incentivado de as pessoas estarem sempre procurando melhoria de condições. Nossas ambições, ou seja, nossa ganância e cobiça, são utilizadas na influência sobre nossas mentes que, assim focadas, são alvos fáceis. Além disso, há o apelo para o "voto patriótico", substituindo toda a análise sobre direcionamento de voto, unicamente, pela obrigação patriótica e incontestável de votar. Nesse caso, por patriotismo incondicional, votaremos, em qualquer um? Votaremos, nos pernas-de-pau, aqueles, cujos interesses são somente sair na frente, para serem vistos? Votaremos nos fantoches, personagens inanimados, sem visão e sem expressão, facilmente manipuláveis pela mídia? Votaremos naquele outro, o Dr. Cifrão, pois, ele apenas visa dinheiro e nada mais pode influenciá-lo? Certamente não! Não são opções, não são "aproveitáveis".

Voto incondicional, não é opção; votar certo, configura a única opção de voto e, na maioria das vezes, as opções de acerto são negadas à sociedade, por simples falta de aproveitabilidade nelas.

Politicamente correto, um discurso água com açúcar...

Há, no meio televisivo, uma oratória em defesa do voto incondicional. E o discurso é de alguns supostos cientistas políticos, defensores do voto como garantia de direito. Este discurso defende a ideia de que se o eleitor não vota, deixa seu direito de escolha para outro, ou seja, deixa alguém escolher por si.

Esse "besteirol" não é vendido em farmácias, mas distirbuído por traficantes de ignorância. Nada mais que água com açúcar, placebo substituto do pensamento livre.

Trata-se de um pensamento acadêmico e, como tal, acertado enquanto teórico. Porém, fora das salas de aula, demonstra ingenuidade, soando apenas como politicamente correto. Não configura outro modo de ser e não se encaixa na realidade. No capitalismo ferrenho, nada, nada mesmo, é politicamente correto.

Nesse capitalismo, há uma grande variedade de interesses motivadores de atitudes e oratórias. A complexidade não é menor no processo eletivo, no qual o dinheiro se apresenta em grande volume. Nesse processo, não estão somente envolvidos candidatos e eleitores, mais uma gama imensa de pessoas, com interesses diversificados. Estão envolvidos, por exemplo, os órgãos reguladores e estes terão orçamentos maiores se o processo eletivo prenuncia grande fomentação, ou seja, mais dinheiro para aquele que trabalhar mais. Plenamente justo, porém, o contexto é incentivado e manipulado, visando um orçamento maior. No final das contas, a sociedade é que irá dissecar o processo. Politicamente, correto?

Eleições 2014...

Palavras.

Nada mais do que palavras nos são dadas como motivação para nos guiar às decisões. Apesar disso, não são somente palavras, soam como simples propagandas ao desavisado, no entanto, constituem material muito bem elaborado no ataque do inconsciente. Em 2014 iniciou-se a campanha eleitoral, não somente por iniciativa dos candidatos, mas também, da justiça eleitoral. Veja, abaixo, um exemplo de ataque subliminar, disfarçado em propaganda, capaz de fazer o "patriota" sentir-se obrigado a votar, sob pena de sentir-se um improdutivo anti-patriota.

Certos de que a idiotização generalizada está estabelecida, os produtores da "propaganda" sequer se preocupam em ocultar os mecanismos utilizados no ataque subliminar.

"A (matéria-prima) do meu trabalho é o Brasil, é o (povo brasileiro). (Eu) canto a nação que pulsa nas minhas veias e tenho certeza que (você) é assim também. Onde quer que (você) esteja o Brasil que fala mais alto no seu coração; por isso, nessas eleições, não deixe de votar. Não importa onde (você) esteja, (decida) o (destino) da nação que dá (rítmo) a sua vida. (Participe) do maior (show) de (democracia) do (nosso) país. (Vem) prá urna!"

Propaganda?

A "propaganda" começa definindo a capacidade de moldar o comportamento que a mídia tem sobre a pessoa (você). "A matéria-prima do meu trabalho é o Brasil". Mas define ainda maior abrangência, pois o cantor afirma ser capaz de moldar pessoas (personalidades), "é o povo brasileiro", já que matéria-prima é algo com que se faz um produto específico, com utilidade definida.

Torna-se necessário notar que o cantor que jamais retira os óculos, no momento inicial da propaganda", os retira, encarando os telespectadores, como quem diz: "confiem em mim, falo a verdade!". Trata-se no entanto, de uma atitude de influência subliminar. A confiança é forçada pela atitude de mostrar os olhos, os mesmos olhos sempre ocultos por óculos escuros. Além disso, o "eu tenho certeza...", não é do orador, mas dos autores, daqueles que o escolheram para a leitura do texto, por sua capacidade de produzir influência e, portanto, dominação mental. "Decida o destino da nação que dá rítmo a sua vida", significa: "seja responsável por tudo que lhe ocorrer, em decorrência de seu voto". Ainda vem o apelo ao amigo de farra: i>"participe do maior show de democracia..." e onde será a farra? Na urna!

Nos momentos finais, o cantor ensaia alguns versos e inicia uma gesticulação frenética para efervecer o sangue ciercence do povo patriota, mas iludido. A "propaganda" diz, claramente: "vote, povo farrista, vocês são os culpados mesmo!" E, ainda diz: "fabricamos vocês para isto, com matéria-prima que sabemos muito bem manipular!"

É exatamente assim que atuam os ataques subliminares, textuais ou narrados. As palavras (entre parenteses) são determinantes da convergência entre as mensagens e as "fraquezas" de cada alvo. Assim, "você" é muito utilizada, pois determina uma ordem a um subconsciente específico, o "seu"; "show" apela àqueles necessitados de diversão; "vem" apela ao fã iludido, como se o "artista" estivesse ao seu alcance (ou tenha algum valor imprescindível que não a "fama" somente); "participe" apela àqueles desejosos em ceder ajuda e... assim segue o ataque, sempre manuseando nuances de comportamento, ou seja, características de personalidade.

Em outra "propaganda", o TSE afirma que se você escolher o candidato errado, os desmandos do mal escolhido serão sua culpa: "... e pior que vai ser mesmo." Mas o eleitor não escolhe o candidato, ele nos é imposto. Além disso, a mídia, por interesses espúrios, oculta os erros de uns, enquanto aponta falhas em outros, os quais pretende derrotar. Além disso, pratica entrevistas tendenciosas e distorcidas, quando pretende prejudicar uma determinada imagem pessoal.

Voltando ao primeiro exemplo. A gesticulação, consiste em uma outra técnica, a de arrebanhar as massas. Pelo afã do objetivo, as massas movem-se sem barreiras que as impeçam. A teoria sobre o controle de massas afirma ser impossível parar uma multidão, a menos que se lhe dê novo objetivo ou se use gás lacrimogêneo. Por esse motivo, o gás é utilizado contra manifestações, pois quebra o "elo" que une os participantes.

Vamos agora, analisar outro fato despercebido pelos telespectadores, em suas formas simplórias de observação dos eventos. Podemos perceber a "propaganda" sendo apresentada duas vezes, espaçada por um curtíssimo período, ou seja, no tempo de um minuto, acontece a repetição do mesmo conteúdo da "propaganda". Por que não se desenvolveu um texto maior e mais explicativo, para aproveitar o caríssimo tempo de propaganda em televisão? A resposta não é difícil, na realidade, é simples de entender. O conteúdo precisa ser repetitivo para se fixar na memória do observador, ou seja, constitui a técnica da repetição, utilizada no trabalho de manipulação subliminar. O conteúdo não foi duplicado em tamanho, mas repetido, para forçar a assimilação pelo subconsciente. Não é propaganda, é manipulação mental! Aquele em quem você confia, abusa dessa confiança em troca de dinheiro, atacando a aqueles que o idolatram.

Em um segundo tempo, vem a intrigante dúvida: por que a justiça eleitoral, que deveria regular, mas ser imparcial, se dedica a propagandas destinadas a produzir cada vez mais eleitores? Porque se dedica a "vender um produto" sem garantia ou validade? Entre outros interesses, por dinheiro, obviamente, pois a fomentação do pleito eleitoral resultará em mais recursos para a instituição. Mesmo assim, afirmam que a culpa por resultados desastrosos será sua, eleitor. A qualidade da eleição e do resultado dela, são de valor secundário. Assim como o crescimento do número de registros de ocorrências em delegacias aumenta os recursos destinados às instituições de segurança pública, mesmo não sendo investigados, a fomentação do pleito eleitoral resulta em maiores orçamentos para os órgãos correlacionados. Não há patriotismo nisso.

Não pense fora da "caixinha", pense dentro da "caixa".

Se não tenho plena convicção de acerto, não voto, deixo, aquele que a possui, decidir por mim. Isto não é um erro, nem tão pouco é necessário, treinamento acadêmico, para se alcançar tal conclusão.

Mas, o fantasma de uma eleição falida apavora os interesses envolvidos. Assim, a hipocrisia suplanta a lógica e o engodo substitui a verdade. Pessoas sem convicção são facilmente manipuláveis e aí, novamente, reina a hipocrisia, pois um pleito pode ser decidido pela manipulação de pessoas, sem a certeza plena de a quem direcionar seu voto. O discurso água com açúcar está, agora, comprometido.

Um erro leva a outro e uma sucessão de erros pode levar a condições caóticas, dentro da sociedade, desmedidas contínuas podem levar, por exemplo, a condições de extrema violência social (este é o objetivo).

O que é violência social? Na prática, as pessoas costumam definir qualquer conceito, com uma ou duas palavras (vejam as redes sociais), mas violência social consiste em uma realidade, vivida e "não desejada". Uma realidade social, consiste em um conjunto de elementos, os quais resultarão em um modo de existência na sociedade. Agora, defina para si, violência social, com uma ou duas palavras... .

Você acertou, não pode ser feito. Mas, apenas uma palavra nos é imposta, pela mídia, para definí-la, ela própria, ou seja, violência. Um truque a prender nossas mentes em um círculo, em um labirinto, do qual a entrada é a saída.

Desse modo, vemos violência como violência e só! Mais não! Tem motivo! Aqueles que nos dão violência, como definição para ela própria, são os responsáveis por seu crescimento e pela ocultação de seus motivadores.

A sociedade paga por ela, comprando televisões, indo ao cinema, comprando músicas degenerativas e indo a shows e ainda outras atividades, ligadas à mídia, dedicadas ao incentivo oculto da violência, criminalidade, drogas, idiotização e mais atuações perniciosas da mídia, responsáveis pela crescente degeneração social e humana. O voto errôneo permite que isso se perpetue.

Democrático é o direito consciente de não votar! Democrático é, votando ou não, acertar; democrático é perceber a manipulação mental embutida na mídia eleitoral e recusá-la, pela consciência de sua existência; democrático é não vender o voto ou trocá-lo por favores; democrático é não ser tolo, logo, não há democracia...

Droga digital

Droga digital

"Droga" em arquivo digital?

São arquivos de áudio, no formato *.mp3, oferecidos por um preço, para aqueles dispostos a se tornarem "cobaias" de seus fornecedores. Os arquivos, são sons executáveis em reprodutores de áudio e têm a capacidade de atuar sobre o cérebro daqueles que os ouvem, produzindo efeitos diversos. Logicamente, apenas pessoas sofrendo de afetamento emocional, se aventuram em tal audição, assim como qualquer consumidor de drogas.

A promoção.

Como sempre, se algo de ruim é oferecido, a mídia promove. Sendo assim, a televisão encena jornalismo, para divulgar o produto. No dia 22 de abril, terça-feira, logicamente de madrugada, horário mas propenso a alcançar pessoas afetadas de alguma forma, a televisão fez o anúncio, do mesmo modo como sempre faz seus ataques. Nesse caso, anunciou o produto, afirmando não relacionar os endereços de páginas, por estar apenas "demonstrando o fato". Porém declarou todos os detalhes sobre a "droga dital", inclusive faixa de preços. Assim, pelas características dadas, qualquer um pode ser capaz de encontrar os arquivos psico-influenciadores, sem muito esforço.

Logo que as primeiras palavras e imagens surgem, pode-se perceber ser mais uma veiculação de falso jornalismo, entretanto as pessoas assistem o programa credulamente, como se fosse uma crítica jornalística ou apenas mais uma cobertura de fato noticiado em "primeira mão". Não percebem que são feitas de tolas e manipuladas por palavras bem engendradas, soando como bem intencionadas. Ao notarmos a "cara-de-pau" como agem, percebemos o quão realmente tolos e incapacitados pela ignorância imaginam ser os expectadores alvos de tais programas.

Vendedor cuidadoso.

Os apresentadores desses programas, vestem-se muito bem e são solenes de expressão e muito cuidadosos no trato com seus ouvintes, pois as pessoas dão valor à pose e à aparência. Prometem soluções para todos os problemas, principalmente finaceiros, de saúde e emocionais. Mas também, prometem libertação das drogas (enquanto anunciam uma nova), trabalho, casa e carro. Entretanto, as pessoas não percebem que para alcançarem tais "presentes", precisam ir a determinados locais e sempre há um intermediário, pessoal ou simbólico, sempre há uma paga. Mas não é difícil de entender a fragilidade do tolo necessitado, pois em um mundo feito mal, no qual "certos valores" são cobrados como indispensáveis, todos precisam de ajuda para o alcançe de "seus" desejos impostos. Desse modo, "um caminho" não o caminho adequado, é imposto inegociavelmente a aqueles que precisam de alguma solução para suas vidas, seja ela qual for.

De onde vem, o produto?

Considerando se tratar de um arquivo de áudio, em formato de mídia denominado mp3, trata-se de um produto de mídia. Então, quando a televisão o anuncia, o está promovendo, a televisão é um formato de mídia, e está nas mãos do produtor de toda a mídia do mundo, assim como a nova droga digital está. Certamente, os expectadores do programa, não irão perceber esse fato, pois são aceitadores e incapazes de contestação e análise de qualquer imposição feita por mídia. Essa limitação é decorrente de outra imposição, dedicada à sociedade - a ignorância - por ação dos processos de deseducação atrelados ao desvalor da cultura, pois a percebida mas não entendida "inversão de valores", conduz a cultura à posição surreal de irrestrita e indiscriminável.

A criação de arquivos de mídia capazes de produzir sensações psíquicas, não está nas mãos de qualquer moleque com um computador. É necessário conhecimento e domínio de técnicas psico-influenciadoras, e para isto, muito dinheiro. O dinheiro gasto, não será recuperado com a "venda" de tais drogas, logo não é uma atividade comercial.

O engodo oculto.

Talvez seja necessário explicar, pois até aqui tudo parece muito louco, desconexo e sem motivos. Lógico, como a clareza de visão nos é negada, não podemos imaginar o porquê de desenvolver-se um tipo de droga a ser assimilada pela audição.


Neste caso, não há importância real no modo como se assimila a droga, mas no formato como é oferecida.

Por se tratar de um arquivo de mídia, poderá ser "consumido" mais de uma vez, e ainda, poderá ser reproduzido e redistribuído a outros consumidores. Por esse motivo, sabemos não ser comercial e o dinheiro gasto, no desenvolvimento e produção, não será recuperado. Há, apenas, o objetivo de atingimento de alvos.

Os males, decorrentes do uso desse tipo de psico-agente, não foram descritos pelo anunciante, mas em se tratando de afetamento mental, podem resultar em diversos transtornos, inclusive levar ao consumo de elementos químicos.

A tv, por décadas, induziu pessoas ao vício do fumo, como isto não é mais possível, passou a anunciar o cigarro eletrônico (um método de cura para o vício?). Agora surge a droga digital e a tv não perde tempo em torná-la conhecida. Por que a tv se dedica a jogos, violência, alcoolismo, criminalidade, diluição do sexo, vulgaridade, divulgação de drogas e muitos outros modos de degeneração da pessoa humana? Por que as pessoas usam a televisão como usam um eletrodoméstico? Será que não possuem uma cadeira elétrica em casa?

As características da degeneração pessoal, induzidas por tv e mídia, podem ser vistas como definidoras de grupos culturais? Podem, pois a cultura tornou-se podre e as pessoas suas consumidoras. Um "cantor" chegou a definir a promiscuidade como sendo cultura, mais limitou-a a um grupo - "as mulheres da periferia".

Receita cultural.

Apesar de não entendida, cultura pode ser explicada, pelo menos em parte, pois como toda imposição manipulada, os detalhes "saltam aos olhos". Esta expressão (saltam aos olhos), esta sim, é cultura, cultura real, pois constitui apoio ao idoma. Porém, com algum incentivo, o uso de drogas pode ser feito "cultura", em algumas "tribos". Tribo, nesse caso, determina um grupo dentro da sociedade, não uma sociedade tribal complexa e dedicada ao bem do grupo. Assim, "tribo" conota apelido ou sinônimo de grupo de pessoas com algumas características de comportamento, logo, pode constituir cultura ou uma distorção dela. Esse grupo pode ser induzido e controlado por influência mental, sendo a expressão "tribo", um método de seleção de elementos constituintes, por afinidade "cultural", entretanto pode servir para justificar o fracionamento da sociedade em grupos menores, com afinidades controladas. Em nosso entendimento, tribo (dentro do grupo social), consiste em um grupo específico, destinado a receber tratamento específico.

Cigarros e filtros

Subliminares

Exemplos práticos.

Indução ao fumo.

Neste exemplo, os alvos são as crianças, pois usa uma personagem infantil, com a qual as crianças se identificam. A identificação com personagens está na maioria dos conteúdos de manipulação mental. Mas, há outras situações na série, intentando o afetamento mental de seus jovens telespectadores. O próprio título do programa não objetiva ser inocente, nem de longe.

A série, de classificação etária baixa, portanto, para crianças e adolescentes, aqui é conhecida com o nome de "todo o mundo odeia o Cris" e se apresenta como programa humorístico. Coitados, os que pensam assim...

É importante observar a presença de um desvalor informativo, um ranso desagradável, tornando, a série, pouco atrativa aos adultos. Não desproposital, pois se adultos com algum grau de percepção visualizarem os conteúdos, podem captar o mal embutido, destinado a seus filhos.

Iremos citar apenas alguns detalhes visíveis, mas contundentes, os quais podem ser percebidos por qualquer pessoa alertada para sua presença no programa. As crianças e jovens estão expostas a eles, mas seus pais não percebem, pois não imaginam ser possível sua existência em um programa para crianças, além disso, os pais, de modo geral, não foram capacitados a perceberem conteúdos psicoativos, ocultos em programações de tv e mídia em geral.

Nada infantil.

Em uma das apresentações, se desenvolve uma trama, na qual o filho mais velho da família, acaba por comprar o carro de seu tio. Isso foi apresentado diversas vezes, assim, quem assistiu lembrará.

Devido a essa negociação, a família se vê envolvida na busca por uma caneta, necessária para assinar um documento.

Quem não lembra, quando a menina, a filha mais jovem da família, vai ao quarto da mãe e, ao abrir uma gaveta, encontra um maço de cigarros? Não é possivel imaginar quantas pessoas foram capazes de perceber a malevolência, no desfecho, a seguir.

O ataque

A menina, ao encontrar a caixa de cigarros escondida, lê, em seu rótulo, informações sobre os males causados pelo fumo (várias doenças). Após isso, a menina abre a caixa e diz, tranquilamente: - "ainda bem que tem esses filtros...". Em seguida, guarda a caixa. Uma mensagem subliminar, pode muito bem estar em uma expressão acompanhada de frase curta e, na maioria das vezes, ocorre assim, pois diminui o volume de conteúdo a ser captado.

Percebe? Uma mãe sempre orienta seus filhos pequenos a beberem água filtrada. - "do filtro meu filho, a água do filtro não faz mal para você". A relação da criança pequena e inocente com o filtro, é de que ele a protege das doenças, retirando o mal da água e é assim durante todo seu desenvolvimento.

A imagem de filtro, para a mentalidade da criança, não é técnica nem aprofundada, relaciona-se à palavra filtro - proteção. A relação da criança se dá com a água filtrada, da qual, necessita. Apenas, algo que não lhe faz mal, e mais, a água "do filtro", lhe é servida e recomentada a todo instante.

A mensagem, afirma, para a criança, que o filtro bloqueia os males citados. É como se sua mãe, em quem confia plenamente, lhe estivesse recomendando os cigarros.

Esta mensagem é percebida, pelo subconsciente e, guardada. Porém, nesse caso, a repetição será feita, mas não tem tanta importância quanto o poder de influência da fala da mãe, sobre a criança, e ela crescerá predisposta ao uso do cigarro.


Algo semelhante ocorre com o chamado "bullying", quando a mãe da criança é usada em pessoa e incitada a, inocentemente, atacar seu filho: "...- fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes...".

Normalmente a tv alcança milhares de pessoas ao mesmo tempo, mas a frase foi elaborada do singular (fale - você - sobre bullying, ...). A palavra você é usada subentendida, pois há um alvo específico para a mensagem: você! Dita de outra forma (falem ...), não teria o mesmo poder de alcance, não atingiria o "alvo" com precisão.

O canto da menina

Crítica cantada.

O canto da menina.

Um ataque especial

A tendenciosidade da televisão, nesse caso, oculta-se por trás de elogios à crítica de uma moça contra a sensação de diminuição da pessoa feminina, imposta por uma música. No entanto, essa reação brota de uma condição pessoal, ou seja, de um afetamento já estabelecido. Ofensas dirigidas indiretamente e ocultas por ambiguidade, não afetam pessoas livres de traumas relativos à ofensa, pois elas não a perceberiam como tal, principalmente não se tratando de pessoas capacitadas por formação dedicada, nesse caso, legalistas, profissionais da psicologia, educação e ciências humanas. Além disso, torna-se necessária, pelo menos, a intenção de defesa a outrem.

Esse modelo de ataque está mais dedicado ao comportamento feminino e se demonstra especial, pela interação entre o agressor (a mídia) e o alvo do ataque (a mulher); porém, o ataque pode atingir o comportamento complementar, o masculino, por motivos de discriminação, machismo ou como contra-reação à crítica musical a um "igual", além de muitas variáveis. A inconsciência do fato, nos impulsiona tentar torná-lo perceptível, ou não.

Muito especial.

A moça, da crítica à música, não imagina se posicionar como um dispositivo de mídia, atuando para alcançar outras personalidades. A sua condição se mostrou muito especial e não poderia deixar de ser explorada, pois além de estar na mídia (blog), demonstrou-se capaz de atingir muitas pessoas. Mas, também, foi sensível a um "modelo de afetamento" e, talvez, fosse capaz de atuar contra esse "modelo de afetamento", mesmo inconscientemente. Assim, a mídia a pôs sob "cuidados" especiais, para aproveitamento de seu alcance. Mais uma vez, podemos perceber a sociedade/mídia atuando, em função de "gravações" específicas.

Modelo de ataque.

O programa em foco, é o mesmo citado sobre a criminalização da criança, o programa "fala que eu te escuto", nesse caso, ocorrendo dias antes, com o mesmo apresentador. Nele, aconteceu um interessante caso de ataque à personalidade da mulher, pelo uso de uma crítica cantada, feita por uma moça em seu blog de vídeos, à música que usa expressão "lepo-lepo" de modo ambíguo.

Na crítica, a moça de dezesseis anos, deixa transparecer que, se tudo de oferecido é o "lepo-lepo", o personagem do cantor não tem nada de aproveitável a oferecer.

O ataque do programa de tv à moça, consistiu simplesmente em parabenizá-la pela crítica feita à música depreciativa da figura feminina.

Pronto! Agora todos estão às gargalhadas! Como pode alguém ser atacado, ao ser parabenizado por uma crítica, brilhantemente feita à uma música de conteúdo ambíguo? Bem, melhor não morrerem de rir ainda, por que tem mais!

O ataque, na forma de congratulações, não foi dirigido somente à moça; ela, na realidade foi apenas o anteparo, no qual o ataque refletiu, em direção a seus mais importantes alvos: as personalidades femininas de modo abrangente.

Analisando o contexto mais detidamente, podemos perceber que a música ambígua, deprecia as mulheres e isso causa indignação em uma moça de dezesseis anos. A moça resolve dar uma resposta do mesmo modo, ou seja, cantada. Nada demais, por enquanto... porém, surge um detalhe que não pode ser deixado de lado: por volta cento e sessenta mil pessoas, visualizaram o vídeo, no primeiro dia de exibição. Por esse motivo, a crítica foi percebida como muito importante!

A trama, que se descortina, é de difícil entendimento, por isso sabemos que muitos riram de início. Infelizmente, a condição de apercebimento das pessoas, é uma constante estabelecida e não constitui casualidade.

As congratulações, dedicadas à moça, soaram agradavelmente, principalmente a ela, em reconhecimento à sua postura, por não aceitar ser feita "menor" por um "homem". Se analisarmos mais detalhadamente, veremos que esse "homem", na realidade é um "personagem", em atuação. Personagens, não são pessoas boazinhas, apenas com o objetivo de nos distrair, mas estão sempre buscando o lucro para seu intérprete, independente de quem paga. Na maioria das vezes, o personagem, digo ator, não produz o que vende, e se produz, é em função de exigências específicas. O cantor é um ator, e o produto vendido pela mídia, não tem apenas o objetivo de se vender, mas carrega em seu bojo algo mais, que não seria "comprado" conscientemente. Por isso, a mídia (não o estado ou o povo) escurraçou a censura de conteúdo, pois ela protegia os apercebidos de ataques como este.

"A mídia não pára.

Alguns dias após a crítica cantada da moça ser dada ao público, a tv apresentou o cantor em entrevista, mas antes, diversos programas exploraram bastante (sob sorrisos) a música. Assim, com "simpatia" e "repetição", a "música" se torna mais aceitável.

O cantor afirmou, em entrevista, ser o "lepo-lepo" uma "cultura brasileira"! Mas, em seu "discurso", limitou esse "brasil" à periferia, como se cultura brasileira fosse algo muito pequeno. Do mesmo modo tem sido feito, por muitos "artistas" micro-definidores de "culturas", resultando em mpb - música pobre brasileira.

Agora, a moça criativa e observadora, pode enriquecer a "música" cantando: - Já tenho carro, já tenho teto, concluí a faculdade e não preciso da sua "cultura"! Conquanto é uma dura crítica, constitui apenas sintoma de um trauma, se não há consciência dos objetivos.

Como usar um trauma?

Outra realidade, na dinâmica dessa trama, explica como se valer de um trauma, para produzir ainda mais afetamentos, pois a crítica decorre do fato de a moça estar respondendo ao estímulo a um afetamento já estabelecido, fora de seu conhecimento. A mídia reconhece esse afetamento e, rapidamente, procura "esfolar" ainda mais a "ferida". Esse afetamento é o mesmo que tem comprometido a firmeza das uniões conjugais, produzindo muitos rompimentos em família, pela debilidade das personalidades e pela postura prepotente das pessoas na atualidade. Conquanto agem dessa forma, sobre as personalidades femininas, contra as uniões conjugais, as distorções de personalidades também afetam o comportamento dos homens, através do incentivo ao machismo, ao alcoolismo, às drogas e também à prepotência mas, mesmo o futebol, por exemplo, pode alcançar a condição de método de afetamento, ao comportamento masculino, pelo bloqueio do discernimento dos limites; no alcoolismo, o uso da cerveja também pode se extrapolar em exagero, gerando conflitos e situações de perigo. Assim, não se deve observar o afetamento mental induzido, por apenas um determinado prisma, pois pelo prisma da morte, o álcool não constitui apenas um anticéptico ou uma bebida, também mata, e mata de diversas maneiras.

De uma simples crítica, à uma música "sem valor", nasce a visão de uma imensa quantidade de manipulações personais. Desse modo, a moça "sensível" à presença do ataque, apesar de não o perceber como uma investida planejada contra sua personalidade, é capaz de atuar como "sensor", para aqueles que a manipulam, os quais fazem, na sequência, uso de sua resposta para alcançar um grupo maior.

Procuram-se desaparecidos.

A micro-definição baratismo pessoal como cultura, resulta na macro-definição baratismo social. Daí, o incentivo a pequenas e "inócuas" formas de "cultura", tão "indubitavelmente inócuas" quanto alimentos artificiais.

A "cultura", a que se refere o tele-influenciador, é a promiscuidade feminina. Se tal pensamento não advem de uma condição de baratismo pessoal, de onde pode originar-se? O fato, é que pessoas desqualificadas não deveriam falar por mídia, mas são elas as escolhidas. Porque os acertivos são criticados ou postos de lado pela televisão? Por que desaparecem os comprometidos com a verdade? Onde estão os jornalistas, muito admirados pelo público, por sua honestidade ao falar? Todos os jornalistas, mais dedicados à verdade, desapareceram da tv, mas os jargonados e cheios de voltas, esses sim, permanecem atuando e, cheios de melindres, atuam para a plateia inerte e acrítica.

Exatamente para evitar a interrupção da inércia de resposta da sociedade e para sustentar sua incapacidade crítica, os capazes de acrescentar detalhes à visão social, são "caçados", assim fica impedida a progressão da percepção da realidade social.

Um quê a mais.

A moça da crítica musical, alcançou pessoas em número equivalente a cento e sessenta mil, em um dia de acessos. Se a tv veicula o fato, quantas outras pessoas irão acessar a página da moça, para assistirem seu vídeo? Desse montante de pessoas, quantas serão meninas, moças ou mulheres? A mesma indignação da moça, será observada nos comportamentos femininos, após assistirem o vídeo ou haverá alguma variação? E quanto aos homens, quantos assistirão ao vídeo? Entre os assistentes masculinos, quantos se identificarão com o cantor? Quantos serão solidários à revolta da moça?

Por ter alcançado um número muito grande de pessoas, e por ser resultado de uma forma de ataque subliminar, gerando muitas respostas comportamentais, a tv não deixou de usar o acontecido para induzir ainda mais distorções personais, para torná-las mais profundas e "definidas", pois como vimos, a resposta nasceu de um afetamento estabelecido.

Um fato extremamente importante a observar, é a forma de cantar da jovem, agradável e ritmada, mas ela ainda demonstrou grande criatividade, e isso preconiza inteligência, uma característica que pode ser usada para produzir conflitos, se o par de sua relação se sentir ofendido, caso não consiga equiparar-se mentalmente a ela, em algum momento. Assim, o elogio à postura da moça, nesse caso, pode resultar em atitude altiva, dificultando seus relacionamentos sociais, familiares e em seu futuro relacionamento conjugal. Mas, esses afetamentos têm milhares de possibilidades de atingirem a qualquer um de seus ouvintes, produzindo muitas variáveis de afetamentos e conflitos.

Nenhum detalhe escapa à manipulação mental na sociedade, mas é feito em massa, pois o alcance se amplia, produzindo resultados tão abrangentes, que chegam a ser vistos como "decorrências históricas", por alguns academicistas diplomados, entretanto, em nenhum momento da história a violência, criminalidade, vícios diversos e a degeneração humana, foram vistos como "tão necessários".

Poderíamos conceber, como decorrências históricas o "tira o pé do chão" ou o "levanta os braços", de uma execução de música clássica ao piano, por um grande compositor, centenas de anos atrás? Claro que não! Pular e agitar os braços, nada mais é que um gerador de ferormônios, resultante em uma sensação de "unidade" em massa, nada mais que um truque de psicoinfluenciamento para vender algo não valorizado em conteúdo. O chamado "disco acústico", vai pelo mesmo caminho, nele se compra manipulação gravada em disco. Controle de massas, é disciplina estudada por aqueles atuantes em mídia.

Hoje a criticamos, amanhã tocamos a "música"!

A mídia acredita ter idiotizado tão profundamente às pessoas, que não se preocupa com o modo como irá usar a tendenciosidade. Por esse motivo, criticou a música, através do elogio à moça, em um programa, por que era útil naquele momento, mas no dia posterior, utilizou a música como fundo em outro programa e, no dia posterior a este, novamente a utilizou em ainda outro programa, no qual, a apresentadora ensaiou uns "braçinhos" de "dança".

Se houvesse algum comprometimento da emissora com uma atuação moralizada, agiria coerentemente e não seria hipócrita, aproveitando-se de cada situação, para usá-la em virtude de um objetivo. Assim, criticou a música em um dia e usou a mesma música no outro dia, como fundo "musical", e novamente, no dia subsequente.

Cada palavra, frase, imagem, música e qualquer outra forma de expressão, em todos os momentos da tv e mídia, estão dedicados à reconstrução da pessoa humana. Desse modo, nenhuma expressão humana é natural, desde o falar, beber e comer, até as formas mais corrompidas de comportamento. Os olhos de uma pessoa não se movem, sem serem influenciados pela mídia e não há exagero nisso.

O ataque à "inocência" da menina-moça, um exemplar feminino, constitui um dos modelos de investida usando a subliminariedade para afetar, inconscientemente, os alvos escolhidos individualmente e em massa, porém muitos outros são utilizados, diariamente pela mídia e tv.

Uma questão sem importância?

A questão a seguir, tem estado sem resposta a muito tempo, pois nos é dada como afirmação. A televisão gasta seu caríssimo tempo operacional, para difundir a seguinte "informação": "Televisão aberta, é para você e é de graça!" Porém, tempos atrás, havia a dúvida se a tv "de graça" iria desaparecer, em função do surgimento da tv a cabo. Mas, instaurou-se a tv a cabo, em mescla com a digital, por satélite, por celulares, via internet sem afetar a "gratuidade" da chamada tv aberta, porquê? E quanto aos gatos de tv a cabo? Estão instalados por todos os lados e ninguém se importa em eliminá-los, mas são pagos, como a energia elétrica!

Quando se faz reportagens a respeito dos gatos de tv a cabo, isso soa como um incentivo à instalação de mais gatos, para aqueles ainda não expostos a esse tipo de mídia, pois fica na conversa de "reportagem" e nada de efetivo é feito para coibir o "desvio de sinal". Esse comportamento da mídia, usa subliminariedade, pois assim como o "elogio" à moça age contra seu ego (a favor do egocentrismo), as expressões "é para você" e "é de graça", atuam tornando "você" "importante". Inconscientemente, sua resposta será de "gratidão", pelo "presente" que lhe dão. Quanto aos gatos de tv a cabo, são outro presente, pelo qual pagará apenas um "pequeno" preço - a manipulação depreciativa.

Todos sabem que nada é de graça! Assim, se a tv nos é franqueada, por todos os meios, certamente há uma paga a ser cobrada! Seria, por acaso, ser ladrão? Não importa a paga, desde que seja feita. Não importa o preço, desde que seja aceito, desse modo, se "você" aceita "de graça," lhe "dão", sem garantias, inclusive a de que não haverão "letras miúdas", ilegíveis e de rápida exibição. Nesse caso, como são tolos os tolos em suas tolices, por tráz de suas "vantagens"!

Este pequeno desvio de assunto, demonstra haver uma matriz de relacionamentos em tudo, entre mídia e pessoas, uma matriz oculta pelo acesso via subconsciente, uma porta aberta a bons visitantes, usada por intrusos mal-intencionados.

A moça, todas as mulheres, os homens, os ligados por cabo, por antena, por dados codificados ou não, "protegidos" por senha ou não, estão todos conectados a uma matriz de controle, por intermédio de fios imperceptíveis à uma porta sempre aberta, o subconsciente.


Se técnicas de psicoinfluenciamento e de controle de massas são utilizadas por mídia, associadas à deseducação, para distorcer as personalidades humanas, não podemos estar em crescimento, como afirma a mídia, estamos em decadência e involução em direção à degeneração e ao caos social mais completo.